Núcleo Espírita Paulo de Tarso Rua Nova Fátima, 151 - Jardim Juá Campo Grande - São Paulo - SP CEP 04688-040 Telefone 11-56940205
Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
sábado, 30 de abril de 2016
Coragem
Diante das provas busque, sempre, os melhores ânimos junto a Doutrina dos Espíritos, à palavra do Espírito da Verdade para que seu esforço seja sempre coroado com sucesso e para que você vença as dificuldades inerentes às suas abençoadas professoras que são as suas provas.
Força, coragem, determinação e disciplina em sua vida, sempre.
Psicografia recebida no NEPT em 29 de abril de 2016
Marco Aurélio
sexta-feira, 29 de abril de 2016
Espíritas
"O espírita é reconhecido pelo esforço que faz para sua transformação moral e para vencer suas tendências para o mal.” – Allan Kardec
O verdadeiro espírita é aquele que aceita os princípios básicos da Doutrina Espírita. Quando se pergunta ao praticante: Você é espírita? Comumente ele responde: “Estou tentando”.
Na verdade, a resposta deveria ser sem hesitação: Sou espírita!
Quanto ao fato de ser perfeito ou qualquer qualificação moral é outro assunto, que não exime o profitente de ser incisivo na sua resposta.
Nesse ponto, o praticante não tem que hesitar na sua definição, porquanto Allan Kardec foi claro no seu esclarecimento ao afirmar que se reconhece o espírita pelo seu esforço, pela sua transformação, e não pelas suas virtudes ou pretensas qualidades, raras nos habitantes deste Planeta.
O que acontece com freqüência, seja iniciante ou mesmo com os mais antigos, é que, será mais cômodo não assumir uma postura mais responsável ou permanecer com um pé na canoa e outro na terra.
Admite-se até, em determinadas ocasiões que se queira dar uma demonstração de modéstia, mas, que não se justifica sob o ponto de vista de definição pessoal.
A propósito, lembro-me de ter ouvido em uma emissora de rádio da Capital um pronunciamento de um padre católico, ao referir-se aos católicos, que frequentam os Centros Espíritas para os habituais Passes e a “aguinha fluidificada” e passam a vida sem ter a mínima noção do que representa o Passe e a água. Para esses meio-cá-meio-lá, o mencionado reverendo denominou-se de “catóritas”. Engraçado, não?
Como chamar os espíritas que se dedicam aos trabalhos nos Centros Espíritas, mas que continuam batizando os filhos, sob o pretexto de que quando maiores escolherão sua própria religião, casam os filhos na Igreja com as pompas e as cerimônias habituais, fazem a Primeira Comunhão com as tradições da Igreja Católica, etc?
Quando os Centros Espíritas se organizarem verdadeiramente, proporcionando aos seus freqüentadores, além do Passe e da Água Fluidificada, a orientação doutrinária, para maior compreensão dos princípios básicos que devem nortear o aprendiz e os trabalhadores na Seara Espírita, certamente, o verdadeiro espírita terá uma nova postura na sociedade, mais convincente, porque passará a distinguir o que é ser espírita, segundo a analogia explicitada por Allan Kardec nas obras básicas organizadas pelo codificador sob a orientação dos Benfeitores Espirituais.
“Solidários, seremos união. Separados uns dos outros seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.” – Bezerra de Menezes
Jamil
quinta-feira, 28 de abril de 2016
Os Bons Médiuns
Inerente a todos os seres humanos, a faculdade mediúnica expressa-se de maneira variada, conforme a estrutura evolutiva, os recursos morais, as conquistas espirituais e as necessidades de cada indivíduo.
Incipiente em uns e ostensiva noutros, pode ser considerada com a peculiaridade psíquica que permite a comunicação dos homens com os Espíritos, mediante cujo contributo inúmeras interrogações e enigmas encontram respostas e elucidações claras para o entendimento dos reais mecanismos da existência física na Terra.
Distúrbios psíquicos inexplicáveis, desequilíbrios orgânicos injustificáveis, transtornos comportamentais e dificuldades nos relacionamentos sociais e afetivos, malquerenças e aflições íntimas destituídas de significado, exaltação e desdobramentos da personalidade, algumas alucinações visuais e auditivas, na mediunidade encontram seu campo de expansão, refletindo os dramas espirituais do ser, que procedem das experiências anteriores à atual existência física, alguns transformados em fenômenos obsessivos profundamente perturbadores.
Mal compreendida por largo tempo através da História, foi envolta em mitos e cercada de superstições, que nada têm a ver com a sua realidade.
Sendo uma percepção da alma encarnada cujo conteúdo as células orgânicas decodificam, não significa manifestação de angelitude ou de santificação, como também não representa punição imposta por Deus, a fim de alcançar os calcetas e endividados perante as Soberanas Leis.
Existente igualmente no ser espiritual, é uma faculdade do Espírito que, através dos delicados equipamentos sutis do seu perispírito, faculta o intercâmbio entre os desencarnados de diferentes esferas da Erraticidade.
Dessa maneira, não se trata de um calvário de padecimentos intérminos em cujo curso a tristeza e o sofrimento dão-se as mãos, como pretendem alguns portadores de comportamento masoquista, mas também não é característica de superioridade moral, que distingue o seu possuidor em relação às demais pessoas.
Pode ser considerada como a moderna escada de Jacó, que permite a ascensão espiritual daquele que se lhe dedica com abnegação e devotamento.
Semelhante às demais faculdades do ser humano, exige cuidados especiais, quais aqueles que se dispensam à inteligência, à memória, às aptidões artísticas e culturais...
O conhecimento do seu mecanismo torna-se indispensável para que seja exercida com seriedade, ao lado de cuidados outros que se lhe fazem essenciais, quais sejam, a identificação da lei dos fluidos, a aplicação dos dispositivos morais para o aperfeiçoamento incessante, a disciplina dos equipamentos nervosos, as disposições superiores para o bem, o nobre e o edificante.
Neutra, sob o ponto de vista ético-moral, qual ocorre com as demais faculdades, é direcionada pelo seu portador, que se encarrega de orientá-la conforme as próprias aspirações, perseguindo os objetivos elevados, que são a meta essencial da reencarnação.
À medida que o médium introjeta reflexões em torno do seu conteúdo valioso, mais se lhe dilatam as possibilidades, que, disciplinadas, facultam ensejo para a produção de resultados compatíveis com o direcionamento que se lhe aplique.
