Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sábado, 31 de outubro de 2015

Bom é viver com serenidade


Viver sereno é bom demais!

Por isso, é bom não dar mais atenção do que o necessário para o noticiário impertinente sobre a violência e sobre a política, caso contrário, entra-se facilmente em desarmonia física e espiritual...

Ao se manter calmo, transmite-se a calma para as outras pessoas!

Nas conversas que se possa desenvolver com outrem, o bom senso e a harmonia são fundamentais para manter o balanço certo das emanações vibratórias, de tal modo que as sensações possam permear intimamente o bem-estar emocional.

É gesto de caridade emudecer diante de palavrório descontrolado!

Quando o mal esteja prevalecendo no ambiente onde se possa estar, a postura da prece é fundamental para alcançar o necessário equilíbrio, até mesmo para se poder tomar decisões corretas em momentos mais difíceis.

Gerar Paz no entorno só faz ganhar em todos os sentidos!

A prece é resguardo fundamental em todas as ocasiões!

A Paz é ferramenta íntima de geração de harmonia em derredor!

Quanto mais se semeia a serenidade, mais se a tem internamente e mais se expressa de modo espontâneo a calma que se conquistou!




Mensagem recebida em 31 de outubro de 2015
Militão Pacheco

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Respeito


Queridos amigos,
Vivemos num mundo de relação.
Estamos a todo momento compartilhando nossas vivências e nossas experiências com outrem.
Quer seja o irmão que nos acompanha na jornada, quer seja o companheiro desencarnado com quem estabelecemos intercâmbio através do pensamento.
Em tudo no ambiente estabelece-se a relação de troca.
Do ar que respiramos recebemos oxigênio que já foi motivo de fotossíntese pelas plantas.
Do sol recebemos o calor, a luminosidade.
Dos animais, das vegetações extraimos o alimento.
O Universo inteiro se relaciona de maneira harmoniosa, consonante dos desígnios do Criador.
Somos uma parcela desse todo, sob suas leis, sob a Égide do Amor, força maior que movimenta os mundos.
Relacionemo-nos portanto com respeito.
Nunca estamos sós.
Respeitemos os limites deste "outro" que sempre conosco compartilha a benção da existência.
Respeito se expressa em compreensão.
Respeito se expressa em disciplina.
Respeito se vivencia em caridade.
Respeito se vivencia em solidariedade.
Respeito é regra de ouro neste nosso Universo de relação.
Respeito é gratidão.
Respeito é amor.
Abraços fraternos.


Psicografia recebida no NEPT em 27 de outubro de 2015
Roberto Brólio

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Gestação sem feto


Diversas publicações psicografadas, através de médiuns sérios, nos esclarecem que algumas das gravidezes que terminam em aborto são utilizadas como um dos meios terapêuticos do qual a espiritualidade se utiliza para recuperação de espíritos com risco de ovoidização, ou ainda, para a recuperação daqueles portadores de deformidades severas do perispírito.

O trânsito pela matéria, ainda que fugaz, permite a reestruturação do corpo espiritual. Os mecanismos de miniaturização e amnésia envolvidos no processo permitem o reequilíbrio de espíritos em sofrimento, principalmente naqueles vítimas de dores de tamanha intensidade que são tomados por estados de desagregação mental severa com grande risco de implosão do corpo espiritual.

Tal morbidade espiritual é também chamada de segunda morte, ou ovoidização. É descrita tanto por André Luiz no Livro Evolução em Dois Mundos, quanto por Adamastor no excelente livro, Ícaro Redimido, psicografado pelo médium mineiro Gilson Freire.

Se uma experiência aparentemente traumática e frustrante, como o abortamento espontâneo, pode ser utilizada para benefício dos sofredores, por que permitiria Deus, que esse aspecto fosse desprezado, enquanto inúmeros espíritos necessitam da abençoada terapia do choque físico?

Sabemos que ocorrem 90 milhões de nascimentos por ano no mundo e 60 milhões de abortamentos entre os espontâneos e os provocados. A energia mobilizada nesses processos dolorosos é imensa e tem utilidade não só para os envolvidos fisicamente no processo, mas também, para os que precisam recuperar anatomia do seu perispírito.

Nestes casos, mesmo havendo a influencia do campo morfogenético do espírito reencarnante, a formação do corpo físico fica prejudicada pelo grau de deformidade que esse principio estruturador apresenta.

Gestações nestas circunstâncias geram embriões e fetos com deformidades que são incompatíveis com a vida física, muitas vezes mesmo que a carga genética seja absolutamente normal. Por isso temos cerca de 10 a 20 por cento de abortamentos em gravidezes clinicamente detectadas.

Do ponto de vista médico existirão diversas explicações para o desenvolvimento inadequado do concepto e sua posterior eliminação. Doenças genéticas, teratogenicidade induzida por fatores ambientais, tais como infecções e medicamentos, alterações imunológicas, distúrbios do metabolismo enzimático e proteico.....

Tais explicações são absolutamente verdadeiras do ponto de vista material, mas a causa dos abortamentos espontâneos vai além da questão física. O espírito, que deveria presidir a formação de um novo corpo físico, traz em sua complexidade morfológica as deformidades que se transmitirão por ressonância mórfica ao seu duplo físico.

Em algumas entidades tal é a deformidade que apresentam que não são capazes de induzir a matéria a mais do que uma proliferação desordenada e agressiva de tecido sincicial como observamos nos casos de mola hidatiforme.

Os espíritos parasitas que se habituaram por séculos a extrair energias vitais de seus parceiros obsedados, os quais cumpriam sua penosa caminhada terrena, não mais do que essa capacidade podem oferecer aos tecidos cuja neoformação induziram.

Uma vez tratada a doença e eliminadas as células agressivas do organismo materno, a fonte de exploração seca. E, então, o parasita é forçado a obter energias da sua própria economia fisiológica.

Neste momento crucial ele é capaz de vislumbrar flashes de consciência, que se reforçados pela energia amorosa da família que sofreu a perda com resignação e esperança, servirão de combustível para o seu desabrochar definitivo como espírito consciente, o que já foi antes de afundar no charco de seu desespero.

Portanto, apesar de ser possível em situações excepcionais, a existência de gestações sem que haja espíritos a elas destinados, essa situação é raríssima. Rara, pois que a espiritualidade superior é extremamente organizada e procura não perder nenhuma oportunidade de realizar o bem.

E ainda, quando isso excepcionalmente acontece, tenhamos a certeza que não se formará um sistema orgânico perfeito e funcional, pois tal não é possível sem a influência de um espírito com sua estrutura fisiológica minimamente adequada.

Serão no máximo as gestações anembrionadas e mais freqüentemente os microabortos, que ocorrem de forma até imperceptível ao diagnóstico clínico.

