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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
quinta-feira, 17 de março de 2016
Nos momentos difíceis
A vivência da dor é comum a todos as pessoas, isso não é sequer de se questionar; ela pode surgir a cada um de modo diferente, mas a todos visita em algum momento da Vida.
Os pobres sofrem pela incerteza quanto à manutenção de sua família; os doentes experimentam padecimento físico; os idealistas se angustiam pelo bem que tarda em se realizar...
Qualquer que seja a posição social de um homem, ele vive a experiência do sofrimento, seja rico, pobre, branco, negro, amarelo, culto, inculto, tanto faz.
A própria transitoriedade da vida terrena é fonte de angústias e incertezas - muitos gostariam de ser imortais e fazer de seus entes mais amados criaturas imortais também, para não terem de passar pela dor e pelo sofrimento das perdas, mas não tem jeito, pois a imortalidade não é do corpo físico, mas do Espírito que é imortal.
Pode-se muito fazer e muito angariar, mas a morte é uma certeza e a tudo transformará. Alguma perda é inerente do viver.
Ninguém ignora a possibilidade de seus afetos o sucederem no retorno à Pátria Espiritual. Nenhum ser humano sensato imagina que o vigor físico o acompanhará para sempre.
A experiência da Vida chama a atenção dos homens para o fato de que são essencialmente iguais. Mas, algumas pessoas acreditam ser melhores, por pura ingenuidade ou mesmo insanidade...
As pessoas ocupam diferentes posições e têm experiências pessoais peculiares a cada uma, mas ninguém é imune à ação do tempo. A vida material é transitória e isso não se pode negar.
Contudo, as pessoas evitam refletir sobre essa realidade. Quando pegas "de surpresa" pelos fenômenos próprios da transitoriedade da vida, costumam se revoltar. Todos sofrem... mas poucos compreendem a realidade da Vida.
Tão raro é o "bem sofrer" que geralmente não é sequer compreendido.
Quando, em face de alguma experiência de perda, a pessoa mantém a serenidade, as demais pessoas julgam que ela tem algum "problema". Confunde-se sensibilidade à dor com escândalos.
Se a pessoa não fica indignada e não procura culpados por sua dor, entende-se que ela tem algo de "errado".
Uma mãe capaz de suportar serenamente a dor da morte de um filho surge aos olhos alheios como insensível. Como se ausência de gritos significasse falta de amor!
A Terra, por algum tempo ainda, será morada de Espíritos em provas e expiações, justamente por conta de que por séculos, semearam dor nos caminhos alheios e não se interessaram exatamente em reparar os estragos.
Por isso, são atingidos pelos reflexos de suas atitudes, até que aprendam o código de fraternidade que rege a Vida, a conhecida lei de ação e reação. As experiências que o atingem visam a nos transformar em alguém melhor e mais sensível à dor do semelhante. Elas possibilitam nossa recomposição perante a Justiça Divina.
Então, pare com as reclamações, pois elas não ajudam em nada. Na verdade, só atrapalham e confundem! Não procure culpados e não se imagine vítima. Aproveite a dor para exemplificar sua condição de cristão, procurando, dentro de suas possibilidades - evidentemente - reagir com serenidade e resignação.
Quando o sofrimento o alcançar, procure ser um exemplo de dignidade, esforço e luta. Sua serenidade perante a dor poderá faze com que as outras pessoas repensem a forma de viver. Assim, sim, você estará colaborando na construção de um mundo melhor, com menos revolta e insensatez.
Mensagem recebida em 16 de março de 2016
Albino Teixeira
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