Parece-nos que as pessoas que se envolvem com as drogas não conseguem se desvencilhar delas com facilidade. Temos acompanhado vários grupos de trabalhadores do bem, que se reúnem em prol dos dependentes de drogas, mas o sucesso da empreitada é quase insignificante no plano material.
A turbulência mental que os nossos irmãos que sofrem da dependência química é enorme e profunda, e abala tanto sua estrutura mental como abala também a estrutura psíquica dos seus familiares.
Embora os técnicos e os cientistas da Terra não consigam, ainda, perceber, o modelo da problemática, nesses casos incide no intenso processo obsessivo que envolve tanto o dependente como seus familiares ou acompanhante.
Assim a obsessão é vista por nós como sendo direta e indireta, de forma e conteúdo, do ponto de vista didático, para que se possa compreender um pouco melhor o fenômeno neste caso.
Na obsessão direta, temos o assédio de vampiros que acoçam diretamente o obsediado, sugando sua energia e cobrando novas doses de manutenção para o seu próprio deleite ou aproveitamento. A procuraé objetiva e direta para com o seu alvo, que passa a ser uma espécie de fornecedor de miasmas energéticas para tais entidades vampirescas.
Na forma indireta de obsessão, temos o assédio sobre as pessoas que acompanham a vítima central, tanto na intenção de drenar energias, como no objetivo de gerar sentimentos difíceis, como a revolta, a insatisfação, o ódio, tudo, enfim, que gere mais problemas e distanciamento dos familiares para com a vítima, isolando-a de modo progressivo e contumaz para ter maior potencial de acesso a ela.
Claro que há outras nuances e particularidades nesse contexto, porém, ainda não nos cabe detalhar tais minúcias.
O tratamento de um dependente químico deve envolver sempre o próprio dependente e seus acompanhantes, pois o processo raramente é isolado. Todos estão envolvidos no processo, de algum modo.
Se não houver união de esforços a recuperação pode se tornar praticamente impossível.
A essência da terapeutica espírita, nestes casos, lança mão de ferramentas básicas mas profundamente eficaz, tendo por base o passe, a água fluidificada, a educação espírita, o tratamento mediúnico ou desobsessão.
Todos da família precisam se envolver no tratamento. Se não existir a combinação de fatores, aliados ao tratamento médico e psicológico, a trajetória do paciente será mais profundamente difícil e a recuperação torna-se inexequível.
Jesus precisa estar no coração de todos os participantes da recuperação do paciente para fortalecer as bases das defensivas contra o mal e diminuir progressivamente as crises de abstinência e de recaídas.
Não se pode abandonar, de modo algum, a terapêutica médica, a prescrição de medicamentos, pois eles são auxiliares de extrema importância no conjunto terapêutico aplicado ao doente e aos seus acompanhantes.
Jesus é nossa salva-guarda sempre.
Que Ele nos ampare.
Joana Angélica
PSICOGRAFIA – NEPT (21.05.2010)
Núcleo Espírita Paulo de Tarso Rua Nova Fátima, 151 - Jardim Juá Campo Grande - São Paulo - SP CEP 04688-040 Telefone 11-56940205
Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
segunda-feira, 31 de maio de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
Dez Maneiras de Amar a Nós Mesmos.
1 - Disciplinar os próprios impulsos.
2 - Trabalhar, cada dia, produzindo o melhor que pudermos.
3 - Atender aos bons conselhos que traçamos para os outros.
4 - Aceitar sem revolta a crítica e a reprovação.
5 - Esquecer as faltas alheias sem desculpar as nossas.
6 - Evitar as conversações inúteis.
7 - Receber o sofrimento o processo de nossa educação.
8 - Calar diante da ofensa, retribuindo o mal com o bem.
9 - Ajudar a todos, sem exigir qualquer pagamento de gratidão.
10 - Repetir as lições edificantes, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, perseverando no aperfeiçoamento de nós mesmos sem desanimar e colocando-nos a serviço do Divino Mestre, hoje e sempre.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Paz e Renovação.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Vida "Sintética"??? Capítulo II
Muita bobagem foi dita na semana passada sobre a “vida sintética” criada pelo cientista americano Craig Venter. Então, aqui vai um guia prático para entender (talvez) o que foi feito, o que não foi feito, e quais as implicações disso.
O QUE FOI FEITO
Os cientistas produziram (sintetizaram) em laboratório uma cópia do genoma de uma bactéria, colocaram esse genoma “sintético” dentro da célula de uma outra bactéria cujo DNA original havia sido removido, e essa célula, então, “ganhou vida”, assumiu as características da bactéria original (da qual o genoma foi copiado) e passou a se reproduzir normalmente, produzindo, eventualmente, milhões de cópias dela mesma (como faz qualquer bactéria cultivada in vitro).
O QUE NÃO FOI FEITO
Os cientistas não criaram vida “do nada”. Não transformaram matéria inanimada em matéria viva. Também não produziram uma célula “artificial”, como disse muita gente por aí. O termo “sintético” refere-se ao fato de que o genoma da célula foi sintetizado (confeccionado) em laboratório. Não significa “sintético” como se diz de uma camiseta de Lycra comparada a uma camiseta de algodão. O genoma foi confeccionado com moléculas orgânicas idênticas às de qualquer outra célula viva na natureza.
Os cientistas também não provaram que Deus não existe nem nada desse tipo. Também não explicaram como a vida começou. “Apenas” mostraram que, de posse dos ingredientes e da receita certa, é possível confeccionar um genoma funcional em laboratório.
O QUE HÁ DE IMPORTANTE/INTERESSANTE NISSO?
Os ingredientes básicos, nesse caso, são os ácidos nucléicos adenina (A), timina (T), citosina (C) e guanina (G), que formam a estrutura básica do DNA.
Respondendo a uma pergunta que meu pai me fez: Essas moléculas A T C G são idênticas em todos os seres vivos. TODOS mesmo. Se você coletar DNA de uma rosa, uma bactéria, uma baleia, um ser humano, um cachorro, uma lagartixa, uma barata, um fungo, um grão de arroz ou uma folha de mogno, o genoma de cada um deles será composto das mesmas bases A T C e G.
