Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sábado, 29 de abril de 2017

No tratamento das obsessões


Allan Kardec, se expressa nos seguintes termos, a respeito da necessidade de se doutrinar Espíritos obsessores:

"Nos casos de obsessão grave... Faz-se também necessário, e acima de tudo, agir sobre o ser inteligente, com o qual se deve falar com autoridade, sendo que essa autoridade só é dada pela superioridade moral. Quanto maior for essa, tanto maior será a autoridade. E ainda não é tudo, pois para assegurar a libertação, é preciso convencer o Espírito perverso a renunciar aos seus maus intentos; despertar-lhe o arrependimento e o desejo do bem, através de instruções habilmente dirigidas com a ajuda de evocações particulares, feitas no interesse de sua educação moral" – (Capítulo 28:81).

Está claro que não se pode extinguir as obsessões graves se não houver um trabalho feito junto do Espírito obsessor, para convencê-lo a deixar de perturbar o obsidiado. Isso só poderá ser feito por meio de sessões mediúnicas realizadas exclusivamente para esse fim (o paciente nunca deve estar presente). Através de evocações particulares, pode-se conseguir contato com o Espírito perturbador, obter dele informações dos motivos da perseguição e instruí-lo para que abandone seus intentos.

Todos os fatos narrados nessas comunicações mediúnicas são de caráter íntimo e não deverão ser revelados nem para o paciente, nem para outros membros do Centro Espírita que não façam parte da equipe que cuida dessa tarefa.

Pode-se dizer a uma pessoa que ela tem um problema espiritual e que será ajudada pela Casa Espírita, sem que se tenha de tratar de detalhes com ela.

Dizer a alguém que está perturbado, que ele foi um carrasco ou um suicida numa outra encarnação, só vai complicar sua situação mental e deixá-lo mais desequilibrado ainda.

Ressaltamos que as condições morais adequadas do doutrinador e dos médiuns que vão tratar das evocações e instrução de obsessores são essenciais para o sucesso da tarefa libertadora nos procedimentos desobsessivos.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

O Bem


É fácil conhecer o bem quando o nosso coração se nutre de boa-vontade à frente da Lei.

O Bem é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada, aos quais devemos empenhar as conveniências de nosso exclusivismo, mas sem qualquer constrangimento por parte de ordenações puramente humanas, que nos colocariam em falsa posição no serviço, por atuarem de fora para dentro, gerando, muitas vezes, em nosso cosmo interior, para nosso prejuízo, a indisciplina e a revolta.

O Bem será, desse modo, nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa, visto não ignorarmos que, auxiliando a Lei do Senhor e agindo de conformidade com ela, seremos por ela ajudados e sustentados no campo dos valores imperecíveis.

E o mal será sempre representado por aquela triste vocação do bem unicamente para nós mesmos, a expressar-se no egoísmo e na vaidade, na insensatez e no orgulho que nos assinalam a permanência nas linhas inferiores do espírito.

Possuímos em Nosso Senhor Jesus-Cristo o paradigma do Eterno Bem sobre a Terra. Tendo dado tudo de si, em benefício dos outros, não hesitou em aceitar o supremo sacrifício no auxílio a todos, para que o bem de todos prevalecesse, ainda mesmo que a ele, em particular, se reservassem a incompreensão e o sofrimento, a flagelação e a morte.


Do Livro Ação e Reação - André Luis

Nós e o Espiritismo


Somos Seres que caminham sobre a superfície terrena, em busca de algo que nem sempre sabemos do que se trata.

Pensamos saber, mas as atitudes caóticas demonstram o oposto.

Pensamentos focados na satisfação mais que imediata, nas necessidades da organização física, acreditando que isto daria a sensação de plenitude, vivem, muitos Seres humanos em plena ilusão fantasiosa que mais produz a sensação de insatisfação do que de prazer propriamente dito, já que as sensações são passageiras rápidas da Vida terrena.

A simplicidade das pessoas mais humildes, aquelas que vivem com maior simplicidade, tem sido abandonada com o passar das décadas e o nível de exigência para que se tenha alguma satisfação vem sendo cada vez mais complexo, cada vez maior, o que gera para muitos as necessidades crescentes que são verdadeiramente inatingíveis, justamente por serem crescentes.

Além disso, muitos buscam "alívios" em verdadeiros mecanismos de fuga, como os vícios de alguma sorte, como o jogo, o álcool, as drogas, o sexo viciante e desesperado, além do vicioso jogo do poder, em qualquer escala que seja. Nada disso faz com que o Ser humano verdadeiramente amadureça.

Ao contrário, a mente empobrece, cai em produção e fica progressivamente mais restrita em suas capacidades, ainda que a criatura creia ou diga o oposto, como é comum ouvirmos nos discursos daqueles que se tornam "usuários" das mais variadas drogas existentes.

As fugas passam, também, pelo vasto universo das ideações pródigas, que são inúteis geradoras de ainda maior insatisfação e sofrimento.

Pensamentos, palavras e gestos reativos que impulsionam a pessoa para uma faixa vibratória ainda mais complexa, totalmente improdutivas e geradores de ainda maior sofrimento.

Mas, felizmente, temos onde encontrar uma saída que é bastante sólida e que pode dar efetivamente a plenitude para a Alma em sofrimento! A saída é a transformação de si mesmo!

O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo nos dá TODOS os recursos para que encontremos a solução para que nossas dúvidas sejam esclarecidas, nossas feridas sejam curadas, nossos problemas de ordem existencial sejam sanados!

O Espiritismo traz este Evangelho e sua essência e e seus desdobramentos!

Gera, efetivamente, o verdadeiro alívio para as dores ao mostrar o caminho para a Verdade e para a Luz!

Quem busca a Paz, encontrará no Espiritismo a ferramenta ideal para produzi-la!

Assim, a complexidade das exigências para uma Vida melhor, deixará de existir e a simplicidade de coração voltará a fazer parte de nossas Vidas!

É ao lado do Cristo que teremos a Paz tão desejada; é ao lado do Cristo que efetivamente podemos evoluir. Principalmente no campo moral, que é o mais importante!

Os pensamentos serão mais elevados, as palavras mais sensatas e as atitudes fraternas! É isso do que todos nós precisamos verdadeiramente! Apenas isso!



Militão Pacheco
27 de abril de 2017

quarta-feira, 26 de abril de 2017

As mudanças planetárias


Irmãos trabalhadores incessante da Seara Cristã, sempre persistam na causa Espírita, pois é dela que advém toda a compreensão prática dos ensinamentos de Jesus.

As leis morais evangélicas seguidas com afinco lhe servirão de pão por quanto alimento da Alma humana.

Recebam todos vós a Paz que o Amor que ele, o Espiritismo, trouxe e vem todos os dias nos ensinar através das leituras e principalmente da prática do Evangelho do nosso Senhor Jesus.

Credes em Deus, em sua plenitude.

Somente Ele poderá trazer a benevolência necessária aos seres da Terra.

