Quando Jesus recomendou amar os inimigos não estava fazendo apologia do convívio com o mal.
Ao contrário, estava dando a instrução para o convívio pacífico que pode gerar a imunização contra ele, o mal.
Não é tarefa fácil perdoar, relevar, ter compaixão por quem tenha nos causado algum problema, seja mais ou menos sério.
Mas é necessário para nossa própria saúde física e mental.
Quem perdoa vive livre!
Quando Ele diz "amar", não se refere ao ato de acolhida do adversário sob nosso convívio ou proteção, mas sim ao gesto de compaixão e de perdão.
E perdão não quer dizer confiança plena, mas apenas dar uma oportunidade para que o desafeto possa reparar seu erro e reconquistar nossa confiança e até mesmo nosso Amor.
Essa oportunidade precisa ser plena. Mas com cautela, com atenção e, ao mesmo tempo, respeito.
É fundamental que exista respeito, pois sem ele nada caminha corretamente no sentido de se reequilibrar uma relação, uma amizade, um convívio fraterno, enfim.
Compreende-se, portanto, que para se alcançar o tal perdão é necessário que exista respeito entre as partes envolvidas num sentimento não-fraterno.
Pense nisso, quando venha a surgir algum desentendimento com quem quer que seja, para lhe ajudar a refletir sobre o pacífico desejo de viver em Paz.
Militão Pacheco
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