Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

terça-feira, 30 de junho de 2009

Refletindo...

Tenho refletido muito sobre o comportamento humano.
Cada um de nós possui um universo em si e nenhum deles são iguais.
Podemos ver uma mesma situação, sendo resolvida das mais diferentes formas, mesmo que seja semelhante, as de postura, conseguiremos perceber as diferenças.
Interessante isso, visto que foram criadas de igual maneira e pelo mesmo Criador, que nos enviou o seu filho para nos exemplificar o amor e a moral.
São muitos os caminhos mas, somente um nos levará até Ele.
Esse caminho é o do perdão, da humildade, caridade, enfim, do amor em suas mais diversas formas de expressão.
Portanto, nós que alimentamos também a ilusão de que somos criadores, mas criadores, sim, de ilusões, fantasias, entre outros, pensemos que o único que tem o poder de criar é Aquele que nos deu a vida.
Quanto a nós busquemos virtudes, estudar essa criação.
Temos muito material para estudo, então estudemos, ampliemos nosso entendimento acerca da vida.

Um amigo
psicografia do NEPT em 08/05/2009

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Aproveitando a reencarnação.

Queridos irmãos,

Aproveitemos a bendita oportunidade da vida que o Pai nos concede a todos: a reencarnação.
Como desejar alcançar a angelitude, se não passarmos pelas reencarnações?
Conseguiremos “saltar” de uma encarnação à nosso elevação moral, se não aproveitarmos a oportunidade, que temos para nos melhorar?
Nós, Espíritos, não damos saltos morais, sem passarmos pelas provas, pelas expiações, pelas mais variadas situações que a própria encarnação nos possibilita.
Mas, ao passarmos pela encarnação temos que nos esforçar, procurar dentro de nós, nossos melhores recursos, pois o Pai, nos criou a todos com amor.
Não evoluiremos, não caminharemos moralmente se, de fato, não conquistarmos a nossa melhora moral.
São aquisições morais que vamos conquistando, definitivamente aos poucos, mas por compreendimento, por esforço, disponibilizando nossa boa vontade e o desejo sincero de nos modificarmos.
Quanto tempo meus irmãos precisaremos, quantas reencarnações, serão necessárias para nos tornar Espíritos melhores?
Dependerá sempre do esforço, individual de cada um...
Mas, tenhamos a certeza e a esperança, como companheiros, que somente através dos processos reencarnacionistas é que caminharemos rumo ao Pai.
Bendita seja a reencarnação.

Fiquem com Deus.

Um amigo,
Benê
PSICOGRAFIA – NEPT – 29.05.09

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O tempo endereça às criaturas o seguinte aviso, em cada alvorecer:
- Certamente, Deus te concederá outros dias e outras oportunidades de trabalho, mas faze agora todo o bem que puderes porque dia igual ao de hoje só terás uma vez.

Emmanuel


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"No conhecimento do perispírito está a chave de inúmeros problemas até hoje insolúveis."

"O Espiritismo mostra que a vida terrestre não passa de um elo no harmonioso e magnífico conjunto da obra do Criador."

Allan Kardec

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Se um dia eu me cansar da Vida...

Senhor,

Se um dia eu estiver “cheio da Vida”, com vontade de sumir, de morrer, insatisfeito comigo e com o mundo em torno de mim, pergunta-me se eu quero trocar a luz pelas trevas; pergunta-me se eu quero trocar a mesa posta pelos restos que tantos vêm buscar nos lixos; se quero trocar meus pés por uma cadeira de rodas; se quero trocar minha voz pela linguagem dos gestos; se quero trocar o mundo dos sons pelo silêncio dos que nada ouvem; se quero trocar o jornal que leio e jogo no lixo pela miséria dos que vão buscá-lo para fazer dele o cobertor; se quero trocar minha saúde pelas enfermidades de tanta gente.
Pergunta-me até quando não reconhecerei tuas bênçãos, e quando passarei a fazer de minha Vida um hino de louvor e gratidão e dizer todos os dias, do fundo do meu coração:

Obrigado, Senhor, por mais um dia!
(autor desconhecido)

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Coisas do Coração

Quero lhe falar de coisas que nascem em nossos corações para que, juntos, possamos aprender a amar nosso irmão.
Quero lhe contar da Boa Nova.
Que veio do Alto nos visitar.
Aquele que nos ensina a amar.
E a aprender a ter mais luz.
Aquela que foi trazida pelo querido e amado Mestre Jesus.

Ema

sábado, 20 de junho de 2009

Jesus e a Inteligência Emocional

Afirma Daniel Goleman em seu livro “Inteligência Emocional” que os grandes mestres espirituais como Jesus e Buda “tocaram o coração dos seus discípulos falando na linguagem da emoção, ensinando por parábolas, fábulas e contos”. Segundo o escritor estes mestres espirituais falam no “vernáculo do coração”, o que do ponto de vista racional tem pouco sentido.

Goleman explica ainda que segundo Freud, em seu “conceito primário” de pensamento, essa lógica da mente emocional é a “lógica da religião e da poesia, da psicose e das crianças, do sonho e do mito”. Isto engloba também as metáforas e imagens como as artes, romances, filmes, novelas, música, teatro, ópera, etc., pois tocam de forma direta a mente emocional.

Isto nos leva a entender por que as expressões religiosas e artísticas agradam tanto: é que a imensa maioria das pessoas é dominada pela emoção. Também explica o motivo dessa preferência das multidões a essas crenças novas, rotuladas de evangélicas, que manipulam as emoções como fator de atração e direcionamento de seus adeptos.

Mas, o que é a EMOÇÃO? O dicionário registra: qualquer agitação ou perturbação da mente; sentimento; paixão; qualquer sentimento veemente ou excitado.

Segundo Goleman: “EMOÇÃO se refere a um sentimento e seus pensamentos distintos, estados psicológicos e biológicos, e a uma gama de tendências para agir.”

Não podemos perder de vista as sutilezas em que as emoções se manifestam, para melhor entendimento do assunto e encaminhamento do nosso raciocínio.

Os estudiosos do tema propõem famílias básicas (assim co mo as cores básicas); mencionaremos algumas:

IRA: fúria, revolta, ressentimento, raiva, exasperação, indignação vexame, animosidade, aborrecimento, irritabilidade, hostilidade e, no extremo, ódio e violência patológicos.

TRISTEZA: sofrimento, mágoa, desânimo, desalento, melancolia, autopiedade, solidão, desamparo, desespero e, quando patológica, severa depressão.

MEDO: ansiedade, apreensão, nervosismo, preocupação, consternação, cautela, escrúpulo, inquietação, pavor, susto, terror e, como psicopatologia, fobia e pânico.

PRAZER: felicidade, alegria, alívio, contentamento, deleite, diversão, orgulho, prazer sensual, emoção, arrebatamento, gratificação, satisfação, bom humor, euforia, êxtase e, no extremo, mania.

AMOR: aceitação, amizade, confiança, afinidade, dedicação, adoração, paixão, ágape (caridade).

E as virtudes e vícios que vão desde a fé, compaixão, esperança, coragem, altruísmo, perdão, equanimidade até dúvida, preguiça, tédio, etc. Há um debate científico sobre como classificar as emoções, já que podem ser igualmente um estado de espírito, temperamento ou se transformarem em distúrbios emocionais como depressão, angústia, ansiedade, fobias, etc.

Depreende-se, portanto, que em várias circunstâncias de nossa vida as emoções prevalecem e nos dominam. Quantas vezes nos surpreendemos diante de nossas alternâncias de estado de espírito, pois podemos ser muito racionais num momento e irracionais no seguinte quando o calor da emoção passa a comandar nossas atitudes.