Os ingredientes químicos da vida são os mesmos para todos os seres vivos. Só o que muda é a receita. Dependendo da quantidade e da ordem de letrinhas, você pode construir qualquer coisa entre uma bactéria e um elefante. Imagine só!
Mas o que isso tem a ver com o experimento da célula sintética? Pois bem: O que os cientistas fizeram foi ler a sequência de bases A T C G do genoma de uma bactéria e sintetizar uma cópia desse genoma em laboratório, letrinha por letrinha.
E de onde vieram as bases A T C e G para isso? Esses ácidos nucléicos podem ser comprados de várias empresas fornecedoras, como se compra qualquer outro insumo de laboratório. Eles podem ser sintetizados quimicamente (grudando átomos de hidrogênio, nitrogênio e oxigênio) ou purificados de microrganismos cultivados in vitro. Você liga lá e pede: “Me manda dois vidrinhos de A, um vidrinho de T” e pronto…. Eles entregam na sua casa.
Os cientistas da equipe de Venter, então, leram a receita do genoma de uma bactéria, reproduziram essa receita em laboratório e botaram essa receita genética dentro de uma outra bactéria cujo DNA original havia sido previamente removido. Como se você tirasse o motor de um carro e substituísse por outro.
Esse é um ponto importante da pesquisa: Os cientistas não produziram uma célula sintética inteira. Ou um carro inteiro. Eles produziram um genoma sintético que foi colocado dentro de uma célula já formada pela natureza e esse genoma funcionou. Botaram o motor sintético dentro de um carro sem motor, e o carro funcionou. O que não é pouca coisa!!! Na verdade, é muita coisa!!! Mas é fato que as outras peças necessárias para o carro funcionar (mitocôndrias, ribossomos e outras organelas essenciais) já estavam presentes na célula original para a qual o genoma sintético foi transplantado. Sintetizar o carro inteiro seria algo imensamente mais complicado. Eu diria até impossível!
Agora, para entender melhor a importância disso, a melhor analogia é pensar no genoma como um software. Um software que, em vez de 1 e 0, utiliza os códigos A T C e G. Há décadas os cientistas já são capazes de transferir genes (pedaços menores do genoma) de um organismo para outro. Agora, reproduzir um genoma inteiro é algo bem diferente.
Podemos pensar nos genes como programas aplicativos específicos, tipo Word ou Excel, e no genoma inteiro como um sistema operacional, que faz a máquina toda funcionar e no qual os aplicativos precisam estar inseridos para funcionar também. Foi isso que Craig Venter fez: ele sintetizou, pela primeira vez, o sistema operacional inteiro de uma célula.
As aplicações, agora, podem ser muitas. Agora que o processo de programação genética foi “dominado”, torna-se possível alterar essa programação ao gosto do cliente. Você precisa de uma célula que chupe CO2 do ar para combater o aquecimento global? Beleza, vamos programar uma para isso. E você precisa de uma que sintetize etanol via fotossíntese? Vamos programar uma para isso também…. E assim por diante.
Alguém aí quer encomendar uma célula?
A MELHOR ESCOLHA
De acordo com as recomendações do apóstolo Tiago, em seu evangelho, no primeiro capitulo, versículo quarto; é recomendável, que nós desenvolvamos a paciência com a maior intensidade possível para que a nossa vida tenha um desenrolar de melhores condições.
É verdade que a paciência é um atributo humano de inspiração divina.
É verdade que nós temos a oportunidade de conhecer a palavra paciência, com muita freqüência, ouvindo a recomendação de alguém ou lendo algum tipo de livro, que fale sobre a paciência, como as obras espíritas o fazem tão bem.
Mas também é verdade que paciência não é um verbo que nós costumemos conjugar com muita freqüência. Na verdade nós evitamos conjugar a paciência.
Nós queremos que os outros tenham paciência, mas nós outros não as temos.
Não temos a paciência das mais variadas formas, por exemplo: nós aspiramos, em algum momento da vida por um ideal superior, mas se não tivermos paciência para cultivá-lo, não o alcançaremos.
Nós também sonhamos, profundamente, com a instituição onde possamos transitar, construída uma sede própria, e, no entanto, se não fizermos a nossa parte e não dermos tempo ao tempo, com paciência, não teremos essa instituição.
Nós também desejamos muito que nossos filhos sejam vencedores na vida, na experiência humana, mas, se não tivermos a paciência de educá-los, como alcançaremos tal objetivo?
Muitas vezes, quando jovens nós temos ainda a expectativa de determinada procissão, mas se nós não nos dermos a oportunidade, através do recurso da paciência, como alcançar tal profissão?
A paciência é a viga do tempo. O tempo constrói tudo no seu devido tempo, é verdade, mas sem paciência nada construímos.
E, no entanto, continuamente, nós nos debatemos porque queremos as coisas, as circunstâncias resolvidas para ontem.
Nós nos esquecemos de que um dos maiores atributos que podemos adquirir e talvez dos mais "fáceis", seja a paciência.
A caridade não é fácil para se conquistar, a fraternidade não é fácil, a bondade menos ainda.
A paciência talvez seja um dos recursos mais acessíveis para a existência terrena, e, ainda assim, percorremos muitas encarnações para poder entender a paciência e praticar a ciência da paz.
Em todas as circunstancias por mais que seja atribulada a vida, não há nada melhor do que desenvolver a ciência da paz ou a paciência.
O paciente vive tranqüilo, sereno, prolonga a sua vida e melhora a sua qualidade de vida.
O ansioso não. Ele não só encurta a vida como prejudica e não vive bem, vive agitado, temeroso e preocupado.
O paciente não. Ele aguarda, aguarda a oportunidade apropriada para falar.
Aguarda a oportunidade adequada para viver, para fazer, para se relacionar.
É um "paciente".
A paciência, na verdade, é um recurso muito claro daquele que já adquiriu um pouco de esperança, porque o paciente tem esperança. Se não tivesse esperança, não estaria paciente.
O ansioso não tem esperança.
O ansioso se perde querendo resolver as coisas antecipadamente.
O paciente aguarda porque sabe que mais adiante irá encontrar a solução, ou a solução irá encontrá-lo.