Sabemos que cerca de 70 % dos ovos são perdidos sem que cheguem a gerar gravidez clinicamente detectável. Isto sim, ocorre por não haver espírito determinado para encarnação naquela oportunidade.

Hoje, podemos esclarecer melhor, o que foi genericamente abordado no Livro dos Espíritos. Naquela época sequer se conheciam as diversas possibilidades em termos de causas orgânicas de abortamento e teratogênese. Daí por que houve uma resposta essencialmente genérica. Agora, entretanto, já temos condições de nos depararmos com verdades mais profundas.

Entre os natimortos alguns haverá que não tenham sido destinados à encarnação de Espírito?

“Alguns há, efetivamente, a cujos corpos nenhum espírito esteve destinado. Nada tinha que se efetuar para eles. Tais crianças então só vem por seus pais.”


A utilidade desse conhecimento se faz pelo objetivo primordial de valorização da vida, quer ela progrida, ou não, além das barreiras do ventre materno. Qualquer que seja a duração de uma gravidez, ela deve ser vivida com amor.

Os pais devem saber que o amor que transferem ao espírito que foi espontaneamente abortado, ao portador de deformidade física incompatível com a vida, ao deficiente, é o medicamento abençoado que os curarão da morbidez que longamente carregam, em função de seus próprios delitos, mas que por caridade Divina tem essa oportunidade impar de tratamento reestruturador.

Se o amor e a aceitação impregnam as entranhas maternas que acolhem o doente frágil em internação de caráter intensivo, emergencial e, na maioria das vezes, compulsória, o resultado só pode ser o milagre da recuperação plena da anatomia espiritual.

Repercussões ainda mais significativas ocorrem como resultados dessas experiências marcantes. Em um futuro breve a família que sofreu com a perda inesperada, pode ser presenteada com uma linda criança, para que cresça sob sua guarda. Criança esta agradecida e doutrinada para o bem, já que aprendeu pelo exemplo e pelo sentimento.

A redoma de amor que se formou durante a gravidez frustrada permanece incubando o ex-sofredor e protegendo-o em sua nova fase. É um reservatório energético que o conduz firmemente através das desventuras que terá que atravessar, ainda no mundo espiritual, para ser digno de uma outra oportunidade reencarnatória, agora passível de êxito do ponto de vista de realizações cristãs.

Ele, após essa sublime transfusão energética recuperadora do seu corpo espiritual debilitado, passa a captar as instruções superiores e consegue, finalmente, fortalecer-se no caminho do bem. Bem que o conquistou nesse breve período de terapia intensiva que é denominada pelos servidores imateriais do Cristo como choque físico de amor.




Sérgio Vencio

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Se...

Se Allan Kardec tivesse escrito que ´fora do Espiritismo não há salvação´, eu teria ido por outro caminho. Graças a Deus ele escreveu ´Fora da Caridade´, ou seja, fora do Amor não há salvação´."


Chico Xavier 

Acidentes e Fatalidades


Os acidentes são coisas muito insignificantes que vos podeis prevenir deles e fazer que os eviteis algumas vezes, dirigindo o vosso pensamento, pois nos desagradam os sofrimentos materiais.

Isso, porém, nenhuma importância tem na vida que escolhestes. A fatalidade, verdadeiramente, só existe quanto ao momento em que deveis aparecer e desaparecer deste mundo.

Haverá fatos que forçosamente devam dar-se e que os Espíritos não possam conjurar, embora o queiram.

Mas que tu viste e pressentiste quando, no estado de Espírito, fizeste a tua escolha.

Não creias, entretanto, que tudo o que sucede esteja escrito, como costumam dizer.

Um acontecimento qualquer pode ser a conseqüência de um ato que praticaste por tua livre vontade, de tal sorte que, se não o houvesses praticado, o acontecimento não seria dado.

Imagina que queimas o dedo.

Isso nada mais é senão resultado da tua imprudência e efeito da matéria.

Só as grandes dores, os fatos importantes e capazes de influir no moral, Deus os prevê, porque são úteis à tua depuração e à tua instrução.

O homem pode, pela sua vontade e por seus atos, fazer que se não dêem acontecimentos que deveriam verificar-se e reciprocamente.

Se essa aparente mudança na ordem dos fatos tiver cabimento na seqüência da vida que ele escolheu.

Acresce que, para fazer o bem, como lhe cumpre, pois que isso constitui o objetivo único da vida, facultado lhe é impedir o mal, sobretudo aquele que possa concorrer para a produção de um mal maior.

O fato de ser a vida posta em perigo constitui um aviso que tu mesmo desejaste, a fim de te desviares do mal e te tornares melhor.

Se escapas desse perigo, quando ainda sob a impressão do risco que correste, de te melhorares, conforme seja mais ou menos forte sobre ti a influência dos Espíritos bons.

Sobrevindo o mau Espírito (digo mau, subentendendo o mal que ainda existe nele), entras a pensar que do mesmo modo escaparás a outros perigos e deixas que de novo tuas paixões se desencadeiem.

Por meio dos perigos que correis, Deus vos lembra a vossa fraqueza e a fragilidade da vossa existência.

Se examinardes a causa e a natureza do perigo, verificareis que, quase sempre, suas conseqüências teriam sido a punição de uma falta cometida ou da negligência no cumprimento de um dever.

Deus, por essa forma, exorta o Espírito a cair em si e a se emendar.


Extraído de passagens do Livro dos Espíritos

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

As obsessões


Muitas vezes, em nossos estados de tensão deliberada, inclinamo-nos para forças violentas que se nos insinuam no halo psíquico, aí criando fermentações infelizes que resultam em atitudes de cólera arrasadora, pelas quais, desprevenidamente, nos transformamos, na vida, em médiuns de ações delituosas, arrastados nos fenômenos de associação dos agentes mento-eletromagnéticos da mesma natureza, semelhantes aos que caracterizam as explosões de recursos químicos, nas conhecidas reações em cadeia.


É assim que somos, por vezes:

loucos temporários,

grandes obsidiados de alguns minutos,

alienados mentais em marcadas circunstâncias de lugar ou de tempo,

ou, ainda, doentes do raciocínio em crises periódicas,

médiuns lastimáveis da desarmonia, pela nossa permanência longa em reflexos condicionados viciosos, adquirindo compromissos de grave teor nos atos menos felizes que praticamos, semi-inconscientemente, sugestionados uns pelos outros, porquanto, perante a Lei, a nossa vontade é responsável em todos os nossos problemas de sintonia.


André Luiz / Chico Xavier / Mecanismos da mediunidade

sábado, 24 de outubro de 2015

Mediunidade Responsável


A primeira necessidade do médium é evangelizar-se a si mesmo antes de se entregar às grandes tarefas doutrinárias, pois, de outro modo poderá esbarrar sempre com o fantasma do personalismo, em detrimento de sua missão.