É exatamente nos estados extremos das emoções que as pessoas cometem ações das quais se arrependem amargamente no minuto seguinte, quando a mente racional começa a reagir. É este o caminho dos crimes passionais, quando se diz que houve “privação dos sentidos”.

Portanto, emoções são sentimentos a se expressarem em impulsos e numa vasta gama de intensidade, gerando idéias, condutas, ações e reações. Quando burilados, equilibrados e bem conduzidos transformam-se em sentimentos elevados, sublimados, tomando-se, aí sim — virtudes.

O livro de Daniel Goleman traz-nos preciosas contribuições que devem ser analisadas à luz da Doutrina Espirita. Observemos, em princípio, o que consideramos a contribuição fundamental de sua obra: a distinção entre inteligência emocional e racional, em que “linguagem” a primeira se manifesta e todas as conseqüências que daí advêm. Mas, iremos analisar, especificamente, o discurso de Jesus, sob esta ótica.

Segundo o autor e conforme mencionamos linhas atrás, Jesus utilizou-se do “vernáculo do coração”, falava, portanto, a linguagem da emoção, e acrescentamos: do sentimento sublimado — por isto se diz que Ele trouxe a Lei de Amor.

Todavia, para a mentalidade racional que impera no Ocidente, nas elites intelectuais, sobretudo, essa mensagem passou a ser vista como sinônimo de psicose, infantilidade, poesia e utopia. Por outro lado, os principais fatores que geraram esse tipo de leitura foram as distorções, as interpolações e mutilações que o Evangelho sofreu e que o transformaram nesse cristianismo dos tempos atuais, muito distante da verdadeira Boa-Nova.

É exatamente no momento crucial em que a Europa, liderada pela França, entroniza a “deusa Razão”, zombando dos valores espirituais cultivados pela religião dominante, que a Terceira Revelação chega à Terra. O Espiritismo veio fazer uma leitura do Evangelho através da razão. Tendo em suas bases a moral cristã em sua pureza primitiva, interpretada, todavia, na linha do raciocínio a fim de que o seu aspecto emocional passe agora pela mente racional e possa ser aceita, assimilada pela mentalidade que prevalece em nossa época.

Cremos que a resistência na aceitação da Doutrina Espírita por parte dos países europeus (e mesmo norte-americanos), deve-se ao fato de não terem conseguido ainda assimilar essa nova mentalidade, pois destacam, de forma predominante, os valores intelectuais, a linha racional, não admitindo a prevalência da emoção ou a sua equiparação com a razão.

A Doutrina Espírita vem colocar o Evangelho do Cristo na linguagem da razão, com explicações racionais, filosóficas e científicas, mas, vejamos bem, sem abandonar, sem deixar de lado o aspecto emocional que é colocado na sua expressão mais alta, tal como o pretendeu Jesus, ou seja o sentimento sublimado, demonstrando assim que o SENTIMENTO E A RAZÃO podem e devem caminhar pela mesma via, pois constituem as duas asas de libertação definitiva do ser humano: O AMOR E A SABEDORIA.

A questão 627 de “O Livro dos Espíritos” traz-nos primorosa síntese das finalidades do Espiritismo e, a certa altura da resposta transmitida pelos Espíritos Superiores afirma: “O ensino dos Espíritos tem que ser claro e sem equívocos, para que ninguém possa pretextar ignorância e para que todos o possam julgar e apreciar com a razão. Estamos incumbidos de preparar o reino do bem que Jesus anunciou. Daí a necessidade de que a ninguém seja possível interpretar a lei de Deus ao sabor de suas paixões, nem falsear o sentido de uma lei toda de amor e de caridade.”

autoria do texto: Suely Caldas Schubert

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Divulgação Espírita de dentro do Centro Espírita,

"Uma publicidade, numa larga escala, feita nos órgãos mais divulgados, levaria ao mundo inteiro, e até aos lugares mais recuados, o conhecimento das idéias espíritas, faria nascer o desejo de aprofundá-las, e, multiplicando os adeptos, imporia silêncio aos detratores que logo deveriam ceder diante do ascendente da opinião."
ALLAN KARDEC - (Obras Póstumas, Projeto 1868)

Toda Instituição Espírita tem, nas fileiras de seus propósitos, a Educação Espírita (para crianças e adultos), o Tratamento Espiritual (para problemas físicos e espirituais propriamente ditos), a Assistência Material (local e a comunidades circunstantes) e a Divulgação Doutrinária (interior e exterior).

Há atividades internas que dizem respeito à manutenção da Instituição, como a instalação de uma lanchonete, bazar, livraria e outras que poderiam ser citadas, todas dando oportunidade de trabalho a freqüentadores que não tenham compromissos mediúnicos ou que tenham, mas, em acréscimo, têm a oportunidade de servir em duas frentes de trabalho: a espiritual e a material.

Há, também, atividades internas, que não se compromissam com a aquisição e manutenção de bens, mas que têm o objetivo de manter a higiene e as condições de suporte para o trabalho da própria Casa. Estas atividades também ensejam chances de servir para vários participantes.

De todos os trabalhos, um dos que se costuma dar pouco valor, mas que guarda valor inestimável, inclusive sendo uma das maiores preocupações de Kardec, é a Divulgação Doutrinária, e é dela que iremos conversar um pouco mais de detalhes.

No quesito Divulgação Interna, a estruturação é relativamente menos preocupante, pois todos temos absoluta convicção de que dentro da Casa Espírita devemos aprender e discutir sobre o Espiritismo, então todos procuram o Centro Espírita para construir idéias, ideais e conhecimento doutrinário. Não há qualquer dúvida quanto a isso.

Mas, e com relação à Divulgação Externa? Paira alguma dúvida de que qualquer órgão de qualquer Instituição Espírita DEVE divulgar O ESPIRITISMO? Talvez alguém inseguro possa cogitar que um JORNAL, por exemplo, deveria evitar a abordagem da própria DOUTRINA ESPÍRITA, por ter o intuito de quê? Por ter a intenção de quê?

Vamos observar o que temos na História do Espiritismo e perceber que os grandes representantes de Jesus, todos, de alguma maneira tiveram a preocupação de divulgar a Doutrina “in natura”.

Podemos lembrar de Cairbar Schutel, que fundou a Revista Internacional de Espiritismo e o Jornal O Clarin, Jésus Gonçalves, que, em Pirapitingui, criou um jornal para os internos e um programa de rádio que falava sobre o que? Espiritismo. Em plena época de dificuldades plenas pois a imensa e preconceituosa maioria era composta de católicos rabugentos que criavam muitas dificuldades para a manutenção de atividades espíritas em qualquer lugar no Brasil.

Podemos recordar de Eurípedes Barsanulfo, que não só criou mecanismos de divulgação Espíritas, como fundou o Educandário Allan Kardec, escola que tinha por diretriz o Espiritismo, em época árida para os espíritas, enfrentando muitas dificuldades.

Atualmente, temos muitos veículos de comunicação espíritas que encontramos nas bancas de jornal. Muito procurados.

Há tantos outros exemplos de que poderíamos lembrar, mas começo a pensar que seria repetir raciocínio de forma desnecessária.

Nada me convence de que, por qualquer razão, um jornal de um Centro Espírita, um veículo de comunicação, não possa ou não deva ter em seu conteúdo as questões levantadas, abordadas, comentadas, discutidas unicamente sob a ótica Espírita. Nada me convence.

Qualquer Instituição Espírita que se disponha a divulgar seus trabalhos, suas propostas, DEVE ter, como objetivo PRINCIPAL, divulgar a Doutrina Espírita. Sem medo, sem medo, sem cuidado.