A observação cuidadosa dos sintomas através dos quais se expressa, favorece a perfeita identificação daqueles que se comunicam e podem contribuir em favor do progresso moral do medianeiro.
O hábito do silêncio interior e da quietação emocional faculta-lhe a captação das ondas que permitem o intercâmbio equilibrado, ampliando-lhe a área de serviços espirituais.
Concessão divina para a Humanidade, é a ponte que traz de volta aqueles que abandonaram o corpo físico ou que dele foram expulsos, sem que deixassem a vida, comprovando-lhes a imortalidade em triunfo.
Ante a impossibilidade de ser alcançada a perfeição mediúnica, face à condição predominante de mundo de provações que caracteriza o planeta terrestre e tipifica os seus habitantes por enquanto, cada servidor deve lutar para adquirir a qualidade de bom médium, isto é, aquele que comunica com facilidade, que se faz instrumento dócil aos Espíritos que o utilizam sob a orientação do seu Mentor.
Nunca se acreditando imaculado, sabe que pode ser vítima da mistificação dos zombeteiros e maus, não a temendo, mas trabalhando por sutilizar as suas percepções psíquicas e emocionais, e elevando-se moralmente para atingir patamares mais enobrecidos nas faixas da evolução.
A facilidade com que os desencarnados o utilizam, especialmente por estar disponível sempre que necessário, propicia-lhe maior sensibilidade e o credencia ao apoio dos Guias da Humanidade, que o cercam de carinho e o inspiram para a ascensão contínua.
Consciente dos próprios limites e das infinitas possibilidades da Vida, reconhece o quanto necessita de transformar-se interiormente para melhor, a fim de ser enganado menos vezes e jamais enganar aos outros, pelo menos conscientemente.
A disciplina e o equilíbrio moral, os pensamentos e as ações honoráveis, o salutar hábito da oração e da meditação, precatam-no das investiduras dos maus e perversos que pululam em toda parte, preservando-lhe os sutis equipamentos mediúnicos dos choques de baixo teor vibratório que lhes são inerentes, ajudando-o, assim, a manter contato com esses infelizes, quando necessário, porém, sob o controle dos Guias que os conduzem, jamais ao paladar e apetite da loucura que os avassala.
O bom médium é simples e sem as complexidades do agrado da ignorância, do egoísmo e da presunção, cujas conquistas são internas e que irradia os valores morais de dentro para fora, qual antena que possui os requisitos próprios para a captação das ondas que serão transformadas em imagens sonoras, visuais ou portadoras de força motriz para muitas finalidades.
Quando esteja açodado pelas conjunturas difíceis ou afligido pelas provações iluminativas, que fazem parte do seu processo de evolução, nunca deve desanimar, nem esperar fruir de privilégios, que os não possui, seguindo fiel e tranqüilo no desempenho da tarefa que lhe diz respeito, preservando a alegria de viver, servir e amar.
O trabalho edificante será sempre o seu apoio de segurança, que o fortalecerá em todos os momentos da existência física, nunca se refugiando na inoperância, que é geradora de mil males que sempre perturbam.
Porque identifica as próprias deficiências, não se jacta da faculdade que possui, reconhecendo que ela pode ser bloqueada ou retirada, empenhando-se para torná-la uma ferramenta de luz a serviço do Amor em todos os instantes.
Os bons médiuns, que escasseiam, em razão da momentânea inferioridade humana, são os instrumentos hábeis para contribuírem em favor do Mundo Novo de amanhã, quando a mediunidade, melhor compreendida e mais bem exercida, se tornará uma conquista valiosa do espírito humano credenciado para a felicidade que já estará desfrutando.
(Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, na sessão mediúnica da noite de 08 de agosto de 2001, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)
quarta-feira, 27 de abril de 2016
Jesus e os Espíritos Obsessores
Estava na Sinagoga, em Jerusalém, um homem possuído por um Espírito atrasado que bradou, em voz alta, à vista de Jesus:
"— Ora, que importa a nós e a ti, Jesus de Nazaré, o que este sofre? Vieste a perder-nos? Eu sei que és o enviado de Deus."
Jesus repreendeu-o, dizendo:
"— Cala-te e sai dele."
E tendo-o lançado por terra no meio de todos, o desencarnado saiu dele sem tê-lo magoado. Todos ficaram admirados, e perguntaram uns aos outros:
"— Que palavra é essa, pois com autoridade e poder ordena aos Espíritos atrasados e eles saem?"
E por todos os lugares da circunvizinhança divulga-se sua fama. (Lucas, 4:31-37).
Como lhe era de hábito, nos sábados, Jesus visitava a Sinagoga.
Não esclarecem os textos se os discípulos o acompanhavam; entretanto, a tradição afirma que ele se fazia acompanhar de alguns de seus seguidores mais chegados, a exemplo de Pedro, André, Tiago e João.
Na Sinagoga era costume convidarem-se os visitantes e assistentes a falar, o que muito contribuiu para que o Mestre, vez que outra, usasse da palavra, pregando, àquela gente envolvida pela ortodoxia escriturística, a BOA NOVA, plena de conceitos e valores realmente revolucionários.
O evangelista Marcos destaca a admiração dos circunstantes pela autoridade com que Jesus se expressava, não exatamente como os escribas (os intelectuais da época), que, de ordinário, levavam, ao cenáculo da Sinagoga, seus comentários devidamente decorados.
Os freqüentadores do Templo estavam, pois, acostumados a ouvir as arengas dos escribas, recheadas de sentenças adredemente elaboradas, distanciadas, pois, de qualquer senso crítico.
A palavra de Jesus diferia, em muito, dessa postura.
Ela era toda feita de interpretações vivas e palpitantes, elaboradas à luz da maravilhosa análise dos caracteres humanos. Jesus, na realidade, desceu aos labirintos da alma e de lá exumou as suas mazelas, os seus traumas, os seus mais recônditos sentimentos, e, debruçado sobre eles, elaborou o mais notável Código de Ética jamais concebido.
Jesus defrontou-se com o obsessor no Templo, apenas lhe impõe silêncio e o desliga do obsidiado, pondo em prática a mais estranha e fantástica técnica de desobsessão jamais, em tempos posteriores, igualada.
O ato de desligamento provoca violenta agitação, e a perspectiva da separação (já se estabelecera, provavelmente, uma estranha simbiose entre subjugado e subjugador), causa, no subjugado, forte reação, e ele grita!
