Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 40ª. parte


Estamos iniciando um novo capítulo que vai falar sobre os desvios de Roma.

Emmanuel nos diz que as conquistas romanas foram imensas antes da vinda de Jesus, preparando o terreno para os primeiros passos do Cristianismo.

Os Espíritos que trabalhavam junto da comunidade romana, despendiam grande esforço e dedicação, junto as autoridades, que organizavam a República, tentando orientá-los no caminho do bem, da fraternidade, para que todos os povos fossem unidos.

Esse trabalho da espiritualidade superior, sempre foi feito em todos os momentos da história da humanidade, mostrando o amor e a dedicação de Jesus, nos guiando para a perfeição.

Muitos que sonham com a criação dos Estados Unidos do Mundo, onde os povos viveriam em paz e harmonia, sem guerras nem disputas, deveriam avaliar o trabalho da espiritualidade naquela época.

A Grécia dentro do possível havia observado todos os problemas transcendentes da vida, onde reencarnaram vários filósofos, escritores e artistas de todos os ramos, trazendo os primeiros conhecimentos de moral e arte para a humanidade.

Em seu exílio em Roma, onde os gregos foram passar pelas lutas expiatórias, pois, não souberam reconhecer e valorizar as bençãos do Senhor, levaram para Roma suas experiências e conhecimentos, auxiliando no progresso moral e material do povo romano.

Tudo tem sua importância e seu valor, para Deus e Jesus, que sempre aproveitam o conhecimento de uns para auxiliar outros.

Podemos notar que a influência grega, na cultura romana é muito grande.

Todo o esforço da espiritualidade superior, para unificar os povos, hasteando a bandeira da paz e do amor foram desperdiçados, para que, o progresso material e moral andassem juntos.

E a prova desta dedicação foi o trabalho único empregado no império romano, que trouxe e deixou para as futuras gerações, uma herança em matéria de educação e organização.

“O caminho dos romanos ficou juncado (repleto) de sementes e de luzes para o porvir”. (Emmanuel)

Como sabemos, a espiritualidade superior não interfere no livre arbítrio de ninguém, e apesar dos esforços, e a realização de muitas conquistas, a comunidade romana em sua maioria escolheu outros caminhos.

A civilização romana tinha tudo para ser um símbolo e um marco na história da humanidade.

Riquíssima em conhecimentos e evolução para sua época, e que também deixou sua herança para as civilizações do porvir.

Mas, como em todas as épocas a sede de poder embriaga o homem, e o governo romano parecia invadido e dominado pelas forças perversas, dos planos mais baixos da esfera espiritual.

Apesar do auxílio dos Espíritos emissários do Cristo, por uma questão de sintonia, de Roma com Espíritos inferiores, eles pouco podiam fazer.

E Roma com seu esplendor parecia atormentada.

A família e a sociedade romanas, cuja influência chegou até a atualidade, foi minada pela influência tenaz dos inimigos ocultos.

A corrupção e a violência consequência da cegueira causada pelo poder, e, pela falta de vigilância levaram Roma ao extermínio de si mesma.

A sociedade que era alegre, rica em valores morais, ficou envolvida em denso nevoeiro de angustias, tristeza e corrupção, o que levou a dissolução da organização familiar romana, que tanto deixou e influênciou a família na atualidade.

As classes mais abastadas valiam-se do abuso do poder para oprimir os mais necessitados, deixando muitas vezes os rastros da revolta e da destruição.

Os Gracos, ou Graco no singular é o nome de uma família romana, na época da República, que se destacou nas lutas sociais no Século II a.C.

Os irmãos Tibério e Caio Graco, se destacaram nessa luta.

Tinham origem plebéia e eram filhos de Tibério Semprônio Graco, homem público que foi, tribuno da plebe, pretor, censor e duas vezes cônsul.

Era um dos homens mais poderosos de Roma.

Casou-se com Cornélia, conhecida pela sua virtude e caráter.

Tibério e Caio Graco representavam a plebe no Senado Romano.

Seguiam uma política revolucionária o que lhes rendeu alguns conflitos com os conservadores do Senado Romano.

Tibério, irmão mais velho lutava pela reforma agrária e acabou sendo morto, em confrontos com seus opositores políticos.

Caio, assumiu a chefia da família e herdou também as idéias do irmão Tibério.

Caio logo mostrou para que veio, desde o início sua proposta política incluia:

Reforma agrária;
Lei reguladora de preços dos cereais;
Limitação de anos no serviço militar;
Criação de um tribunal para combate à corrupção, e apropriação indébita;
Atribuição de cidadania romana, às nações aliadas de Roma.

Essa proposta legislativa não agradou nada o Senado Romano, e antes que fosse morto como seu irmão Tibério, suicidou-se.




Até breve.

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