Só por questão de paralelismo, leia a “Folha Universal”, publicada em enorme número de exemplares pela Igreja Universal e analise seu conteúdo. Veja se seus editores têm alguma preocupação em “maquilar” suas propostas.

Leia os folhetos levados de porta em porta pelas “Testemunhas de Jeová” e veja se seu conteúdo é “mascarado” por algum recurso de linguagem.

Nada disso. São claros, objetivos, diretos. Seguem um propósito, têm um objetivo: divulgar sua doutrina.

É assim que qualquer veículo de comunicação Espírita deve ser: DIRETO, divulgando a DOUTRINA ESPÍRITA em toda sua beleza, razão, ciência e filosofia. Sem meias palavras, sem subterfúgios.

Diz André Luiz: "Quanto mais se agiganta a evolução na Terra, mais amplos se fazem os órgãos informativos." (Opinião Espírita, prefácio) e ainda: "O Espiritismo não dispensa as obras que lhe exponham a grandeza." (Idem).

Ele ainda acrescenta: “A imprensa espírita cristã representa um veículo de disseminação da verdade e do bem." (Conduta Espírita, 14, FEB)

Nada mal para refletir, certo?

Uma coisa é fundamental para ser entendida: se nós, Espíritas, não fizermos a nossa parte de divulgação, quem fará? Os católicos? Os Protestantes? Os Judeus? Claro que não!

Não temos motivo para ter qualquer receio de divulgar a Doutrina Espírita. Ela é rica, completa, lógica, abrangente, coerente, amorosa, esclarece as dúvidas existenciais e promove a fé racional. Nada, mas nada mesmo, melhor do que isso para um Espírita.

Militão Pacheco (Espírito) 05 de junho de 2009

”MEU TESTAMENTO PARA SER DADO A PUBLICIDADE NO DIA DE MINHA MORTE”

No limiar da vida espiritual, hoje, com a morte, penetro na verdadeira porta da imortalidade. Com toda a serenidade de ânimo e com o pensamento elevado a Deus, deixo, com este testamento espiritual, o meu adeus ao mundo material.
Na plena consciência da minha imortalidade, ao despedir-me da carne, confirmo o sentimento de fraternidade que nutro por todos os meus irmãos em Deus.
Como pecador que sou, confesso-me arrependido perante o Senhor.
Jesus ensinou-me como proceder, para, ao ingressar na vida espiritual, gozar as delícias de viver.
Seguro dessa promessa, peço a minha gente a aos meus amigos presentes, que participem também desta minha alegria, que não a perturbem de forma qualquer.
O meu funeral será feito com toda a decência, o meu lar não alterará o ritmo normal, salvo para melhor, apresentará tom alegre e festivo, de modo a afugentar qualquer estado inédito até então, e poderão dizer: A despedida do Pacheco deixou-nos bem impressionados, pena que ainda não estivéssemos convenientemente preparados para dizer-lhe também nosso adeus.
Peço a minha gente que continue a viver na Paz e Harmonia do Lar, e que cada qual faça germinar em seu coração a semente bendita que Jesus nele plantou.
Graças a Deus, asseguro que os que observarem esta minha súplica como saudação de despedida fraterna, ao ressurgirem na vida espiritual, conhecerão o Reino de Deus: O Amor!
Que a minha gente cultive sempre a simplicidade e humildade, quer em sua vida íntima, quer social.
A todos os meus irmãos em Deus, os mesmos votos por minha gente.
Que assim seja.
Assina: Augusto Pacheco
“pequeno servo inútil”

A Dor...

A dor e o sofrimento, são veículos necessários ao aprimoramento espiritual, contudo, as dificuldades de qualquer natureza devem ser superadas a medida do disernimento e graú de esclarecimento e próprio estágio encarnatório individual.
O trabalho edificante, e exercido com amor é fundamental para o alcance da resolução das dificuldades e alívio da dor e do sofrimento.


José Cintra


PSICOGRAFIA – NEPT – 29.05.09

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Auto-libertação

"... Nada trouxemos para este mundo
e manifesto é que nada podemos levar
dele." ─ Paulo. (I Timpóteo, 6, 7)


Se desejas emancipar a alma das grilhetas escuras do "eu", começa o teu curso de auto-libertação, aprendendo a viver "como possuindo tudo e nada tendo", "com todos e sem ninguém".

Se chegaste à Terra na condição de um peregrino necessitado de aconchego e socorro e se sabes que te retirarás dela sozinho, resigna-te a viver contigo mesmo, servindo a todos, em favor do teu crescimento espiritual para a imortalidade.

Lembra-te de que, por força das leis que governam os destinos, cada criatura está ou estará na solidão, a seu modo, adquirindo a ciência da auto-libertação.

Consagra-te ao bem, não só pelo bem de ti mesmo, mas, acima de tudo, por amor ao próprio bem.

Realmente grande é aquele que conhece a própria pequenez, ante a vida infinita.

Não te imponhas, deliberadamente, afugentando a simpatia; não dispensarás o concurso alheio na execução de tua tarefa.

Jamais suponha que a sua dor seja maior que a do vizinho ou que as situações do teu agrado sejam as que devam agradar aos que te seguem. Aquilo que te encoraja pode espantar a muitos e o material de tua alegria pode ser um veneno para teu irmão.

Sobretudo, combate a tendência ao melindre pessoal com a mesma persistência empregada
no serviço de higiene do leito em que repousas. Muita ofensa registrada é peso inútil ao coração. Guardar sarcasmo ou o insulto dos outros não será o mesmo que cultivar espinhos alheios em nossa casa?

Desanuvia a tua mente, cada manhã, e segue para diante, na certeza de que acertaremos as nossas contas com Quem nos emprestou a vida e não com os homens que a malbaratam.

Deixa que a realidade te auxilie a visão e encontrarás a divina felicidade do anjo anônimo, que se confunde na glória do bem comum.

Aprende a ser só, para seres mais livre no desempenho do dever que te une a todos, e, de pensamento voltado para o Amigo Celeste, que esposou o caminho estreito da cruz, não nos esqueçamos da advertência de Paulo, quando nos diz que, com alusão a quaisquer patrimônios de ordem material, "nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele".

XAVIER, F. C. Fonte Viva, pelo Espírito Emmanuel. Rio de Janeiro: Feb. Cópia da capítulo 47.

Leon Denis

Dados pessoais:
Nome: Léon Denis
Nascimento: 1846
Homem: filósofo e espírita
Desencarne: 1927.

1. ASPECTOS GERAIS

Instruído na Maçonaria. Sua vivência no Espiritismo foi acompanhada pelos ensinamentos fornecidos pelos seus guias espirituais: Sorella, Durand e Jerônimo de Praga. Inicialmente, solicitaram-lhe a devida preparação para se tornar um orador e escritor; depois, fortaleceram-lhe o ânimo, dizendo-lhe para não se preocupar, pois estariam ao seu lado em todos os momentos da vida.

2. LÉON DENIS E ALLAN KARDEC

Léon Denis e Allan Kardec têm, entre si, íntima relação. Ambos são druídas reencarnados, pois viveram nas Gálias, no século V a. C.. O nome Léon Denis está escrito no de Kardec, ou seja, Hippolyte LEON DENIZard Rivail. São Jerônimo de Praga, seu guia espiritual, fora discípulo de João Huss (encarnação anterior de Kardec?), os dois queimados vivos, no Século XV, por ordem do Concílio de Constança.

