Vamos falar um pouco sobre a tarefa mediúnica tão comum nos dias atuais, mas também presente em toda história-grafia da humanidade terrena.
A mediunidade, benção de acréscimo da bondade do Altíssimo para o ser humano, permite a aceleração da evolução moral do homem terrícola, onde conta de facultar a todos, de uma maneira ou de outra a possibilidade de aprender a doar-se em benefício dos outros, no exercício e na prática do amor.
O intercâmbio entre os mundos material e espiritual é, na verdade, algo contínuo, mas é certamente realçado quando a mediunidade se faz presente na vida da criatura humana.
Todos têm, alguma parcela desta faculdade adquirida em sua existência, mas a variedade de suas expressões variam ao infinito, já que um ser humano não é igual ao outro, embora possa parecer semelhança entre si, em certos aspectos.
O conhecimento da funcionalidade, o modus operandi deste intercâmbio exige de cada um uma boa e constante dose de aprimoramento, o que quer dizer, esforço, dedicação, suor e lágrimas.
Há quem se acomode ou quem diga fugir dela, mas estes, certamente, se iludem e, mais cedo ou mais tarde, irão desfrutar da sua reação ou da sua covardia, já que a predisposição mediúnica peranece junto ao médium, mesmo que ele não queira ou não reconheça.
Este fato pode, pôde e poderá ser sempre averiguada em determinadas ocasiões na história da humanidade. Basta pesquisar, até mesno, em núcleos familiares mais próximos, que se obterá a experiência de algum parente próximo ou distante que teve consigo esta vivência registrada na memória de muitos que tiveram a oportunidade de conviver com tal parente. O tempo passa, mas as experiências marcantes ficam registradas.
A mediunidade é ferramenta primorosa na mão do homem, permite espalhar as obras da caridade bendita, aliviando dores, curando doenças, auxiliando na vida, no encorajamento e na pacificação de muitos seres humanos portadores de mazelas inconscientes quanto ao próprio potencial evolutivo.
Mas ela tem, também, seus escolhos, isto é, suas dificuldades, seus obstáculos, como só poderia ser natural em nosso querido Planeta Terra.
O maior escolho desta potencialidade humana é, sem dúvida, a vaidade.
A vaidade, a soberba, a presunção, a pretensão, o orgulho, todos irmãos ou manifestação do egoísmo humano e só poderia ser humano.
A vaidade diz ao médium, que ele é melhor, que ele é particularmente melhor preparado, que está em condições superiores dos níveis, que pode decidir, dar diretrizes, desrespeitando normas e leis pelo simples fato de que este médium é, sem dúvida, melhor.
Se lembrarmos que somos todos profundamente semelhante, poderemos concluir que não há como um ou outro médium ser realmente melhor que os demais.
Mas o vaidoso não pensa desta maneira.
Assim, além de vaidoso, pode se tornar melindroso, por não aceitar as injunções ou as objeções que outrem venham a colocar diante deste médium.
E quando o médium sai disso se vê diante de outro médium realmente em condições de esforço, de dedicação e abnegação, pode voltar-se contra ele, por conta do despeito; mas pode, também dissimular respeito, com interesses escusos.
Ainda há o potencial de que entre em depressão, reajindo interiormente à constatação de que não é tão bom como julgava ou como dizia ser.
A vaidade, por fim é raiz de destruição que alimenta a árvore da discórdia por onde quer que o médium vaidoso possa insular.
Precisamos vigiar e orar para não permitir que este mal primeiro venha a dominar o íntimo e facultar-nos o desequilíbrio, o desajuste, a desarmonia e a perda da oportunidade de se aprender a amar, a servir, a viver.
Tagore
psicografia NEPT 12/02/2010
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