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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Orgulho
Não podes modificar
Não podes modificar o mundo na medida dos próprios anseios, mas podes mudar a ti próprio.
Aprende a ganhar simpatia, sabendo perder.
Ouvindo sempre mais e falando um tanto menos, conseguirás numerosos recursos que te favorecem a própria renovação.
Não reclames. Restaura.
Nem grites. Auxilia.
Asserena-te e serve.
Crê, trabalha e confia.
Não acuses ninguém.
A Justiça vê tudo.
Provações aparecem?
Silencia e trabalha.
Carência de recursos?
Deus nos supre de forças.
Plantando a felicidade dos outros, encontraremos a nossa própria felicidade.
Procuremos a vida, descerrando nosso coração ao trabalho incessante do Bem Infinito...
Porque, na realidade, só aquele que aprende e ama, renovando-se incessantemente, consegue superar os níveis inferiores da treva, subindo, vitorioso, ao encontro da Vida Verdadeira com a eterna libertação.
Autor: Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier. Da obra: Caminho Iluminado
“Aquele que vê felicidade apenas na satisfação do orgulho e dos apetites grosseiros fica infeliz quando não pode satisfazê-los; no entanto, aquele que não se interessa pelo supérfluo fica feliz com o que tem e que os outros considerariam uma grande desgraça, uma insignificância.”
(O Livro dos Espíritos. Livro Quarto. Capítulo 1. Penas e Gozos Terrenos. Parte dos comentários à resposta da pergunta 933).
“O orgulho é o terrível adversário da humildade. Se o Cristo prometeu o reino dos Céus aos mais humildes, foi porque os poderosos da Terra imaginam que os títulos e as riquezas são as recompensas dadas ao seu mérito, e que sua origem é mais pura do que a do pobre. Acreditam que isso lhes é devido por direito e, quando Deus as retira, acusam-no de injustiça. Ridícula cegueira! Deus vos distingue pelo corpo? Acaso o do pobre não é igual ao do rico? O Criador fez duas espécies de homens? Tudo o que Deus fez é grandioso e sábio; nunca crediteis a Deus as idéias que os vossos cérebros orgulhosos imaginam.”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo – CapítuloVII Bem Aventurados os Pobres de Espírito – Instruções dos Espíritos – parte da mensagem de Lacordaire – 1863)
Do Capítulo IX do Evangelho Segundo o Espiritismo:
INJÚRIAS E VIOLÊNCIAS
1. Bem-aventurados aqueles que são mansos, porque possuirão a Terra. (Mateus, 5:4)
2. Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus. (Mateus, 5:9)
3. Aprendestes o que foi dito aos antigos: Não matarás; todo aquele que matar merecerá ser condenado pelo julgamento. Porém, eu vos digo que aquele que se encolerizar contra seu irmão merecerá ser condenado pelo julgamento; que aquele que disser a seu irmão: "racca", merecerá ser condenado pelo conselho. E que aquele
que lhe disser: "és louco", merecerá ser condenado ao fogo do inferno. (Mateus, 5:21 e 22)
4 Por estes ensinamentos morais, Jesus estabeleceu como lei a doçura, a moderação, a mansidão, a afabilidade e a paciência. Condena, por conseguinte, a violência, a cólera e até mesmo qualquer expressão descortês para com os nossos semelhantes. Raca era, entre os hebreus, um termo de desprezo que significava homem de má conduta e era pronunciado cuspindo-se e virandose o rosto. Ele vai ainda mais longe, visto que ameaça lançar ao fogo do inferno aquele que disser a seu irmão: És louco. É evidente que, nesta como em qualquer situação, a intenção agrava ou atenua a falta. Mas, por que uma simples palavra pode ser tão grave e suficiente para merecer uma reprovação tão severa? É que toda palavra que ofenda é a expressão de um sentimento contrário à lei de amor e de caridade, que deve estabelecer as relações entre os homens e manter entre eles a concórdia e a união; que é um insulto à benevolência recíproca e à fraternidade; que alimenta o ódio e o rancor; enfim, que, depois da humildade perante Deus, a caridade para com o próximo é a primeira lei de todo cristão.
As principais reações e características do tipo predominantemente orgulhoso são:
a. “Amor-próprio” muito acentuado: contraria-se por pequenos motivos;
b. Reage explosivarnente a quaisquer observações ou críticas de outrem em relação ao seu comportamento ou às suas opiniões;
c. Necessita ser o centro de atenções e fazer prevalecer sempre as suas próprias idéias;
d. Tem grandes dificuldades em aceitar a possibilidade de seus erros, mantendo-se num estado de consciência fechado ao diálogo construtivo;
e. Não aceita as idéias do próximo;
f. Ao ser elogiado por quaisquer motivos, enche-se de uma satisfação, como que se reafirmando na sua importância pessoal;
g. Preocupa-se muito com a sua aparência exterior, seus gestos são estudados, dá demasiada importância à sua posição social e ao prestígio pessoal;
h. Acha que todos os seus circundantes (familiares e amigos) devem girar em torno de si;
i. Não admite se humilhar diante de ninguém, achando essa ati¬tude um traço de fraqueza e falta de personalidade;
j. Usa da ironia e do deboche para com o próximo nas ocasiões de contendas;
k. Discute opiniões com técnicos, mesmo sem ter embasamento para isso;
l. Quer que as pessoas à sua volta se transformem, mas não está disposto a se transformar;
m. Mesmo que perceba estar equivocado, não reconhece seu erro diante dos outros e sempre transfere tais responsabilidades para as outras pessoas;
n. Tenta impor regras e costumes, mesmo que as demais pessoas à sua volta não as aceite;
o. Em ambiente do qual faça parte, tenta corroer a instituição, gerando desconforto e descontentamento, ao infringir regras estabelecidas, ao deflagrar opiniões contrárias à instituição, particularmente, por não ter bases lógicas em sua postura;
p. Isola-se e evita contatos, escolhendo-os para desferir opiniões particularistas que gerem insatisfações mais amplas, seja por ciúme ou por inveja;
q. Coloca-se como profundo conhecedor de vários temas, sem que, entretanto, saiba verdadeiramente do que está falando;
r. Quanto sabe do que fala, arroga-se um direito que efetivamente não tem, por não respeitar os limites de conhecimento dos demais participantes no ambiente;
s. Vibra intensamente, interior ou exteriomente, ao se deparar com o erro de alguém, quando deveria tornar-se companheiro e apoiador do pretenso amigo;
Compreendemos que o orgulhoso vive numa atmosfera ilusória, de destaque social ou intelectual, criando, assim, barreiras muito densas para penetrar na realidade do seu próprio interior. Na maioria dos casos o orgulho é um mecanismo de defesa para encobrir algum aspecto não aceito de ordem familiar, limitações da sua formação escolar-educacional, ou mesmo o resultado do seu próprio posicionamento diante da sociedade da imagem que escolheu para si mesmo, do papel que deseja desempenhar na vida de “status”.
E preferível nos olharmos de frente, corajosamente, e lutar por nos¬sa melhora, não naquilo que a sociedade estabeleceu, dentro dos limites transitórios dos bens materiais, mas nas aquisições interiores: os tesouros eternos que “a traça não come nem a ferrugem corrói! “.
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