3. MOVIMENTO ESPÍRITA

A propagação do Espiritismo não foi tarefa fácil. Como acontece com toda a idéia nova, sofreu, também, os ataques de seus opositores. Léon Denis teve de lutar contra o materialismo, a falta de idealismo, o cientificismo e o positivismo de Augusto Comte, que grassavam nas universidades. As conferências, os congressos e os livros publicados foram suas armas para a divulgação e a consolidação do edifício doutrinário, alicerçado pelas pesquisas e análises de Allan Kardec.

4. DETALHE IMPORTANTE

A integridade de seu caráter criava-lhe condições necessárias para o cumprimento do seu dever. Ao cogito ergo sum de Descartes, acrescenta: "Eu sou e quero ser sempre mais do que sou". Vegetariano, dizia que não havia bebida melhor do que a água. De moral elevada, procurava cumprir tudo o que prometia. Tornou-se, com o tempo, um autodidata, o que lhe conferia pensar com a própria cabeça.

5. OBRAS

Escreveu, entre outras, as seguintes obras:

Porquê da Vida, 1885;
Depois da Morte, 1890;
Cristianismo e Espiritismo, 1898;
Joana D'Arc Médium, 1910;
O Grande Enigma, 1911;
O Mundo Invisível e a Guerra, 1919;
O Gênio Céltico e o Mundo Invisível, 1927.

Fonte de Consulta

LUCE, G. Vida e Obra de Léon Denis. São Paulo, Edicel, 1968.

A Bondade

A bondade, flor do coração.
Oração vívida, na forma da vida.
Atitude e expressão.
Gesto e carinho, flor do caminho.
Perfume da rosa, sem espinho.
Luz de benção que traz
Paz, harmonia e alegria no coração.
Faz os homens mais iguais.
Ajuda no equilíbrio da razão.
Dá-nos uma visão mais limpa das coisas do coração.
A bondade sagrada, irmã da caridade,
Filha do amor,
Remédio para qualquer dor,
Bondade expressão ativa,
Justa e altiva,
Não se perde por emoção.
Dádiva do espírito bom, que adiantado caminha para Deus.
Jóia rara, que o Pai dá aos filhos Seus.
Bondade companheira da esperança, que levanta o caído,
Como quem abraça uma criança,
Bondade amiga da fé, que ao coração doído põe em pé.
Bondade atitude,
Gêmea da mansuetude,
Simples grande virtude,
Rosa do coração,
Bondade que abre as portas,
Que rasga caminhos, onde não havia saída,
Onde só nasciam espinhos.
A bondade cura feridas,
Trazendo a ave perdida
Em paz, de retorno ao ninho.
Trazei em vossos corações a paz,
Semeai à mão cheia, a expressão da bondade,
Na medida que possuirdes e vereis que ela nos granjeia
Mais bondade à vossa volta,

psicografia recebida no NEPT em 12/06/2009

terça-feira, 16 de junho de 2009

Depoimento

Quando a luz bateu no meu quarto, senti-me leve e sem dores. O brilho era tão intenso que nem conseguia fixar meu olhar.

Lembrei-me que estava no hospital em tratamento de câncer terminal mas, sempre tive a esperança da melhora, principalmente da alma.

Demorei uma vida para entender porque vivemos. Precisei sofrer muito, mas graças a
Deus pela minha dor comecei a entender que tudo somos nós mesmos que plantamos e depois colhemos.

Deus é um pai maravilhoso que nos dá sinais para aprendermos todos os dias. Nós é que estamos tão ocupados que nem paramos para observar. Fazemos tudo mecanicamente.

Graças a Deus, no período que tive o tratamento fui obrigada a parar e consequentemente pensar...e pensar...

De que vale tanta correria, tanta impaciência, crises e outros.

Todos nos paramos um dia. E o que levamos?

O que fizemos de bem, o que aprendemos e o amor de todos que convivemos que pesam a nosso favor.

Obrigada Senhor, pela oportunidade do relato.


Graça
psicografia do nept recebida em 13 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Diga-me com quem andas...

"Diga-me com quem andas e direi quem és."

Ditado popular que muitos acreditam ser a verdade absoluta.

Mas, nem tudo aquilo que nos parece a primeira vista é realmente aquilo que pensamos ser.

Costumamos, muitos de nós pré julgar antes mesmo de procurar conhecer, pois, afirma-se que a primeira impressão é a verdadeira.

Ledo engano, falta nesses casos o conhecimento.

Aquele que procura através dos estudos conhecer a si mesmo terá melhores condições de também conhecer o seu próximo.

Quando apontamos determinados defeitos de nossos afetos ou desafetos, o fazemos geralmente com o julgamento e condenação. Esquecemos aí, de olharmos para nós mesmos porque se o fizermos nos supreenderemos.

Façamos então, da primeira vez que apontarmos, que seja antes a nós mesmos, porque aquilo que criticamos no outro, pode estar sendo exatamente o que tentamos esconder em nós sobre nós mesmos.

Um amigo.

sábado, 13 de junho de 2009

Visitas às Casas Espíritas

Queridos irmãos desta casa que serve a Jesus, meus sinceros desejos de paz e luz a todos.

Temos visitado muitas Casas Espíritas para aprender a cada dia mais com a vivência de todos, pois somos eternos aprendizes da vida.

Podemos notar que a maior dificuldade que os trabalhadores espíritas encontram em seus trabalhos são relativos à questão da disciplina. Não é de admirar, pois temos que nos vigiar muito em nosso plano para obter resultados bons ou razoáveis no particular da qualidade dos nossos esforços para com o trabalho de serviço ao próximo.

Ainda reconhecendo que nós também temos nossos débitos, precisamos rogar a todos os encarnados, todos, sem exceção, que se acentuem ao trabalho não só com a boa vontade, mas particularmente com boa disciplina.

O respeito ao próximo que é o outro trabalhador é fundamental. Então, ser disciplinado no horário é essencial. Disciplina no estudo também é importante, mas o respeito com o horário é ainda mais. Em todas as particularidades, em todos os detalhes do trabalho. É aí que quase tudo começa no trabalho. Claro que o amor para trabalhar é importante, mas como se falar de amor sem ordem, sem disciplina! Não há como. Uma coisa está ligada a outra.

Procuremos o esforço de vigiar a disciplina do horário para que os trabalhos transcorram em harmonia.

Em outra ocasião poderemos conversar um pouco sobre as conseqüências espirituais e materiais dos atrasos e dos abusos no horário.

Saudações a todos.
Ilza Cintra.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Lacordaire