André Luiz recomenda, de uma forma muito simples, que muitas vezes sem fazermos nada, a vida se resolve.
Que Jesus nos abençoe.
Psicofonia recebida no Nept em 12/05/2010
É verdade que a paciência é um atributo humano de inspiração divina.
É verdade que nós temos a oportunidade de conhecer a palavra paciência, com muita freqüência, ouvindo a recomendação de alguém ou lendo algum tipo de livro, que fale sobre a paciência, como as obras espíritas o fazem tão bem.
Mas também é verdade que paciência não é um verbo que nós costumemos conjugar com muita freqüência. Na verdade nós evitamos conjugar a paciência.
Nós queremos que os outros tenham paciência, mas nós outros não as temos.
Não temos a paciência das mais variadas formas, por exemplo: nós aspiramos, em algum momento da vida por um ideal superior, mas se não tivermos paciência para cultivá-lo, não o alcançaremos.
Nós também sonhamos, profundamente, com a instituição onde possamos transitar, construída uma sede própria, e, no entanto, se não fizermos a nossa parte e não dermos tempo ao tempo, com paciência, não teremos essa instituição.
Nós também desejamos muito que nossos filhos sejam vencedores na vida, na experiência humana, mas, se não tivermos a paciência de educá-los, como alcançaremos tal objetivo?
Muitas vezes, quando jovens nós temos ainda a expectativa de determinada procissão, mas se nós não nos dermos a oportunidade, através do recurso da paciência, como alcançar tal profissão?
A paciência é a viga do tempo. O tempo constrói tudo no seu devido tempo, é verdade, mas sem paciência nada construímos.
E, no entanto, continuamente, nós nos debatemos porque queremos as coisas, as circunstâncias resolvidas para ontem.
Nós nos esquecemos de que um dos maiores atributos que podemos adquirir e talvez dos mais "fáceis", seja a paciência.
A caridade não é fácil para se conquistar, a fraternidade não é fácil, a bondade menos ainda.
A paciência talvez seja um dos recursos mais acessíveis para a existência terrena, e, ainda assim, percorremos muitas encarnações para poder entender a paciência e praticar a ciência da paz.
Em todas as circunstancias por mais que seja atribulada a vida, não há nada melhor do que desenvolver a ciência da paz ou a paciência.
O paciente vive tranqüilo, sereno, prolonga a sua vida e melhora a sua qualidade de vida.
O ansioso não. Ele não só encurta a vida como prejudica e não vive bem, vive agitado, temeroso e preocupado.
O paciente não. Ele aguarda, aguarda a oportunidade apropriada para falar.
Aguarda a oportunidade adequada para viver, para fazer, para se relacionar.
É um "paciente".
A paciência, na verdade, é um recurso muito claro daquele que já adquiriu um pouco de esperança, porque o paciente tem esperança. Se não tivesse esperança, não estaria paciente.
O ansioso não tem esperança.
O ansioso se perde querendo resolver as coisas antecipadamente.
O paciente aguarda porque sabe que mais adiante irá encontrar a solução, ou a solução irá encontrá-lo.
André Luiz recomenda, de uma forma muito simples, que muitas vezes sem fazermos nada, a vida se resolve.
Que Jesus nos abençoe.
Psicofonia recebida no Nept em 12/05/2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Verdadeiro respeito
Ainda hoje é comum se observar desrespeito entre membros de religiões diferentes.
Um ditado popular até inclui religião entre os temas que não devem ser conversados ou discutidos, entre colegas ou amigos. É questão nevrálgica que pode gerar desentendimentos.
É que, quase sempre, um termina por ofender o outro por serem diferentes os conceitos a respeito de Deus, da alma, das penas e recompensas futuras.
Contudo, entre grandes líderes religiosos há muito respeito. Exatamente porque um no outro admira o compromisso integral com sua própria crença.
Recordamos que no ano de 1219, Francisco de Assis, que fora se juntar aos combatentes da Quinta Cruzada, decidiu ir à presença do sultão Al-Malik Al-Kamil.
Ele desejava converter o sobrinho de Saladino ao Cristianismo. E se isso redundasse em martírio, não se importava.
Com seu companheiro Illuminatus foi em direção ao quartel-general do sultão.
Era sabido que os cristãos podiam praticar sua fé em terras muçulmanas. Mas, se tentassem converter algum maometano, estariam sujeitos à pena capital.
Quando Francisco e o amigo se aproximaram do acampamento do sultão foram imediatamente levados à sua presença.
O governante muçulmano tinha a mesma idade de Francisco. Ele governava o Egito, a Palestina e a Síria.
Era competente em artes militares. Também completamente dedicado às tradições de sua fé e à sua disseminação.
Cinco vezes ao dia, ao ouvir o chamado para a adoração a Alá, era o primeiro a assumir a postura devida.
Francisco de Assis, pois, estava diante de um homem profundamente devoto, que também acreditava em um Deus único.
Francisco, através de um intérprete, falou ao sultão e ao seu conselho sobre a fé em Cristo e o apelo de paz em nome de Jesus, o filho de Deus.
Quando concluiu, os conselheiros presentes opinaram que os visitantes deveriam ser, de imediato, decapitados.
Entretanto, o sultão era homem que apreciava a verdadeira fé onde quer que a encontrasse e disse:
Vou contrariar esses conselhos. Jamais te condenarei à morte. Seria uma perversa recompensa para alguém que voluntariamente arriscou-se a morrer a fim de salvar minha vida diante de Deus, como acreditas.
Até onde os registros medievais, em italiano e francês, bem como as crônicas muçulmanas relatam, o fato não teve precedente na História das relações entre cristãos e muçulmanos.
Os frades ficaram no acampamento durante uma semana. E, ao despedi-los, o sultão forneceu a ambos salvo-conduto de volta ao seu acampamento.
E até mesmo a Jerusalém, pois Francisco desejava venerar os ditos lugares santos cristãos.
Deu-lhes o suficiente em provisões para a viagem de retorno e presentes preciosos. Esses, delicadamente foram recusados por Francisco, o que mais provocou a admiração de Al-Kamil.
