Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

terça-feira, 30 de março de 2010

TAREFAS E O TEMPO

Um dia, coloca-se a semente na Terra e deixamo-la para que no devido tempo, venha a florescer, dar folhas, desenvolver o caule, gerar folhas e flores para um dia frutificar.

Nenhum destes processos poderá antecipar ao outro, pois não se pode alterar a ordem natural dos acontecimentos da Natureza.

Um dia, entra o médium na Casa Espírita e permite que a Doutrina, o banhe de conhecimento e experiência até que possa vir a servir na Seara de Jesus. Nada disso pode sofrer perda de continuidade, para que todo o esforço de estruturação do médium e da mediunidade, não se percam, por falta do adequado desenvolvimento que precisam ter.

Entretanto o médium, como qualquer ser humano tem lá suas fraquezas e acaba por se permitir a perda da continuidade, e seu esforço que precisaria ser ininterrupto, se perde, infelizmente.

Mas a formação do médium envolve-se com uma grande série de aspectos importantes, a começar pela estrutura da personalidade que tem em sua formação o aprendizado desta e de outras vidas, sua formação ética e moral.

Esta personalidade, quando bem formada, busca, dentro da Doutrina o refúgio protetor que o aliviará e conduzirá a passos firmes em sua jornada terrena, no objetivo de produzir em benefício do próximo.

Entretanto, se as bases éticas e morais forem frouxas, certamente larga será a passagem para que o médium venha a se perder.

Em colocação mais prática, podemos ver muitos médiuns que se perdem às custas das dificuldades inerentes a ele mesmo, como a vaidade, o orgulho, o egoísmo.

Nada de novo, aliás, muito antigo, mas sempre muito vivo no íntimo de cada um de nós.

O tempo certo para cada médium é determinado pela própria pessoa, como resultado de sue esforço no sentido de se transformar em criatura melhor para melhor servir ao Cristo.

Ainda assim, muitos médiuns estão em trabalho cristão sem ainda a devida condição que o permita ser o melhor servidor. Mas por uma razão simples: se precisássemos aguardar a perfeição para poder servir, não serviríamos, pois o exercício de servir é um dos principais recursos de que dispomos para que possamos evoluir.

Mesmo diante das dificuldades, deve o médium tentar exercer a caridade de estender a mão ao próximo. Neste exercício, podemos ir corrigindo nossas dificuldades, que são tantas, ainda!

Sem ele - o exercício - ficaríamos estagnados e assim, impossibilitados de evoluir mais rapidamente.

Mas deve o médium que já está no aprendizado, aguardar ser chamado para o trabalho.

É melhor que evite de se apresentar pois ele mesmo não tem condição de perceber o tempo certo para servir.

Salvo raras exceções.

Quando não é chamado, é por conta de não precisar ou não poder trabalhar.

Então, é melhor que se disponha a trabalhar com o que pode de melhor.

Pode ser a prece, a higiene do local, ou outro trabalho qualquer.

Desde que seja de boa vontade e de coração.

Pois o que importa é como a tarefa é executada e seu resultado, medido na satisfação de quem a recebe.

Não importa tanto a satisfação de quem a executa.

Isto é uma verdade para quem sabe que a tarefa, seja ela mediúnica ou não, é um exercício de caridade, de doação, de abnegação.

Assim entendido, o caminho fica mais fácil para ser trilhado.

Saudações.

Péricles

Psicografia recebida no Nept em 19/03/2010

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