O que aconteceu na Sinagoga, ante os olhares espantados dos seus freqüentadores, que, na verdade, não estavam entendendo nada, ocorre, guardadas as devidas proporções, nos recessos das casas espíritas que promovem sessões de desobsessão em que obsidiado e obsessor têm a oportunidade salutar e regeneradora de se enfrentarem, sob a égide de Espíritos superiores que se seguem, conquanto palidamente, a metodologia desobsessional do Mestre de Nazaré.
Lucas afirma que o subjugado foi lançado por terra, como se lhe faltasse o chão.
Aliás, essa reação é natural em semelhante processo de desobsessão, aos moldes, por exemplo, de alguns casos relatados por Allan Kardec, na Revue Spirite.
É evidente que a fama de Jesus se espalhou por todos os recantos da Judeia. diziam, as boas e as más línguas, que Jesus de Nazaré era senhor de forças notáveis, acima do comum dos homens.
O resultado dessa fama inesperada é que muita gente passa a procurar o Mestre, levando seus enfermos e obsidiados à sua presença. Ele atendia a todos, indistintamente, com o mesmo empenho e benevolência.
O obsidiado de Gerasa
Mateus (8:28-35), Marcos (5:1-20) e Lucas (8:26-39) referem-se ao famoso episódio de Gerasa, em que Jesus topou com uma legião de Espíritos inferiores que subjugavam um pobre coitado da região.
A iniciativa de ação pertence ao subjugado, que Mateus afirma terem sido dois:
Tendo ele - Jesus - chegado à outra margem, à terra dos gerasenos, vieram-lhe ao encontro dois obsidiados em extremo, furiosos.
É provável que tenham sido dois, embora um deles fosse o célebre louco violento e o outro apenas uma espécie de comparsa, que não chegou a chamar a atenção dos demais evangelistas.
Marcos apresenta maiores dados do episódio que ouvira dos lábios de Pedro, testemunha ocular:
— Quando Jesus desembarcou, veio logo ao seu encontro, dos túmulos, um homem obsidiado por Espírito não purificado o qual morava nas sepulturas e nem mesmo com cadeias podiam alguém segurá-lo.
Ao vê-lo vir a si, Jesus ordena, energicamente, que abandone a sua presa, chamando-o Espírito não-purificado (pneuma akátharton), ou seja inferior.
O obsessor vocifera, blasfema, irrita-se! Jesus pergunta-lhe o nome, ao que o Espírito responde legião, o que é o mesmo que falange.
Não quer dizer, porém, segundo pretendem alguns comentaristas, que se tratava, efetivamente, de 300 Espíritos (número de que se compunha uma legião de soldados romanos), mas apenas, como explica o obsessor incorporado, porque somos muitos.
Ainda segundo Marcos, o obsessor pede que não seja mandada a falange para fora do território: e, segundo Lucas, que não a mande para o abismo!
Por que Jesus não doutrinava os obsessores?
Jesus, realmente, não se preocupou em doutrinar essa falange ou legião de obsessores, como, aliás, nenhum outro Espírito mau que foi por Ele afastado.
Ou as entidades espirituais superiores se encarregavam disso, ou esses obsessores eram ainda tão involuídos que não adiantava doutrinação e se devia aguardar um pouco mais de evolução para que pudessem compreender a necessidade de corrigir-se.
Os obsessores de Gerasa estavam justamente nessa situação, e não poderiam entender qualquer tipo de providência "desobsessional", senão aquela posta em prática pelo Mestre de Nazaré.
Após o acontecimento, os moradores de Gerasa correram até o local do histórico episódio e viram, sentado aos pés de Jesus, o ex-obsidiado, risonho, feliz, em seu juízo perfeito, ele que, antes, tanto pânico vivia a causar na região e que por todos era bem conhecido.
No momento em que Jesus se prepara para partir daquele lugar, o ex-obsidiado solicita-lhe lugar entre os discípulos. Sem dar os motivos, o Mestre recusa mantê-lo a seu lado, mas nem por isso deixa de lhe confiar tarefa de significativa responsabilidade: a pregação, sobretudo pelo exemplo! Humildemente, o ex-obsidiado aceita a tarefa. Sabe-se, mais tarde, que ele passou a percorrer a região da Decápole falando dos maravilhosos poderes de Jesus.
Bernardo
terça-feira, 26 de abril de 2016
ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 42ª. parte
Após o término dos triunviratos, que foram alianças políticas entre três homens.
Na história romana houveram dois triunviratos:
1º. (59 a.C – 53 a.C) Júlio César (acima), Pompeu (o Grande) e Marco Licínio Crasso.
2º. (43 a.C – 33 a.C) Octaviano, Marco Antônio e Lépido)
E foi nesta época que se cumpriria a missão de Jesus.
A espiritualidade superior trabalhava para preparar o planeta, para receber Jesus. A aproximação do Mestre era motivo para que todos experimentassem uma nova sensação em seus corações, mesmo sem saber de onde provinham aquelas vibrações consoladoras.
Jesus nasceu durante o governo de Augusto, por isso, este governo trouxe tranquilidade para Roma, como também, para outras sociedades organizadas do planeta.
O governo de Augusto trouxe grandes reformas políticas e sociais, com leis mais justas, inaugurando um período de relativa paz, conhecido como PAX ROMANA.
Com a morte de Augusto, em 14 d.C., com 75 anos, quem assume o governo de Roma é Tibério, seu filho adotivo.
Tibério Claudio Nero César (16 de novembro 42 a.C. – 16 março 37 d.C.).
Foi o segundo imperador de Roma, na dinastia Júlio-Claudiana, sendo o imperador que mais ficou no poder.
Tibério tinha uma personalidade disfarçada e cruel, o que levou ao fim a era de paz, do governo de Augusto.
Ele foi um dos maiores generais de Roma, apesar de ser lembrado como um homem obscuro, recluído e sombrio.
Na verdade, ele nunca quis ser imperador, Plínio, o Velho chamou-o: “o mais triste dos homens”.
Quando seu filho, Júlio César Drusso morreu, o governo de Tibério declinou, acabando em terror.
No ano 26 d.C., Tibério exilou-se na Ilha de Capri. Tibério adota seu sobrinho-neto Calígula, para o suceder como imperador de Roma.
Foi durante o governo de Tibério, que Jesus, O Cordeiro, foi condenado e crucificado, no Gólgota ou Calvário (caveira), cumprindo as mais remotas profecias.
Apesar de seu caráter compassivo, e suas lições de amor, o Divino Mestre foi submetido aos mais cruéis martírios, por exigência dos judeus, que não compreenderam seus divinos ensinamentos.
