Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

segunda-feira, 6 de maio de 2013

ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 13ª. parte



Vamos começar a estudar, o quarto grupo de Espíritos que vieram remanejados de Capela, para auxiliar os povos primitivos que habitavam o planeta Terra.

Este grupo formou o povo de Israel, ou Hebreus.

De todos os Espíritos remanejados, estes foram os que mantiveram seus caracteres inalterados, por eles serem a raça mais forte, em homogenia, ou seja, única.

A palavra hebreu significa “gente do outro lado do rio”, isto é, do Rio Eufrates, que juntamente com o Rio Tigre, formam a Mesopotâmia, onde hoje é o Iraque.

De todas as civilizações da época, egípcios e indianos, que eram politeístas (acreditavam em vários deuses), os Hebreus eram os únicos monoteístas, ou seja, acreditavam no Deus único, e era isto que os diferenciava dos demais.

Foram uns dos povos que mais influenciaram as civilizações atuais.

O judaísmo tem sua origem na tribo de Judá (daí a palavra Judaísmo), que foi a tribo mais numerosa de Israel, cuja capital era Jerusalém, onde o Rei Salomão, construiu o Tempo para abrigar a Arca da Aliança, onde estavam guardadas as Tábuas da Lei.

O Judaísmo influenciou diretamente o cristianismo e o islamismo.

O Velho Testamento, na Bíblia (livro), narra a saga e a história deste povo, formado por pastores e nômades, organizados em clãs ou tribos patriarcais.

Podemos dizer que o homem mais velho e experiente que era o responsável pela tribo. Os principais patriarcas hebreus foram: Abraão, Isaac, Jacó e Moisés.

Mas, infelizmente, os hebreus assim como, os indianos, de certa forma, perderam-se no orgulho, pois julgavam-se melhores que os outros, os escolhidos de Deus.

E, dentro de seu modo de ver a verdade e a vida, acreditavam em sua “superioridade”, nunca perderam a oportunidade de demonstrar sua vaidosa aristocracia espiritual, ao contrário dos povos arianos, que confraternizaram com os povos primitivos.

Os hebreus, assim como, os egípcios e indianos, foram pouco acessíveis a confraternização com as outras raças.

O povo de Israel, num contra-senso, apesar de seu orgulho, ensinou mais do que qualquer outro povo, a fraternidade, com uma fé soberana e eterna, sem pátria.

O povo de Israel tem sabido viver em todos os climas sociais e políticos, exemplificando solidariedade e trabalho, contudo a história desse povo é muito sofrida e dolorosa, servindo de lição para os outros povos, em função das conseqüências prejudiciais do orgulho e exclusivismo.

A lenda da Torre de Babel, narrada no Livro do Gênesis, na Bíblia, conta que foi uma torre construída com o objetivo de chegar ao céu. Nesta época todos os homens falavam a mesma língua, e Deus, para impedir que a torre chegasse ao céu, fez com que cada um começasse a falar uma língua diferente do outro, e sem se entenderem, desistiram da construção da torre.
Babel em hebraico significa confusão.

Mas, esta lenda está ligada as lembranças que estes Espíritos tinham da pátria distante, e os Espíritos que formaram o povo de Israel, com seu orgulho, de todos foram os que tiveram mais dificuldades para se adaptar com a nova situação, e assim como, os arianos, eram revoltados, achando que ninguém os compreendia.

Moisés, uns dos patriarcas hebreus, passou sua infância e adolescência entre os egípcios, onde adquiriu os conhecimentos iniciáticos, e teve primorosa educação junto aos faraós.

Na época em que Moisés nasceu, o faraó havia ordenado que todos os recém-nascidos homens, filhos dos hebreus fossem lançados no Rio Nilo, esta decisão foi tomada para conter o aumento da população de hebreus, que nesta época eram escravos no Egito.
A mãe de Moisés para salvá-lo, o colocou num cesto e o escondeu entre os juncos, quando a filha do faraó Ramsés II, Termutis, foi banhar-se o encontrou, adotando a criança, dando-lhe o nome de Moisés (retirado das águas).

Moisés foi um grande missionário do Senhor, teve como missão, tirar seu povo da escravidão no Egito (esta passagem é contada no Livro Êxodo, na Bíblia), uni-los e guiá-los para encontrar a terra prometida.

Moisés era um grande médium, inclusive de efeitos físicos, e isto deixava o povo hebreu maravilhado.

Quando Moisés guiava seu povo durante o êxodo, ao chegar ao Monte Sinai, ele recebeu o Decálogo, que significa dez palavras, através de sua mediunidade, que neste caso, foi recebida em pedra, por escrita direta.

Os Dez mandamentos como são conhecidas estas leis, até hoje servem de base para toda a justiça do mundo, eles são:

1° Amarás a Deus sobre todas as coisas;

2° Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão;

3° Lembra-te de santificar o dia de Sábado;
(segundo a tradição foi o dia que Deus descansou após a criação)

4° Honrarás pai e mãe;

5° Não matarás;

6° Não cometerás adultério;

7° Não furtarás;

8° Não dirás falso testemunho contra o teu próximo;

9° Não desejarás a mulher do próximo;

10° Não cobiçarás as coisas alheias.

Moisés também nos deixou as suas próprias leis, conhecidas como as Leis Mosaicas, que são um código formado por 613 disposições, ordens e proibições, em hebraico esta lei é chamada de Torá
As Leis de Deus são invariáveis, enquanto as de Moisés são apropriadas aos costumes e o caráter do povo de sua época.

Suas leis serviam para conter um povo turbulento e indisciplinado, através do temor. Para dar autoridade as suas leis, ele as atribuiu a Deus, porque só um Deus terrível poderia impressionar homens ignorantes.

Infelizmente, ainda hoje seguimos mais as leis mosaicas, do dente por dente e olho por olho, do que as Leis Divinas.

Moisés é a primeira das três revelações divinas, ele através de sua mediunidade, nos deixou as Leis Divinas.

Jesus a segunda revelação veio dar o verdadeiro sentido a estas leis, e apropriá-las ao grau de entendimento dos homens, combateu as práticas exteriores e as falsas interpretações, dizendo: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, e ao acrescentar: “Esta é toda a lei e os profetas”.

E o espiritismo a terceira revelação, veio por meio de provas irrecusáveis, nos mostrar a existência do mundo espiritual, nos ajudando a tudo nos explicar.

O Antigo Testamento está personificado em Moisés, o Novo Testamento em Jesus, e o espiritismo não está personificado em ninguém, porque ele é o produto do ensinamento dado.

Não foi revelado apenas por um homem, mas por vários Espíritos, de alta hierarquia.

Ele é o Consolador prometido por Jesus.

É através dos conhecimentos adquiridos dentro do espiritismo e do Evangelho de Jesus, que temos a consolação para nossas dores e dificuldades e uma fé mais racional e ardente. Porque passamos a saber porque sofremos e a saber da existência da vida futura.

E Moisés, que além de nos ter deixado o Decálogo, ou seja, os Dez Mandamentos básicos da Lei de Deus, que serviria como base para todas as religiões, também nos deixou o Pentateuco, que em grego significa “os cinco rolos”, os quais formam os cinco livros bíblicos do Velho Testamento, que são: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, e também a Torá, que significa ensinamento que é a Bíblia do Judaísmo.

Até breve.

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