Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Pedro e Paulo


Em suas cartas , em sua epistolas aos gálatas, particularmente no capitulo II, versículo oitavo, Paulo chama a atenção para a importância de Pedro diante dos hebreus, diante do povo judeu e também para a sua importância diante dos gentios.

De fato foram dois pólos fundamentais na tentativa da disseminação dos ideais cristãos.

Pedro se manteve ainda junto de Tiago, suportando pressões inimagináveis, para manter um foco de auxilio, de assistência e de amparo a tantos quantos pudessem acompanhá-lo na Casa do Caminho.

Enquanto Paulo disseminava a idéia do Cristo entre aqueles povos chamados gentios, que eram considerados pagãos, diferentemente dos judeus que eram monoteístas, na imensa maioria das vezes esses gentios eram politeístas.

Ambos os chamados apóstolos foram pedras fundamentais para a manutenção do ideal cristão em toda a face da Terra.

Entretanto, mesmo após um esforço inaudito de ambos os apóstolos, esses ideais se perderam por alguns séculos até que pudessem se fundamentar no inicio da Igreja Católica Apostólica Romana por volta do século IV, na expressão de uma comunidade imensa que aliou os interesses materiais com os interesses espirituais se utilizando ainda da palavra de Jesus.

Quando nós vemos a grandiosidade de trabalho desses irmãos tão importantes na historiografia da humanidade nós podemos lançar mão dos recursos íntimos para saber o que nós fazemos com a mensagem de Jesus dentro de nós.

Será que agimos como monoteístas, aspirando que o próprio Criador nos acompanhe, nos inspire através de Seus mensageiros, ou será que atuamos como politeístas adorando a muitos deuses de tal forma, que cada um deles criem um expressão, um potencial dentro de nós, dando-nos aspirações diferenciadas e ao mesmo tempo equivocadas?

O que fazemos nós do conhecimento cristão que temos?

Quando eu falo de politeísmo, eu não estou me atendo aos santos católicos, mas as varias expressões das paixões humanas que costumam nos conduzir.

Podemos ver templos dos mais variados espalhados pela Terra, os chamados templos do amor construídos nos bordeis, nos motéis.

Assim como temos também os templos do dinheiro construídos pelos agiotas, pelos banqueiros.

E daí em diante vocês podem imaginar o que quiserem em termos de deuses que conduzam a humanidade materialista.

Ou será que seguimos o Deus único, espiritual, que pode nos elevar acima disso tudo, nos conduzindo para o sentimento mais verdadeiro e absoluto que existe na face da Terra e em todo o Universo, o Amor.

Questione-se, pergunte-se, o que você faz com o que aprende no Evangelho?

Pergunte a você mesmo e responda a você mesmo, não a quem quer que seja, mas à sua consciência.

Você cultiva dentro de você as aspirações das pitonisas da antiguidade?

Ou você aspira por elevações espirituais como aspirou Paulo e Pedro na construção do ideal cristão?

O que faz você?

Que Deus nos abençoe.

Psicofonia recebida no Nept em 13/05/2015

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