Médiuns repontam em toda parte, entretanto, raros já se desvencilharam do passado sombrio para servir no presente à causa comum da Humanidade, sem os enigmas do caminho que lhes é particular.

E como ninguém avança para diante, com a serenidade possível, sem pagar os tributos que deve à retaguarda, saibamos tolerar e ajudar, edificando com o Bem...

Todos os dias a experiência nos traz a confirmação de que as dificuldades e os desenganos, com que muitos encontram na prática do Espiritismo, se originam da ignorância dos princípios desta ciência.

Um médium não pode dispensar os estudos, contando, de maneira absoluta, com os seus guias espirituais.

Os mentores de um médium, por mais dedicados e evolvidos, não lhe poderão tolher a vontade e nem lhe afastar o coração das lutas indispensáveis da vida, em cujos benefícios todos os homens resgatam o passado delituoso e obscuro, conquistando méritos novos.

O médium tem obrigação de estudar muito, observar intensamente e trabalhar em todos os instantes pela sua própria iluminação.

Somente desse modo poderá habilitar-se para o desempenho da tarefa que lhe foi confiada, cooperando eficazmente com os Espíritos sinceros e devotados ao bem e à verdade.

Se um médium espera muito dos seus guias, é lícito que os seus mentores espirituais muito esperem do seu esforço.

E como todo progresso humano, para ser continuado, não pode prescindir de suas bases já edificadas no espaço e no tempo, o médium deve entregar-se ao estudo, sempre que possível, criando o hábito de conviver com o espírito luminoso e benéfico dos instrutores da Humanidade, sob a égide de Jesus, sempre vivos no mundo, através dos seus livros e da sua exemplificação.

O costume de tudo aguardar de um guia pode transformar-se em vício detestável, infirmando as possibilidades mais preciosas da alma.

Chegando-se a esse desvirtuamento, atinge-se o declive das mistificações e das extravagâncias doutrinárias, tornando-se o médium preguiçoso e leviano responsável pelo desvio de sua tarefa sagrada.

É justo que um médium se valha da estima fraternal de um companheiro de crença, para assuntos de confiança íntima e recíproca, mas, na função mediúnica, o portador dessa ou daquela faculdade deve buscar em seu próprio valor o elemento de ligação com os seus mentores do plano invisível, sendo contraproducente procurar o amparo, nesse particular, fora das suas próprias possibilidades, porque, de outro modo, seria repousar numa fé alheia, quando a fé precisa partir do íntimo de cada um, no mecanismo da vida.

Além do mais, cada médium possui a sua esfera de ação no ambiente que lhe foi assinalado.

Abandonar a própria confiança para valer-se de outrem, seria sobrecarregar os ombros de um companheiro de luta, esquecendo a cruz redentora que cada Espírito encarnado deverá carregar em busca da claridade divina.



Coletânea de frases de Emmanuel e André Luiz

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Lei do Progresso


Queridos amigos:

A lei do progresso permeia todos os acontecimentos no Universo de nosso Amado Pai.

Todas as transformações a que estamos sujeitos constantemente visam a nossa adequação à esta lei Universal.

Mesmo quando somos acometidos pelo que aparentemente possa nos parecer um mal, aí reside uma preciosa oportunidade de crescimento e evolução.

Os mais belos exemplos de coragem e superação surgem em circunstâncias de dor e de dificuldades.

Aceitar portanto estas circunstâncias não significa apatia ou estagnação.

Resignar-se significa re-significar-se uma ocorrência, dar-lhe novo sentido, aprender com ela.

Então, quando nos vimos acometidos por uma doença, uma crise, uma dificuldade, podemos nos lembrar dessa regra de ouro:

Tudo no Universo favorece nosso progresso e nossa evolução.

Amadurecidos por esta nova perspectiva podemos também melhor compreender e ajudar nossos irmãos que atravessam as provas do caminho, colaborando com eles, com encorajamento, preces e tudo que estiver ao nosso alcance, não só para minimizar seus sofrimentos, mas também no auxílio ao enfrentamento, com Fé e Esperança em Deus, em sua infinita misericórdia.

Permita que assim possamos agir.

Abraços fraternos.
Roberto Brólio
Psicografia recebida no NEPT em 21 de outubro de 2015

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Pelo esforço


Se todos nós pudéssemos nos transformarmos em pessoas de bem sem o mínimo esforço, certamente, ninguém teria força para se transformar, afinal, todos nós só damos valor às conquistas quando "lutamos" com ardor a essas conquistas.

Diz o ditado popular: " tudo que é de graça não damos valor".

Pelo exposto, "lutemos" por novas conquistas no bem e sintamo-nos vitoriosos pelas boas conquistas através do trabalho em conjunto com os Espíritos que nos querem bem.

Um amigo de todos.

Psicografia recebida no NEPT em outubro de 2015

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Espíritos Puros


Os Espíritos puros são aqueles que, chegados ao mais alto grau da perfeição, são julgados dignos de ser admitidos aos pés de Deus.

O esplendor infinito que os envolve não os dispensa de ser úteis nas obras da Criação: as funções que devem preencher correspondem à extensão de suas faculdades.

Esses Espíritos são os ministros de Deus; sob suas ordens, regem os mundos inumeráveis; dirigem do alto os Espíritos e os humanos; estão ligados entre si por um amor sem limites, e esse ardor se estende sobre todos os seres que procuram atrair para se tornarem dignos da suprema felicidade.

Deus se irradia sobre eles e lhes transmite suas ordens; eles o vêem ser cegados por sua luz.

Sua forma etérea nada tem de palpável; falam aos Espíritos superiores e lhes comunicam sua ciência; tornaram-se infalíveis.

Em suas fileiras é que são escolhidos os anjos de guarda, que bondosamente baixam o olhar sobre os mortais, e os recomendam aos Espíritos superiores, que os amaram.

Estes escolhem os agentes de sua direção nos Espíritos da segunda ordem.

Os Espíritos puros são iguais, nem poderia ser de outro modo, pois só são chamados a essa faixa depois de terem atingido o mais alto grau de perfeição.

Há igualdade, mas não uniformidade, porque Deus não quis que nenhuma de suas obras fosse idêntica.

Os Espíritos puros conservam sua personalidade, que apenas adquiriu a perfeição mais completa, no sentido de seu ponto de partida.

Não é permitido dar mais detalhes sobre esse mundo supremo. (Espírito de Georges)

De O Livro dos Espíritos

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Bons Espíritos


Predomínio do Espírito sobre a matéria; desejo do bem. Suas qualidades e seu poder de fazer o bem estão na razão do grau que atingiram: uns possuem a ciência, outros a sabedoria e a bondade; os mais adiantados juntam ao seu saber as qualidades morais.