Em junho de 1853, quando as mesas girantes e falantes agitavam os salões da Europa, depois de terem assombrado a América, em missiva a Mme. Swetchine, datada de Flavigny, ele escreveu: "Vistes girar e ouvistes falar das mesas? _ Desdenhei vê-las girar, como uma coisa muito simples, mas ouvi e fiz falar.
Elas me disseram coisas muito admiráveis sobre o passado e o presente. Por mais extraordinário que isto seja, é para um cristão que acredita nos Espíritos um fenômeno muito vulgar e muito pobre. Em todos os tempos houve modos mais ou menos bizarros para se comunicar com os Espíritos; apenas outrora se fazia mistério desses processos, como se fazia mistério da química; a justiça por meio de execuções terríveis, enterrava essas estranhas práticas na sombra.
Hoje, graças à liberdade dos cultos e à publicidade universal, o que era um segredo tornou-se uma fórmula popular. Talvez, também, por essa divulgação Deus queira proporcionar o desenvolvimento das forças espirituais ao desenvolvimento das forças materiais, para que o homem não esqueça, em presença das maravilhas da mecânica, que há dois mundos incluídos um no outro: o mundo dos corpos e o mundo dos espíritos."
O missivista era Jean-Baptiste-Henri Lacordaire, nascido em 12 de maio de 1802, numa cidade francesa perto de Dijon. A despeito de seus pais serem religiosos fervorosos, o jovem Lacordaire permaneceu ateu até que uma profunda experiência religiosa o levou a abraçar a carreira de advogado, na Teologia.
Completando os estudos no Seminário, na qualidade de professor pôde constatar o relativo descaso dos seus estudantes pela religião. No intuito de despertar a afeição pública para a Igreja, como colaborador do jornal L'Avenir, passou a lutar pela liberdade daquela da assistência e proteção do Estado.
Vigário da famosa Catedral de Notre-Dame, em Paris, a força da sua oratória atraía milhares de leigos para o culto. Em 1839 entrou para a Ordem Dominicana na França, trabalhando pela sua restauração, desde que a Revolução Francesa a tinha largamente subvertido.
Discípulo de Lamennais, preocupou-se em afirmar que a união da liberdade e do Cristianismo seria a única possibilidade de salvação do futuro. Cristianismo, por poder dar à liberdade a sua real dimensão e a liberdade, por poder dar ao Cristianismo os meios de influência necessários para isto. Insistia que o Estado devia cercear seu controle sobre a educação, a imprensa, e trabalho de maneira a permitir ao Cristianismo florescer efetivamente dentro dessas áreas .
Foi Membro da Academia Francesa e o Codificador inseriu artigo a seu respeito na Revista Espírita de fevereiro de 1867, seis anos após a sua desencarnação, que se deu em 21 de novembro de 1861. Nele, reproduz extrato da correspondência que inicia o presente artigo, comentando: "Sua opinião sobre a existência e a manifestação dos Espíritos é categórica. Ora, como ele é tido, geralmente, por todo o mundo, como uma das altas inteligências do século, parece difícil colocá-lo entre os loucos, depois de o haver aplaudido como homem de grande senso e progresso. Pode, pois, ter-se senso comum e crer nos Espíritos."
Em sessão realizada na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas em 18 de janeiro daquele ano, o médium "escrevente habitual" Morin, descreveu a presença do espírito do padre Lacordaire, como "um Espírito de grande reputação terrena, elevado na escala intelectual dos mundos (...) Espírita antes do Espiritismo (...)" e concluiu:
"Ele pede uma coisa, não por orgulho, por um interesse pessoal qualquer, mas no interesse de todos e para o bem da doutrina: a inserção na Revista do que escreveu há treze anos. Diz que se pede tal inserção é por dois motivos: o primeiro porque mostrareis ao mundo, como dizeis, que se pode não ser tolo e crer nos Espíritos. O segundo é que a publicação dessa primeira citação fará descobrir em seus escritos outras passagens que serão assinaladas, como concordes com os princípios do Espiritismo."
Mas ele mesmo, Lacordaire, retornou de Além-Túmulo, para emprestar à obra da Codificação a sua inestimável e talentosa contribuição.
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo encontramos 3 mensagens, ditadas no Havre e Constantina, todas datadas do ano de 1863, discorrendo sobre "O bem e mal sofrer" - cap. V, item 18; "O orgulho e a humildade" - cap. VII, item 11 e "Desprendimento dos bens terrenos" - cap. XVI, item 14.

Crer

Acreditar é fundamental para a vida, pois, sem acreditar ficamos tão distantes de tudo, que se torna impraticável ter paz de espírito.

Quando se fala de crer, no entanto, não se deve restringir a compreensão do termo à expressão religiosa. Isto sim, limitar-se por demais.

Acreditar é mais amplo, mais dinâmico do que a religiosidade. Vejamos como.

É preciso acreditar em si mesmo, para que se possa vencer os naturais obstáculos que a vida nos oferece. Sem crer em si próprio, não se dá um passo sequer, pois a falta de confiança impede a jornada.

Acreditar nas pessoas é importante, para não dizer fundamental, pois como ter paz mental, se se vive a desconfiar de todos? Como conseguir trabalhar em grupo, em equipe ou em família, se não se tem confiança nas pessoas? É muito importante tentar acreditar nas pessoas, mesmo que se tenha, na vida, um grande número de decepções; pois as pessoas têm enorme potencial para acertar e muitas vezes, erram sem a intenção de errar. Aliás, isto ocorre na maioria delas.

Acreditar nas Instituições é algo, no mínimo, indispensável. Para quê impedir-se de crescer e martirizar-se fugindo delas e criticando-as o tempo todo? Onde poderíamos chegar, sem o apoio de muitas delas que aí estão para ajudar?

A Casa Espírita que te acolhe nestes tempos, é uma Instituição que lhe dá respaldo para enfrentar seus problemas e para seguir adiante, mesmo que tenha suas dificuldades, mesmo que seja humilde e simples ou grande e desoranizada. Ela ali está, para lhe ajudar.

A Instituição do Estado é cuidada pela própria humanidade e, por isso, apresenta muitas falhas como todas as Instituições.

Mas ela acolhe a muitos carentes e auxilia a muitos desamparados da sociedade, embora ainda não da maneira que julgamos melhor.

A instituição da família, do lar precisa ter crédito de cada um que dela faz parte, para que ela se desenvolva e envolva a todos os seus componentes de maneira construtiva e amorosa.

Acreditar em Deus é uma questão que está acima da fé que é imposta por dogmas e por certo ritualismos. Trata-se de uma questão de raciocínio, de lógica.

Basta estudar um pouco e observar outro pouco, para entender e vivenciar a existência do Criador. Ele está em tudo, está em todos. Nem mesmo é necessário fazer-se enormes elocubrações mentais para se acreditar não em Deus, mas que Deus é a Causa Primária de tudo, segundo o axioma proposto por Kardec, em o Livro dos Espíritos, que diz que todo efeito inteligente veio de uma causa inteligente.

Crer é um dos fundamentos necessários para a evolução do ser humano. Assim como a caridade, a fraternidade, a humildade. Aliás, para crer-se, é importante que já tenha adquirido pelo menos uma destas potencialidades humanas.

Como crer, se não se tem algum grau de humildade? Ou de fraternidade? Ou de caridade?

As potencialidades humanas se interligam e se relacionam, fazendo crescer o ser humano, através da aquisição de capacidades que o torne cada vez melhor.

Crer é um dos atributos da humanidade dos mais importantes.

Não acredita?

Caibar Schutel
PSICOGRAFIA – NEPT – 27.03.09

terça-feira, 9 de junho de 2009

Lembranças para o cotidiano da Casa Espírita

Irmãos de minha vida estamos passando por uma fase levemente delicada para a Casa que todos frequentam.
Alguns corações dos mais envolvidos no trabalho têm, no momento uma lasca de orgulho ferido que gera a sombra da dúvida e do descontentamento.
Isto é comum em todos os agrupamentos e Casas Espíritas, mas precisa ser olhado com atenção por aquelas almas que guardam a lucidez e o devotamento para o bem. Particularmente aquele que diga respeito a aprender a amar e respeitar o próximo, principalmente aquele que está mais próximo do seu coração, envolvidos nos mesmos ideais em Cristo-Jesus.
Não critiquem-se reciprocamente, é o que venho, unicamente lhes pedir, para tentar manter o equilíbrio e a hegemonia no trabalho.
Aquele que se sentir criticado, que não permita-se deixar levar pelo melindre e aceite as críticas vindas de um amigo, não como um ácido corrosivo, mas como um alerta amoroso.
Procurem, todos, nutrir amor no coração. Nutrir o coração de amor, pois isto é essencial para a permanência no trabalho e para a permanência do trabalho.
Invistam-se de carinho e boa-vontade em cada oportunidade na qual possam dedicar-se ao trabalho.
Mas, acima de tudo, invistam-se de indulgência para com cada um dos seus irmãos.

