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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
terça-feira, 22 de agosto de 2017
O luto para o Espírita
O Espiritismo possui três princípios fundamentais:
a imortalidade da alma,
a possibilidade de nos comunicarmos com os mortos
e a reencarnação.
Para o Espírita a morte é um momento em meio a um caminho infinito; é uma transformação e não um ponto final, não é o fim.
Na morte ocorre a desencarnação, que é justamente a separação do Espírito de seu corpo físico.
Morrer é continuar vivendo em outra dimensão – a espiritual – com os sentimentos adquiridos, com a visão espiritual expandida, com os aprendizados e vivências do Ser.
O Espiritismo traz uma mensagem capaz de amenizar as angústias relacionadas à morte, à desencarnação, uma vez que sabemos que todos somos Almas imortais, reencarnantes neste Planeta, com o propósito de evolução individual e coletiva.
Além disso, através de sua ciência e filosofia, traz evidências robustas de que aqueles que se amam tornam a se encontrar, seja no mundo espiritual ou mesmo no físico, em novas experiências no corpo.
Desta forma, a morte nada mais é que a finalização de mais um ciclo, uma passagem para outro estado, outra dimensão.
Entretanto, vale recordar que, mesmo nós Espíritas somos herdeiros de uma cultura na qual é difícil aceitar a morte e muitos, embora consolados por estas informações, podemos apresentar dificuldades em enfrentar de forma apropriada o tema em questão, evitando dialogar a respeito da morte nas mais variadas oportunidades.
Embora com maiores chances de nos sentirmos consolados pela Doutrina que abraçamos, ao enfrentar a morte, nós tendemos a elaborar nossos lutos junto aos amigos e familiares de forma parecida com a dos seguidores de outras religiões: os lamentos e conversas giram em torno do evento, do morto, a saudade é sentida, os resultados discutidos, até que a nossa Vida finalmente volte ao normal, com as atividades de cotidiano sendo retomadas.
Não podemos esquecer que, em muitos casos, esta é a nossa primeira reencarnação como efetivamente Espíritas.
Por esta razão o atavismo que faz parte de nossa memória espiritual nos conduz para este comportamento.
Precisamos fazer com que o tempo desta aceitação seja reduzido graças ao conhecimento que adquirimos, assim como o sofrimento associado.
Para isso o conhecimento é necessário, mas, mais do que ele, a consciência é fundamental para o discernimento e crescimento enquanto Espíritos.
Além disso, certamente podemos contar com o amparo da Espiritualidade que sempre nos ampara em todos os momentos mais difíceis.
Militão Pacheco
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