Roma participa e contribui para que o triste acontecimento se concretize, com a indiferença e a covardia de Pôncio Pilatos que na época era prefeito da Província da Judéia, a qual governou no período de 26 a.C. a 36 d.C.
Sua atitude de lavar as mãos, ficou eternizada como símbolo de omissão. Lavar as mãos era como os judeus, e não os romanos demonstravam a não participação em derramamento de sangue.
De acordo com Fílon de Alexandria (filósofo judeu-helenista), Pilatos governava à base de subornos, insultos, injustiças, execuções e crueldade.
Eusébio (escritor), relata que Pilatos cometeu suicídio, durante seu exílio.
Após a morte de Tibério, inicia-se um período de sombras, massacres e devastação em Roma, com o início do governo de Calígula.
Até breve.
segunda-feira, 25 de abril de 2016
Vida Verdadeira
Não se sabe se a vida é curta ou longa demais, mas nada do que se vive tem sentido se não se toca o coração das outras pessoas.
Em muitos casos um gesto simples é o bastante para ressignificar a Vida:
Um abraço de conforto;
Uma palavra de esperança;
Um silêncio de respeito;
Um sorriso contagiante...
E olha que isso nem é coisa extraordinária de se fazer: é coisa simples!
Mas, é o que dá real sentido à Vida!
É o que faz com que ela não seja nem curta nem longa, mas principalmente verdadeira!
Mensagem recebida em 25 de abril de 2016
Cora
sábado, 23 de abril de 2016
Não fuja
A regra é simples: quando tiver a oportunidade do trabalho em favor de alguém, aceite o trabalho e execute-o da melhor forma possível.
Seja cordato e dê o melhor de si para que sua tarefa possa corresponder aquele que necessita mais do que você.
Nessas horas você terá a oportunidade de curar suas próprias feridas, pois o trabalho é um santo medicamento para todos nós.
Psicografia recebida no NEPT em 22 de abril de 2016
Bia
sexta-feira, 22 de abril de 2016
Amizade
Na gradação dos sentimentos humanos, a amizade sincera é bem o oásis de repouso para o caminheiro da vida, na sua jornada de aperfeiçoamento.
Nos trâmites da Terra, a amizade leal é a mais formosa modalidade do amor fraterno, que santifica os impulsos do coração nas lutas mais dolorosas e inquietantes da existência.
Quem sabe ser amigo verdadeiro é, sempre, o emissário da ventura e da paz, alistando-se nas fileiras dos discípulos de Jesus, pela iluminação natural do Espírito que, conquistando as mais vastas simpatias entre os encarnados e as entidades bondosas do Invisível, sabe irradiar por toda parte as vibrações dos sentimentos purificadores.
Ter amizade é ter coração que ama e esclarece, que compreende e perdoa, nas horas mais amargas da vida.
Jesus é o Divino Amigo da Humanidade.
Saibamos compreender a sua afeição sublime e transformaremos o nosso ambiente afetivo num oceano de paz e consolação perenes.
psicografia Chico Xavier, pelo Espírito Emmanuel - 1940
quarta-feira, 20 de abril de 2016
O médium e a vaidade
Há um passo apenas entre o sublime e o ridículo.
Muitas pessoas se perdem na vaidade e acabam por cair em armadilhas que a própria vaidade arma para elas.
A mediunidade, particularmente a vidência ou a clarividência, são fatores que permeiam com muita frequência exatamente esta queda de muitos médiuns, infelizmente.
Deixam-se levar pelas ilusões que um pretenso "poder" faz com que pareçam "diferentes" ou "melhores" que as demais pessoas..
Ah, esse "poder"... Como ilude! Como faz as pessoas se colocarem de forma imprópria!
Os médiuns precisam aprender que a mediunidade é apenas o "sexto sentido" da humanidade, como a audição ou a visão, nada além disso!
Precisam aprender que, por serem médiuns, não são necessariamente melhores do que os demais!
Pode ser até ao contrário, pois um sentido mais aguçado não faz de alguém uma pessoa moral ou intelectualmente melhor!
Uma criatura que tenha uma excelente audição pode ter comportamento equivocado e até mesmo criminoso, se não formar ideais éticos e morais adequados.
Por isso, uma mediunidade não disciplinada, não direcionada pelos princípios cristãos, poderá fazer com que o médium saia do "sublime" e caia no ridículo, como se pode verificar em várias histórias da humanidade!
Cuide-se o médium, procurando LER e EDUCAR-SE, tendo por base de educação o Mestre de Lion, o professor Rivail.
Estude Kardec, tenha como manual o Livro dos Médiuns, como livro de cabeceira o Evangelho Segundo o Espiritismo e como livro para reflexões diárias o Livro dos Espíritos.
Isto é o básico que o médium necessita para evitar tais quedas e aproveitar o máximo possível ESTA reencarnação em benefício do próximo e em benção própria.
Faça o médium a sua parte da melhor maneira que possa, ao lado do Cristo.
Mensagem recebida em 20 de abril de 2016
Militão Pacheco
terça-feira, 19 de abril de 2016
Fé
Não é dom.
Não é presente.
Não é dádiva.
É conquista de cada um.
É benção para todo aquele que a conquista, pois facilita em muito compreender as dores, as dificuldades, os obstáculos e encoraja para superá-los a todos.
Quem conquistou a Fé não teme, não treme, não vacila, segue serenamente adiante.
Segue para a Luz.
Tem em si a fé lógica de que encontrará o seu destino e que sua jornada não será em vão.
Sabe que mais adiante, por suas conquistas e por sua luta íntima, alcançará a Paz que todos necessitam.
Fé é conquista de cada um.
É prêmio para quem lutou e sabe que o verdadeiro caminho é o que conduz ao Cristo, Jesus.
Psicografia recebida no NEPT em 15 de abril de 2016
Militão Pacheco
segunda-feira, 18 de abril de 2016
Serenidade
Queridos irmãos,
Serenidade é conquista possível de se alcançar com trabalho pessoal na direção do auto-conhecimento e da Reforma Interior.
"A paz vos deixo, a minha paz vos dou". lembrou-nos o Mestre Jesus.
Não a paz enfermiça da acomodação ou da abstenção ao serviço, mas aquela paz oriunda da espada na luta interior com as nossas más tendências e inclinações.
Todos nós um dia temos aquele ponto de inflexão, em que qual Saulo, no caminho de Damasco, reconhece a necessidade imperiosa de mudar o padrão de comportamento, assumindo os compromissos maiores com a própria consciência num processo de crescimento e depuração das próprias imperfeições.
