Todo mundo gosta de ver seu jeito de pensar sendo reproduzido por outras pessoas, em todos os setores da Vida, independente do nível socioeconômico, do grau de conhecimento ou da elevação ética.
É "bom" ver alguém reproduzindo o que a gente costuma dizer ou pensar, em consonância com nossa própria postura.
Parece fazer bem para o "ego".
Até é comum pensar: "viu? eu não disse?" ou, ainda, "é o que eu mesmo falo!"...
Entretanto esta sintonia ocorre de modo espontâneo ou natural.
Acontece por que várias pessoas têm pensamentos semelhantes e, portanto, é natural que nos encontremos com tais vibrações similares em algum momento da experiência da Vida.
Ao ler um texto, ao assistir uma peça de teatro, um filme no cinema ou em casa, ao ouvir alguém falando, seja como for, é possível de encontrarmos com nossos pares em pensamentos.
Entretanto, um erro comum que temos a tendência de cometer é o de impor nossa forma de pensar a outrem.
Este tipo de postura, que ocorre com muita frequência nos relacionamentos mais íntimos, dentro nos núcleos familiares, é uma espécie de vício cometidos com maior intensidade e frequência por quase todos nós.
Chega a causar desentendimentos, brigas, ofensas e desunião.
A recomendação para situações desta espécie é que façamos o possível para respeitar o modo de pensar alheio, evitando confrontos.
Podemos, e temos o direito, de divulgar nossa maneira de pensar, mas DEVEMOS respeitar o modo do próximo pensar, sem partir para enfrentamentos ou mesmo para a postura de tirania que tanto é prejudicial para todos nós.
Ainda que se esteja com a razão, é mais prudente aguardar o momento oportuno e adequado para que se possa fazer uma colocação construtiva diante de quem tenha posição diferente ou até mesmo oposição diante de nós.
Cautela e diplomacia fazem parte da Vida.
Elas ajudam na socialização e na interação entre os indivíduos, sendo necessária sua aplicação cotidiana para o chamado "viver bem" que tanto almejamos para nós mesmos.
Impor não é bom.
Aguardar o momento do próximo é gesto de respeito necessário para a evolução de cada um de nós.
Mensagem recebida em 12 de maio de 2015
Militão Pacheco
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