Ilza Cintra - psicografia em 22/05/2009

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Alucinógenos, Toxicomania e Loucura.

Dentre os gravames infelizes que desorganizam a economia social e moral da Terra atual, as drogas alucinógenas ocupam lugar de destaque, em considerando a facilidade com que dominam as gerações novas, estrangulando as esperanças humanas em relação ao futuro.

Paisagem humana triste, sombria e avassaladora, pelos miasmas venenosos que distilam os grupos vencidos pelo uso desregrado dos tóxicos, constitui evidência do engano a que se permitiram os educadores do passado: pais ou mestres, sociólogos ou éticos, filósofos ou religiosos.

Cultivado e difundido o hábito dos entorpecentes entre povos estiolados pela miséria econômica e moral, foi adotado pela Civilização Ocidental quando o êxito das conquistas tecnológicas não conseguiu preencher as lacunas havidas nas aspirações humanas—mais ampla e profunda integração nos objetivos nobres da vida.

Mais preocupado com o corpo do que com o espírito, o homem moderno deixou-se engolfar pela comodidade e prazer, deparando, inesperadamente, o vazio interior que lhe resulta amarga decepção, após as secundárias conquistas externas.

Acostumado às sensações fortes, passou a experimentar dificuldade para adaptar-se às sutilezas da percepção psíquica, do que resultariam aquisições relevantes promotoras de plenitude íntima e realização transcendente.

Tabulados, no entanto, programados por aferição externa de valores objetivos, preocuparam-se pouco os encarregados da Educação em penetrar a problemática intrínseca dos seres, a fim de, identificando as nascentes das inquietações no espírito imortal, serem solvidos os efeitos danosos e atormentadores que se exteriorizam como desespero e angústia.

Estimulado pelo receio de enfrentar dificuldades, ou motivado pela curiosidade decorrente da falta de madureza emocional, inicia-se o homem no uso dos estimulantes—sempre de efeitos tóxicos—, a que se entrega, inerme, deixando-se arrastar desde então, vencido e desditoso.

Não bastassem a leviandade e intemperança da maioria das vítimas potenciais da toxicomania, grassam os traficantes inditosos que se encarregam de arrebanhar catarmas que se lhes submetem ao comércio nefando, aumentando, cada hora, os índices dos que sucumbem irrecuperáveis.

A má Imprensa, orientada quase sempre de maneira perturbante, por pessoas atormentadas, colocada para esclarecer o problema, graças à falta de valor e de maior conhecimento da questão por não se revestirem os seus responsáveis da necessária segurança moral, tem contribuído mais para torná-lo natural do que para libertar os escravizados que não são alcançados pelos "slogans" retumbantes, porém vazios das mensagens, sem efeito positivo.

O cinema, a televisão, o periodismo dão destaque desnecessário às tragédias, aumentam a carga das informações que chegam vorazes às mentes fracas, aparvalhando-as sem as confortar, empurrando-as para as fugas espetaculares através de meandros dos tóxicos e de processos outros dissolventes ora em voga. . .

Líderes da comunicação? ases da arte, da cultura, dos esportes não se pejam de revelar que usam estimulantes que os sustentam no ápice da fama, e, quando sucumbem, em estúpidas cenas de auto-destruição consciente ou inconsciente, são transformados em modelos dignos de imitados, lançados como protótipos da nova era, vendendo as imagens que enriquecem os que sobrevivem, de certo modo causadores da sua desgraça...

Não pequeno número, incapaz de prosseguir, apaga as luzes da glória mentirosa nas furnas imundas para onde foge: presídios, manicômios, sarjetas ali expiando, alucinado, a leviandade que o mortificou . . .

As mentes jovens despreparadas para as realidades da guerra que estruge em todo lugar, nos países distantes e nas praias próximas, como nos intrincados domínios do lar onde grassam a violência, o desrespeito, o desamor arrojam-se, voluptuosas, insaciáveis, ao prazer fugidio, à dita de um minuto em detrimento, afirmam, da angustiosa expectativa demorada de uma felicidade que talvez não fruam. . .

Fixando-se nas estruturas mui sutis do perispírito, em processo vigoroso, os estupefacientes desagregam a personalidade, porquanto produzem na memória anterior a liberação do subconsciente que invade a consciência atual com as imagens torpes e deletérias das vidas pregressas, que a misericórdia da reencarnação faz jazer adormecidas... De incursão em incursão no conturbado mundo interior, desorganizam-se os comandos da consciência, arrojando o viciado nos lôbregos alçapões da loucura que os absorve, desarticulando os centros do equilíbrio, da saúde, da vontade, sem possibilidade reversiva, pela dependência que o próprio organismo físico e mental passa a sofrer, irresistivelmente...

Faz-se a apologia de uns alucinógenos em detrimento de outros e explica-se que povos primitivos de ontem e remanescentes de hoje utilizavam-se e usam alguns vegetais portadores de estimulantes para experiências paranormais de incursão no mundo espiritual, olvidando-se que o exercício psíquico pela concentração consciente, meditação profunda e prece conduz a resultados superiores, sem as conseqüências danosas dos recursos alucinatórios.

A quase totalidade que busca desenvolver a percepção extra-sensorial, através da usança do estupefaciente, encontra em si mesmo o substractum do passado espiritual que se transforma em fantasmas, cujas reminiscências assomam e persistem, passada a experiência, impondo-se a pouco a pouco, colimando na desarmonização mental do neófito irresponsável. Vale, ainda, recordar que, adversários desencarnados, que se demoram à espreita das suas vítimas, utilizam-se dos sonhos e viagens para surgirem na mente do viciado, no aspeto perverso em que se encontram, causando pavor e fixando matrizes psíquicas para as futuras obsessões em que se repletarão emocionalmente, famílias da infelicidade em que se transformam.

A educação moral à luz do Evangelho sem disfarces nem distorções; a conscientização espiritual sem alardes; a liberdade e a orientação com bases na responsabilidade; as disciplinas morais desde cedo; a vigilância carinhosa dos pais e mestres cautelosos; a assistência social e médica em contribuição fraternal constituem antídotos eficazes para o aberrante problema dos tóxicos—auto-flagelo que a Humanidade está sofrendo, por haver trocado os valores reais do amor e da verdade pelos comportamentos irrelevantes quão insensatos da frivolidade.

O problema, portanto, é de educação na família cristianizada, na escola enobrecida, na comunidade honrada e não de repressão policial...

Se és jovem, não te iludas, contaminando-te, face ao pressuposto de que a cura se dá facilmente.

Se atravessas a idade adulta, não te concedas sonhos e vivências que pertencem à infância já passada, ansiando por prazeres que terminam ante a fugaz e enganosa durabilidade do corpo.

Se és mestre, orienta com elevação abordando a temática sem preconceito, mas com seriedade.

Se és pai ou mãe não penses que o teu lar estará poupado. Observa o comportamento dos filhos, mantém-te, atento, cuida deles desde antes da ingerência e do comprometimento nos embalos dos estupefacientes e alucinógenos, em cuja oportunidade podes auxiliá-los e preservá-los.

Se, porém, te surpreenderes com o drama que se adentrou no lar, não fujas dele, procurando ignorá-lo em conivência de ingenuidade, nem te rebeles, assumindo atitude hostil. Conversa, esclarece, orienta e assiste os que se hajam tornado vitimas, procurando os recursos competentes da Medicina como da Doutrina Espírita, a fim de conseguires a reeducação e a felicidade daqueles que a Lei Divina te confiou para a tua e a ventura deles.

