Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Estudo sobre ovóides


Aprendemos com André Luiz sobre os chamados ovoides, que nada mais são do que Espíritos magnetizados, hipnotizados ou auto-hipnotizados por uma fixação de pensamento em um único objeto, citado por ele como sendo a monoideação.

Monoideísmo é a palavra. A concentração do foco do pensamento em apenas uma única forma de pensamento, seja por medo, por vingança ou qualquer outro fator obsessivo, claramente equivocado.

Os órgãos do corpo espiritual se retraem ou se atrofiam, por ausência de função, e se voltam, instintivamente, para a sede do governo mental, onde se localizam, ocultos e atróficos, no centro dos pensamentos em circuito fechado sobre si mesmos, quais implementos potenciais do germe vivo entre as paredes do ovo.

Seria como observar uma semente com todos os potenciais para desenvolvimento das estruturas.

Tais Espíritos perderam as condições mínimas para agirem por si mesmos. Por esta razão utilizados por Entidades Espirituais em situação de inferioridade que lançam-nos sobre potenciais vítimas para que sejam foco gerador deste mesmo monoideísmo na esfera mental daquele a quem tais Entidades desejam prejudicar de alguma sorte.

Espíritos que se encontram em situação de ovoides não conseguem, por vontade própria, obsediar quem quer que seja. Eles não têm o poder para se lançarem sobre ninguém, por uma óbvia questão: não têm condição para pensar em outra circunstância que não seja o foco de sua auto-obsessão, que é a base para seu próprio processo.

Então são utilizados, à revelia de si mesmos, como fulcros de energia desequilibrada, com objetivos perversos, por outros Espíritos. Sempre.

A Misericórdia Divina permite tais processos por fornecer a todos nós o livre-arbítrio, inclusive para que nos fixemos em um único pensamento, se assim o desejarmos. Então, cada um de nós pode se deixar levar por esta fixação ideológica e caminharmos para níveis tão difíceis em nossas experiências milenares.

Há quem diga que se trata de uma "segunda morte", mas, ao nosso ver trata-se de uma visão radical para tal evento, pois, em verdade, não há morte de quem é imortal! Espíritos são imortais e ficam apenas, por algum período, mais ou menos longo, em processo de reclusão mental, com atrofia das estruturas e órgãos próprios da humanidade.

Tais processos, de formação ovular, são reversíveis, com o auxílio, amparo e misericórdia de grupos de Espíritos Melhores, que se dispõem a ir ao encontro de Espíritos assim envolvidos e obsedados, conduzindo-os para a reestruturação mental, através de várias etapas de tratamento, gerando a possibilidade, após período de tempo variável, de que reencarnem, para retomar suas jornadas em planos materiais para as reconquistas de suas potencialidades humanas, dentro do Plano Divino da Construção Universal.

Esses irmãos, que chegam a tais aprofundamentos de equívocos, são nossos irmãos - e nós mesmos, como já disse, podemos chegar a esta situação, bastando para isso o distanciamento do Bem e a falta de Fé.

Eles não serão responsabilizados pelos equívocos provocados quando tenham sido "utilizados" em processos de perseguição espiritual, em função de sua praticamente total falta de lucidez na ocasião. Serão responsabilizados aquelas Entidades que os utilizarem, a despeito de sua decisão - que não têm condição de ter transitoriamente.

Afinal de contas, os Espíritos em situação de ovoides estão totalmente ausentes das questões de espaço e tempo, por período indefinido. Assim, não há culpas nem responsabilidades diretas neste caso, por questão de proporcionalidade de consciência.

Há muito, ainda, o que se aprender sobre esta situação pela qual podemos passar, mas é importante recordar sempre que a consciência, o esforço, a luta no Bem e a boa-vontade são recursos extraordinários para que se repila tal possibilidade de nossa existência.


Mensagem recebida em 12 de fevereiro de 2016
Militão Pacheco.

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