Francisco não conseguiu converter o sultão à fé cristã mas saiu de lá com uma impressão bem diferente do seu anfitrião.
Eram dois líderes. Um liderava homens à guerra, motivados por suas convicções religiosas. O outro somente desejava que se implantasse a paz do Cristo no mundo.
Dois líderes. Conceitos divergentes. Batalhas gigantescas a vencer. Armas diferentes.
Mas um ao outro ouviu e deixou bem claras as linhas do respeito.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. Doze - – 1219 – 1220, do livro Francisco de Assis, o santo relutante, de Donald Spoto, ed. Objetiva.
Em 25.05.2010.
Um ditado popular até inclui religião entre os temas que não devem ser conversados ou discutidos, entre colegas ou amigos. É questão nevrálgica que pode gerar desentendimentos.
É que, quase sempre, um termina por ofender o outro por serem diferentes os conceitos a respeito de Deus, da alma, das penas e recompensas futuras.
Contudo, entre grandes líderes religiosos há muito respeito. Exatamente porque um no outro admira o compromisso integral com sua própria crença.
Recordamos que no ano de 1219, Francisco de Assis, que fora se juntar aos combatentes da Quinta Cruzada, decidiu ir à presença do sultão Al-Malik Al-Kamil.
Ele desejava converter o sobrinho de Saladino ao Cristianismo. E se isso redundasse em martírio, não se importava.
Com seu companheiro Illuminatus foi em direção ao quartel-general do sultão.
Era sabido que os cristãos podiam praticar sua fé em terras muçulmanas. Mas, se tentassem converter algum maometano, estariam sujeitos à pena capital.
Quando Francisco e o amigo se aproximaram do acampamento do sultão foram imediatamente levados à sua presença.
O governante muçulmano tinha a mesma idade de Francisco. Ele governava o Egito, a Palestina e a Síria.
Era competente em artes militares. Também completamente dedicado às tradições de sua fé e à sua disseminação.
Cinco vezes ao dia, ao ouvir o chamado para a adoração a Alá, era o primeiro a assumir a postura devida.
Francisco de Assis, pois, estava diante de um homem profundamente devoto, que também acreditava em um Deus único.
Francisco, através de um intérprete, falou ao sultão e ao seu conselho sobre a fé em Cristo e o apelo de paz em nome de Jesus, o filho de Deus.
Quando concluiu, os conselheiros presentes opinaram que os visitantes deveriam ser, de imediato, decapitados.
Entretanto, o sultão era homem que apreciava a verdadeira fé onde quer que a encontrasse e disse:
Vou contrariar esses conselhos. Jamais te condenarei à morte. Seria uma perversa recompensa para alguém que voluntariamente arriscou-se a morrer a fim de salvar minha vida diante de Deus, como acreditas.
Até onde os registros medievais, em italiano e francês, bem como as crônicas muçulmanas relatam, o fato não teve precedente na História das relações entre cristãos e muçulmanos.
Os frades ficaram no acampamento durante uma semana. E, ao despedi-los, o sultão forneceu a ambos salvo-conduto de volta ao seu acampamento.
E até mesmo a Jerusalém, pois Francisco desejava venerar os ditos lugares santos cristãos.
Deu-lhes o suficiente em provisões para a viagem de retorno e presentes preciosos. Esses, delicadamente foram recusados por Francisco, o que mais provocou a admiração de Al-Kamil.
Francisco não conseguiu converter o sultão à fé cristã mas saiu de lá com uma impressão bem diferente do seu anfitrião.
Eram dois líderes. Um liderava homens à guerra, motivados por suas convicções religiosas. O outro somente desejava que se implantasse a paz do Cristo no mundo.
Dois líderes. Conceitos divergentes. Batalhas gigantescas a vencer. Armas diferentes.
Mas um ao outro ouviu e deixou bem claras as linhas do respeito.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. Doze - – 1219 – 1220, do livro Francisco de Assis, o santo relutante, de Donald Spoto, ed. Objetiva.
Em 25.05.2010.
terça-feira, 25 de maio de 2010
TRANSFORMAÇÃO MORAL - A verdadeira cura.
As enfermidades procedem do Espírito, cujas feridas mortais são de cicatrização difícil.
Resultados da imprevidência e da ignorância, as ações infelizes dilaceram as fibras delicadas do corpo perispiritual, nele imprimindo as mazelas e as necessidades evolutivas de reparação.
As emoções descontroladas, o caráter agressivo, a ofensa e a mágoa, o mal que predomina e se expressa nos seres humanos dão lugar aos largos comprometimentos afligentes que os atormentam e vergastam através do tempo.
A purificação espiritual acontece através dos renascimentos que favorecem o encontro com a paz, mediante a retificação dos erros, a corrigenda inadiável dos gravames, a iluminação interna pelas claridades do amor.
Sem a consciência dos erros que desencadearam as aflições, as criaturas correm atrás de curandeiros de toda espécie, buscando, a qualquer preço, a cura, a paz, sem que se dêem conta de que é necessário o esforço pelo bem interior, pela transformação moral para melhor.
A busca alucinada por milagres faz parte da sua agenda existencial, numa sofreguidão angustiante, ao tempo que atrapalham os deveres e geram novos infortúnios para si mesmas, em face da revolta, da insatisfação com a existência física e diante dos anseios de prazer e poder desenfreados.
Distantes da humildade e da submissão aos Soberanos Códigos, investem com violência contra os sofrimentos de que são portadoras, quando deveriam se compenetrar de sua utilidade, sem a qual os Céus não as assinalariam.
Ao tempo de Jesus não era diferente essa conduta.
A busca por fenômenos externos, o deslumbramento que esses causavam, e ainda causam, eram o rastilho de pólvora para a aceitação de qualquer mensagem superior, quando o espetáculo definia e qualificava o mensageiro.
Todos os fenômenos, no entanto, são efêmeros, porque, para Ele, o maior fenômeno que pode acontecer em uma vida é o de sua modificação moral para melhor, o fortalecimento dos valores espirituais, a capacidade de entrega ao bem, o trabalho auto-iluminativo.