Do Livro: Após a Tempestade, psicografado por Divaldo Franco.

Humberto de Campos - Irmão X

Quando, ao ler um livro, nossa concentração é despertada a ponto de querermos chegar ao final da leitura, num primeiro momento não sabemos bem o porquê, apenas sentimos um envolvimento, uma empatia ou mesmo uma identificação profunda, capaz de nos proporcionar o deleite.

Existem escritores que conseguem causar esse tipo de satisfação ao leitor com mais facilidade do que outros. O autor espiritual Humberto de Campos, ou Irmão X, como é mais conhecido atualmente, possui essa habilidade, tanto no domínio da linguagem escrita quanto no desenvolvimento dos temas que apresenta em seus livros.

Sua obra, assim como sua vida, é especialmente digna de atenção por todos aqueles que estão estudando e buscando respostas no campo espiritual.

O que mais nos aguça a curiosidade e provoca admiração é o fato dele ter sido um escritor que, em vida, alcançou a consagração e o sucesso e, após seu desencarne, ter continuado a desenvolver seu talento, ampliando ainda mais o senso humanitário já existente e a responsabilidade diante do dever de sensibilizar o público por meio da arte da escrita.

Um grande exemplo a ser seguido por todos nós, principalmente por artistas e escritores que já desenvolveram a consciência de saber utilizar bem o conhecimento adquirido, para abrir mentes e corações de forma construtiva.

Uma boa sugestão para quem deseja conhecer mais a vida e a obra de Humberto de Campos é a leitura do livro Irmão X, Meu Pai (Lúmen Editorial). Nessa obra, o autor, Humberto Filho, procura fazer uma homenagem ao pai através de uma biografia completa, com citações do diário pessoal do escritor, fotografias e algumas cartas psicografadas que foram enviadas através do médium Chico Xavier.

Filho mais novo de Humberto de Campos, além do nome, seguiu também o caminho do pai: é jornalista e escritor.

A idéia de escrever o livro, diz Humberto nas primeiras páginas, surgiu após ter aceitado o convite feito pela diretoria do Centro Irmão X para participar de uma palestra, por ocasião do 46º aniversário de fundação da entidade.

No LIVRO, HUMBERTO FILHO CONTA QUE SEU PAI FALECEU QUANDO ELE TINHA apenas dez anos de idade, mas o que ficou registrado em sua memória é que, até seus últimos dias, o pai tinha uma atuação diária como cronista no Rio de Janeiro, numa publicação que era reproduzida simultaneamente em jornais de São Paulo, Salvador e Porto Alegre. Fazia também a leitura de uma crônica ao microfone da rádio Roquete Pinto. Como acadêmico, sempre esteve empenhado na organização do "Vocabulário", mas recorda-se que no auge da notoriedade como jornalista, seu pai foi dono de uma revista de humor intitulada A Maça, que alcançou enorme sucesso na época.

Outra faceta descrita pelo filho foram as duas legislaturas seguidas em que atuou como deputado federal pelo Estado do Maranhão, bem próximo de seu desencarne, sua candidatura a senador estava sendo articulada.

Segundo Humberto Filho, foi grande a dificuldade em escolher dentre tantas informações qual a mais interessante, ou qual a que iria descrever melhor o biografado, Mesmo assim, iniciou seu desafio contando o nascimento do pai, já revelando como era bem-humorado.

No dia 25 de outubro de 1886, em Miritiba, cidadezinha do Maranhão, nasceu Humberto de Campos, momento que o próprio escritor assim descreveu: "Não nasci doente, nem débil, mas sempre fui proclamado, embora sem nenhuma irritação consciente da minha parte, o menino mais feio da família".

O filho prossegue a biografia contando-nos que a ascendência ou origem familiar, pesquisada também pelo pai, era quase toda, senão toda, portuguesa.

As primeiras letras foram aprendidas em 1894, quando ele iria completar seus oito anos de idade. Por motivo de necessidade de sobrevivência, sua mãe precisou tirá-lo da escola, começando então a trabalhar para ajudar a família, O primeiro emprego, em uma alfaiataria, durou apenas três meses, Após o insucesso como alfaiate, conta Humberto Filho, foi trabalhar no comércio, num emprego oferecido por um tio que se compadeceu da situação de extrema pobreza em que se encontravam.

No SEGUNDO INSUCESSO DO FILHO, a mãe teve então a idéia de torná-lo um aprendiz numa oficina tipográfica; na época, um dos ofícios mais distintos e rendosos.

Na verdade, esse foi o primeiro grande momento da vida de Humberto de Campos, constatação feita pelo filho, que também aponta outros tantos momentos como a mudança de cidade, idas e vindas do comércio para oficinas tipográficas, muitos sofrimentos, pobreza, até chegar naquele que deveria ser o seu real camiinho como homem de letras.

Com coragem e determinação, passou de tipógrafo a revisor, conquistando a redação de um jornal, finalmente na posição de jornalista.

Humberto de Campos foi redator político do Província do Pará, um matutino diário e completo que defendia a situação política comandada pelo governador Lemos, por volta do ano de 1909, quando então já tinha 23 anos de idade. Enfim, a notoriedade havia chegado na vida do escritor.

Além de ter conquistado a confiança do governador Lemos, Humberto de Campos havia também conquistado o cargo de secretário da prefeitura de Belém, o que fez dessa fase de sua vida um marco, com todos os dias de fome e angústia tendo ficado para trás.

Também no aspecto sentimental a mudança se fez presente. Conheceu aquela que seria sua esposa, caminhando em uma das ruas do centro da cidade de Belém. Após tê-la seguido e tanto insistido, iniciou-se o namoro com Catharina de Paiva Vergolino, ou Paquita, como era conhecida na intimidade. Ela era filha de um abastado comerciante português.

Humberto Filho segue descrevendo que em Belém, naquela ocasião, a violência política reinava abertamente, não havendo sinais dos mais elementares princípios de ética e moral. Era uma verdadeira revolução, o que levou o governador Lemos a ser deposto do cargo e seus seguidores, perseguidos.

Com esse acontecimento, Humberto de Campos foi obrigado a arquitetar um plano de fuga, com a ajuda da família da noiva. A mudança para o Rio de Janeiro definitivamente trouxe ao escritor a reputação literária que tanto desejou. Casou-se com Dona Paquita e teve três filhos: Maria de Lourdes, Henrique e Humberto Filho.

QUANTO À CARREIRA, SALIENTA O FILHO Humberto, tanto como escritor quanto jornalista, com a ascensão permanente formou uma legião de leitores fiéis, especialmente para as suas histórias picantes assinadas com o pseudônimo de Conselheiro XX.

Mais tarde, esse pseudônimo, após seu desencarne, foi transformado, adotado e impresso nos livros piscografados por Chico Xavier; de Connselheiro XX passou a ser Irmão XX.

Humberto de Campos faleceu em 5 de dezembro de 1934, após um colapso cardíaco ocorrido durante uma cirurgia. Seu filho relata que o médico avisou seu pai dos riscos que corria, por ter um coração frágil; mesmo assim ele preferiu correr todos os riscos a se submeter "às dolorosas sensações de uma anestesia raquidiana". Segundo Humberto Filho, "Os efeitos do seu problema na hipófise, bem que poderiam ser confundidos com os sintomas de quem padece de insuficiência renal". No entanto ele prossegue explicando que seus problemas, "[ ... ] seus tormentos continuados, suas dores insuportáveis, tão minuciosaamente descritas por ele mesmo, eram provenientes dos seus problemas na próstata e na bexiga".

