Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Manifestações de crianças em sessões mediúnicas


Nas sessões mediúnicas não de modo algum incomum presenciar a manifestação de Entidades Espirituais com as mais variadas disposições de manifestações.

Assim, observa-se com frequência "crianças" que dão mensagens, com voz infantilizada e demonstrando sua imaturidade e até mesmo uma possível ingenuidade.

Será que isso é certo? O Espírito, que não é uma criança, pode vir a se manifestar como tal, graças à sua condição temporária logo após o desencarne? Qual a necessidade de uma manifestação psicofônica desta ordem? Qual a utilidade de tal fenômeno?

Considerando que o Espírito não tem idade, pode-se questionar a validade de uma manifestação como esta, mas em várias ocasiões Entidades Espirituais manifestam aquilo que sentem logo após o próprio desencarne e, quando este desencarne ocorreu na infância, nada mais natural que eventualmente possamos vivenciar uma criança expressando suas necessidades em uma reunião mediúnica.

Isso, portanto, não é "anormal" ou "errado".

É uma situação plausível.

Entretanto, devemos atuar no contato com o Espírito, conduzindo-o a retomar sua condição de adulto, se ele oferecer condições psico-emocionais para alcançar tal objetivo.

Normalmente basta que se conduza o Espírito que se apresenta nestas condições para o tratamento no próprio âmbito espiritual, com os pares desencarnados em condições para ajudá-lo e ele será assistido de forma apropriada pelos mentores da própria Casa que o recebe na ocasião.

Não se deve dar guarida para ilações mais profundas, evitando-se quaisquer choques de conhecimento e aprendizado para a Entidade, que, na verdade, é necessitada de amparo e de esperança.

Basta conduzir evangelicamente o quadro, dando referências proporcionais à situação do Espírito, para que ele seja adequadamente atendido na esfera espiritual propriamente dita.

Tal fenômeno é interessante para a prática da caridade e para a conscientização dos médiuns chamados doutrinadores que também necessitam de aprendizado mediante a observação da dor e do sofrimento alheio.

Em todos os casos semelhantes é necessário observar que o Espírita não deve fazer julgamentos, mas acolher os Espíritos com propriedade evangélica no coração, conduzindo as palavras com cuidado e respeito, para não ferir a suscetibilidade da Entidade ou do próprio médium que manifesta tal psicofonia.

Assim o trabalho mediúnico será conduzido com a razão e com a caridade.



Mensagem recebida em 12 de janeiro de 2016
Militão Pacheco

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