Estamos em um momento importante na Vida terrena.

Todos passarão por mudanças substanciais.

Essas mudanças acontecerão em todo o Planeta, mas somente será sentida na plenitude do Senhor se tocar o fundo do coração, da Alma de cada criatura do Pai.

Que Deus nos abençoe.

Assim seja.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Está tudo determinado?


Nas esferas primárias da evolução, o determinismo pode ser considerado irresistível.

É o mineral obedecendo a leis invariáveis de coesão e o vegetal respondendo, fiel, aos princípios organogênicos.

Mas, na consciência humana, a razão e a vontade, o conhecimento e o discernimento entram em função nas forças do destino, conferindo ao Espírito as responsabilidades naturais que deve possuir sobre si mesmo.

Por isso, embora nos reconheçamos subordinados aos efeitos de nossas próprias ações, não podemos ignorar que o comportamento de cada um de nós, dentro desse determinismo relativo, decorrente de nossa própria conduta, pode significar liberação abreviada ou cativeiro maior, agravo ou melhoria em nossa condição de Almas endividadas perante a Lei do Criador.

Compreende-se, portanto, que nossas escolhas determinam a direção e o sentido para o qual iremos conduzir nosso destino.

Boas escolhas - caminho do Amor.

Más escolhas - caminho da dor.

O Livre Arbítrio permite a escolha.



André

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Perispírito e Memória


Será o perispírito a "sede" da memória do Espírito?

Podemos estudar diversos autores como Gabriel Delanne, Léon Denis, Emmanuel, Joanna de Ângelis, Yvonne A. Pereira, em relação ao perispírito e memória usarem substantivos designando o perispírito de sede, armazém, chapa fotográfica, arquivo, bem como os verbos registrar, gravar, acumular, arquivar, mostrando a preocupação deles em passar uma ideia aproximada de uma realidade para a qual não se dispõe de vocabulário específico.

Nesses autores percebe-se o pensamento de que o corpo espiritual, ainda que seja obscuro para os encarnados, guarda registros das vivências e nesse sentido, chamam-no de sede da memória. Essa posição é considerada por muitos como antidoutrinária, absurda, materialista, totalmente em desacordo com Allan Kardec.

Por limitações pessoais, da língua, do vocabulário, o termo “sede” significa “local onde se situa exclusivamente determinado fato”. Isso não quer dizer que o perispírito, por registrar lembranças e aquisições está afirmando que o Espírito não as possui.

Se analisarmos as obras dos autores citados concluiremos que nenhum deles se propõe a inverter a relação Espírito – perispírito valorizando mais o corpo perispiritual.

Um dos livros polemizado a esse respeito é o “Evolução Anímica” de Gabriel Delanne, justamente todo um estudo sobre a alma e o perispírito em que logo na Introdução o autor faz questão de alertar que seu objetivo é estudar o papel da alma durante a encarnação.

Em nenhum momento o autor citado ou qualquer outro dos mencionados se dispõem a privilegiar o perispírito em detrimento do Espírito.

Na realidade o perispírito não é sede da memória nesse sentido comumente entendido. Quem retém todo potencial é o Espírito. Por estar (o perispírito) intimamente ligado ao Espírito, é impressionado pelos pensamentos e guarda características boas ou más sem, entretanto, ter o “poder” de alterá-las, cabendo isso aos esforços do Espírito.

“O Livro dos Espíritos” (118) ensina que concluída uma prova o Espírito fica com a ciência que daí lhe veio e não a esquece.

Na 180 afirma que passando de um planeta para outro o Espírito conserva a inteligência que já possuía. Na 218, que os conhecimentos adquiridos em uma existência não mais se perdem; liberto da matéria, o Espírito os tem presente.

Na Segunda Parte de “O Livro dos Médiuns” capítulo 29, ensina que: “Memória está no Espírito. Perispírito é inerte. É no Espírito que tudo reside. É ele quem pensa, lembra, ama, sofre, se movimenta e age”.

No decorrer desse estudo, vimos os Espíritos formarem seu perispírito das camadas dos fluidos espirituais que envolvem o planeta que vão habitar. Ao mudar de mundo tomam, formam um perispírito adequado ao novo meio. Se ele fosse sede da memória, nessa passagem, o Espírito perderia todas as suas lembranças, tudo o que houvesse adquirido nos milênios de sua evolução.

Ainda, se o perispírito fosse sede da memória, conhecimentos, faculdades, sentimentos e tudo quanto constitui aquisições laboriosas para o Espírito não lhe pertenceriam, mas sim ao perispírito, organismo desagregável, mutável. Não pode, portanto, o perispírito ser sede da memória porque é um organismo temporário; é matéria e como tal se desagrega não guardando registros. A memória é do Espírito e não do períspirito. (OLM XIX – 223).

Aliás, o perispírito não só é mutável (quando passa para um mundo melhor) como também é comutável, isto é, tem a capacidade de mudar para menos quando o Espírito vem ou vai a um mundo ou plano inferior. Nesse caso precisa adensar, adequar o perispírito às novas condições. Se a sede estivesse no perispírito, perderia nessa passagem todo o adquirido que ficaria no perispírito “abandonado”.

Os créditos e débitos de cada um estão integrados no Espírito; quem evolui é o Espírito e em consequência dessa evolução, sua essência se modifica – daí o abandono dos fluidos de que é formado e que já não mais correspondem à sua essência.

Para aprofundamento, encontraremos bibliografia em “A Gênese” – cap. X e XIV: “Deus na natureza” – Camille Flammarion II; “Revista Espírita” ano 1866 pag. 67-71 a 77; 1861 – pag. 45 e 1868 pag. 166 – 1859 pag. 80; “Evolução em Dois Mundos” cap 1; “Mecanismos da Mediunidade” cap III, ambos de André Luiz e “O Livro dos Médiuns” itens 75-77 e 98. Também no livro Educação Mediúnica – Teoria e Prática - vol 1 - Ribeirão Preto: BELE, 2005 de Leda Marques Bighetti. Para enriquecimento do tema remetemos ainda a Gabriel Delanne – Evolução Anímica.

sábado, 22 de abril de 2017

União dos Seres


Há uma gradação do amor, no seio das manifestações da natureza visível e invisível. Essa gradação existiu em todos os tempos, como gradativa é a posição de todos os seres na escala infinita do progresso.

O amor é a lei própria da vida e, sob o seu domínio sagrado, todas as criaturas e todas as coisas se reúnem ao Criador, dentro do plano grandioso da unidade universal...

Desde as manifestações mais humildes dos reinos inferiores da Natureza, observamos a exteriorização do amor em sua feição divina.

Na poeira cósmica, síntese da vida, temos as atrações magnéticas profundas, nos corpos simples, vemos as chamadas “precipitações” da química
nos reinos mineral e vegetal verificamos o problema das combinações indispensáveis.

Nas expressões da vida animal observamos o amor em tudo, em gradações infinitas, da violência à ternura, nas manifestações do irracional.