A necessidade de transformação ancora-se em nós e com ela o lugar de paz em nossos corações, pois o Pai misericordioso concede-nos a prerrogativa de reiniciar a cada dia nossa jornada de serviço e trabalho em sua direção, a par das dívidas de que somos todos nós possuidores.
Precioso é esse templo interior onde a serenidade nos alcança independentemente dos fatores circunstanciais e transitórios a que estamos sujeitos em nossa experiência na matéria.
A pequena planta da paz começa a brotar em nós, regada pelas lições e ensinos do Mestre a que nos dispomos a colocar em prática.
Paz a todos, são os votos deste vosso irmão.
Abraços fraternos.
Roberto Brólio
Psicografia recebida no NEPT em 13 de abril de 2016
sábado, 16 de abril de 2016
ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 41ª. parte
Em nosso último estudo, falávamos dos irmãos Graco, Tibério e Caio.
Alguns textos dizem que Caio se suicidou, antes que fosse morto como seu irmão.
Mas, ele também foi morto durante um levante, no Monte Aventino.
Após a morte dos irmãos Graco, que lutavam por uma política mais justa, iniciou-se um regime que praticamente liquidou com as conquistas morais.
Foi quando, Mário (Caio Mario) – (157 a.C – 96 a.C), assume o poder na República Romana.
Ele prestou o serviço militar, durante a terceira Guerra Púnica, e aos 30 anos entrou para o Senado Romano, onde foi tribuno da plebe em 119 a.C.
A vitória sobre Jugurta (160 a.C. – 104 a.C.), rei da Numídia, antigo nome da região norte da África, onde hoje estão: Tunísia, Argélia, Líbia e Egito, rendeu a Mário o título de cônsul em 107 a.C.
Nesta mesma época as tribos germânicas, os Cimbos, Tentões, Marcomanos e Tigurinos, com mais de um milhão de homens intentaram invadir a península Itálica.
Mário era considerado o único general romano capaz de lidar com a ameaça.
Ele reorganizou o exército romano e derrotou as tribos germânicas.
Mas, as rivalidades sociais levam Sila ao poder.
Lúcio Cornélio Sila (138 a.C – 78 a.C), nasceu em Roma.
Sila, iniciou a carreira política em 107 a.C.
Como militar, lutou ao lado de Caio Mário, ajudou na derrota ao rei Jugurta.
Após várias campanhas militares ao lado de Caio Mário, ele reage à destituição do cargo de cônsul e invade Roma com seu exército é dá início a uma guerra civil, que durou 10 anos.
Sila foi um ditador despótico, ou seja, tirano. Conhecido como o patriarca dos ditadores.
Após assumir o poder, Silas inaugura um período de muitas lutas.
O poder...desde o início da história da humanidade é muito difícil para o Espírito humano lidar com o poder, que é uma ilusão.
Aquele que detém o poder deve vigiar muito, pois, o poder mexe com várias paixões, como exemplo: o orgulho, o egoísmo, que são considerados duas chagas da humanidade, segundo Emmanuel.
E vemos se repetir nestes milênios da história humana, a mesma postura diante do poder.
Quantos Espíritos sofrem as consequências do abuso do poder.
Logo após Sila, surge Pompeu.
Cneu Pompeu ou Pompeu Magno (106 a.C. – 48 a.C.) foi um general e político romano.
Pompeu era da família Pompéia, tradicionalmente rural.
Sua família não era bem vista, pela aristocracia romana, apesar de possuir grande riqueza.
O pai de Pompeu morreu durante a Guerra Civil, entre Mário e Sila, e Pompeu assumiu os negócios e a fortuna do pai.
Apesar de ser jovem não hesitou em aliar-se a Sila.
Esta aliança facilitou sua carreira política, casou-se com a enteada de Sila, Emília Escaura.
Marco Túlio Cícero, ou simplesmente, Cícero, é outro nome importante nesta época.
Devido a sua prudência muito conseguiu em favor da cidade.
Se destacou como linguista, tradutor e filósofo, além de ser um orador e um advogado de sucesso.
Serviu na Guerra Social, apesar de não ter interesse pela carreira militar.
Viajou para Atenas e se apaixonou pela filosofia, ele foi o responsável de introduzir a filosofia grega aos romanos, criando um vocabulário filosófico latino.
Logo após este período, começa o primeiro triunvirato, que foi uma aliança política estabelecida em 59 a.C. entre Caio Júlio César, Pompeu, o Grande e Marco Licínio Crasso que durou até 53 a.C. ou seja, 6 anos.
Caio Júlio César (patrício, líder militar e político romano)
Pompeu, o Grande (general e político romano)
Marco Licínio Crasso (patrício, general e político romano)
A década de 50 a.C. foi marcada pela união destes três homens: Júlio César eleito cônsul; Pompeu extremamente popular junto aos cidadãos, mas, desprezado pelos senadores pela falta de sangue nobre; Crasso considerado o homem mais rico de Roma, mas, sem influência política.
O primeiro triunvirato foi um acordo informal, sem nenhum valor político, onde houve um período de “troca de favores”.
César legislou terras, para os soldados de Pompeu, e leis que favoreciam os negócios de Crasso.
Em troca teve o apoio de Pompeu na conquista da Gália (Guerras Gálicas).
Pompeu e Crasso se tornam cônsules e prolongam o poder de César por mais cinco anos.
Quando Crasso morreu na Batalha de Carras, enfraqueceu a relação de Pompeu e César, que desfazem a aliança e se tornam inimigos.
As informações históricas têm a sua importância, mas, o nosso foco é mostrar o trabalho da espiritualidade nos bastidores.
O comportamento do homem mudou os rumos, objetivos dos planos da espiritualidade superior.
O mundo espiritual que interage com o mundo material, sempre trabalhou pela solidariedade, o bem e o amor.
Vieram vários representantes do Cristo que, desde os primórdios trouxeram o auxílio e o conhecimento, mas, o homem através de seu livre arbítrio mudou os objetivos superiores, durante o curso da História humana.
Os generais romanos podiam conquistar através da violência, se desviando dos caminhos sagrados.
Levaram aos outros povos os elos com a sua cultura e experiências de vida, pela força das armas, ao invés da força do amor.
Aquele que tem liberdade tem também responsabilidade, e esses atitudes e escolhas equivocados originaram amargas provações e sofrimento para toda humanidade.
Sabemos que para um ato impensado necessitamos de apenas um momento e para repará-lo são necessários, às vezes, milênios.
