Inúmeras criaturas humanas que padecem de dores e sofrimentos atrozes procuram a Casa Espírita diariamente.
Muitas, ainda enceguecidas, querendo apenas o alivio da dor seguem em busca desse alivio sem se darem conta da necessidade real.
Outras pessoas, já esclarecidas pelo Evangelho, já tendo recebido tudo aquilo que precisavam continuam a rogar, a pedir, aos irmãos maiores da Espiritualidade, ao próprio Cristo, que sejam favorecidos com algum tipo de beneficio desnecessário.
Observamos nas petições do dia a dia, irmãos nossos, pedindo as bênçãos para a carne humana, a satisfação para que possam ter um automóvel, uma casa, um comércio de sucesso, uma industria de sucesso.
Outros irmãos pedem a Jesus, como se estivessem em seu direito, que seja lhe apresentado ou apresentada, o companheiro ou a companheira de sua vida, pois não suportam viver na solidão.
Alguns outros irmãos, felizmente mais raros, tem a coragem de pedir benefícios que irão perturbar a paz e a harmonia dos lares das outras pessoas.
Recordando a passagem de Atos dos Apóstolos, no capitulo 22 no versículo 10, quando Paulo em contato com o Cristo pergunta:
“O que farei?”
Naquele momento, Paulo teve a oportunidade de perceber a gravidade e a profundidade do encontro com Jesus.
Não sabia ainda de Seu Evangelho, mas entendeu plenamente a responsabilidade que teria dali para frente.
E não seria diferente.
Paulo passou por inúmeras provações e privações, mas defendeu até o fim, a palavra do Cristo.
Jamais solicitou a Jesus, que algum daqueles que lhe acompanhasse a jornada fosse beneficiado com o que quer que fosse.
Jamais pediu em proveito próprio que fosse assistido e que fossem afastadas de si, as provas que necessitava.
Nunca, em momento algum, fugiu da luta pelo Cristianismo.
Divulgou, propagou, defendeu, nunca foi beneficiado.
A nós, que já temos noticias do Evangelho, o que cabe perguntar?
Perguntaremos: Senhor, me ajuda? Senhor, me assiste?
Será que não cabe mais perguntar: que farei?
Não é a preocupação mais própria.
Porque aquele que já tem a clareza do Evangelho não precisa mais de nenhum tipo de beneficio.
O grande beneficio é conhecer Jesus.
É saber da Boa Nova.
É praticar a Boa Nova.
Que Jesus nos abençoe.
Psicofonia recebida no NEPT em 18/02/2010
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