Paulo de Tarso escreveu muitas cartas.
É muito curioso saber que cada carta que ele escreveu tinha na verdade um objetivo nobre, porque eram cartas endereçadas as comunidades pelas quais ele já houvera passado para pregar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus cristo.
Uma de suas cartas, talvez das mais significativas, aos Efésios, ele fala uma frase muito contundente.
Ele diz assim: “Não saia de tua boca nenhuma palavra torpe”.
Pois é, é para refletir, porque o que é uma palavra torpe?
Podemos dar vazão à nossa imaginação.
Podemos pensar que uma palavra torpe é uma palavra de baixo calão.
Podemos pensar que é uma maldição dirigida à alguém.
Podemos pensar que é uma revolta, uma indignação contra a própria situação da vida, ou ainda, podemos imaginar que se trate simplesmente de um gesto contínuo de queixa e lamentação.
Ou podemos pensar que é tudo isso mesmo.
Não saia de tua boca nenhuma palavra torpe, contra ninguém, contra nada, ou seja, não reclame, não blasfeme, não pragueje, não deseje o mal, não grite pela justiça.
Não permita meu irmão, que dos teus lábios saiam palavras que desencaminhem alguém, porque as palavras torpes às vezes são sutis e elas podem aparentar santidade, mas muitas palavras sutis, destroem, criam muitos problemas.
Cada vez que você for articular uma palavra, uma silaba, uma frase, que você possa fazer com profunda responsabilidade.
Abençoa Jesus a todos nós.
Psicofonia recebida no Nept em 05/12/2012
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