No caminho dos homens é ainda o amor que preside a todas as atividades da existência em família e em sociedade.

Reconhecida a sua luz divina em todos os ambientes, observaremos a união dos seres como um ponto sagrado de referência dessa lei única que dirige o Universo.

Das expressões de sexualidade, o amor caminha para o supersexualismo, marchando sempre para as sublimadas emoções da espiritualidade pura, pela renúncia e pelo trabalho santificantes, até alcançar o amor divino, atributo dos seres angélicos, que se edificaram para a união com Deus, na execução de seus sagrados desígnios no Universo.

Emmanuel - O Consolador

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Rogativa ao Senhor Nosso Deus


Senhor, dá-nos discernimento para não desprezar aqueles que julgamos mais simples do que nós;

Dá-nos a inspiração para refletir antes de emitir a palavra;

Dá-nos a virtude de conquistar a necessária calma para agir com prudência;

Dá-nos a inspiração para a paciência diante dos problemas habituais da Vida;

Dá-nos a intuição de qual caminho tomar para que possamos conquistar a tão necessária Fé;

Dá-nos a possibilidade de gerar dentro de nós a coragem para continuar na lida da Vida...

Para que sempre possamos com o discernimento afastar de nós o hábito do julgamento equivocado, com a palavra gerar a Paz, com as atitudes promover a concórdia, com a paciência construir o caminho progressivamente em Tua direção, com a Fé sedimentar nossos pés na estrada da Vida sem exitar e com a coragem jamais desistir de conquistar a humildade!

Que assim seja, Criador!


Militão Pacheco
21 de abril de 2017

quinta-feira, 20 de abril de 2017

A perda de tempo


Vamos falar hoje sobre o tempo, principalmente sobre a perda de tempo.

Parece que o ser humano se debate continuamente com o relógio, procura exercer as suas tarefas, as suas funções, cumprir com os seus compromissos, olhando constantemente o relógio ou o calendário.

Mas, o curioso disso é observar como ele se comporta nos intervalos ou mesmo durante os atos dos compromissos que tem.

Há um desperdiço de tempo horroroso, desnecessário.

Esse desperdiço de tempo se dirige objetivamente às ideia preconcebidas que tem no julgamento às outras pessoas ou às instituições.

Uma boa parte do tempo da vida de todos é tomada por esses julgamentos, julga-se os outros, julga-se as estruturas, critica-se e penaliza-se mentalmente.

Se conseguíssemos concentrar o foco da nossa atenção nas questões de ordem moral mais elevada, não desperdiçaríamos tanto tempo em nossas vidas.

Se não déssemos vazão para os envolvimentos obsessivos de todas as horas, que tomam conta da mente e do coração, que nos levam ao desespero, a desesperança, a dor, ao sofrimento e as lágrimas, certamente a nossa vida seria mais produtiva, porque vejam, enquanto choramos deixamos de produzir para nós mesmos , não é para os outros, também para os outros, mas principalmente para nós mesmos.

Enquanto julgamos ou lamentamos, paramos, estagnamos, deixamos de caminhar.

É necessário refletir sobre isso, embora a vida pareça longa, cansativa, desgastante, ela é curta, mesmo que dure cem anos, é curta, fugaz, rápida, e não deveria ser desperdiçada porque é um presente de Deus a cada Espírito que vive na Terra, como em outras unidades planetárias do Universo.

Vamos reformular a nossa forma de pensar, vamos cultivar pensamentos melhores, mais nobres, mais elevados e vamos deixar de perder tempo.

Que assim seja!

Psicofonia recebida no NEPT em 15/02/2017

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Resiliência


Resiliência significa voltar ao estado normal, e é um termo oriundo do latim "resiliens".

Resiliência possui diversos significados para a área da psicologia, administração, ecologia e física.

Resiliência é a capacidade de voltar ao seu estado natural, principalmente após alguma situação crítica e fora do comum.

No contexto da ecologia, a resiliência é a aptidão de um determinado sistema que lhe permite recuperar o equilíbrio depois de ter sofrido uma perturbação.

Este conceito remete para a capacidade de restauração de um sistema.

A noção de resiliência ambiental ficou conhecida a partir de 1970, graças ao trabalho do famoso ecologista canadiano C. S. Holling.

Na área da psicologia, a resiliência é a capacidade de uma pessoa lidar com seus próprios problemas, vencer obstáculos e não ceder à pressão, seja qual for a situação.

A teoria diz que resiliência é a possibilidade do indivíduo de tomar uma decisão quando tem a chance de tomar uma atitude que é correta, e ao mesmo tempo tem medo do que isso possa ocasionar.

A resiliência demonstra se uma pessoa sabe ou não funcionar bem sob pressão.


Resiliência, também chamada de resilência, é a propriedade dos materiais que acumulam energias, quando são submetidos a situações de estresse, como rupturas. Esses materiais, logo após um momento de tensão, podem ou não ser danificado, e caso seja, se ele terá a capacidade de voltar ao normal.

Consiste na resistência que os materiais apresentam quando são expostos a um choque ou percussão.

É medida em quilogrâmetros por centímetro quadrado (kgm/cm2) através do instrumento conhecido como pêndulo Charpy, no qual uma massa pesada cai sobre uma proveta de dimensões padronizadas, o que provoca a sua ruptura e a energia absorvida é registrada.

Na área da administração, resiliência faz parte dos processos de gestão de mudanças.

Para as pessoas que trabalham nas organizações, elas devem ter um grande equilíbrio emocional, principalmente, para saber lidar com os problemas relacionados com o trabalho, quando as situações não ocorrem como elas esperavam. Além disso, a resiliência diz respeito à capacidade de tomar medidas que minimizam os problemas que surgem no contexto laboral.

terça-feira, 18 de abril de 2017

Decepções


Se cada um de nós nos déssemos conta de quanto decepcionamos alguém ou somos decepcionados, certamente, já teríamos melhorado um pouquinho na questão da evolução espiritual.

Se mais me decepciono do que sou decepcionado, ou seja, causo decepção a alguém, é sinal que um pouquinho já andei no caminho da evolução espiritual.

E para essas trovas encerrar, vou pedir a Deus e aos bons Espíritos proteção e luz para a jornada da evolução continuar.

Um Espírito Amigo
psicografia recebida no NEPT em 09 de dezembro de 2016

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Magnetismo e Espiritismo


É muito usual nos centros espíritas falar-se que o passe tem suas origens em Mesmer, contar-se sobre a tina das convulsões e que o médico vienense magnetizava a água. Estes são alguns dos aspectos do trabalho do mesmo que foi bem mais amplo e que marcou profundamente a Doutrina Espírita, seja em sua terminologia, seja nos princípios teóricos nos quais se baseia a sua prática.

Formação de Mesmer.

