Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Experiência Pessoal

Que Deus abençoe a todos.

Venho lhes falar sobre minha trajetória Espiritual.
Não que eu seja modelo perfeito a ser seguido, receita de um médico que medica seu paciente.
Não meus irmãos, apenas peço-lhes permissão para relatar a minha história.
Vivi como homem na carne, intransigente para com todos, principalmente para com minha querida esposa e meus amados filhos. Impunha-lhes gestos perfeitos, atitudes cobradas a dedo e imposições minhas, pessoais, mas não cobrava de mim, na mesma intensidade.
Ou seja, exigia uma conduta, de meus familiares, rigorosa, austera, mas, não permitia que se quiser, pedisse-me o mesmo rigor.
Sempre muito rigoroso.
Mas, não foi só dentro de casa, também emprimia com o mesmo rigor, minhas relações pessoais e profissionais. Como patrão, não admitia erros, como ganancioso dos bens materiais, não admitia perdas.
Com certeza, impus muitos castigos duros e desumanos aos meus servidores.
E tudo isto para que?
Quando deixei a carne e parti além-túmulo, de início, revoltei-me com o Criador: acreditava em Deus, mas não admitia ter deixado a vida (carnal), pois estava atravessando uma fase na carne muito lucrativa, grandes negócios financeiros.
Então passei anos na escuridão os meus pensamentos, na não aceitação da minha “morte física”.
Passei outros tantos anos exigindo explicações, revoltando-me, impondo-me se sentimentos de orgulho e de raiva...até que, meus amigos, um dia a “máscara caiu”.
Comecei a repensar a minha vida, as minhas atitudes e lentamente fui-me colocando de coitado, de injustiçado, de vítima dos atos de mim mesmo.
Não podia mais cobrar de Deus, aquilo que eu mesmo criei na minha vida carnal, aquilo que eu mesmo semeie e que após túmulo, colhi.
Naturalmente, imperfeito que sou, este processo, como já mencionei. Caros amigos, foi lento. Lembrei-me de uma pasagem, quando na carne, que dizia assim:
O bem leva tempo para se construir, para se consolidar para se edificar...e o mal também, a “cegueira” dos nossos olhos também, o tribunal de nossa consciência leva-nos tempo para o nosso “despertar”.
Caros amigos, relato-lhes minha história, peço-lhes: repensar vossos atos, vossa conduta cristã para com seu próximo.
Não deixem para depois, como eu deixei, a oportunidade que o Pai nos estabelece com a reencarnação. A oportunidade de nos melhorarmos, a oportunidade de refletirmos a recomendação que Jesus nos ensinou: “Ame ao seu próximo como a si mesmo.” Faça ao seu próximo aquilo que gostaríeis que lhes fizessem.
O Pai não esquece de ninguém, pois somos todos seus filhos, criados simples e ignorantes, mas criados com amor.
Cuidemos nós, de exteriorizarmos este amor, aos poucos, sem a ilusão de que em uma única encarnação, conseguiremos a nossa reforma moral, mais cientes de que precisamos começar, pois não obstante sermos criaturas de Deus, nós colhemos sempre os frutos de nossa sementeira.

Que Jesus esteja sempre convosco.

Um amigo.
PSICOGRAFIA – NEPT – 17/04/09

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