“Reconcilia-te com urgência com o teu adversário, enquanto ele está a caminho junto de ti, para que não te suceda o pior, e ele não te leve à presença do juiz e o juiz não te condene à detenção, pois de lá só sairás quando houverdes pago o ultimo ceitil”.
A recomendação de Cristo Jesus é de extrema urgência em decorrência das nossas necessidades terrenas atuais.
O nosso Planeta passa por uma convulsão transformadora, sucessiva e nas próximas décadas exigirá de cada um daqueles que habitem o planeta uma transformação para melhor, rápida e efetiva.
Não há motivo para perdermos mais tempo.
Não há motivo para nos lamentarmos de conviver com os nossos adversários em quaisquer circunstâncias que seja.
Há motivo sim, para reconsiderar e para mudar o próprio interior.
A abordagem Evangélica da transformação interior, recomendada desde os primórdios do Cristianismo, nos faz pensar que talvez nós estejamos equivocados, ao nos depararmos com pessoas e as encararmos como inimigos, como adversários.
Talvez não seja bem o caso, porque se na verdade somos todos filhos do mesmo Pai, como ter um inimigo no meu irmão.
Não meus irmãos, a mensagem do Cristo é clara.
“Vai e reconcilia-te com o teu adversário”.
Agora com o passar do tempo é necessário que seja às pressas, mas é necessário que seja com bom senso, para exigüir do coração todos os sentimentos destrutivos que possamos ter.
Vamos afastar do nosso intimo a insatisfação de ter alguém perto de nós,
a alegria de ver a derrota de alguém, a inveja daquele que tem o sucesso seja qual for.
Vamos rogar a Jesus pelos nossos adversários, por aqueles que nos caluniam, por aqueles que nos querem mal.
Vamos pedir ao Mestre que nos inspire, que nos intua, que os nossos passos sejam conduzidos no sentido de conviver pacificamente, mesmo com aqueles que pensam de forma diametralmente oposta à nossa.
Porque já fazemos isso, já respiramos o mesmo ar, e nós não somos capazes de imaginar quantas vezes respiramos as mesmas moléculas de oxigênio que o nosso adversário respirou e, vice-versa.
Compartilhamos o mesmo planeta, por que não fazê-lo com o espírito fraterno?
Por que não fazê-lo com a alegria de viver, com alegria de ver a vitória daqueles que nos querem mal?
O Cristo também recomendou:
“Orai por aquele que vos querem mal, porque se orardes somente por aqueles que vos querem bem, que mérito há nisso? Não fazem o mesmo os fariseus?”
E não façamos como os fariseus, dos lábios para fora, porque não é importante encenar.
È importante vivenciar.
Que Jesus nos abençoe!
Psicofonia recebida no NEPT em 10/03/2010
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