As opiniões sobre Franz Anton Mesmer (1734/1814) são controvertidas ainda hoje. Alguns o consideram charlatão, outros místico e biógrafos como Zweig são entusiastas em defender sua erudição e espírito científico, que afirma terem sido subvalorizados pelas instituições acadêmicas de sua época.

Sua formação intelectual foi ampla. Possuiu títulos acadêmicos em teologia, filosofia, direito e medicina. Prosseguiu estudando geologia, física, química, matemática, filosofia abstrata e música.

O Início da Clínica.

Mesmer iniciou seu trabalho clínico com magnetismo por volta de 1774, quando tornou-se moda usarem-se ímãs como terapêutica para as doenças do corpo. Entre os métodos inicialmente adotados, Mesmer aplicava diretamente ímãs sobre regiões enfermas, friccionava-as, colocava ímãs em bolsinhas de couro para que seus pacientes as usassem no pescoço, magnetizava água, taças, espelhos, vestidos, instrumentos musicais e outros objetos por fricção. Procurou um meio de acumular a energia magnética e conduzi-la. Construiu então o "baquet", ou cuba da saúde, que viria a ser conhecido como a tina das convulsões. Era um grande tanque de água em que "duas garrafas cheias de água magnetizada correm convergentes para uma barra provida de pontas condutoras móveis, das quais os pacientes podem aplicar algumas nas regiões doentes." (ZWEIG, 1956. p.37)

Posteriormente o médico vienense abandonaria os ímãs e escreveria um tratado sobre o "magnetismo animal", onde atribuiria às suas próprias mãos o desprendimento de uma força que curaria os males orgânicos e impregnaria objetos. "De todos os corpos da natureza é o próprio homem que atua com mais eficácia sobre o homem."

No mesmo ano em que redigiu seus primeiros escritos sobre o magnetismo animal (1776) ele defendeu uma tese sobre a ação dos astros sobre o homem através de um éter primordial.

Mesmeromania.

Um dos momentos importantes da clínica de Mesmer foi em Paris, na década de 80, quando o povo francês tomou-se daquilo que Zweig denomina "mesmeromania". As descrições dos biógrafos nos sugerem um misto de magnetização e misticismo. Mesmer montou três grandes cubas no seu pequeno hospital. Neste ambiente, tocava-se piano ou harmônio e Mesmer entrava na sala usando uma longa bata de seda lilás e carregando consigo um bastonete de ferro com o qual tocava as áreas afetadas dos pacientes. Enquanto caminhava pela câmara era freqüente o surgimento de convulsionários, principalmente no meio dos pacientes que se tratavam na cuba. É curioso destacar que os pacientes sob a ação do magnetizador eram chamados médiuns e o fato se deve à sua condição de meio de atuação do magnetismo animal.

Convulsionários.

Uma comissão científica composta por Lavoisier, Bailly, Jussieu, Guilhotin e Benjamim Franklin, pelo rei Luís, para pesquisar o fenômeno descreve os convulsionários como se vê:

"Uns se mostram tranquilos; quietos e como enlevados; outros tossem, cospem, experimentam imensas dores, calor em todo o corpo e têm acessos de suor; outros são presas de convulsões extraordinárias em número, duração e força. Quando se manifestam em um deles, se transmite em seguida aos outros. A comissão as viu prolongarem-se por espaço de três horas, seguidas de expulsão pela boca de uma espécie de água turva e viscosa, devido à violência dos esforços. Observam-se nesses escarros algumas gotas de sangue.

Tais convulsões se caracterizam por irreprimíveis e repentinos movimentos dos membros e de todo o corpo, contrações na garganta, tremores na região abdominal (hipocôndrio) e na do estômago (epigástrio), perturbações e fixidez do olhar, gritos agudos, eructações, choros e acessos selvagens de riso. Seguem-se logo prolongados estados de cansaço e abatimento, languidez e prostração. O menor ruído inesperado os sobressalta em extremo e se tem observado que as mudanças de tom e compasso nas melodias que se interpretam ao piano influem nos enfermos, de modo que um crescendo os excita mais e aumenta a violência dos acessos nervosos.

Nada mais estranho do que o espetáculo dessas convulsões e quem não as viu não pode imaginá-las. Não pode também ninguém deixar de se surpreender ao ver, de uma parte, a calma perfeita de uma série de pacientes e, de outra a excitação dos restantes; os diversos incidentes que se produzem e a simpatia que reina entre eles; vêem-se enfermos que sorriem reciprocamente e conversam com grande delicadeza e afabilidade, o que abranda seus espasmos. Com sua força magnética Mesmer conserva-os subjugados e, se se acham num estado aparente de prostração, seu olhar e sua voz os reanimam num instante."

Sonambulismo:

Junto aos convulsionários houve um outro tipo de reação, a dos médiuns sonambúlicos. Estes caíam em um estado semelhante ao sono e eram passíveis de sugestões. Mesmer, entretanto, não deu o devido valor a este fenômeno, valor que só veio a ser dado pelo Marquês de Puységur.

Puységur estudou os médiuns sonambúlicos (latim: ambulo = passear, andar; somnus = sono) e descreveu coisas importantes sobre eles, como a inexplicável capacidade que possuem de andar de olhos fechados por lugares perigosos sem caírem ou acidentarem-se. Falou de um "sens interieur" ou uma dupla vista (no inglês: second sight).

Os médiuns sonambúlicos podiam responder perguntas e um aprofundamento em suas faculdades acabou evoluindo para as chamadas reuniões mediúnicas do início do século XIX. Estas reuniões traziam muitos elementos do Mesmerismo, como a "cadeia" de participantes, popularmente conhecida nos dias de hoje como "corrente" ou "fechar a corrente", que era a colocação das pessoas ao lado da cuba da saúde.

Sucessores de Mesmer:

O trabalho de Mesmer desencadeou uma série de escolas que sucederam-no na tentativa de trabalhar com a ampla fenomenologia levada a público pela mesmeromania. Observam-se algumas tendências através do esquema abaixo:

1) Escola Fluidista. Explica os fenômenos pela exalação de uma substância nervosa corporal. Dos muitos ramos que esta escola possui podemos citar Deleuze, Reichembach, entre outros.

2) Escola Animista. Explica os fenômenos pela atuação da vontade sobre a consciência. Podemos citar os trabalhos de Barbarin (sugestão), James Braid (hipnose) e os desencadeados por eles como os de Charcot e Bernheim.

3) Escola Espiritualista. Explica os fenômenos pela ação de entidades extracorpóreas sobre a consciência. Podemos citar a Teosofia (Blavatsky) e o Espiritismo (Kardec).

Ressalva-se que as escolas não são mutuamente exclusivas, isto é, a explicação de uma escola não elimina a explicação de outras, embora alguns dos autores acima citados tivessem reduzido seu trabalho ao seu campo teórico e não dessem notícias dos outros.

O trabalho de Kardec cabe nas três classificações, uma vez que ele relativiza os fenômenos e atribui causas diferentes a fenômenos diferentes. A grande ênfase do seu trabalho, entretanto, reside no desenvolvimento da terceira hipótese, que ele desenvolve no sentido de diferenciá-la do seu objeto de trabalho e não buscando aprofundar-se nela.

