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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
sábado, 16 de abril de 2016
ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 41ª. parte
Em nosso último estudo, falávamos dos irmãos Graco, Tibério e Caio.
Alguns textos dizem que Caio se suicidou, antes que fosse morto como seu irmão.
Mas, ele também foi morto durante um levante, no Monte Aventino.
Após a morte dos irmãos Graco, que lutavam por uma política mais justa, iniciou-se um regime que praticamente liquidou com as conquistas morais.
Foi quando, Mário (Caio Mario) – (157 a.C – 96 a.C), assume o poder na República Romana.
Ele prestou o serviço militar, durante a terceira Guerra Púnica, e aos 30 anos entrou para o Senado Romano, onde foi tribuno da plebe em 119 a.C.
A vitória sobre Jugurta (160 a.C. – 104 a.C.), rei da Numídia, antigo nome da região norte da África, onde hoje estão: Tunísia, Argélia, Líbia e Egito, rendeu a Mário o título de cônsul em 107 a.C.
Nesta mesma época as tribos germânicas, os Cimbos, Tentões, Marcomanos e Tigurinos, com mais de um milhão de homens intentaram invadir a península Itálica.
Mário era considerado o único general romano capaz de lidar com a ameaça.
Ele reorganizou o exército romano e derrotou as tribos germânicas.
Mas, as rivalidades sociais levam Sila ao poder.
Lúcio Cornélio Sila (138 a.C – 78 a.C), nasceu em Roma.
Sila, iniciou a carreira política em 107 a.C.
Como militar, lutou ao lado de Caio Mário, ajudou na derrota ao rei Jugurta.
Após várias campanhas militares ao lado de Caio Mário, ele reage à destituição do cargo de cônsul e invade Roma com seu exército é dá início a uma guerra civil, que durou 10 anos.
Sila foi um ditador despótico, ou seja, tirano. Conhecido como o patriarca dos ditadores.
Após assumir o poder, Silas inaugura um período de muitas lutas.
O poder...desde o início da história da humanidade é muito difícil para o Espírito humano lidar com o poder, que é uma ilusão.
Aquele que detém o poder deve vigiar muito, pois, o poder mexe com várias paixões, como exemplo: o orgulho, o egoísmo, que são considerados duas chagas da humanidade, segundo Emmanuel.
E vemos se repetir nestes milênios da história humana, a mesma postura diante do poder.
Quantos Espíritos sofrem as consequências do abuso do poder.
Logo após Sila, surge Pompeu.
Cneu Pompeu ou Pompeu Magno (106 a.C. – 48 a.C.) foi um general e político romano.
Pompeu era da família Pompéia, tradicionalmente rural.
Sua família não era bem vista, pela aristocracia romana, apesar de possuir grande riqueza.
O pai de Pompeu morreu durante a Guerra Civil, entre Mário e Sila, e Pompeu assumiu os negócios e a fortuna do pai.
Apesar de ser jovem não hesitou em aliar-se a Sila.
Esta aliança facilitou sua carreira política, casou-se com a enteada de Sila, Emília Escaura.
Marco Túlio Cícero, ou simplesmente, Cícero, é outro nome importante nesta época.
Devido a sua prudência muito conseguiu em favor da cidade.
Se destacou como linguista, tradutor e filósofo, além de ser um orador e um advogado de sucesso.
Serviu na Guerra Social, apesar de não ter interesse pela carreira militar.
Viajou para Atenas e se apaixonou pela filosofia, ele foi o responsável de introduzir a filosofia grega aos romanos, criando um vocabulário filosófico latino.
Logo após este período, começa o primeiro triunvirato, que foi uma aliança política estabelecida em 59 a.C. entre Caio Júlio César, Pompeu, o Grande e Marco Licínio Crasso que durou até 53 a.C. ou seja, 6 anos.
Caio Júlio César (patrício, líder militar e político romano)
Pompeu, o Grande (general e político romano)
Marco Licínio Crasso (patrício, general e político romano)
A década de 50 a.C. foi marcada pela união destes três homens: Júlio César eleito cônsul; Pompeu extremamente popular junto aos cidadãos, mas, desprezado pelos senadores pela falta de sangue nobre; Crasso considerado o homem mais rico de Roma, mas, sem influência política.
O primeiro triunvirato foi um acordo informal, sem nenhum valor político, onde houve um período de “troca de favores”.
César legislou terras, para os soldados de Pompeu, e leis que favoreciam os negócios de Crasso.
Em troca teve o apoio de Pompeu na conquista da Gália (Guerras Gálicas).
Pompeu e Crasso se tornam cônsules e prolongam o poder de César por mais cinco anos.
Quando Crasso morreu na Batalha de Carras, enfraqueceu a relação de Pompeu e César, que desfazem a aliança e se tornam inimigos.
As informações históricas têm a sua importância, mas, o nosso foco é mostrar o trabalho da espiritualidade nos bastidores.
O comportamento do homem mudou os rumos, objetivos dos planos da espiritualidade superior.
O mundo espiritual que interage com o mundo material, sempre trabalhou pela solidariedade, o bem e o amor.
Vieram vários representantes do Cristo que, desde os primórdios trouxeram o auxílio e o conhecimento, mas, o homem através de seu livre arbítrio mudou os objetivos superiores, durante o curso da História humana.
Os generais romanos podiam conquistar através da violência, se desviando dos caminhos sagrados.
Levaram aos outros povos os elos com a sua cultura e experiências de vida, pela força das armas, ao invés da força do amor.
Aquele que tem liberdade tem também responsabilidade, e esses atitudes e escolhas equivocados originaram amargas provações e sofrimento para toda humanidade.
Sabemos que para um ato impensado necessitamos de apenas um momento e para repará-lo são necessários, às vezes, milênios.
A grande maioria dos generais romanos, ao desencarnarem chegaram ao mundo espiritual seguidos de perto por suas vítimas.
Muitos deles ao reencarnarem voltaram à Terra, em terríveis condições de resgate expiatório.
Somos todos semeadores, e a nossa colheita vai depender do tipo de semente que plantarmos durante a vida.
“A espiritualidade maior tem um plano de desenvolvimento para o Planeta”
“A caminhada evolutiva da humanidade pode sofrer desvios em seu rumo, devido o livre arbítrio relativo, porém, nunca será impedida. Se não for da forma planejada, será de outra, aproveitando as condições oferecidas pelo momento”
(Citações do Espírito Delmo, no blog do Nept em 02 de dezembro de 2015)
Até breve.
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