Na visão de Bezerra de Menezes
O conhecimento espírita liberta o homem de superstições e preconceitos, pois é eminentemente racional, e deixa-o livre para pensar e agir.
Entretanto, essa liberdade pode ser utilizada plenamente dependendo da hora e lugar.
No Centro Espírita, por exemplo, alguns detalhes devem ser levados em consideração. Segundo aprendemos com os sábios mentores espirituais, para o Centro Espírita se deslocam espíritos com acentuado desequilíbrio e outros com o propósito de aprender. Outros, são levados pelos protetores desencarnados para serem doutrinados e aí permanecem para prosseguirem no tratamento de reequilíbrio espiritual ou no aprendizado.
Detendo-se aí, observam-nos o procedimento, a conservação, os pensamentos... Dessa forma, o Centro Espírita deve se transformar num verdadeiro santuário, de respeito e oração.
Não se pode, pois permitir em seu seio, festas, músicas de fundo não edificante, peças teatrais, aplausos, conversação tumultuada e não construtiva, discussões violentas, homenagens humanas, “comes e bebes”, reuniões sem disciplina, rifas, leilões, comércio, brincadeiras, competições, ataques a outras religiões, enfim, tudo aquilo que não se concebe num hospital, junto a um leito de dor ou num santuário de oração.
É necessário o mais digno procedimento no Centro Espírito, a fim de que Jesus não tenha que voltar para expulsar-nos dele, como procedimento no Centro Espírita, a fim de que Jesus não tenha que voltar para expulsar-nos dele, como procedeu com os mercadores do templo.
(Texto extraído do Jornal “Correio do Quilo” - Julho/2000 - n.º 110)
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