Mesmer em Kardec.

As influências do mesmerismo na obra de Kardec são claras.

"Allan Kardec reconhece que o estudo do magnetismo despertou o seu interesse desde 1820; o que fez dizer a certos adversários do Espiritismo, como René Guenon, que os médiuns de Allan Kardec estavam hipnotizados pelo fundador do Espiritismo e que falavam segundo a vontade dele. (...) O magnetismo, escreve Kardec em 1858, preparou o caminho do Espiritismo e os rápidos progressos desta última doutrina são devidos, incontestavelmente, à vulgarização dos conhecimentos sobre a primeira. Dos fenômenos do magnetismo, do sonambulismo e do êxtase às manifestações espíritas, não há mais que um passo..."

Uma primeira influência é a da terminologia. Kardec "redefiniu" muitos termos do magnetismo. Muitos leitores do Espiritismo acreditam que ele criou as palavras, mas não é verdade: Kardec criou conceitos novos. Palavras como espírito e médium são anteriores ao codificador. O sentido atribuído a elas por Kardec é que é singular à Doutrina Espírita; são conceitos a partir dos quais ela se constitui.

Médium, para o mesmerismo, é a pessoa que se coloca sob a ação do magnetizador. Para Kardec, "todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos espíritos é, por este fato, médium." (Kardec, 1861. cap. XIV)

O termo médium sonambúlico cabe também às duas ciências com acepções diferentes. Para o mesmerismo este seria qualquer pessoa que entra em estado sonambúlico mediante a aplicação do magnetismo. Em Kardec os médiuns sonambúlicos seriam apenas os sonâmbulos capazes de acusar a presença de espíritos e servirem como seus intérpretes ou intermediários. (Kardec, 1861. § 172 a 174)

A noção de um éter primordial está presente em "O Livro dos Espíritos" e em "A Gênese", ampliada e discutida com o nome de "Fluido Universal ou Fluido Cósmico". Em ambos Kardec também trata de temas como letargia, sonambulismo, dupla vista, convulsionários e outros temas importantes ao mesmerismo.

Há três mensagens atribuídas a Mesmer, publicadas na Revista Espírita (1864, p.303 e 1865, p. 153).

Kardec publicou diversos artigos sobre o magnetismo na Revista Espírita. Neles, Kardec faz assertivas como: "O Espiritismo liga-se ao magnetismo por laços íntimos, como ciências solidárias." Ou então: "Os espíritos sempre preconizaram o magnetismo, quer como meio de cura, quer como causa primeira de uma porção de coisas..." Kardec queixou-se dos ataques desfechados por adeptos do mesmerismo em sua época contra o Espiritismo, defendeu os magnetizadores e seu tratamento à base de toques e passes magnéticos, defendeu-os também contra ações judiciais movidas por pacientes insatisfeitos. Relatou o tratamento pelo hipnotismo e descreveu o caso de pacientes tratados por Braid e Broca e por outros acadêmicos da época.

A incorporação dos "passes magnéticos" e da "água magnetizada" ao movimento espírita, não é uma mera transposição de práticas, uma vez que Kardec estudou e propôs a ação e intervenção dos espíritos no tratamento magnético, ampliando a noção de fluido.

O conhecimento do Mesmerismo e de outras doutrinas contemporâneas a Kardec facilitam o estudo da obra do codificador e nos permite fazer leituras mais precisas. Obviamente, o sentido atual de magnetismo, postulado pela Física, difere bastante do sentido do magnetismo de Mesmer. Ignorar este aspecto é perder o sentido de muitas afirmações do codificador. Muitos enganos cometidos por leitores e comentaristas desavisados, e muitas vezes polemistas contumazes, seriam mais facilmente esclarecidos se conhecêssemos melhor as nossas raízes.

Jáder

sábado, 15 de abril de 2017

Herança de si mesmo


"A maioria das moléstias, inclusive a dipsomania (alcoolismo), são transmissíveis; porém, isso não implica um fatalismo biológico que engendre o infortúnio dos Seres, porque inúmeros Espíritos, em traçando o mapa do seu destino, buscam, com o escolher determinado instrumento, alargar as suas possibilidades de triunfo sobre a matéria, como um fato decorrente das severas leis morais, que, como no ambiente terrestre, prevalecem no mundo espiritual." Emmanuel

"Trocando em miúdos", a verdadeira "carga genética" é impregnada pelo Espírito, Ser imortal que habitará o corpo físico, nas células germinativas que farão o papel de manter sua herança milenar e conduzi-lo ao palco da Vida material com os gérmens de suas necessidades.

O gene material nada mais é do que o espelho do gene espiritual.

Todas as necessidades de provas do Espírito estão marcadas em seu perispírito e são transmitidas para sua organização fisiológica a cada reencarnação.

De uma reencarnação a outra, vamos passando por situações que nada mais são do que reflexo do que fizemos nas anteriores, mais cedo ou mais tarde.

Não há, pois, como "fugir" de si mesmo, pois nossa "memória" enquanto Espíritos é infinita e vamos buscando nestes arquivos os ensinamentos os quais necessitamos efetivamente aprender, fora as questões ligadas ao que temos de aprender de novo a cada experiência na vida material.

Somos, sob este ponto de vista, estudantes que ficamos "em dependência" em algumas matérias da escola da Vida e só somos delas liberados quando efetivamente aprovados.

Somos verdadeiros herdeiros de nós mesmos em nossa história imortal, particularmente a partir do instante no qual o Criador nos deu o atributo da livre escolha.

Por isso é fundamental fazer a escolha correta em cada oportunidade.


Militão Pacheco
15 de abril de 2017

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Paulo de Tarso, um ótimo exemplo a seguir


"Já não sou eu quem vive, mas é o Cristo que vive em mim".

Longe estamos desta condição do apóstolo dos gentios em sua tão inspirada afirmação.

Isto não nos impede de dar os primeiros passos na direção de nossa efetiva conversão.

Todos nós viemos a este Orbe incumbidos da prática do bem e da evolução.

Estaremos cada vez mais próximos desta missão à medida em que nos colocamos a trabalho do próximo, a serviço da caridade a que o Cristo nos inspirou.

Paulo, através de profunda transformação pessoal já identificava em seus atos a própria inspiração direta do Cristo.

Já ele próprio exemplificava em suas atitudes, suas palavras, seus pensamentos, o compromisso de missionário.

Este jugo já lhe era leve, identificado que se achava com o próprio Mestre.

E nós que aqui estamos de milênio em milênio, seguidamente tropeçando nas primeiras experiências de nosso Cristianismo incipiente, o que já podemos testemunhar?

Comecemos nas ações do Bem!

A lei do retorno se fará instantaneamente.

O que pode ser melhor do que fazer o Bem, do que ajudar e promover um irmão, não acham?

