Quase toda grande personalidade da Terra, teve a oportunidade de deixar uma herança para o planeta.
Moisés deixou os dez mandamentos através da sua mediunidade na escrita direta, nas tábuas de madeira.
As civilizações egípcias antigas deixaram inúmeros hieróglifos para serem traduzidos e compreendidos pela humanidade moderna, desvendando alguns mistérios da civilização já perdida de Deus.
Os povos antigos do oriente, também deixaram pergaminhos escritos na Índia, na China, no Tibet, em tantas outras civilizações.
O próprio povo hebreu tem na Torá a herança de uma geração antiga, que inicialmente, se repercutiu através da palavra falada, mas progressivamente, foi ganhando as páginas dos pergaminhos.
Sócrates foi um dos poucos que não deixou nada escrito. Platão teve a oportunidade de transcrever as idéias de Sócrates, que reconhece não terem sido transcritas exatamente como havia dito.
O Cristo Jesus nada escreveu, não deixou sequer uma palavra, uma letra escrita em pergaminho.
Não que não soubesse, mas Ele tinha uma preocupação muito maior, falar e exemplificar. Todos os Seus discípulos de alguma maneira, deixaram para a humanidade algum registro escrito. Se não foram os próprios discípulos, foram os Seus seguidores, como no caso de João, Matheus, Lucas, que eram discípulos diretos, ou diretamente, porque Lucas não O conheceu. Deixaram escritos a herança do Cristo.
O Cristo nada escreveu, mas muitos de Seus seguidores e seguidores de Seus seguidores deixaram uma herança valiosíssima para a humanidade. Mas, há de ter que acreditar que de maneira algumas transcrevem a realidade das palavras de Jesus.
Porque a mensagem de Jesus é tão profunda, é tão intensa, é tão significativa que Ele deixou escrito de outra forma, diferente de todas as outras.
Cada um daqueles que ouve e compreende a sua mensagem, basta ter a mensagem escrita no coração. Não no coração físico, mas no coração espiritual.
Cada um de nós, meus irmãos, é uma carta viva da passagem do Cristo pela terra. Porque nós, de alguma maneira, já lemos ou ouvimos algo de Seu evangelho, algo de Sua passagem, e carregamos conosco, minimamente, alguma mensagem, basta pensar no Pai Nosso.
Quem de nós não sabe de alguma maneira o Pai Nosso? A grande mensagem do Cristo para entrarmos em contato com o Pai Altíssimo?
Somos, portanto, os manuscritos do Cristo, as cartas que Ele deixou. As mensagens que temos para a própria humanidade, mesmo que não sejamos cristãos, pelo simples fato de termos lido de alguma maneira, carregamos conosco em nosso íntimo, o Cristo Jesus.
Falta chegar ao patamar um pouco mais elevado, para assumirmos e, ao assumirmos a postura de verdadeiros cristãos, como sucedeu com Paulo, que depois de muitas experiências construtivas, ao ter se convertido ao Cristo, disse com muita autenticidade, de todo coração: “Não sou eu mais quem vivo, mas o Cristo que vive em mim”.
Quando será a nossa vez?
Que Jesus nos abençoe!
psicofonia recebida no NEPT em 02 de maio de 2012
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