Não estando ainda completamente desmaterializados, conservam mais ou menos, segundo sua ordem, os traços da existência corpórea, seja na linguagem, seja nos hábitos, nos quais se encontram até mesmo algumas de suas manias. Se não fosse assim, seriam Espíritos perfeitos.

Compreendem Deus e o infinito e gozam já da felicidade dos bons. Sentem-se felizes quando fazem o bem e quando impedem o mal. O amor que os une é para eles uma fonte de inefável felicidade, não alterada pela inveja nem pêlos remorsos, ou por qualquer das más paixões que atormentam os Espíritos imperfeitos; mas terão ainda de passar por provas, até atingirem a perfeição absoluta.

Como Espíritos, suscitam bons pensamentos, desviam os homens do caminho do mal, protegem durante a vida aqueles que se tornam dignos, e neutralizam a influência dos Espíritos imperfeitos sobre os que não se comprazem nelas.

Quando encarnados, são bons e benevolentes para com os semelhantes; não se deixam levar pelo orgulho, nem pelo egoísmo, nem pela ambição; não provam ódio, nem rancor, nem inveja ou ciúme, fazendo o bem pelo bem.

A esta ordem pertencem os espíritos designados, nas crenças vulgares, pelos nomes de bons gênios, gênios protetores, Espíritos do bem. Nos tempos de superstição e de ignorância, foram considerados divindades benfazejas.



O Livro dos Espíritos

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Espíritos imperfeitos


Predominância da matéria sobre o espírito. Propensão para o mal.

Ignorância, orgulho, egoísmo e todas as paixões que lhes são consequentes.

Têm a intuição de Deus, mas não o compreendem. Nem todos são essencialmente maus. Em alguns há mais leviandade, irreflexão e malícia do que verdadeira maldade.

Uns não fazem o bem nem o mal; mas, pelo simples fato de não fazerem o bem, já denotam a sua inferioridade.

Outros, ao contrário, se comprazem no mal e rejubilam quando uma ocasião se lhes depara de praticá-lo.

A inteligência pode achar-se neles aliada à maldade ou à malícia; seja, porém, qual for o grau que tenham alcançado de desenvolvimento intelectual, suas idéias são pouco elevadas e mais ou menos abjetos seus sentimentos.

Restritos conhecimentos têm das coisas do mundo espírita e o pouco que sabem se confunde com as idéias e preconceitos da vida corporal.

Não nos podem dar mais do que noções errôneas e incompletas; entretanto, nas suas comunicações, mesmo imperfeitas, o observador atento encontra
a confirmação das grandes verdades ensinadas pelos Espíritos superiores.

Na linguagem de que usam se lhes revela o caráter.

Todo Espírito que, em suas comunicações, trai um mau pensamento, pode ser classificado na terceira ordem.

Conseguintemente, todo mau pensamento que nos é sugerido vem de um Espírito desta ordem.

Eles vêem a felicidade dos bons e esse espetáculo lhes constitui incessante tormento, porque os faz experimentar todas as angústias que a inveja e o ciúme podem causar.

Conservam a lembrança e a percepção dos sofrimentos da vida corpórea e essa impressão é muitas vezes mais penosa do que a realidade. Sofrem, pois, verdadeiramente, pelos males de que padeceram em vida e pelos que ocasionam aos outros.

E, como sofrem por longo tempo, julgam que sofrerão para sempre. Deus, para puni-los, quer que assim julguem.



O Livro dos Espíritos

sábado, 17 de outubro de 2015

Origem e Natureza dos Espíritos


Perguntas de Allan Kardec aos Espíritos Superiores

76. Que definição se pode dar dos Espíritos?

“Pode dizer-se que os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Povoam o Universo, fora do mundo material.”

77. Os Espíritos são seres distintos da Divindade, ou serão simples emanações ou porções desta e, por isto, denominados filhos de Deus?

“Meu Deus! São obra de Deus, exatamente qual a máquina o é do homem que a fabrica. A máquina é obra do homem, não é o próprio homem. Sabes que, quando faz alguma coisa bela, útil, o homem lhe chama sua filha, criação sua. Pois bem! O mesmo se dá com relação a Deus: somos Seus filhos, pois que somos obra Sua.”

78. Os Espíritos tiveram princípio, ou existem, como Deus, de toda a eternidade?

“Se não tivessem tido princípio, seriam iguais a Deus, quando, ao invés, são criação Sua e se acham submetidos à Sua vontade. Deus existe de toda a eternidade, é incontestável. Quanto, porém, ao modo porque nos criou e em que momento o fez, nada sabemos. Podes dizer que não tivemos princípio, se quiseres com isso significar que, sendo eterno, Deus há de ter sempre criado ininterruptamente. Mas, quando e como cada um de nós foi feito, repito-te, nenhum o sabe: aí é que está o mistério.”

79. Pois que há dois elementos gerais no Universo: o elemento inteligente e o elemento material, poder-se-á dizer que os Espíritos são formados do elemento inteligente, como os corpos inertes o são do elemento material?

“Evidentemente. Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.”

80. A criação dos Espíritos é permanente, ou só se deu na origem dos tempos?

“É permanente. Quer dizer: Deus jamais deixou de criar.”

81. Os Espíritos se formam espontaneamente, ou procedem uns dos outros?

“Deus os cria, como a todas as outras criaturas, pela Sua vontade. Mas, repito ainda uma vez, a origem deles é mistério.”

82. Será certo dizer-se que os Espíritos são imateriais?

“Como se pode definir uma coisa, quando faltam termos de comparação e com uma linguagem deficiente? Pode um cego de nascença definir a luz? Imaterial não é bem o termo; incorpóreo seria mais exato, pois deves compreender que, sendo uma criação, o Espírito há de ser alguma coisa. É a matéria quintessenciada, mas sem analogia para vós outros, e tão etérea que escapa inteiramente ao alcance dos vossos sentidos.”

Comentário de Kardec. Dizemos que os Espíritos são imateriais, porque, pela sua essência, diferem de tudo o que conhecemos sob o nome de matéria. Um povo de cegos careceria de termos para exprimir a luz e seus efeitos. O cego de nascença se julga capaz de todas as percepções pelo ouvido, pelo olfato, pelo paladar e pelo tato. Não compreende as idéias que só lhe poderiam ser dadas pelo sentido que lhe falta. Nós outros somos verdadeiros cegos com relação à essência dos seres sobre-humanos. Não os podemos definir senão por meio de comparações sempre imperfeitas, ou por um esforço da imaginação.

83. Os Espíritos têm fim? Compreende-se que seja eterno o princípio donde eles emanam, mas o que perguntamos é se suas individualidades têm um termo e se, em dado tempo, mais ou menos longo, o elemento de que são formados não se dissemina e volta à massa donde saiu, como sucede com os corpos materiais. É difícil de conceber-se que uma coisa que teve começo possa não ter fim.

