Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

terça-feira, 26 de abril de 2016

ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 42ª. parte


Após o término dos triunviratos, que foram alianças políticas entre três homens.

Na história romana houveram dois triunviratos:

1º. (59 a.C – 53 a.C) Júlio César (acima), Pompeu (o Grande) e Marco Licínio Crasso.
2º. (43 a.C – 33 a.C) Octaviano, Marco Antônio e Lépido)

E foi nesta época que se cumpriria a missão de Jesus.

A espiritualidade superior trabalhava para preparar o planeta, para receber Jesus. A aproximação do Mestre era motivo para que todos experimentassem uma nova sensação em seus corações, mesmo sem saber de onde provinham aquelas vibrações consoladoras.

Jesus nasceu durante o governo de Augusto, por isso, este governo trouxe tranquilidade para Roma, como também, para outras sociedades organizadas do planeta.

O governo de Augusto trouxe grandes reformas políticas e sociais, com leis mais justas, inaugurando um período de relativa paz, conhecido como PAX ROMANA.

Com a morte de Augusto, em 14 d.C., com 75 anos, quem assume o governo de Roma é Tibério, seu filho adotivo.

Tibério Claudio Nero César (16 de novembro 42 a.C. – 16 março 37 d.C.).

Foi o segundo imperador de Roma, na dinastia Júlio-Claudiana, sendo o imperador que mais ficou no poder.

Tibério tinha uma personalidade disfarçada e cruel, o que levou ao fim a era de paz, do governo de Augusto.

Ele foi um dos maiores generais de Roma, apesar de ser lembrado como um homem obscuro, recluído e sombrio.

Na verdade, ele nunca quis ser imperador, Plínio, o Velho chamou-o: “o mais triste dos homens”.

Quando seu filho, Júlio César Drusso morreu, o governo de Tibério declinou, acabando em terror.

No ano 26 d.C., Tibério exilou-se na Ilha de Capri. Tibério adota seu sobrinho-neto Calígula, para o suceder como imperador de Roma.

Foi durante o governo de Tibério, que Jesus, O Cordeiro, foi condenado e crucificado, no Gólgota ou Calvário (caveira), cumprindo as mais remotas profecias.

Apesar de seu caráter compassivo, e suas lições de amor, o Divino Mestre foi submetido aos mais cruéis martírios, por exigência dos judeus, que não compreenderam seus divinos ensinamentos.

Roma participa e contribui para que o triste acontecimento se concretize, com a indiferença e a covardia de Pôncio Pilatos que na época era prefeito da Província da Judéia, a qual governou no período de 26 a.C. a 36 d.C.

Sua atitude de lavar as mãos, ficou eternizada como símbolo de omissão. Lavar as mãos era como os judeus, e não os romanos demonstravam a não participação em derramamento de sangue.

De acordo com Fílon de Alexandria (filósofo judeu-helenista), Pilatos governava à base de subornos, insultos, injustiças, execuções e crueldade.

Eusébio (escritor), relata que Pilatos cometeu suicídio, durante seu exílio.

Após a morte de Tibério, inicia-se um período de sombras, massacres e devastação em Roma, com o início do governo de Calígula.


Até breve.

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