A grande maioria dos generais romanos, ao desencarnarem chegaram ao mundo espiritual seguidos de perto por suas vítimas.
Muitos deles ao reencarnarem voltaram à Terra, em terríveis condições de resgate expiatório.
Somos todos semeadores, e a nossa colheita vai depender do tipo de semente que plantarmos durante a vida.
“A espiritualidade maior tem um plano de desenvolvimento para o Planeta”
“A caminhada evolutiva da humanidade pode sofrer desvios em seu rumo, devido o livre arbítrio relativo, porém, nunca será impedida. Se não for da forma planejada, será de outra, aproveitando as condições oferecidas pelo momento”
(Citações do Espírito Delmo, no blog do Nept em 02 de dezembro de 2015)
Até breve.
sexta-feira, 15 de abril de 2016
Pensamento livre
Você gosta de pensar livremente e tem suas opiniões próprias que muito frequentemente são diferentes das pessoas que estão à sua volta.
É absolutamente normal que seja assim e você sabe disso.
Seu pensamento é livre, pelo menos em tese.
Normalmente esta forma de pensar tem uma faixa vibratória própria que entra em sintonia com outras criaturas humanas que pensam de forma igual ou semelhante.
Esses semelhantes que entram em sintonia com você podem ser encarnados ou desencarnados e é certo que você sabe disso, afinal, os Espíritos que estão em experiência física, mergulhados na matéria, estão constantemente em contato com os irmãos que vivem a Vida Espiritual, os chamados desencarnados, trocando pensamentos entre si.
Por isso se diz que o pensamento "é livre", isto é, pode-se gerar os pensamentos, mas eles imediatamente entram em sintonia com aqueles semelhantes, acabando, de certa forma por ser influenciados, positiva ou negativamente, quer dizer, estimulados ou inibidos.
Assim, você acaba "trocando" pensamentos com outras pessoas até mesmo sem se dar conta disso e, portanto, seu pensamento não é tão "livre" assim.
Mas, é evidente, você os gera como quer. Sua criação mental é sua, lhe pertence, e você a direciona como quer.
Considere esta liberdade como uma benção do Criador, pois é exatamente isso!
Considere, também, que todas as outras pessoas são como você: "livres pensadores"! Geram livremente seus pensamentos, suas ideias, suas emoções.
É exatamente isso que precisa ser respeitado. Sempre!
Permita que todas as pessoas à sua volta pensem por si mesmas, ainda que seja de forma diametralmente oposta à sua forma-pensamento, sem se desgastar, sem gerar complexos e desgastantes debates.
Respeite o livre-arbítrio do próximo e aprenda a colocar-se com cautela diante das opiniões adversas, pois quanto mais você assim agir, mais auxilará o mundo a se transformar em um lugar melhor para se ter a experiência da Vida!
Mensagem recebida em 15 de abril de 2016
Vladas
quinta-feira, 14 de abril de 2016
Pequenos gestos para a Vida
Pequeninos sacrifícios na Vida fazem a diferença para o convívio pacífico entre as pessoas.
Indulgência é algo altamente recomendado.
Paciência é atributo primordial a ser conquistado.
Compreensão é ferramenta para o diálogo.
Tolerância é instrumento para o convívio.
Compaixão é potencial que necessita ser evocado.
Atenção é atitude essencial para a Paz em qualquer ambiente.
Cautela é condição fundamental para se falar o que quer que seja.
Serenidade é escudo contra a agressividade.
Complacência é fortalecimento para as relações humanas.
Honestidade é a alma da Vida.
Disciplina fornece recursos para a vigilância.
Boa vontade permite o discernimento.
Assim pode-se começar a construir relacionamentos sérios e bem fundamentados para que todos possam viver em harmonia e equilíbrio...
Mensagem recebida em 14 de abril de 2016
Militão Pacheco
quarta-feira, 13 de abril de 2016
Trabalho e Evolução
Há pessoas que dizem que querem melhorar, que querem melhorar a Vida, que querem melhorar de Vida, mas efetivamente ainda não compreenderam quais os verdadeiros recursos para alcançar tal elevação.
Podemos dizer que o trabalho é um dos melhores e maiores recursos para se alcançar tal conquista.
Mas o trabalho sem pretensões, sem cobranças diretas, sem expectativas surreais, pois o trabalho por interesse desvaloriza as conquistas.
Não me refiro exclusivamente ao trabalho voluntário, pois mesmo o trabalho profissional pode tomar tal viés.
Quando efetuado, quando executado com Amor, com boa vontade, ele, o trabalho, representa um recurso inestimável para que se alcance a necessária transformação da Vida.
O trabalho, seja ele voluntário ou não - e os dois têm um peso relativo muito semelhante, é das ferramentas mais importantes para que se alcance distinção na Vida e para a Vida.
Pode-se perguntar se há outros recursos, evidentemente.
E há!
Mas, o trabalho, inclusive aquele que se inicia intimamente em busca das melhoras éticas e morais, é a alavanca que gera a prosperidade e o progresso espiritual.
Quem quer realmente evoluir, trabalha.
Ainda que encontre inúmeros obstáculos diante de si, trabalha!
Esmorece, cai, mas levanta e volta ao trabalho!
Assim como os fundamentais luminares do Espiritismo e do Cristianismo fizeram por toda a historiografia da humanidade!
Mensagem recebida em 13 de abril de 2016
Albino Teixeira
terça-feira, 12 de abril de 2016
Trabalho e Dignidade
O trabalho feito com dignidade é atestado da busca pela evolução.
O trabalho executado com boa vontade é demonstração de exercício na busca da própria independência.
O trabalho dedicado ao próximo com Amor, sem pretensões ou intenções, é oportunidade para refazimento de energias.
O trabalho é oportunidade permanente para o crescimento individual, para o desenvolvimento espiritual, para a liberdade da Alma, por dar a chance de se aprender com a dor alheia.
Mas, verdadeiramente, o trabalho só engrandece quando não é acompanhado de vícios do pensamento, da palavra ou da atitude.
Quem diz trabalhar com Amor, mas carrega consigo a perfídia, a maldade, a malícia, o julgamento, a crítica ou qualquer outro desvio de caráter, certamente terá o resultado de suas atitudes minimizadas pelo que destrói enquanto trabalha.
O trabalho só é pleno quando realmente efetuado com dignidade, boa vontade e Amor.
Mensagem recebida em 12 de abril de 2016
Militão Pacheco
segunda-feira, 11 de abril de 2016
Atire a primeira pedra
Atire a primeira pedra quem não tem nenhum pecado.