As massas, não obstante, sofriam, e por compaixão, não raro, Ele as atendeu, despertando-lhes o interesse externo para a conquista dos tesouros interiores.
Experimentando a infelicidade sem discernir a razão do padecimento, o Mestre de Amor socorria-lhes as necessidades orgânicas e emocionais, os tormentos de todo jaez, para dar-lhes o conhecimento da verdade, a identificação da própria trilha a percorrer em beneficio da futura conquista de harmonia.
Porém, alguns perversos e insensatos, que lhe pediam SINAIS que O identificassem como o Messias, Ele os negava, porque não viera para divertir os frívolos e ociosos, mas sim despertá-los para as responsabilidades perante a vida.
A Sua palavra iluminada, era o SINAL legítimo caso houvesse interesse naqueles que o ouviam, porque logo perceberiam a sua procedência.
Quando desejaram que Ele fizesse sinais em Nazaré, no Gethsemani, para salvar a própria vida, manteve-se em silêncio e deixou-se arrastar ao matadouro como ovelha mansa, não reagindo nem se defendendo.
Psicólogo Sublime, conhecia o Seu rebanho, suas mazelas e imperfeições, por isso mesmo não se lhe submetia às paixões doentias, buscando sempre aplicar-lhe a terapia superior para a saúde integral.
Nada obstante, quando os tristes, os sofredores reais e necessitados de misericórdia O buscavam, carentes e desamparados, após longa peregrinação de purificação pelo sofrimento, Ele distendia-lhes o conforto da recuperação dos males que os dilaceravam, ensejando-lhes compreender a benção do bem estar e a consciência do terrível prejuízo de perdê-lo.
Noutra vezes, nem mesmo esperava o pedido de socorro, porque, tomado de compaixão, ofertava a Sua inefável bondade, modificando-lhes as estruturas do comportamento.
Reconhecendo, então, que a saúde do corpo é conseqüência da saúde da alma, melhorava os enfermos, para que pudessem, por sua vez, realizar a recuperação profunda.
Desse modo, compadecia-se das tormentosas obsessões, das mentes aturdidas, das ulcerações físicas, dos olhos apagados, dos ouvidos tapados, das bocas fechadas, dos movimentos impedidos, distendendo-lhes a Sua infinita compaixão em incessante sinfonia de amor.
Jamais atendeu aos caprichos dos exploradores do povo, dos religiosos desonestos, das autoridades sórdidas.
A sua luta era contra o mal e a libertação dos que o padeciam, não a sua punição, o seu abandono.
Os poderosos que o procuravam, quando honestos e dignos, dEle recebiam a mesma quota de carinho que era ofertado aos menos favorecidos, porque a dor não escolhe a quem ferir, e quando se instala, seja em quem for, magoa com intensidade.
Assim, atendeu ao centurião que O buscou, a Nicodemos, que era príncipe e sacerdote, a Zaqueu e a outros anônimos, todos carentes de condolências, com o mesmo altruísmo e gentileza.
...Todos morreram, porque a vida física é breve e enganosa, ficando com os mesmos as lições do Seu amor, renascendo em condição diferente ao longo dos tempos, exaltando-lhe a doutrina e procurando vivenciá-la.
O mais extraordinário fenômeno, portanto, de fé em Jesus, é o significativo esforço que se deve fazer para conquistar a harmonia que dEle se exterioriza e servi-Lo na Humanidade de todos os tempos.
Trechos retirados do livro A MENSAGEM DO AMOR IMORTAL
Psicografia de Divaldo Franco pelo Espírito Amélia Rodrigues
Resultados da imprevidência e da ignorância, as ações infelizes dilaceram as fibras delicadas do corpo perispiritual, nele imprimindo as mazelas e as necessidades evolutivas de reparação.
As emoções descontroladas, o caráter agressivo, a ofensa e a mágoa, o mal que predomina e se expressa nos seres humanos dão lugar aos largos comprometimentos afligentes que os atormentam e vergastam através do tempo.
A purificação espiritual acontece através dos renascimentos que favorecem o encontro com a paz, mediante a retificação dos erros, a corrigenda inadiável dos gravames, a iluminação interna pelas claridades do amor.
Sem a consciência dos erros que desencadearam as aflições, as criaturas correm atrás de curandeiros de toda espécie, buscando, a qualquer preço, a cura, a paz, sem que se dêem conta de que é necessário o esforço pelo bem interior, pela transformação moral para melhor.
A busca alucinada por milagres faz parte da sua agenda existencial, numa sofreguidão angustiante, ao tempo que atrapalham os deveres e geram novos infortúnios para si mesmas, em face da revolta, da insatisfação com a existência física e diante dos anseios de prazer e poder desenfreados.
Distantes da humildade e da submissão aos Soberanos Códigos, investem com violência contra os sofrimentos de que são portadoras, quando deveriam se compenetrar de sua utilidade, sem a qual os Céus não as assinalariam.
Ao tempo de Jesus não era diferente essa conduta.
A busca por fenômenos externos, o deslumbramento que esses causavam, e ainda causam, eram o rastilho de pólvora para a aceitação de qualquer mensagem superior, quando o espetáculo definia e qualificava o mensageiro.
Todos os fenômenos, no entanto, são efêmeros, porque, para Ele, o maior fenômeno que pode acontecer em uma vida é o de sua modificação moral para melhor, o fortalecimento dos valores espirituais, a capacidade de entrega ao bem, o trabalho auto-iluminativo.
As massas, não obstante, sofriam, e por compaixão, não raro, Ele as atendeu, despertando-lhes o interesse externo para a conquista dos tesouros interiores.
Experimentando a infelicidade sem discernir a razão do padecimento, o Mestre de Amor socorria-lhes as necessidades orgânicas e emocionais, os tormentos de todo jaez, para dar-lhes o conhecimento da verdade, a identificação da própria trilha a percorrer em beneficio da futura conquista de harmonia.
Porém, alguns perversos e insensatos, que lhe pediam SINAIS que O identificassem como o Messias, Ele os negava, porque não viera para divertir os frívolos e ociosos, mas sim despertá-los para as responsabilidades perante a vida.
A Sua palavra iluminada, era o SINAL legítimo caso houvesse interesse naqueles que o ouviam, porque logo perceberiam a sua procedência.
