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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
sábado, 29 de abril de 2017
No tratamento das obsessões
Allan Kardec, se expressa nos seguintes termos, a respeito da necessidade de se doutrinar Espíritos obsessores:
"Nos casos de obsessão grave... Faz-se também necessário, e acima de tudo, agir sobre o ser inteligente, com o qual se deve falar com autoridade, sendo que essa autoridade só é dada pela superioridade moral. Quanto maior for essa, tanto maior será a autoridade. E ainda não é tudo, pois para assegurar a libertação, é preciso convencer o Espírito perverso a renunciar aos seus maus intentos; despertar-lhe o arrependimento e o desejo do bem, através de instruções habilmente dirigidas com a ajuda de evocações particulares, feitas no interesse de sua educação moral" – (Capítulo 28:81).
Está claro que não se pode extinguir as obsessões graves se não houver um trabalho feito junto do Espírito obsessor, para convencê-lo a deixar de perturbar o obsidiado. Isso só poderá ser feito por meio de sessões mediúnicas realizadas exclusivamente para esse fim (o paciente nunca deve estar presente). Através de evocações particulares, pode-se conseguir contato com o Espírito perturbador, obter dele informações dos motivos da perseguição e instruí-lo para que abandone seus intentos.
Todos os fatos narrados nessas comunicações mediúnicas são de caráter íntimo e não deverão ser revelados nem para o paciente, nem para outros membros do Centro Espírita que não façam parte da equipe que cuida dessa tarefa.
Pode-se dizer a uma pessoa que ela tem um problema espiritual e que será ajudada pela Casa Espírita, sem que se tenha de tratar de detalhes com ela.
Dizer a alguém que está perturbado, que ele foi um carrasco ou um suicida numa outra encarnação, só vai complicar sua situação mental e deixá-lo mais desequilibrado ainda.
Ressaltamos que as condições morais adequadas do doutrinador e dos médiuns que vão tratar das evocações e instrução de obsessores são essenciais para o sucesso da tarefa libertadora nos procedimentos desobsessivos.
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