“Há muitas coisas que não compreendeis, porque tendes limitada a inteligência. Isso, porém, não é razão para que as repilais. O filho não compreende tudo o que a seu pai é compreensível, nem o ignorante tudo o que o sábio apreende. Dizemos que a existência dos Espíritos não tem fim. É tudo o que podemos, por agora, dizer.”

* * *

Allan Kardec; da obra: "O Livro dos Espíritos".
Rio de Janeiro, RJ: FEB.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 40ª. parte


Estamos iniciando um novo capítulo que vai falar sobre os desvios de Roma.

Emmanuel nos diz que as conquistas romanas foram imensas antes da vinda de Jesus, preparando o terreno para os primeiros passos do Cristianismo.

Os Espíritos que trabalhavam junto da comunidade romana, despendiam grande esforço e dedicação, junto as autoridades, que organizavam a República, tentando orientá-los no caminho do bem, da fraternidade, para que todos os povos fossem unidos.

Esse trabalho da espiritualidade superior, sempre foi feito em todos os momentos da história da humanidade, mostrando o amor e a dedicação de Jesus, nos guiando para a perfeição.

Muitos que sonham com a criação dos Estados Unidos do Mundo, onde os povos viveriam em paz e harmonia, sem guerras nem disputas, deveriam avaliar o trabalho da espiritualidade naquela época.

A Grécia dentro do possível havia observado todos os problemas transcendentes da vida, onde reencarnaram vários filósofos, escritores e artistas de todos os ramos, trazendo os primeiros conhecimentos de moral e arte para a humanidade.

Em seu exílio em Roma, onde os gregos foram passar pelas lutas expiatórias, pois, não souberam reconhecer e valorizar as bençãos do Senhor, levaram para Roma suas experiências e conhecimentos, auxiliando no progresso moral e material do povo romano.

Tudo tem sua importância e seu valor, para Deus e Jesus, que sempre aproveitam o conhecimento de uns para auxiliar outros.

Podemos notar que a influência grega, na cultura romana é muito grande.

Todo o esforço da espiritualidade superior, para unificar os povos, hasteando a bandeira da paz e do amor foram desperdiçados, para que, o progresso material e moral andassem juntos.

E a prova desta dedicação foi o trabalho único empregado no império romano, que trouxe e deixou para as futuras gerações, uma herança em matéria de educação e organização.

“O caminho dos romanos ficou juncado (repleto) de sementes e de luzes para o porvir”. (Emmanuel)

Como sabemos, a espiritualidade superior não interfere no livre arbítrio de ninguém, e apesar dos esforços, e a realização de muitas conquistas, a comunidade romana em sua maioria escolheu outros caminhos.

A civilização romana tinha tudo para ser um símbolo e um marco na história da humanidade.

Riquíssima em conhecimentos e evolução para sua época, e que também deixou sua herança para as civilizações do porvir.

Mas, como em todas as épocas a sede de poder embriaga o homem, e o governo romano parecia invadido e dominado pelas forças perversas, dos planos mais baixos da esfera espiritual.

Apesar do auxílio dos Espíritos emissários do Cristo, por uma questão de sintonia, de Roma com Espíritos inferiores, eles pouco podiam fazer.

E Roma com seu esplendor parecia atormentada.

A família e a sociedade romanas, cuja influência chegou até a atualidade, foi minada pela influência tenaz dos inimigos ocultos.

A corrupção e a violência consequência da cegueira causada pelo poder, e, pela falta de vigilância levaram Roma ao extermínio de si mesma.

A sociedade que era alegre, rica em valores morais, ficou envolvida em denso nevoeiro de angustias, tristeza e corrupção, o que levou a dissolução da organização familiar romana, que tanto deixou e influênciou a família na atualidade.

As classes mais abastadas valiam-se do abuso do poder para oprimir os mais necessitados, deixando muitas vezes os rastros da revolta e da destruição.

Os Gracos, ou Graco no singular é o nome de uma família romana, na época da República, que se destacou nas lutas sociais no Século II a.C.

Os irmãos Tibério e Caio Graco, se destacaram nessa luta.

Tinham origem plebéia e eram filhos de Tibério Semprônio Graco, homem público que foi, tribuno da plebe, pretor, censor e duas vezes cônsul.

Era um dos homens mais poderosos de Roma.

Casou-se com Cornélia, conhecida pela sua virtude e caráter.

Tibério e Caio Graco representavam a plebe no Senado Romano.

Seguiam uma política revolucionária o que lhes rendeu alguns conflitos com os conservadores do Senado Romano.

Tibério, irmão mais velho lutava pela reforma agrária e acabou sendo morto, em confrontos com seus opositores políticos.

Caio, assumiu a chefia da família e herdou também as idéias do irmão Tibério.

Caio logo mostrou para que veio, desde o início sua proposta política incluia:

Reforma agrária;
Lei reguladora de preços dos cereais;
Limitação de anos no serviço militar;
Criação de um tribunal para combate à corrupção, e apropriação indébita;
Atribuição de cidadania romana, às nações aliadas de Roma.

Essa proposta legislativa não agradou nada o Senado Romano, e antes que fosse morto como seu irmão Tibério, suicidou-se.




Até breve.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Amar a Deus


Queridos amigos, "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo como a nós mesmos".

Nesta máxima o eixo da ética cristã, transmitida pelo Mestre Amado, patrimônio moral da Humanidade, ensino supremo disponível a todos democraticamente no planeta.

Tão precisados estamos de inteirarmo-nos desta máxima do Cristo.

Mais de 2 mil anos se passaram e ainda engatinhamos na prática desses ensinos sublimes.

Amar ao Pai,

Amar aos irmãos,

Amar a si próprio.

Três momentos de um círculo valioso que uma vez iniciado nos impulsionará para o progresso no caminho do Bem e da Evolução.

Amar ao Pai, expressando em gratidão constante, a dádiva da vida, da oportunidade de co-habitação no Universo material e espiritual, ainda que possamos nos manifestar.

Amar ao próximo como extensão natural do Amar a Deus, estando esse amor à toda a sua imensurável criação, à Humanidade e a todos os elementos mesmo participantes de sua maravilhosa obra em todos os seus estágios evolutivos, os animais, as plantas, as florestas, as nossas irmãs pedras, como oiro corroborar nosso querido " Pobre de Deus" Francisco de Assis. Neste sentido salvaguardar nosso Planeta tão belo seria consequência natural deste acréscimo de consciência Planetária, preceito fundente de moderna "Ecologia".