Isto em si já é a maior recompensa.

Pensemos nisto!

Abraços fraternos.

Psicografia recebida no NEPT e 12 de abril de 2017
Roberto Brólio

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Divindade Universal


Causa de todas as coisas, de toda a vida, de toda a matéria, de toda a morte, de toda a transformação.

Respeitado seja o conhecimento e reconhecimento da Tua existência.

Que o Teu reino de Paz e de Amor possa estar no coração de cada um.

Que a Tua vontade, que espreita cada partícula, se faça presente na existência de cada um.

Que possamos todos compreender a importância do alimento espiritual para a nossa existência na Terra.

Que consigamos compreender a profundidade que é estar livre para crescer e que, para estar livre, é preciso não ter nada que nos aprisione e perdoar, pois esta é a vontade desta Força Cósmica que nos dá a oportunidade da vida na Terra.

Que nós em nosso esforço consigamos no desviar de todas as armadilhas que nós mesmos preparamos para nós e consigamos seguir adiante em direção a luz, em direção a vida, em direção ao Amor.

Assim seja.

Psicofonia recebida no NEPT em 29/03/2017

quarta-feira, 12 de abril de 2017

O Cristo de Deus


Vamos elevar os nossos pensamentos nos desprendendo das preocupações de hoje, das angústias, das aflições, para entrar em sintonia com os Espíritos mais elevados para que possam nos acolher.

Vamos abandonar um pouco aquilo que foi custoso, foi difícil durante o dia para mentalizarmos o Cristo de Deus.

Mentalize a Sua imagem, lembre-se de alguma de que você tenha recordação, mas esqueça aquela imagem do Cristo na cruz, esqueça aquela imagem do Cristo com a coroa de espinhos.

Pense no Cristo resplandecente, aquele que se ergue acima de todos ao se despedir para a vida eterna, depois de seu retorno e sua ressurreição.

Pense no Cristo grandioso que levou a todos o Amor, a Cura, a Transformação.

Pense no Cristo que levou Amor a todas as criaturas.

Aquele que curou o enfermo, Aquele que ouviu e conduziu, Aquele que foi provocado e reagiu adequadamente, Aquele que falava ao ar livre e na sinagoga.

Pense no Cristo hígido, pleno em sua juventude de trinta anos, lúcido como ninguém.

Pense nesse Cristo, porque é Ele o seu modelo, o nosso modelo.

É a Ele que devemos seguir.

Em nenhum momento, Este que nos ampara, irá nos abandonar.

Tenha confiança de que Ele envia os Seus prepostos, os Seus emissários, os Espíritos que trabalham em Sua Seara para socorrer a cada um de nós em todas as circunstâncias da nossa vida.

Ainda que possa parecer improvável ou impossível, Ele nos acompanha um a um.

Não temos ideia do que seja isso em função da nossa pequenez, somos ainda indivíduos que mal olhamos para dentro de nós mesmos, que não conseguimos olhar ainda direito para o próximo, que não conseguimos estender as mãos para auxiliar, que estamos esboçando amar alguém.

Mas Ele não. Ele é Pleno, é Cósmico, é Amor Puro e nos acompanha desde sempre.

É para Ele a nossa prece no sentido de sermos gratos por tanto apoio, por tanto auxilio, por tudo que recebemos, ainda que tenhamos problemas, estaremos sendo amparados.

Não nos esqueçamos disso por maiores que sejam os nossos problemas, por maiores que sejam os nossos tormentos, tenhamos em mente, a absoluta verdade que Ele nos ampara.

Há tantos Espíritos que O acompanham, que já compreenderam a Sua mensagem e que só se sentem felizes praticando o Bem.

Estarão sempre ao nosso lado em função de uma prece, de um pedido ou de uma queixa, mas temos que reconhecer que o pensamento mais equilibrado favorece muito mais o auxílio.

Então procuremos equilibrar o pensamento, inicialmente tendo o Cristo no coração e na mente.

Façamos a nossa parte.


Psicofonia recebida no NEPT em 05/04/2017

terça-feira, 11 de abril de 2017

Nossas ideias


Somos Espíritos imortais e temos reencarnado sucessivamente, sendo que adquirimos, através das várias existências, inúmeros conhecimentos científicos, filosóficos e religiosos.

Mas quando estamos reencarnados, Deus, em Sua misericórdia infinita, permite que esqueçamos as reencarnações anteriores, a fim de que o nosso passado delituoso não nos afete o desejo de nos redimir.

Havendo, como verdadeiramente há, a possibilidade do intercâmbio espiritual entre os planos de vida, é natural que recebamos conselhos dos Espíritos amigos, por inspiração ou processo mediúnico.

Quando na existência corpórea, em determinadas ocasiões (durante o sono, principalmente), volvemos à dimensão espiritual e encontramo-nos com Seres simpáticos, travando diálogos acerca de assuntos que nos agrada. Os sonhos (no fenômeno de desdobramento), muitas vezes, são lembranças desses encontros.

É bom não confundirmos o fenômeno de desdobramento (emancipação da alma) com os sonhos e pesadelos, frutos de clichês mentais (imagens do dia a dia, gravadas no nosso subconsciente).

Logo, qualquer ideia que nos venha à cabeça é o despertar de recordações de nossa conversação no mundo espiritual ou experiência íntima que se nos aflora, no momento ideal.

Porém, saibamos discernir quais as idéias devamos aproveitar e pôr em prática, conscientizados de que os nossos atos refletirão, mais cedo ou mais tarde, a luz ou a sombra, da qual somos portadores.

Ademais, nossas atitudes definem qual a classe de Espírito nos situamos atualmente, a de seres iluminantes, ou a de noctívagos.



José
11 de abril de 2017

domingo, 9 de abril de 2017

Atitudes


Quando certo órgão físico apresenta-se dolorido, fica identificado, com antecedência, que um problema qualquer está surgindo e que é preciso providências. Assim são a dor de dente, a úlcera, a cefaleia, uma articulação enrijecida, dores diversas.

Vejam que não estamos falando em profilaxia, que consiste em examinar-se antes de sentir qualquer sintoma de doença, em inteligente trabalho de prevenção. Estamos nos referindo aos quadros que já mostram a existência de problemas.

Os males do Espírito também se identificam por meio de órgãos enfermos. Não há patologia física, mas apesar de o corpo ainda estar saudável, o inquilino não está cuidando da casa como deveria. A está poluindo e não a mantém dentro dos princípios de higiene.

Sujo o corpo, pelos desequilíbrios, começam os distúrbios do Espírito. Assim é que rapidamente a pessoa começa a ficar insatisfeita com a sua vida. Nada do que ela tem lhe causa prazer.

Chega a desagradar-se até do próprio nome, ainda que seja bonito. Olha a vida com óculos negros e o colorido do mundo começa a dissipar-se. Sente-se um abandonado.

