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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
quarta-feira, 23 de março de 2016
Resignação
A resignação do ponto de vista Espírita decorre não de uma sujeição místico-religiosa a forças incontroláveis, mas de uma compreensão do problema da Vida.
Quando o Espírita se resigna, não está se submetendo pelo medo, mas racionalmente aceitando uma realidade à qual ele irá se sujeitar, exatamente para superá-la, para vencê-la.
Não é, pois, o conformismo que se manifesta nessa resignação, mas a inteligente compreensão de que a Vida é um processo em desenvolvimento, dentro do qual o homem precisa se equilibrar.
A resignação ou aceitação é ativa e consciente, enquanto o conformismo é passivo e inconsciente.
A calma e a resignação hauridas da maneira de considerar a vida terrestre e da confiança no futuro dão ao Espírito uma serenidade que é o melhor preventivo contra o desequilíbrio e o adoecimento.
É certo que grande parte dos casos de obsessão se deve à comoção produzida pelas vicissitudes que o homem não tem a coragem de suportar.
Ora, se encarando as coisas deste mundo da maneira por que o Espiritismo faz que ele as considere, o homem recebe com serenidade as dificuldades que poderiam desesperá-lo de modo mais comum, evidente se torna que essa força, que o coloca acima dos medos e das insatisfações, faz dele uma criatura mais plena e fortalecida.
Resignação não é comodismo, mas uma forma ativa de compreender a Vida e uma conquista para se alcançar a Fé.
Mensagem recebida em 23 de março de 2016
Herculanum
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