Fico ciente dos erros de meu irmão.
Devo preocupar-me com ele?
Não.
Devo divulga-lo?
Não.
Basta que você olhe nos seus próprios pensamentos para compreender sua própria realidade íntima.
Basta que você analise e interprete suas palavras e suas ações para tomar a atitude de se corrigir. Isso, sim. Nada é mais importante do que caminhar sobre os próprios passos e não seguir os passos alheios.
Fiquem atentos a tudo o que fazem e permitamos ao próprio ser que se equívoca que possa se corrigir o mais prontamente possível.
Não sejamos esses instrumentos de correção de inocentes.
Psicografia recebida no NEPT em 08 de abril de 2016
Manoel
sábado, 9 de abril de 2016
Pessoas
Parece que cada um escolhe seu próprio caminho.
Às vezes nós pensamos que algumas pessoas são boas, são corretas, mas o tempo mostra quem elas realmente são. E muitas vezes as surpresas são desagradáveis.
Muito desagradáveis.
Por outro lado, algumas outras vezes, convivemos com pessoas que permanecem em silêncio, na sombra de nossa vida e, abruptamente, acabam por se encontrar grandes parceiros e grandes amigos.
Por essa razão, é melhor ficar sempre em posição de algum resguardo.
Evitando expor-se. Evitando o contato excessivo.
Assim, vamos aprendendo com essas pessoas, com quem convivemos e não temos tanto risco de pisar em falso.
Mas é bom recordar que é sempre um bom aprendizado para todos.
Psicografia recebida no NEPT em 09 de abril de 2015
Amadeu
sexta-feira, 8 de abril de 2016
Uma vez no caminho...
Uma vez no caminho, sejamos bons companheiros de viagem.
Jesus nos ensina através da simplicidade de suas parábolas.
Muita vez somos o enfermo caído ao longo da estrada a necessitar da mão amiga.
Outra vez o fariseu que passa ao longe e abandona ao seu próprio destino o irmão.
Quantas vezes nós mesmos reconhecemo-nos na figura do fariseu indiferente, preconceituoso, arrogante.
Quantas vezes fomos nós a assaltar e pelear pelas veredas da eternidade, das encarnações.
Mas alguma vez pudemos experimentar o papel do samaritano, do bom samaritano que ficou assim imortalizado na parábola do Mestre.
A eternidade é nossa estrada para o Pai.
Através dela pelas encarnações experimentamos as ricas oportunidades de crescimento pelo convívio com os irmãos viajores que caminhando conosco também fazem seu aprendizado e sua evolução para o Bem e para a vida do Espírito.
Que possamos todos nós sermos então bons companheiros de viagem, ajudando, curando as dores, provisionando o semelhante, acolhendo.
Sigamos em frente mais esclarecidos agora da importância de nosso papel no arranjo em que participamos a cada momento e situação.
E que possamos ver em nós mesmos, surgir passo a passo a figura do Samaritano a nos revelar o melhor de nós mesmos, o ser cristão que em nós habita e nos aguarda.
Abraços fraternos
Roberto Brólio
Psicografia recebida no NEPT em 06 de abril de 2016
quinta-feira, 7 de abril de 2016
Sugestão de leitura
Para os que se julgam em condições de analisar "fatos" e são capazes de "julgar" ao próximo como se fossem juízes e estivessem acima da mediana condição de interpretar aquilo que "vêem" melhor e mais apuradamente do que os demais, fica a sugestão desta leitura tão simples e tão direta!
O livro Aconteceu na Casa Espírita, ditado pelo espírito Nora ao médium Emanuel Cristiano, nos descreve como a irresponsabilidade dos encarnados e desencarnados influência na vida das pessoas e nos trabalhos mediúnicos realizados.
Tomando como cenário e personagens um Centro Espírita e seus trabalhadores, a autora espiritual nos ensina, através de exemplos romanceados, como devemos agir e reagir às presenças espirituais a que estamos expostos diariamente, e como somos responsáveis por tudo que acontece em nossas vidas, devido às influências que atraímos através da nossa conduta e pensamentos.
Mostra, ainda, que sacrifícios são necessários àqueles que se dispõem a trabalhar pelo bem, vivendo a Doutrina da Caridade, segundo os ensinamentos do Cristo. Obsessão, vaidade, ciúme, vitória e perseverança são alguns dos temas abordados.
Uma leitura interessante aos que se dedicam aos estudos espíritas/espiritualistas e todos àqueles que se preocupam em construir um caminho de luz ao longo de sua trajetória terrena.
quarta-feira, 6 de abril de 2016
De olho no futuro, com os pés no presente
Algumas vezes passa pelo pensamento que no passado as circunstâncias eram melhores, pois o mundo era mais calmo e havia menos violência...
Evoca-se da memória uma recordação bucólica de um passado romântico que são frações de uma infância ou juventude, ou ainda recordações de matérias de jornais, de livros de história ou mesmo de relatos de pessoas que guardam as mesmas impressões.
Mas, o passado não era assim tão diferente do que é o presente e guarda uma proporção relativa em termos de agressividade e violência, tanto quanto temos agora.
Crianças e adultos desencarnavam de enfermidades que hoje são controláveis. A gripe espanhola ceifou a vida de muitas pessoas, por exemplo.
O conforto de épocas antigas não chegava aos pés do conforto da atualidade, ainda considerando que se possa viver em condições de pobreza...
Existiam guerras quase que contínuas, a medicina não era nada além de um amontoado de crenças e mitos que se desenvolvia com o que se poderia ter da experiência das variadas épocas de desenvolvimento da humanidade.
Fontes de proteínas na alimentação eram muito menos comuns do que nas épocas atuais...
A imensa maioria da população não recebia qualquer instrução; não havia meios de comunicação - eram rudimentares e levavam imenso tempo para que as informações se propagassem.
É possível que tenhamos boas recordações de nosso próprio passado, mas precisamos viver o presente para construir o futuro!
E devemos fazer o devido esforço para que este futuro seja ainda melhor do que o atual presente!
Construindo dia a dia um presente melhor, aprimorando as relações interpessoais, aprendendo a servir e a ser útil, compreendendo mais sobre as próprias necessidades espirituais e, principalmente, sobre as necessidades do próximo.
Nada se constrói para si mesmo, sem que se desprenda do passado, sem que se cuide do próximo e sem que se cuide de si mesmo. Nada!
