No limiar da vida espiritual, hoje, com a morte, penetro na verdadeira porta da imortalidade. Com toda a serenidade de ânimo e com o pensamento elevado a Deus, deixo, com este testamento espiritual, o meu adeus ao mundo material.
Na plena consciência da minha imortalidade, ao despedir-me da carne, confirmo o sentimento de fraternidade que nutro por todos os meus irmãos em Deus.
Como pecador que sou, confesso-me arrependido perante o Senhor.
Jesus ensinou-me como proceder, para, ao ingressar na vida espiritual, gozar as delícias de viver.
Seguro dessa promessa, peço a minha gente a aos meus amigos presentes, que participem também desta minha alegria, que não a perturbem de forma qualquer.
O meu funeral será feito com toda a decência, o meu lar não alterará o ritmo normal, salvo para melhor, apresentará tom alegre e festivo, de modo a afugentar qualquer estado inédito até então, e poderão dizer: A despedida do Pacheco deixou-nos bem impressionados, pena que ainda não estivéssemos convenientemente preparados para dizer-lhe também nosso adeus.
Peço a minha gente que continue a viver na Paz e Harmonia do Lar, e que cada qual faça germinar em seu coração a semente bendita que Jesus nele plantou.
Graças a Deus, asseguro que os que observarem esta minha súplica como saudação de despedida fraterna, ao ressurgirem na vida espiritual, conhecerão o Reino de Deus: O Amor!
Que a minha gente cultive sempre a simplicidade e humildade, quer em sua vida íntima, quer social.
A todos os meus irmãos em Deus, os mesmos votos por minha gente.
Que assim seja.
Assina: Augusto Pacheco
“pequeno servo inútil”
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