Amar a si próprio, não como manifestação egoica e vaidosa, não como Narciso, mas como entendendo-se filho deste Deus de Amor, herdeiro ativo deste Reino de Amor, expressando este amor com saúde, manifesta na solidariedade e na fraternidade mesmo à esse cabedal genético, espiritual que nos foi concedido e sobre o qual nos cabe a responsabilidade da emancipação destes "talentos" inúmeros a nós confiados.

Existirá expressão maior de felicidade do que colocar em prática e vivenciar essa trilogia amorosa?

Abraços fraternos

Deste irmão

Roberto Brólio

Psicografia recebida no NEPT em 07 de outubro de 2015

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Afaste o mal, aproxime-se do Bem


Não permita que vigore em seu coração a dificuldade do egoísmo e o mau hábito do orgulho, que são as duas chagas que precisam verdadeiramente ser extirpada de todos os corações, para o bem da humanidade.

Além disso permita que cresça em sua mente a serenidade para superar os obstáculos e enfrentar os problemas.

Busque a força do Cristo, em seu Evangelho, onde há enorme repositório de Luz e de Amor.

Com o Cristo no íntimo você ficará livre para caminhar sereno e afastar-se das duras provas que levam ao egoísmo e ao orgulho.

Que a Paz esteja sempre em seus propósitos, principalmente, pois tendo como propósito a Paz, tudo tende a seguir uma trajetória equilibrada.

Assim, diante das agressões, mantenha firme propósito de Paz; diante dos desentendidos, faça o possível para manter a Paz interior e diante dos confrontos, seja pacífico. Será bom para você e para aqueles que lhe confrontarem.



Psicografia recebida no NEPT em 09 de outubro de 2015
Militão Pacheco

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Uma Prece



Senhor, fazei-me instrumento de Tua vontade.

Que em cada pensamento, em cada palavra e em cada gesto, eu possa levar a boa vontade, a boa fé, o respeito, a disciplina, a caridade, o exemplo no Bem, a fraternidade, a indulgência, o perdão, e principalmente o Amor.

Que não me falte coragem para enfrentar os problemas, inspirado pelos Bons Espíritos, sempre.

Que não me falte bom senso em cuidar de atos, amparado por amigos espirituais e que eu possa seguir em frente na minha jornada, em busca da Luz do Teu Amor que me ampara e fortalece sempre.

Que assim seja.


Psicografia recebida no NEPT em 09 de outubro de 2015
Albino Teixeira

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Postura


Deseja ser respeitado?

Então respeite.

Deseja ser admirado?

Então faça todo esforço possível e impossível para manter a retidão em sua vida.

Seja autêntico, mas nunca desrespeite pessoa ou instituição.

Faça de tudo para manter sua dignidade.

Se é mulher abstenha-se de quaisquer atitudes que possam permear a aproximação de homens com intenções sensuais, ainda que tenha a inocência nas palavras e nos gestos.

Se é homem abstenha-se de se insinuar diante das pessoas, para não comprometer sua própria imagem.

Todo cuidado é pouco nas relações humanas.

É fundamental manter a seriedade e a dignidade para viver bem e conduzir a própria vida em um ritmo de paz.


Psicografia recebida no NEPT em 09 de outubro de 2015
Otelo

sábado, 10 de outubro de 2015

Curiosidades sobre morte encefálica


Os japoneses contam com uma visão "mais holística" sobre a morte do que os ocidentais, não aceitando como "natural" a violação do corpo de um doador. Por isso, a grande maioria dos transplantes, lá, acontece intervivos.

No Reino Unido a perda das funções do tronco cerebral (imagem) é suficiente para a comprovação de morte encefálica, diferente de outros países, onde a prova demanda o comprometimento da função de todo o cérebro.

O judaísmo, o cristianismo e o islamismo não se opõem ao conceito de morte encefálica ou à retirada de órgãos.

Já o budismo tibetano relaciona morte ao processo de decomposição...

Alguns grupos de ciganos mantêm o cadáver intacto por um ano, para que "a alma refaça seus passos"...

Segundo a American Academy of Neurology (AAN), desde que foram definidos critérios sobre morte encefálica, nunca foi demonstrado um único caso de recuperação de função cortical e/ou do tronco cerebral após o diagnóstico de morte encefálica.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Ouvimos


Ouvimos uma crítica a alguém?

Cuidado! não participe ativamente desta crítica.

Afaste-se da opinião citada e não verbalize seus próprios pensamentos.

Seja o mais isento possível e mais: se conseguir, procure algum aspecto o mais adequado da pessoa criticada e coloque-o em pauta.

A verdade é que não é justo falar mal de alguém na sua ausência.

É covardia.

Se há opinião sobre as atitudes de outrem, que ela seja dita sempre diante da pessoa em questão.

Assim ela poderá se defender das críticas e das acusações.


Psicografia recebida no NEPT em 02 de outubro de 2015
Albino Teixeira

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

O pão para a Alma


Pão nosso de cada dia, que alimenta o corpo e que alimenta a Alma para o pensamento, para o sentimento, para a palavra e para a ação,

Tão necessário para o sustento da condição moral, da Paz e da Fé.

Com as palavras e com as atitudes há a atuação na Vida, influenciando de alguma maneira as outras pessoas.

Ao falar há a distribuição do pensamento;

Os atos influenciam os demais, de acordo com as intenções.

Assim como os demais também influenciam, pelas suas atitudes...

Se são estimadas as conversações deprimentes, se é procurada a leitura de natureza inferior, depressa vem a alteração e a perturbação, até mesmo sem perceber.

As companhias falam claramente de cada um; tanto as encarnadas, como as desencarnadas.

As leituras revelam o intimo.

O melhor é procurar o pão espiritual que garanta a harmonia interior, que conserve o caráter firme sobre os alicerces do bem, que guarde contra a maldade e que ajude a ser exemplo de compreensão e fraternidade.

Em Jesus encontra-se o pão do Amor.

E, ainda hoje, o Mestre continua alimentando o pensamento da Humanidade, por intermédio de um Livro - o Evangelho Divino, em que ele ensina, através da Bondade e do Amor, o caminho da felicidade para sempre.



Mensagem recebida em 08 de outubro de 2015
Lyvia

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Seja você


Se você encontra uma pessoa difícil em sua própria Vida, tente recordar que esta é a criatura exata que as leis da reencarnação lhe trazem ao trabalho de burilamento próprio.

Abençoemos se quisermos ser abençoados.

Se você realmente ama aqueles que lhe compartilham a experiência da Vida, faça todo o possível para auxiliá-los a ser livres para que encontrem a si mesmos, para que se possam ter Vida própria, assim como deseja você a independência própria para ser você, em qualquer lugar.

Não seja obstáculo para a evolução alheia, seja o impulso que falta para todas e quaisquer jornadas em sua experiência terrena.