Por essa razão, não podemos deixar que cresçam em nós os maus pensamentos. Eles são a negação da fé. Se ao rezar a oração do Pai Nosso concordamos que seja feita a vontade de Deus e não a nossa, temos que confirmar na prática, ainda que essa vontade não coincida com o que esperamos.

As doenças físicas são o registro das enfermidades espirituais. Uma vez nascidas na mente, e não nos referimos ao cérebro físico, elas lesam os órgãos do perispírito, os centros de forças, ou chacras como preferem alguns, até chegar aos tecidos e causar lesões.

É comum certas pessoas se dirigirem ao médico, em face de dores que as incomodam e, após os exames e as radiografias, o doutor afirmar que elas não têm nada.

Na verdade não têm, ainda. Os sintomas estão nas telas fluídicas, duplo etéreo, perispírito, ou em uma ou mais camadas sutis que formam o homem juntamente com o corpo de carne. As enfermidades já nasceram e estão se dirigindo para o corpo, mas seu trajeto pode ser interrompido.

Esta é a razão por que o passe aplicado no centro espírita, que se destina a fortalecer magneticamente o assistido ou equilibrá-lo moral ou psiquicamente, tem sua eficiência.

Funciona como um processo de reversão e a doença que já vinha caminhando em direção à matéria física começa a desintegrar-se no caminho até desaparecer.

Por isso a medicina do futuro é a psicossomática. O médico que não tratar da alma juntamente com o corpo, está condenado ao fracasso. A afirmativa de que não há doenças, mas doentes, cada dia é melhor compreendida.

Ninguém espere sua obsessão ficar grande para correr no centro em busca de socorro. Observe-se, e toda vez que perceber algo estranho, vá buscar ajuda nessas casas, que são todas filiais ou departamentos da mesma casa matriz de Jesus.

E as sementes que fazem nascer as grandes árvores da obsessão, são a sonolência sem razão, irritabilidade, incapacidade de dizer uma prece ou ler um livro edificante, desinteresse pela vida, preguiça, cansaço sem causa que justifique, mania de perfeição, avareza mesmo nas coisas mais miúdas, insistir em ser dono da verdade, queixas insistentes de dores reais ou imaginárias.

Em uma análise do que acima foi mencionado, todos argumentarão que se esses são os sintomas do desequilíbrio espiritual, que nos levam aos processos obsessivos, então a humanidade sofre de obsessão crônica e epidêmica.

E se nos perguntassem, responderíamos que sim. Em razão dos valores que o mundo elegeu como básicos, onde o egoísmo ultrapassou os limites do suportável para uma convivência, não há espírito pisando o chão deste planeta que possa garantir-se sadio.

Esta afirmativa em nada desmerece o homem da Terra, que aqui reencarnou por ser gêmeo dela. Mas considerando-se a longevidade do espírito, não restrita aos poucos minutos espirituais de uma encarnação, o esforço de melhoramento deve fazer parte das nossas metas.

Quem menosprezar as coisas miúdas, taxando-as de insignificantes e secundárias, é sério candidato a perder-se no labirinto de suas próprias aflições.

Octávio
09 de abril de 2017

sábado, 8 de abril de 2017

Reuniões mediúnicas


Muitas instituições espíritas têm o costume de fazerem o “carro-chefe” de suas atividades as reuniões mediúnicas, desprezando a importância dos estudos, do atendimento fraterno, da educação espírita ou evangelização, das palestras públicas, dentre outras.

Não podemos negar a importância do intercâmbio com o plano espiritual, mas querer transformá-lo numa “vedete” das atividades é não levar em conta o fato de que a melhor coisa que podemos fazer pelo Espiritismo e pela instituição a qual frequentamos é nossa educação, pois essa é a principal proposta da Doutrina.

Reuniões mediúnicas sérias não podem ser tomadas à guisa de agrupar curiosos em falar com os Espíritos. Muito menos desvendar o passado ou o presente dos participantes ou ainda descobrir a vida pretérita dos mesmos. Quem quiser saber seu passado que comece a se auto-descobrir e veja quais as tendências que é portador.

Só podem ser admitidos às reuniões mediúnicas quem realmente conheça o Espiritismo e que freqüente grupo de estudos doutrinários.

Médiuns não esclarecidos conspiram contra si e contra a Doutrina.

Embora muitos “médiuns” digam-se poderosos e que não precisam mais estudar.

Lógico que se estudassem não diriam isso.

Também digno de menção é aquele fato conhecido e pitoresco de ir convidando as pessoas as quais é seu primeiro dia de casa espírita ou que chegaram ao centro na “semana passada”, para frequentarem as reuniões mediúnicas, como se o grupo mediúnico fosse uma sala de espetáculos.

Grupos mediúnicos sérios fazem reuniões periódicas de avaliação das atividades, oportunizando o “feedback” e que todos os integrantes da equipe possam se gerar afinidade e conversar, eliminando as “distâncias” entre si.

Lembrando que é equipe e não “euquipe” ou “equipiada” e que ninguém é melhor que ninguém, devendo todos estarem abertos à contínua e incessante aprendizagem e aperfeiçoamento.

E antes de querer aplicar a mensagem recebida aos semelhantes, é aplicá-la em si mesmo, sabendo sempre que é “pelos frutos que se reconhece a árvore”, tomando sempre o Evangelho como referência. E se você quiser frequentar a reunião mediúnica para ouvir “mensagens do além”, trate de estudar o Evangelho.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

A tarefa da Doutrina Espírita


A doutrina dos Espíritos veio cumprir entre os homens uma tarefa de renovação e redenção.

Sua mensagem é revolucionária pois atua no íntimo do ser convocando-o à transformação de suas atitudes e de sua forma de pensar e de situar-se perante a vida.

Opera em nós a necessária "mudança do olhar".

Tira-nos do "limbo" e da limitação da finitude e lança-nos na prodigiosa experiência da imortalidade e do trabalho constante à caminho da evolução.

Está é a própria herança do Cristo, que nos é devolvida pela perspectiva da doutrina Espírita.

Nós é que, de alguma forma, participamos do conhecimento e do Estudo desta doutrina temos a grande responsabilidade não só de sua divulgação, mas também de através de nosso comportamento cotidiano, exemplificar o pouco que seja as pequenas aquisições deste aprendizado de amor.

Não estamos nunca sozinhos e a "comunidade Espírita" é e deve ser para todos uma "comum unidade" através das vivências e da transição de sua mensagem para toda a Humanidade.

Todos juntos, homens do planeta devemos construir e participar do mundo de Regeneração que se aproxima.

Que o Pai misericordioso nos ampare, nos intua e nos ilumine nesta tarefa.

Abraços fraternos
Roberto Brólio
Psicografia recebida no NEPT em 05 de abril de 2017

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Pedimos e recebemos


Em nossa experiência na vida espiritual, temos enorme desejo de voltar para o Planeta terreno com o objetivo claro de suprimir os nossos débitos passados aja vista a imensa lista de equívocos cometidos em tantas ocasiões.

