Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Reencarnação


A palavra " rencarnacion", em Francês, foi criada por Allan_Kardec na segunda metade do Século XIX, e traduzida simultaneamente por sábios da época por " rencarnation", em Inglês, e, para o Português, reencarnação, cujo significado etimológico em todas essas línguas é "ação de novo na carne", isto é, retorno do espírito a um novo corpo.

Até então, usava-se geralmente o termo renascimento, entre quase todos os povos, para designar a ideia do que entendemos hoje por reencarnação. Mas empregavam-se também outros vocábulos para expressar esse fenômeno da busca de um novo corpo por parte do espírito desencarnado. E entre esses vocábulos destacam-se:

transmigração,
metempsicose,
metensomatose
e ressurreição.

Assim, quem crê na reencarnação, não nega a ressurreição, como o afirmam, freqüentemente, alguns anti-reencarnacionistas. Pelo contrário, estes até acreditam em mais de uma ressurreição, ou seja,

a ressurreição do espírito no mundo espiritual, após a morte do seu corpo,
a ressurreição do espírito na sua nova reencarnação, num novo corpo que nasce,
e a ressurreição definitiva do espírito no mundo espiritual, quando de sua libertação da matéria carnal no nosso Planeta Terra.

Jamais existiu na História da Humanidade uma crença tão poderosa como a Doutrina da Reencarnação, que alguns pesquisadores modernos preferem chamar de Teoria da Reencarnação. Ela sempre existiu em todos os Continentes, em todas as épocas e em todas as religiões. No Ocidente, com o fim da repressão inquisitorial, ela ressurgiu a todo vapor, após ter sido perseguida pela Igreja durante cerca de mil anos. E isso se deu com o surgimento do chamado Neo-Espiritualismo, um movimento de novas ideias espiritualistas independentes, do qual merece destaque o surgimento do Espiritismo e da Sociedade Teosófica, bem como o renascimento da Maçonaria e dos templários, fatos estes todos acontecidos no Século XIX, o "Século das Luzes". E foram esses movimentos filosófico-religiosos que fizeram frente ao materialismo representado pelo Positivismo e o Marxismo, entre outros, pois a Igreja, com a sua Filosofia e Teologia, via-se impotente para tal. Aliás, os ensinamentos dogmáticos dela estavam mais criando ateus do que adeptos para ela.


A Igreja procurou reorganizar-se. Mas não pôde conter as novas ideias racionais que passaram a conquistar os meios católicos, merecendo destaque entre elas a da Reencarnação, que, em algumas partes do Ocidente, principalmente no Brasil, chega a ter a adesão de cerca de 70% dos católicos. No Oriente, como se sabe, essa cifra alcança praticamente 100% da população.


E, na atualidade, a Teoria da Reencarnação vem tendo o respaldo de renomados cientistas de vários segmentos da Ciência, como da Psiquiatria, Neurologia, Psicologia e Física Quântica.

A "Word Christian Enciclopédia" da Igreja Anglicana da Inglaterra, editada pela Universidade de Oxford (Time-Life nº 18), diz o seguinte: "500 pesquisadores e 121 consultores, depois de visitarem 212 países, concluíram em 100 relatórios que, no ano de 2000, a população da Terra alcançaria 6.260.000.000 de habitantes, e que 2/3 dessa população, isto é, cerca de 4.000.000.000 de pessoas, seriam reencarnacionistas".

Esses dados são contundentes, e, por si sós, bastam para nos mostrarem, com uma clareza meridiana, o caráter da universalidade da Teoria da Reencarnação. Só não vê quem não quer ver! E esse é o pior cego, segundo o Mestre da Galileia.



José Reis Chaves

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