Quando desejaram que Ele fizesse sinais em Nazaré, no Gethsemani, para salvar a própria vida, manteve-se em silêncio e deixou-se arrastar ao matadouro como ovelha mansa, não reagindo nem se defendendo.
Psicólogo Sublime, conhecia o Seu rebanho, suas mazelas e imperfeições, por isso mesmo não se lhe submetia às paixões doentias, buscando sempre aplicar-lhe a terapia superior para a saúde integral.
Nada obstante, quando os tristes, os sofredores reais e necessitados de misericórdia O buscavam, carentes e desamparados, após longa peregrinação de purificação pelo sofrimento, Ele distendia-lhes o conforto da recuperação dos males que os dilaceravam, ensejando-lhes compreender a benção do bem estar e a consciência do terrível prejuízo de perdê-lo.
Noutra vezes, nem mesmo esperava o pedido de socorro, porque, tomado de compaixão, ofertava a Sua inefável bondade, modificando-lhes as estruturas do comportamento.
Reconhecendo, então, que a saúde do corpo é conseqüência da saúde da alma, melhorava os enfermos, para que pudessem, por sua vez, realizar a recuperação profunda.
Desse modo, compadecia-se das tormentosas obsessões, das mentes aturdidas, das ulcerações físicas, dos olhos apagados, dos ouvidos tapados, das bocas fechadas, dos movimentos impedidos, distendendo-lhes a Sua infinita compaixão em incessante sinfonia de amor.
Jamais atendeu aos caprichos dos exploradores do povo, dos religiosos desonestos, das autoridades sórdidas.
A sua luta era contra o mal e a libertação dos que o padeciam, não a sua punição, o seu abandono.
Os poderosos que o procuravam, quando honestos e dignos, dEle recebiam a mesma quota de carinho que era ofertado aos menos favorecidos, porque a dor não escolhe a quem ferir, e quando se instala, seja em quem for, magoa com intensidade.
Assim, atendeu ao centurião que O buscou, a Nicodemos, que era príncipe e sacerdote, a Zaqueu e a outros anônimos, todos carentes de condolências, com o mesmo altruísmo e gentileza.
...Todos morreram, porque a vida física é breve e enganosa, ficando com os mesmos as lições do Seu amor, renascendo em condição diferente ao longo dos tempos, exaltando-lhe a doutrina e procurando vivenciá-la.
O mais extraordinário fenômeno, portanto, de fé em Jesus, é o significativo esforço que se deve fazer para conquistar a harmonia que dEle se exterioriza e servi-Lo na Humanidade de todos os tempos.
Trechos retirados do livro A MENSAGEM DO AMOR IMORTAL
Psicografia de Divaldo Franco pelo Espírito Amélia Rodrigues
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Temas importunos
Doenças.
Crimes.
Intrigas.
Crítica.
Sarcasmo.
Contentas domésticas.
Desajustes alheios.
Conflitos sexuais.
Divórcios.
Notas deprimentes com referência aos irmãos considerados estrangeiros.
Racismo.
Preconceitos sociais.
Divergências políticas.
Atritos religiosos.
Auto-elogio.
Carestia da vida.
Males pessoais.
Lamentações.
Comparações pejorativas.
Recordações infelizes.
Reprovação a serviços públicos.
Escândalos.
Infidelidade conjugal.
Pornografia.
Comentários desprimorosos quanto à casa dos outros.
Anedotário inconveniente.
Histórias chulas.
Certamente não existem assuntos indignos da palavra e todos eles podem ser motivos de entendimento e de educação, mas sempre que os temas importunos ou difíceis forem lembrados, em qualquer conversação, o equilíbrio e a prudência devem ser chamados ao verbo em manifestação, para que o respeito aos outros não se mostre ferido.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Sinal Verde.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
42a edição. Uberaba, MG: CEC, 1996.
Crimes.
Intrigas.
Crítica.
Sarcasmo.
Contentas domésticas.
Desajustes alheios.
Conflitos sexuais.
Divórcios.
Notas deprimentes com referência aos irmãos considerados estrangeiros.
Racismo.
Preconceitos sociais.
Divergências políticas.
Atritos religiosos.
Auto-elogio.
Carestia da vida.
Males pessoais.
Lamentações.
Comparações pejorativas.
Recordações infelizes.
Reprovação a serviços públicos.
Escândalos.
Infidelidade conjugal.
Pornografia.
Comentários desprimorosos quanto à casa dos outros.
Anedotário inconveniente.
Histórias chulas.
Certamente não existem assuntos indignos da palavra e todos eles podem ser motivos de entendimento e de educação, mas sempre que os temas importunos ou difíceis forem lembrados, em qualquer conversação, o equilíbrio e a prudência devem ser chamados ao verbo em manifestação, para que o respeito aos outros não se mostre ferido.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Sinal Verde.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
42a edição. Uberaba, MG: CEC, 1996.
sábado, 22 de maio de 2010
Para Reflexão...
NA CADÊNCIA DOS NOSSOS ATOS LEVAMOS AO ALTO OS NOSSOS PENSAMENTOS DE AMOR E BONDADE AO PRÓXIMO, ASSIM COMO OS PENSAMENTOS DE ÓDIO E RANCOR.
COM OS PASSOS NESTA CADÊNCIA LEVANTEMOS A BANDEIRA DA PAZ OU DO ÓDIO ANTERIORES IRMÃOS EM TERRA.
CONSTRUINDO OU DESTRUINDO AS VIDAS DE NOSSOS SEMELHANTES.
CONTUDO NADA FICA IMPUNE PERANTE A VOZ DE NOSSO BOM DEUS.
TODAS AS MAZELAS QUE TEMOS E SOFREMOS DEVEMOS A NÓS MESMOS E A MAIS NINGUÉM.
A CADÊNCIA SE UNE AO MESMO SER AINDA IMPERFEITO MAS QUE ANTERIORMENTE CONSERVÁVAMOS AS IMPERFEIÇÕES MENORES.