Mensagem recebida em 07 de outubro de 2015
Albino Teixeira

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Kardec e vida


Kardequização do sentimento : equilíbrio
Kardequização do raciocínio : visão
Kardequização da ciência : humanidade
Kardequização da filosofia : discernimento
Kardequização da fé : racionalidade
Kardequização da inteligência : orientação
Kardequização do estudo : esclarecimento
Kardequização do trabalho : organização
Kardequização do serviço : eficiência
Kardequização das relações : sinceridade
Kardequização do progresso : elevação
Kardequização da liberdade : disciplina
Kardequização do lar : harmonia
Kardequização do debate : proveito
Kardequização do sexo : responsabilidade
Kardequização da personalidade : autocrítica
Kardequização da corrigenda : compreensão
Kardequização da existência : caridade

Kardequizemos para evoluir com acerto à frente do Cristo de Deus. A Terra é nossa escola milenária e, em suas classes múltiplas, somos companheiros uns dos outros.

Kardequizarmo-nos na carteira de obrigações a que estamos transitoriamente jungidos é a fórmula ideal de ascensão.

Estudemos e trabalhemos sempre.

* * *

Bezerra de Menezes

[Página psicografada por Francisco Cândido Xavier]

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Observe-se


Não vigie o próximo.

Vigie a si mesmo.

Não tente mudar os outros, modifique a si mesmo.

Seja sempre cordato em todas as situações para o seu próprio bem.

Assim você poderá ter mais chance de viver em paz.


Psicografia recebida no NEPT em 02 de outubro de 2014
Albino Teixeira

sábado, 3 de outubro de 2015

Higiene do Coração


"Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus." (Mateus, V, 8.)


Há corações limpos e há corações sujos. Para aqueles reservou o Senhor a visão de Deus.

E assim como há necessidade da higiene do corpo, para que o corpo funcione regularmente. com mais forte razão faz-se preciso higiene do coração, para que o Espírito ande bem.

É preciso limpar o coração para se ver a Deus. Ninguém há de coração sujo que tenha olhos abertos para o Supremo Artífice de Todas as Coisas.

"A boca fala do que o coração está cheio; do interior procedem as más ações, os maus pensamentos."

Coração sujo, homem sujo; coração limpo, alma límpida, apta para ver Deus.

Faz-se mister limpar o coração. Mas, de que forma começar esse asseio?

É preciso que nos conheçamos primeiramente; é preciso conhecermos o coração. Nosce te ipsum, conhece-te a ti mesmo! Saber quem somos e os deveres que nos cumpre desempenhar; interrogar cotidianamente a nossa consciência; exercitar um culto estritamente interno, tal é o 'inicio dessa tarefa grandiosa para a qual fomos chamados à Terra.

A limpeza de coração substitui o culto externo pelo interno. As genuflexões, as adorações pagãs, as preces cantadas e mastigadas, nenhum efeito têm diante de Deus.

O que o Senhor quer é a limpeza, a higiene do coração. Fazer culto exterior sem o interior, é o mesmo que; caiar sepulcros que guardam podridões!

Limpar o coração é renunciar ao orgulho e egoísmo com toda a sua prole malfazeja! É pensar, estudar. compreender; é crer no Amado Filho de Deus pelos seus ditames redentores!

É ser bom, indulgente, caridoso, humilde, paciente, progressista; é, finalmente, renunciar ao mal para abraçar o bem; deixar a aparência pela realidade; preferir o Reino dos Céus ao Reino do Mundo, pois só dentro do Supremo Reinado poderemos ver Deus!

(Parábolas e Ensinos de Jesus – Caírbar Schutel)

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Imagens


O primeiro dos dez mandamentos dita que não se deve fazes escultura alguma do está na terra, no céu ou no mar, debaixo das águas, e nem lhe prestar culto.

Moisés, quando desceu do Monte Sinai, portando as tábuas da lei, viu o seu povo adorar o bezerro de ouro; ficou enfurecido, quebrou as tábuas e ordenou que fossem mortos todos aqueles que adoravam ídolo.

Não obstante, até mesmo algumas religiões do ramo cristão, que aceitam e adotam dos Dez Mandamentos, persistem na adoração de imagens, hábito atávico que persiste há milênios, de difícil exoneração para o Ser humano.

A história registra que um imperador, chamado Leão III, aboliu a idolatria, no seio da Igreja.

Ele e seus seguidores, então, chamados iconoclastas, encontram feroz resistência, tentando-se, após a sua morte, a restauração das estátuas, nos altares.

Isaurico, no ano de 726, décimo ano do seu reinado, publicou um decreto contra o culto das imagens, declarando-o inadmissível, segundo as Sagradas Escrituras; não se sabe ao certo, se induzido pelo exemplo dos muçulmanos, ou como conseqüência de abusos supersticiosos, ou por qualquer outra razão.

Essa lei foi aplaudida pelos bispos Constantino de Nacólia, na Frigia, Thomaz de Claudiópolis e Theodósio e Éfeso.

No ano de 730, foi lavrado novo decreto, contra o uso de imagens, não só proibindo a sua veneração, como, até, mandando destruí-las todas.

Esse ato teve a condescendência do chefe da igreja do Oriente, tendo sido aplaudida por muitos bispos, no tempo do imperador Constantino V Caprônio.

O Concílio de Constantinopla, realizado em 754, declarou a veneração das imagens, como “obra do demônio” e grande idolatria.

Em todos os lugares, foram as esculturas retiradas das igrejas, as pinturas substituídas por paisagens, e quase todos se curvaram à vontade imperial.

A igreja do Ocidente ofereceu resistências, porém, não foi muito bem sucedida.

Leão, o armênio, no ano 815, renovou aquele ato, ordenando a destruição das imagens, uma vez que os decretos anteriores haviam sido revogados por alguns dos seus antecessores.

Os que apoiam o uso de imagens, afirmam que se trata, apenas de veneração, e que a adoração, somente, é prestada a Deus.

Não nos consta que os cristãos dos dois primeiros séculos adotassem o costume de adorar ou venerar imagens.

Esse hábito foi introduzido após ter o Cristianismo sido oficializado pelo imperador Constantino, no ano 306, pois os pagãos, principalmente os membros da nobreza, não se sentiam bem em humildes casas, desprovidas das imagens dos antigos deuses.

A singeleza das casas, onde se reuniam cristãos primitivos, contrastava com a suntuosidade dos templos pagãos, agravada pela ausência das imagens que alegravam as vistas.

Procurou-se, então, um meio de agradar os novos conversos do Cristianismo, restaurando-se, nos altares, as figuras petrificadas, agora, com nova roupagem e novo nome.

Muita gente não consegue fazer uma prece a Deus se não estiver frente a uma imagem ou gravura.

