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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
sábado, 30 de maio de 2015
ESTUDO DO LIVRO - A CAMINHO DA LUZ - (Espírito de Emmanuel) 34ª Parte
Quando terminamos nosso último estudo, falamos sobre os preparativos para a vinda do Nosso Mestre Jesus.
Todos os Espíritos envolvidos, foram preparados e eram Espíritos de alta hierarquia.
Maria, José, João Batista, os apóstolos, não reencarnaram por acaso.
A lição que Jesus ia trazer aos homens deveria ser inesquecível, Jesus marcou tanto a história da humanidade, que passou a ser um marco divisório, antes e depois de Cristo.
Tudo foi preparado para a vinda do único Espírito puro que encarnou em nosso Planeta.
A Terra estava envolvida em fluídos especiais.
E numa fria noite, brilhava a mais bela de todas as estrelas, indicando o local, onde nascera o menino Jesus.
Numa estrebaria, nos campos da cidade de Belém.
Jesus foi colocado na manjedoura, local onde os animais de alimentam, e aquecido com o calor dos animais que ali se encontravam.
Jesus chegou ao mundo, já ensinando e exemplificando, sua primeira lição que foi a da humildade, que segundo nos fala Emmanuel é a chave de todas as virtudes.
A humildade uma das últimas, senão a última aquisição do Espírito humano.
Muitas vezes confundida com a pobreza, a carência e o desamparo, mas, humildade e o antônimo do orgulho.
Humildade tem origem na palavra latina, "humilis", que significa “que fica no chão, que não se ergue.”
De acordo com o ensinamento de Jesus, humildade é uma virtude das mais difíceis de se conquistar, que exclui o orgulho e a vaidade.
Quem é humilde se “apaga” para que o outro brilhe, não faz questão de elogios, por que sabe que depende de Deus para tudo e que tudo vem de Deus. Reconhecendo assim, sua pequenez diante do Criador e de Sua obra.
No Livro Nosso Lar, é informado que a Irmã Veneranda, Espírito de altíssima hierarquia, precisou de dez encarnações para conquistar a humildade.
Com o nascimento de Jesus, começava a era da maioridade espiritual da humanidade, pois, Jesus, com sua exemplificação divina, entregaria o código da fraternidade e do amor a todos os homens.
Este código divino, o Evangelho, ou Boa Nova, ou Boa Mensagem é o código moral para todos os corações.
O Evangelho traz a doutrina (conjunto de princípios que servem de base a um sistema filosófico, científico), a história de Jesus e suas parábolas, que são estórias contadas em forma de fábulas.
O Evangelho é um dos livros do Novo Testamento, que é composto por vinte e sete livros, dentro os quais se destacam:
O Ato dos Apóstolos
Os Quatro Evangelhos (Matheus, Marcos, Lucas e João)
As Epístolas de Paulo de Tarso
O Apocalipse (Livro da Revelação de João)
Vários outros Evangelhos foram escritos sobre a vida de Jesus, por exemplo: os Evangelhos de São Tomé e São Judas, no entanto, esses Evangelhos não foram reconhecidos pela religião cristã, ou pela igreja católica e são denominados apócrifos, os quatro Evangelhos reconhecidos pela igreja são chamados canônicos.
O que diferencia os Evangelhos canônicos, do Evangelho Segundo o Espiritismo é que este último, contém somente a parte moral das lições de Jesus.
O Evangelho Segundo o Espiritismo foi o terceiro livro da codificação de Kardec a ser publicado em 15 de Abril de 1864.
O Livro dos Espíritos - 18 de Abril de 1857
O Livro dos Médiuns - Janeiro de 1861
O Evangelho Segundo o Espiritismo - 15 de Abril de 1864
O Céu e o Inferno - 01 de Agosto de 1865
A Gênese - 06 de Janeiro de 1868
Das obras básicas do espiritismo o Evangelho dá maior enfoque as questões religiosas, éticas e comportamentais do ser humano.
Kardec divide os Evangelhos canônicos em cindo partes:
1. Os atos ordinários da vida de Jesus;
2. Os milagres;
3. As predições (profecias);
4. As palavras que serviram de base aos dogmas (verdade inquestionável);
5. Os ensinamentos morais.
Lendo o Evangelho segundo o Espiritismo encontramos:
• Resumo da Doutrina de Sócrates e Platão (introdução);
• O Advento do Espírito da Verdade (Cap. VI – O Cristo Consolador);
• As Bem Aventuranças;
• E vários trechos dos Evangelhos, dando ênfase para a moral, com trechos das parábolas e ensinamentos de Jesus, que falam de paciência, tolerância, indulgência, perdão, piedade e caridade.
Está última no Cap. XV Fora da Caridade Não Há Salvação, podemos ler duas mensagens do Apóstolo Paulo.
Estas mensagens e ensinamentos são seguidos por comentários dos Espíritos e muitos deles foram católicos na última encarnação, por exemplo:
• Santo Agostinho, religiosos italiano (354 d.C. – 430 d.C.)
• São Luiz, religioso italiano (1568 d.C. – 1591 d.C.)
• Fénelon, teólogo católico francês (1651 d.C – 1715d.C.)
Encontramos também algumas notas do próprio Kardec.
O último capítulo (Cap. XXVIII) é dedicado as preces.
Para que Jesus pudesse lançar as sementes dos fundamentos da verdade inabalável, as personalidades de Simeão, (teria abençoado Jesus quando seus pais o levaram para ser circuncidado no templo de Jerusalém ao oitavo dia de seu nascimento. Era considerado um homem justo e temente a Deus), Ana, Isabel, João Batista, José e Maria teve fundamental importância e somente com a colaboração desses precursores exemplificando fé e fervor que isso foi possível.
Vários escritores materialistas, inutilmente tentaram vulgarizar o grande acontecimento, ironizando os fenômenos mediúnicos que o precederam, os quais podemos citar como exemplo: a anunciação, onde um Espírito aparece para Maria, anunciando o nascimento de Jesus.
Até breve.
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