VAMOS VINDO DE ERAS ANTIGAS, PORÉM COM A VONTADE DE EVOLUIR E DE SOBREVIVER ÀS ORDENS QUE SE FAZEM PRESENTES EM VÓS, NO UNIVERSO COM A CERTEZA DE QUE CONQUISTAREMOS AMIGOS EM PROL DE NOSSAS VERDADEIRAS CADÊNCIAS DE PENSAMENTOS.
AQUI ME ENCONTRO
psicografia recebida no NEPT em 21 de maio de 2010.
COM OS PASSOS NESTA CADÊNCIA LEVANTEMOS A BANDEIRA DA PAZ OU DO ÓDIO ANTERIORES IRMÃOS EM TERRA.
CONSTRUINDO OU DESTRUINDO AS VIDAS DE NOSSOS SEMELHANTES.
CONTUDO NADA FICA IMPUNE PERANTE A VOZ DE NOSSO BOM DEUS.
TODAS AS MAZELAS QUE TEMOS E SOFREMOS DEVEMOS A NÓS MESMOS E A MAIS NINGUÉM.
A CADÊNCIA SE UNE AO MESMO SER AINDA IMPERFEITO MAS QUE ANTERIORMENTE CONSERVÁVAMOS AS IMPERFEIÇÕES MENORES.
VAMOS VINDO DE ERAS ANTIGAS, PORÉM COM A VONTADE DE EVOLUIR E DE SOBREVIVER ÀS ORDENS QUE SE FAZEM PRESENTES EM VÓS, NO UNIVERSO COM A CERTEZA DE QUE CONQUISTAREMOS AMIGOS EM PROL DE NOSSAS VERDADEIRAS CADÊNCIAS DE PENSAMENTOS.
AQUI ME ENCONTRO
psicografia recebida no NEPT em 21 de maio de 2010.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
É razoável pensar nisto.
A paciência não é um vitral gracioso para as suas horas de lazer. É amparo destinado aos obstáculos.
A serenidade não é jardim para os seus dias dourados. É suprimento de paz para as decepções de seu caminho.
A calma não é harmonioso violino para as suas conversações agradáveis. É valor substancial para os seus entendimentos difíceis.
A tolerância não é saboroso vinho para os seus minutos de camaradagem. É porta valiosa para que você demonstre boa-vontade, ante os companheiros menos evolvidos.
A boa cooperação não é processo fácil de receber concurso alheio. É o meio de você ajudar ao companheiro que necessita.
A confiança não é um néctar para as suas noites de prata. É refugio certo para as ocasiões de tormenta.
O otimismo não constitui poltrona preguiçosa para os seus crepúsculos de anil. É manancial de forças para os seus dias de luta.
A resistência não é adorno verbalista. É sustento de sua fé.
A esperança não é genuflexório de simples contemplação. É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.
Virtude não é flor ornamental. É fruto abençoado do esforço próprio que você deve usar e engrandecer no momento oportuno.
* * *
André Luiz
(Mensagem retirada do livro "Agenda Cristã" psicografia de Francisco Cândido Xavier)
A serenidade não é jardim para os seus dias dourados. É suprimento de paz para as decepções de seu caminho.
A calma não é harmonioso violino para as suas conversações agradáveis. É valor substancial para os seus entendimentos difíceis.
A tolerância não é saboroso vinho para os seus minutos de camaradagem. É porta valiosa para que você demonstre boa-vontade, ante os companheiros menos evolvidos.
A boa cooperação não é processo fácil de receber concurso alheio. É o meio de você ajudar ao companheiro que necessita.
A confiança não é um néctar para as suas noites de prata. É refugio certo para as ocasiões de tormenta.
O otimismo não constitui poltrona preguiçosa para os seus crepúsculos de anil. É manancial de forças para os seus dias de luta.
A resistência não é adorno verbalista. É sustento de sua fé.
A esperança não é genuflexório de simples contemplação. É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.
Virtude não é flor ornamental. É fruto abençoado do esforço próprio que você deve usar e engrandecer no momento oportuno.
* * *
André Luiz
(Mensagem retirada do livro "Agenda Cristã" psicografia de Francisco Cândido Xavier)
quinta-feira, 20 de maio de 2010
O planejamento nas tarefas do Centro Espírita.
Todas as tarefas executadas em qualquer lugar têm muito melhor aproveitamento quando planejadas, quando pré-estruturadas, quando treinadas repetidas vezes.
Aliás, a repetição pode levar ao aprimoramento, mas a própria repetição solicita planejamento, pois sem ele a repetição gera resultados pífios ou insatisfatórios.
Em resumo, o planejamento faz bem para a saúde de um projeto.
Todas as tarefas da Casa Espírita necessitam de um planejamento também, para facilitar o andamento dos trabalhos, para melhorar a efetividade e para alcançar um público maior com melhor qualidade.
Desde as mais simples tarefas e para as quais as pessoas costumam dar menor importância o planejamento é essencial e até mesmo vital.
O encadeamento das tarefas pode formar um todo harmonioso se cada uma delas tiver um método adequado que permita um auxilio recíproco entre cada uma delas. Aliás, há um quê de caridade neste propósito, assim como há um tom de fraternidade para que todos os trabalhos sejam executados em relativa harmonia.
Muitos pensamentos diferentes, mas com propósitos e ideais semelhantes permitem a troca, a permuta de impressões construtivas que podem gerar um organismo silencioso e produtivo no sentido cristão, isto é, permitir a assistência caritativa, o amparo fraterno, a condução da palavra de esperança e do gesto de consolo.
Mas para que o planejamento possa acontecer em forma máxima, é cobrado um pré-requisito: a disciplina. Sem ela não há como planejar, aliás, de nada adianta planejar, pois não haverá respeito pelo que se possa ter programado pelo que se possa ter estabelecido previamente.
A disciplina nos trabalhos é qualidade primordial e, sem ela, nada poderá concorrer em reciprocidade. Poucos realmente têm a necessária preocupação, no sentido construtivo, para que se prendam à disciplina, mas na verdade seria necessário que todos tivessem uma ordem disciplinar adequada para se dispor a uma tarefa qualquer e em qualquer lugar, até mesmo com relação às tarefas do lar.