Para fixar o pensamento e fazer a adoração, precisam contemplar qualquer coisa tangível.

O uso de imagens deixou rastros profundos, até mesmo em muitos daqueles que mudaram de religião.

Numa grande Casa Espírita de São Paulo, existe um grande busto de Allan Kardec, moldado em bronze.

A casaca do Codificador, já, está bem gasta, em determinado ponto, de tanto os freqüentadores da Casa, ao adentrarem o salão principal da instituição, tocarem-na com os dedos, num gesto de pedir uma benção ou esperar uma graça.

Fazem o mesmo no túmulo de Chico Xavier...

A seu tempo, o apóstolo Paulo de Tarso insurgiu-se contra o uso de imagens, entre os gentios.

Para tanto, ele dirigiu-se à cidade de Éfeso, juntamente com outros companheiros, tentando explicar ao povo que “não são deuses os que se fazem com as mãos”, e que não deveriam continuar a prestar homenagem à deusa Diana, através de nichos de prata, geralmente vendidos na cidade.

Entretanto, levantaram-se contra ele os ourives da cidade, inspirado por outro ourives, chamado Demétrio.

Formaram, assim, uma espécie de motim, dentro da cidade e, durante duas horas, o povo gritou enfurecido: “Grande é a Diana dos Éfesios”.

É desnecessário dizer que prevaleceu o fanatismo, e Paulo e seus companheiros tiveram que deixar, apressadamente, a cidade, dada a fúria fanática da multidão enfurecida.

O Espiritismo não adota o uso de imagens ou quaisquer outros objetos de adoração.

Sendo uma doutrina que vem a fim de cumprir a sentença de Jesus: “Conheça a verdade e ela vos fará livres”, ano poderá, de forma alguma, consagrar essas esdrúxulas formas de adoração ou veneração, pois conforme sentenciou o Mestre à mulher samaritana: “Deus é Espírito e, em Espírito, deverá ser adorado pelos verdadeiros adoradores”.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

A conversão


Seria impossível mensurarmos a grandeza dos ensinamentos do Mestre Jesus, mas podemos afirmar que a Sua proposta é auxiliar o comportamento de cada um de nós, proporcionando-nos ensinamentos que provocam profundas reflexões e ensejam orientações que despertam para o desenvolvimento espiritual.

Para alcançar seus objetivos, a mensagem do Evangelho fundamenta-se em dois grandes aspectos: o moral e o espiritual.

O primeiro refere-se à exemplificação dos ensinamentos através dos atos; o segundo, além de denotar a grandeza moral do Cristo, que transcende aos atos e palavras, faculta a modificação do ser, pelo envolvimento fluídico que provoca a Sua superioridade espiritual.

A exemplo disso nos narra Lucas (19:1-10) a passagem de Jesus por Jericó:

‘‘E tendo Jesus entrado em Jericó, ele atravessava a cidade. Havia lá um homem chamado Zaqueu, era rico e chefe dos publicanos. Ele procurava ver quem era Jesus, mas não o conseguia por causa da multidão, pois era de baixa estatura. Correu então à frente e subiu num sicômoro para ver Jesus que iria passar por ali. Quando Jesus chegou ao lugar, levantou os olhos e disse-lhe: ‘Zaqueu, desce depressa, pois hoje devo ficar em tua casa’.
Ele desceu imediatamente e o recebeu com alegria. À vista do acontecido todos murmuravam, dizendo: ‘Foi hospedar-se na casa de um pecador!’ Zaqueu, de pé, disse ao Senhor: ‘Senhor, eis que dou a metade de meus bens aos pobres, e se defraudei alguém, restituo- -lhe o quádruplo’. Jesus lhe disse: ‘Hoje a salvação entrou nesta casa, porque ele também é um filho de Abraão. Com efeito, o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido’.’’


O diálogo, aparentemente simplista, revela grandes ensinamentos, por muitos ainda despercebidos, mas que destacam o ensinamento moral e o ensinamento espiritual.

O fato de Zaqueu procurar uma melhor forma de ver Jesus revela predisposição à mudança dos atos, pois a simples presença do Rabi Galileu provocava profundas reflexões.

Outro ponto indiscutível é que a mudança de Zaqueu já fazia parte dos objetivos do Mestre, tanto que, ao entrar em Jericó, percebe-o facilmente em cima de uma árvore ansioso por um olhar, ao que Jesus corresponde, demonstrando profundos conhecimentos de psicologia transpessoal: levanta o olhar e a ele se dirige dizendo: ‘‘Zaqueu, desce depressa, pois hoje devo ficar em tua casa’’.

O vocábulo casa, neste caso, adquire outra conotação, visto que vem antecedido de uma afirmativa verbal "pois hoje devo ficar em tua casa".

Na frase, o verbo devo é aplicado no sentido de certeza e não de hipótese.

Entendemos, com isso, que o Mestre se refere à casa mental de Zaqueu, pois a hospedagem que desejava Jesus não era apenas no lar físico, mas principalmente no seu coração, a fim de que este se modificasse.

Convém ressaltar a imensa facilidade com que Jesus manipula os fluidos, pois subentende- se que ele altera a psicosfera pessoal de Zaqueu, permitindo que este compreenda a mensagem de natureza espiritual na sua perfeita essência.

E ele a entende, como se Jesus a propusesse: "Desce depressa, pois hoje devo ficar em teu coração para sempre."

O envolvimento fluídico na questão é tão patente, que bastaram alguns momentos em contato com o Mestre para que se processassem profundas modificações morais em Zaqueu, não apenas pelo compromisso público de restituir quadruplamente (segundo a lei de Moisés), àqueles a quem prejudicou, mas por despertar nele o sentimento de caridade e desprendimento, levando-o a doar aos pobres metade dos bens que lhe pertenciam.

A autoridade espiritual de Jesus se faz presente, ao afirmar: "A salvação entrou nesta casa, porque ele também é filho de Abraão. Com efeito, o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido".

Ao demonstrar claramente que conhecia as mazelas que marcavam o caminho espiritual de Zaqueu, percebia nos seus pensamentos a vontade de mudar.

Se não fosse verdade estaria Jesus interferindo no livre-arbítrio daquele, modificando-o intimamente contra a sua vontade.

A receptividade de Zaqueu às sugestões fluídicas do Mestre modifica instantaneamente seu comportamento para com Deus, para com o próximo e para consigo mesmo, salvando aquela encarnação e por conseguinte reformando-se pela conversão, através de atos e não de promessas.

É oportuno recordarmos que a passagem de Zaqueu é de grande alcance e importância na condução de nossas ações.

Subir no sicômoro representa a predisposição para a mudança, que funciona como agente facilitador da reforma íntima, reforma esta que se constitui no preparo da morada de nossos corações, onde o Cristo com certeza pedirá pousada.