Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

terça-feira, 14 de junho de 2016

Liberdade


Às vezes eu fico me perguntando, o que é a liberdade e o que eu faria com ela?

Passado por muitas encarnações, como praticamente todos, a experiência tem mostrado que a liberdade é um estado muito delicado para a Alma.

Na verdade nós mal a conhecemos.

Não sabemos exatamente do que se trata a liberdade.

É um "ser" fugaz que convive conosco ocasionalmente, talvez quando nós nos sintamos felizes e a felicidade é outro estado de espírito fugaz também.

Talvez compreender a liberdade não seja tão importante quanto sentir, mas ela é de fato algo que me inspira a pensar em conquista.

Conquistar a liberdade!

É muito importante ter em mente que a liberdade não é uma dádiva, não é um dom, não é um presente do Criador.

O Criador nos concedeu o livre arbítrio, o poder de escolher, mas daí a ter verdadeira liberdade há uma distância muito grande porque o próprio livre arbítrio pode nos conduzir à perda da liberdade.

E nós perdemos a liberdade muitas vezes por conta das escolhas equivocadas que nós fazemos durante as muitas reencarnações que temos e entre elas também.

Liberdade é um estado de coisas interessante.

Dá impressão que vivemos bem com ela, mas quando nos damos conta estamos aprisionados por emoções.

As emoções nos aprisionam.

Aquilo que chamamos de amor nos aprisiona, quando deveria na verdade, libertar.

Mas se o amor aprisiona, o que dizer dos outros sentimentos e das outras emoções?

O que pensar por exemplo, da mágoa?

Que tem mágoa é livre? Não.

O que dizer então da raiva?

A pessoa que tem raiva, não aquela raiva explosiva de ódio, mas a pessoa que cultiva a raiva, aquela raiva curtida, é livre?

É claro que não!

Mas como conquistar então a famigerada liberdade?

Uma pergunta interessante e que deve levar a ilações muito profundas, questionamentos com relação ao comportamento, às palavras e até mesmo à forma de pensar, pois tudo que fazemos ainda em nossa imperfeição terrena tende a nos aprisionar de alguma maneira.

Já que é assim, nós precisamos alcançar um grau de liberdade relativa que nos permita viver dentro de um contexto e a grande guardiã da liberdade está dentro de nós.

É através desta guardiã que nós conseguimos alcançar algum grau de liberdade.

A guardiã se chama consciência.

As pessoas que têm a consciência limpa são livres.

Mas quantas são?

Quem tem verdadeiramente a consciência limpa?

Podemos ter uma higiene parcial da consciência, isso já nos dá uma liberdade parcial.

Mas limpa? Ainda não.

No entanto o nosso esforço nesse sentido precisa ser contínuo porque é a única forma de ao nos depararmos com o túmulo, ficarmos verdadeiramente livres, higienizando a consciência.

Que Jesus nos abençoe.

Psicofonia recebida no Nept em 24/02/2016



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