Algum tempo depois de sua morte, uma grande surpresa aconteceu. Em abril de 1935, segundo relata Humberto Filho, o escritor envia uma carta do além através do médium Chiico Xavier:

"Aos meus filhos, venho falar a vocês como alguém que abandonasse a noite de Tirésias, no carro fulgurante de Apoio, subindo aos cumes dourados e perfumados do Hélicon. Tudo é harmonia e beleza na companhia dos numes e dos gênios, mas o pensamento de um cego, em reabrindo os olhos nas rutilâncias da luz, é para os que ficaram, lá longe, dentro da noite onde apenas a esperança é uma esstrela de luz doce e triste".

Pátria do Evangelho

Esse autor espiritual deixou para a humanidade um legado como poucos. Porém, não podemos deixar de mencionar uma de suas mais importantes obras: Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, editado em 1938 pela FEB.

Nesse livro, Humberto de Campos ainda assinava com seu nome original, e logo no prefácio é apresentado ao leitor pelo amigo também desencarnado Emmanuel, que se refere a ele como sendo um colaborador habilitado, tanto por sua facilidade de expressão, adquirida em vida como escritor, quanto por sua disposição em reunir dados recolhidos nas tradições do mundo espiritual, onde as muitas falanges se reúnem para trabalhar questões em prol da humanidade.

O mentor espiritual Emmanuel observa também que o autor espiritual Humberto, no livro em questão, explica a missão da terra brasileira no mundo moderno. Emmanuel ainda: "O Brasil não está somente destinado a suprir as necessidades materiais dos povos mais pobres do planeta, mas também a facultar ao mundo inteiro uma expressão consoladora de crença e de fé racionada e a ser o maior celeiro de claridades espirituais do orbe inteiro [ ... ] Se outros povos atestaram o progresso, pelas expressões materialistas e transitórias, o Brasil terá a sua expressão imortal na vida do espírito, representando a fonte de um pensamento novo, sem as ideologias de separatividade, inundando todos os campos das atividades humanas com uma nova luz [ ... ]"

"Peçamos a Deus que inspire os homens públicos, atualmente no leme da pátria do cruzeiro, e que, nesta hora amarga em que se verifica a inversão de quase todos os valores morais, no seio das oficinas humanas, saibam eles colocar muito alto a magnitude dos seus precípuos deveres. E a vós, meus filhos, que Deus vos fortaleça e abençoe sustentando-vos nas lutas depuradoras da vida material".

Essa mensagem, bem como o livro num todo, nos faz questionar nosso papel enquanto individualidades, repensar nossa responsabilidaade enquanto cidadãos brasileiros e construtores da nação. Remete-nos a uma busca das origens, dos planos e metas traçados pelos projetistas do mundo espiritual.

É a uma nova consciência coletiva que se referem tanto o mentor Emmanuel quanto Humberto de Campos no livro.

Uma belíssima obra em que o autor percorre toda a trajetória histórica e evolutiva de nosso país a partir do ponto de vista espiritual.

"Não venho da minha casa subterrânea de São João Batista, como os mortos que os larápios, às vezes, fazem regressar aos tormentos da terra, por mal dos seus pecados. Na derradeira morada do meu corpo fiicaram os meus olhos enfermos e as minhas disposições orgânicas. Cá estou como se houvesse sorvido um néctar de juventude no banquete dos Deuses".

"Entretanto, meus filhos, levanta-se entre nós um rochedo de mistério e de silêncio".

"Eu sou. Fui o pai de vocês e vocês foram meus filhos. Agora somos irmãos. Nada há de mais belo do que a lei da solidariedade fraterna, delineada pelo criador na sua glória inacessível. A morte não suprimiu a minha afetividade e ainda possuo o coração de homem para o qual vocês são as melhores criaturas desse mundo ... "

COM AS CARTAS E TEXTOS COMEÇARAM a surgir também as primeiras obras do escritor, um dos mais lidos da literatura espírita. Alguns títulos bastante conhecidos são Palavras do Infinito, Parnaso de Além- Túmulo, Crônicas de Além- Túmulo, entre outros.

Em 1937, era lançado Crônicas de Além- Túmulo, pela Federação Espírita Brasileira, com sede no Rio de Janeiro; já era nessa época o quarto livro do autor espiritual.

Em 1941, pelo menos cinco livros traziam o nome de Humberto de Campos impresso, com grande sucesso e aceitação do público. Os títulos e textos eram inteiramente novos e editados sob a responsabilidade da Federação Espírita Brasileira.

Segundo esclarecimento do filho do autor Humberto Campos, jamais seus familiares pretenderam encetar uma cruzada contra o Espiritismo, e muito menos atacar o médium que psicografava ditas obras.

No livro Irmão X, Meu Pai, aprofunda sua explanação dizendo: "Se aquelas mensagens eram realmennte ditadas pelo espírito do escritor e todas com a intenção de divulgar a doutrina, que então imprimisse esses textos em papel de qualidade modesta e os vendesse por uma quantia módica, entre seus adeptos. Mas não como estava acontecendo. Até mesmo edições encadernadas estavam à venda".

"Editar os referidos livros e vendê-los por preços paralelos àqueles outros à venda nas livrarias era, antes de mais nada, uma verdadeira apropriação indébita. Era o uso indevido de um nome, de uma marca devidamente registrada. Se essa Feederação estampasse, como autor, o nome de João da Silva, os venderia com a mesma facilidade? Por acaso os laços que sempre prenderam, em vida, o escritor aos seus herdeiros desapareciam com a sua morte? Pela simples razão de não fazer mais parte do rol dos vivos, o seu nome caía no domínio público?"

Diante desse quadro, segundo Humberto Filho, a família, sentindo-se prejudicada em seus direitos e magoada pelo fato dessa Federação, do Sr. Frederico Figner, ter agido como se ignorasse a existência dos herdeiros, resolveu mover uma ação contra a entidade.

Isso ocorreu no ano de 1944. Tantos anos se foram, diz Humberto Filho, tanta água se passou sob a ponte e poucas pessoas, hoje em dia, não concordariam com certeza que temos - aquele verdadeiro escândalo que ocupou a imprensa, até de outros países, tinha uma razão de ser.

Quantas criaturas passaram a se interessar pela doutrina espírita depois daquele verdadeiro bombardeio de notícias desencontradas?

No entanto, a causa não poderia terminar senão do jeito que terminou, conclui o filho Humberto: praticamente um empate técnico. Os herdeiros nada obtiveram, senão a retirada do nome do escritor daqueles livros.

A partir dessa sentença, os livros psicografados por Chico Xavier passaram a ter a assinatura Irmão X, pseudônimo muito semelhante ao usado pelo escritor na série de onze livros, contendo histórias humorísticas e galantes.

O que importa de fato em toda essa rica história de vida do autor Humberto de Campos ou Irmão X, é que sua família universal, assim como sua família consangüínea, reconhecem o valor de todo seu trabalho, tanto em vida quanto depois dela.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Insatisfação

A insatisfação é um dos grandes motivos para o surgimento das mais variadas moléstias.
O ser humano que transita em pensamentos insatisfeitos permeia-se com vibrações que acabam por degenerar suas estruturas orgânicas, lesando os tecidos e as células, chegando, enfim, a gerar doenças.
Evidente que não é este o único mecanismo causador de moléstias orgânicas, mas certamente dos mais importantes, no fugir dos anos.
Aquele de nós, que quiser reduzir o percentual de riscos para o futuro, deve iniciar um projeto para transformar sua matéria mental em recurso primoroso de pensamentos depois, afugentando do irmão particularmente a insatisfação.


Justus
PSICOGRAFIA – NEPT – 24.04.09