Ao nos reunirmos na preparação para a reencarnação com as Entidades espirituais responsáveis pela nossa reencarnação, nós, empolgados que estamos com a vida espiritual, fazemos rogativas de que nos aproximemos de grandes desafetos cultivados em vidas anteriores e rogamos então a presença no lar daqueles que nos devem e daqueles a quem nós devemos.

Somos advertidos mediante conselhos benemerentes a desistir de certas idéias, mas ainda assim nós fazemos rogativas imensas para que possamos quitar débitos algumas vezes seculares diante de determinadas criaturas irmãs.

Assim a Espiritualidade Superior nos fornece claramente a oportunidade de ressarcir tais débitos.

Vamos lá, encarnamos e recebemos no mesmo núcleo familiar aquelas pessoas com quem guardamos mágoas, ressentimentos, medos, revoltas, insatisfações, mas a benção do esquecimento nos fortalece de certa forma.

Entrementes durante o processo da vida, após estabelecida a reencarnação em definitivo, começamos a sentir as vibrações opositoras advindas da pessoa e nascida de nós mesmos, de tal forma que encontramos oposições e dificuldades progressivamente maiores.

Tanto nós demonstramos as nossas viciações quanto nossos parentes mais íntimos também fazem o mesmo.

O detalhe é que as nossas viciações não nos incomodam, até nos causam um certo prazer, mas as viciações alheias...ah! essas viciações, elas nos perturbam profundamente.

Criamos uma antipatia que vai se enraizando e que se não formos vigilantes ao extremo, começamos a rejeitar tal pessoa de forma veemente, de forma profunda, esquecidos que estamos da nossa própria proposta de recuperar tal relacionamento.

Não fomos punidos de forma alguma, não fomos castigados por ninguém.

Nós é que pedimos um filho transviado, um marido toxicômano, uma esposa que fala demais e ainda assim, socorridos e atendidos em nossas aspirações temos enorme chances de voltar a falir e gerar mais débitos.

É de bom alvitre fazer o possível para resgatar o filho ou a filha, para perdoar o companheiro ou a companheira, para viver em paz com o irmão ou com a irmã, para evitar ainda mais transtornos para as vidas futuras.

Que Deus nos abençoe.

Psicofonia recebida no NEPT em 01/03/2017

terça-feira, 4 de abril de 2017

Ambição


Ambição é tudo o que você pretende fazer na vida.

São seus objetivos, seus sonhos...

As pessoas costumam ter como ambição ganhar muito dinheiro, casar com uma moça ou um moço bonito ou viajar pelo mundo afora.

A mais pobre das ambições é querer ganhar muito dinheiro, porque dinheiro por si só não é objetivo: é um meio para alcançar sua verdadeira ambição, como viajar pelo mundo. No fim da viagem você estará de volta à estaca zero quanto ao dinheiro, mas terá cumprido sua ambição.

Não há nada de errado em ser ambicioso na vida, muito menos em ter "grandes" ambições.

As pessoas mais ambiciosas não são os que querem fazer um IPO (sigla de oferta pública inicial de ações) em Nova York. São os líderes de entidades beneficentes do Brasil, que querem "acabar com a pobreza do mundo" ou "eliminar a corrupção do Brasil". Esses, sim, são projetos ambiciosos.


Virgílio

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Prece pelos refugiados


A nossa rogativa, o nosso pedido a Deus e a Jesus,por todos os Espíritos que sofrem,encarnados e desencarnados

Todos aqueles que padecem das pressões das guerras, dos conflitos.

Em pleno século XXI ainda assistimos a barbáries variadas que suprimem a liberdade de crianças, de idosos, de mulheres.

É nosso compromisso, enquanto espíritas, rogar a Jesus e todos os Espíritos Superiores por essas criaturas que não tem um lar, não tem o abrigo,não tem o conforto de uma cama, muitas vezes sequer alimento.

Não pensem apenas nos refugiados que existem no continente Europeu.

Existem refugiados na Ásia, no sul da Ásia, na Índia, no Paquistão.

Existem refugiados internos no oeste da África, no centro da África, milhões de pessoas passando por provações, por miséria, por privações.

Milhões de criaturas humanas que não sabem o que é um alimento proteico, muitas vezes sequer o que é um alimento!

Os nossos corações precisam se elevar Ao alto sempre que pudermos rogando a assistência a esses irmãos, são nossos irmãos!

São seres humanos, muitas vezes tratados pior do que o gado, sendo expropriados, explorados das mais variadas formas.

Que as nossas preces possam se erguer ao alto na rogativa por todas essas atrocidades.

A criatura humana precisa despertar.

Cada um de nós pode colaborar de alguma forma, embora à distancia, procurando socorrer com a prece.

Se for possível através de alguma instituição, através de uma doação, mas a prece...a ligação com os Espíritos Superiores já socorrem de alguma forma.

Precisamos fazer com que esses corações endurecidos que exploram, se amenizem, consigam compreender a importância do Amor na vida, a Compaixão, o Espírito de Fraternidade tão importante.

Nós podemos começar no lar, dentro de casa, ao invés de estimularmos os desentendimentos, a falta de perdão, podemos começar a praticar isso no lar, transformar o ambiente domestico num ambiente de paz, de harmonia, fazer a nossa parte "pequenamente" falando.

Tenhamos nós Espíritas a condição mínima de disposição para viver em harmonia e em paz.

Que Deus nos abençoe à todos.

Psicofonia recebida no NEPT em 15/02/2017

sábado, 1 de abril de 2017

Carpe Diem


Acredito que muitas pessoas já devem ter ouvido essa expressão em Latim.

“Carpe Diem” - “Aproveite o tempo”, podemos traduzir assim.

Essa expressão resume como a imensa maioria das criaturas humanas enxerga a própria existência enquanto ocupam o vaso orgânico numa existência curta de setenta, oitenta, noventa anos.

Aproveite a vida, aproveite o tempo.

Como se aproveita a vida?

O equivoco é tão profundo que as pessoas acreditam que aproveitar a vida, é expropriar o corpo físico de saúde.

As pessoas acreditam que beber, usar drogas, não dormir, ter sexo em profusão... é aproveitar a vida!

"Carpe Diem!"

Meus irmãos, não há equivoco maior quando nós estamos encarnados do que resumir a vida a tão pouco. Não!

É necessário reavaliar o conceito de aproveitar a vida e recolocar de maneira mais inteligente.

É verdade: nós precisamos aproveitar a vida sempre, aproveitar para aprender, para amadurecer, para desenvolver o bom senso, o critério, para desenvolver o Amor, a Compaixão, o sentido de Fraternidade, o sincero desejo de Servir e de ser Útil.

Em uma expressão: aproveitar para desenvolver a Caridade.

Se assim o fizermos estaremos aproveitando a Vida.

De qualquer outra forma estaremos desperdiçando a Vida.

Façamos o nosso melhor.

Deus nos abençoe!

Psicofonia recebida no NEPT em 08/03/2017