Viva o presente como precisa ser vivido para que seu futuro seja ainda melhor!
Tenha por base o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo para saber quais diretrizes seguir em sua jornada! Ele é o melhor e mais rico guia para seus passos a caminho da Eternidade!
Mensagem recebida em 06 de abril de 2016
Militão Pacheco
terça-feira, 5 de abril de 2016
Na Seara de Jesus
"A Seara é grande, mas poucos são os ceifeiros." Mateus - 9:37
Muitas pessoas têm a oportunidade para o trabalho na Seara de Jesus.
Seja dentro de uma Instituição religiosa ou mesmo fora dela.
Mas nem todos estão conscientes da tarefa que lhes cabe diante destas oportunidades, que constituem, na verdade, uma alternativa para trilhar pelo caminho do Amor.
A cada novo dia há sempre uma chance para servir ao próximo.
Pratiquemos sempre que possível uma boa ação.
Não precisa ser dentro da Casa Espírita: pode e deve ser fora dela também, pois não é só ali dentro que somos Espíritas.
Aliás, o exercício da postura Espírita acontece exatamente no cotidiano, que é quando se tem verdadeiramente as chances para atuar dentro desta Fé, que é tão abençoada.
Que se possa aproveitar os mínimos detalhes para praticar aquilo que se aprende com o Espiritismo. A todo instante. Que não se perca a chance de buscar o serviço em favor do mais necessitado, seja ele da forma que for.
Assim pode-se fazer parte ativa na Seara de Jesus.
Mensagem recebida em 05 de abril de 2016
Albino Teixeira
segunda-feira, 4 de abril de 2016
Cada um de nós é um Universo
Cada um de nós tem dentro de si um verdadeiro Universo.
Um Universo particular e privado que é formado pelos nossos anseios, pelas nossas necessidades, pelo nosso esforço, por tudo aquilo que construimos no decorrer dos séculos mas que vamos experimentando muitos e variadas reencarnações.
São tantas as passagens pela matéria, são tantos os períodos vivenciados fora dele, que encontramos dentro de nós extensa biblioteca de aprendizados, arquivados para a nossa própria posteridade.
Em determinada encarnação temos determinada disposição e potencial.
Em outra, já ficamos dispostos a aprender e servir de outra maneira, sempre com o objetivo de ampliar conhecimento e de conquistar virtudes.
Falhamos, é verdade, mas ainda assim, mesmo com as falhas, temos a oportunidade de crescer espiritualmente.
E assim o fazemos.
O indivíduo cresce e evolui e, à medida em que evolui, volta-se cada vez mais para os interesses gerais, abrindo mão dos interesses pessoais e privados.
Assim, com a evolução cada um de nós apresenta o desejo de servir ao coletivo, pois é mais interessante que os interesses maiores venham a se sobrepor aos menores.
O Espírito Bom, aquele que já tem em si o predomínio da moral sobre o material busca auxiliar os mais necessitados, enquanto se aplica na própria elevação e aprimoramento.
Todos nós alcançaremos este estágio evolutivo e outros ainda mais superiores.
Enquanto gravitamos ao redor dos interesses menores e mais materiais precisamos despertar a consciência para a realidade, através do esforço, do aprendizado, da boa vontade e da disciplina.
Assim alcançaremos os degraus evolutivos mais altos, com maior claridade e precisão.
Psicografia recebida no NEPT em 01 de abril de 2016
Militão Pacheco
sábado, 2 de abril de 2016
Os véus da mente!
Somente quando compreendermos verdadeiramente as realidades que nos cercam quando nos dermos a oportunidade de convertermos nossos corações para a realidade da existência do Criador.
Enquanto o íntimo de cada um não se dobrar para a existência de Deus, muitos véus serão mantidos diante dos nossos olhos físicos e espirituais.
Não é simples, de modo algum, retirar esses véus que pairam e ensombram a mente humana.
Se apenas ficamos retidos na análise sobre os fatores que nos envolvem na Vida, poderemos nos defrontar com sequenciais dificuldades, com objeções em cadeia que confundem e não esclarecem, como sucede na própria filosofia.
Alguém já se deu conta de que a filosofia rendeu muitas linhas de pensamento, mas nenhuma delas é capaz de responder a todas as necessidades e saciar às frustrações da criatura humana?
Mas, ao mesmo tempo, se apenas nos convencemos de algo, sem que passe pelo crivo mínimo da razão, adotaremos a postura do dogmatismo feroz, hoje denominado fundamentalismo.
Pessoas muito inteligentes quase que invariavelmente são frustradas por véus espessos, sempre ameaçadas por surpresas dolorosas, por não se entenderem com as "verdades" que eles mesmos dizem admitir e teoricamente ensinam.
Os chamados exportadores de teorias são literalmente assaltados por dúvidas e negações íntimas que lhes obscurecem o entendimento das coisas da Vida.
Geralmente esperam por um bem que não semearam e exigem conquistas sobre o que não construíram, muitas vezes por profunda ingenuidade.
São valorosos teóricos, que sabem aconselhar "sabiamente", mas intimamente sentem-se perplexos, confusos e sem esperança...
Tudo isso por lhes faltar a verdadeira transformação para o Bem, ao lado do Cristo!
Para que isso possa ocorrer seria necessário que se convertessem ao fato de que Deus realmente existe!
Somente assim poderiam se libertar dos pesados véus dos preconceitos que se depositam sobre suas mentes brilhantes mas entorpecidas pelas aparências do mundo.
Mensagem recebida em 01 de abril de 2016
Militão Pacheco
sexta-feira, 1 de abril de 2016
Servir além do dever
Compreender sobre ser útil, de verdade, é algo muito bom para todas as pessoas, afinal quando é possível sentir utilidade naquilo que se faz, no tempo que se pode doar em favor de uma causa ou de alguém, quem quer que seja, algo muda para melhor no íntimo de todos.
Servir, ser útil, é atitude nobre, ainda que não seja praticado com extremada boa vontade!
Entregar os minutos, as horas para o trabalho, sem interesse material é efetivamente um exercício de compaixão para com o próximo!
Toda pessoa que assim procede já exercita a tão necessária caridade para com o próximo e, porque não dizer, para consigo mesmo, já que pode doar-se para alguma tarefa e está enobrecendo seu próprio Ser de forma objetiva.
Toda pessoa que serve além do próprio dever já encontrou o caminho para a verdadeira felicidade.
Basta seguir a trajetória munido de boa vontade, disposição e disciplina!
Mensagem recebida em 01 de abril de 2016
Luiza
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