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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Acidentes e Fatalidades
Os acidentes são coisas muito insignificantes que vos podeis prevenir deles e fazer que os eviteis algumas vezes, dirigindo o vosso pensamento, pois nos desagradam os sofrimentos materiais.
Isso, porém, nenhuma importância tem na vida que escolhestes. A fatalidade, verdadeiramente, só existe quanto ao momento em que deveis aparecer e desaparecer deste mundo.
Haverá fatos que forçosamente devam dar-se e que os Espíritos não possam conjurar, embora o queiram.
Mas que tu viste e pressentiste quando, no estado de Espírito, fizeste a tua escolha.
Não creias, entretanto, que tudo o que sucede esteja escrito, como costumam dizer.
Um acontecimento qualquer pode ser a conseqüência de um ato que praticaste por tua livre vontade, de tal sorte que, se não o houvesses praticado, o acontecimento não seria dado.
Imagina que queimas o dedo.
Isso nada mais é senão resultado da tua imprudência e efeito da matéria.
Só as grandes dores, os fatos importantes e capazes de influir no moral, Deus os prevê, porque são úteis à tua depuração e à tua instrução.
O homem pode, pela sua vontade e por seus atos, fazer que se não dêem acontecimentos que deveriam verificar-se e reciprocamente.
Se essa aparente mudança na ordem dos fatos tiver cabimento na seqüência da vida que ele escolheu.
Acresce que, para fazer o bem, como lhe cumpre, pois que isso constitui o objetivo único da vida, facultado lhe é impedir o mal, sobretudo aquele que possa concorrer para a produção de um mal maior.
O fato de ser a vida posta em perigo constitui um aviso que tu mesmo desejaste, a fim de te desviares do mal e te tornares melhor.
Se escapas desse perigo, quando ainda sob a impressão do risco que correste, de te melhorares, conforme seja mais ou menos forte sobre ti a influência dos Espíritos bons.
Sobrevindo o mau Espírito (digo mau, subentendendo o mal que ainda existe nele), entras a pensar que do mesmo modo escaparás a outros perigos e deixas que de novo tuas paixões se desencadeiem.
Por meio dos perigos que correis, Deus vos lembra a vossa fraqueza e a fragilidade da vossa existência.
Se examinardes a causa e a natureza do perigo, verificareis que, quase sempre, suas conseqüências teriam sido a punição de uma falta cometida ou da negligência no cumprimento de um dever.
Deus, por essa forma, exorta o Espírito a cair em si e a se emendar.
Extraído de passagens do Livro dos Espíritos
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