Ao se propor um trabalhador para trabalhar em uma Casa Espírita, certamente ele precisará estar investido de certas particularidades e predisposições favoráveis ao próprio trabalho. Deverá estar em consonância com as diretrizes do Centro Espírita, conhecer pelo menos um pouco dos hábitos, dos trabalhos, as pessoas, os fatores que envolvam o trabalho e como se preparar para a tarefa propriamente dita.
Mas o essencial é que guarde sintonia com a própria Casa, para evitar que distoe dos princípios que ela proponha, evitando assim, também, que exista um distúrbio no exercício das tarefas, sejam elas mediúnicas ou não.
Um médium em desacordo com as propostas certamente passará a servir a ignorância e perturbará o ambiente que freqüente, por conta de seu descontentamento que é farta avenida de entrada de propostas e vibrações das sombras que sempre tentam invadir qualquer trabalho de boa intenção.
Uma vez estabelecido que existam os mínimos recursos para que o médium, o trabalhador, possa efetivamente ser instrumento útil de boa vontade na Seara de Jesus, dentro da Casa Espírita, ele deve se dispuser a fornecer recursos que permitam o permeio e o intercâmbio entre os dois planos da vida, além de manter em relativo equilíbrio o próprio relacionamento interpessoal com todos os freqüentadores.
Na execução de suas tarefas, como já citado anteriormente, ele deve pautar nas necessidades de seus esforços carregando as bandeiras da disciplina e do planejamento, para que tudo aconteça da melhor maneira possível, sempre que possível.
A Casa Espírita com disciplina e planejamento será um foco de Luz vinda do Cristo que aliviará dores e gerará melhores expectativas para o futuro, por levar o conhecimento e afastar a ignorância do coração das pessoas.
Todo bom trabalhador da Causa Espírita será bom representante da Casa Espírita, permitindo que a Espiritualidade Maior atue de modo mais profundo e duradouro no coração de todos através de seu esforço em compreender sua responsabilidade de agir como instrumento do Bem, tendo como ferramentas a disciplina e o planejamento de suas tarefas, dedicando-se ao estudo da Doutrina, à compreensão da palavra do Evangelho, do Livro dos Espíritos, Livro dos Médiuns e toda a Obra Fundamental por nós herdada de Allan Kardec.
psicografia recebida no NEPT em Maio de 2010.
Aliás, a repetição pode levar ao aprimoramento, mas a própria repetição solicita planejamento, pois sem ele a repetição gera resultados pífios ou insatisfatórios.
Em resumo, o planejamento faz bem para a saúde de um projeto.
Todas as tarefas da Casa Espírita necessitam de um planejamento também, para facilitar o andamento dos trabalhos, para melhorar a efetividade e para alcançar um público maior com melhor qualidade.
Desde as mais simples tarefas e para as quais as pessoas costumam dar menor importância o planejamento é essencial e até mesmo vital.
O encadeamento das tarefas pode formar um todo harmonioso se cada uma delas tiver um método adequado que permita um auxilio recíproco entre cada uma delas. Aliás, há um quê de caridade neste propósito, assim como há um tom de fraternidade para que todos os trabalhos sejam executados em relativa harmonia.
Muitos pensamentos diferentes, mas com propósitos e ideais semelhantes permitem a troca, a permuta de impressões construtivas que podem gerar um organismo silencioso e produtivo no sentido cristão, isto é, permitir a assistência caritativa, o amparo fraterno, a condução da palavra de esperança e do gesto de consolo.
Mas para que o planejamento possa acontecer em forma máxima, é cobrado um pré-requisito: a disciplina. Sem ela não há como planejar, aliás, de nada adianta planejar, pois não haverá respeito pelo que se possa ter programado pelo que se possa ter estabelecido previamente.
A disciplina nos trabalhos é qualidade primordial e, sem ela, nada poderá concorrer em reciprocidade. Poucos realmente têm a necessária preocupação, no sentido construtivo, para que se prendam à disciplina, mas na verdade seria necessário que todos tivessem uma ordem disciplinar adequada para se dispor a uma tarefa qualquer e em qualquer lugar, até mesmo com relação às tarefas do lar.
Ao se propor um trabalhador para trabalhar em uma Casa Espírita, certamente ele precisará estar investido de certas particularidades e predisposições favoráveis ao próprio trabalho. Deverá estar em consonância com as diretrizes do Centro Espírita, conhecer pelo menos um pouco dos hábitos, dos trabalhos, as pessoas, os fatores que envolvam o trabalho e como se preparar para a tarefa propriamente dita.
Mas o essencial é que guarde sintonia com a própria Casa, para evitar que distoe dos princípios que ela proponha, evitando assim, também, que exista um distúrbio no exercício das tarefas, sejam elas mediúnicas ou não.
Um médium em desacordo com as propostas certamente passará a servir a ignorância e perturbará o ambiente que freqüente, por conta de seu descontentamento que é farta avenida de entrada de propostas e vibrações das sombras que sempre tentam invadir qualquer trabalho de boa intenção.
Uma vez estabelecido que existam os mínimos recursos para que o médium, o trabalhador, possa efetivamente ser instrumento útil de boa vontade na Seara de Jesus, dentro da Casa Espírita, ele deve se dispuser a fornecer recursos que permitam o permeio e o intercâmbio entre os dois planos da vida, além de manter em relativo equilíbrio o próprio relacionamento interpessoal com todos os freqüentadores.
Na execução de suas tarefas, como já citado anteriormente, ele deve pautar nas necessidades de seus esforços carregando as bandeiras da disciplina e do planejamento, para que tudo aconteça da melhor maneira possível, sempre que possível.
A Casa Espírita com disciplina e planejamento será um foco de Luz vinda do Cristo que aliviará dores e gerará melhores expectativas para o futuro, por levar o conhecimento e afastar a ignorância do coração das pessoas.
Todo bom trabalhador da Causa Espírita será bom representante da Casa Espírita, permitindo que a Espiritualidade Maior atue de modo mais profundo e duradouro no coração de todos através de seu esforço em compreender sua responsabilidade de agir como instrumento do Bem, tendo como ferramentas a disciplina e o planejamento de suas tarefas, dedicando-se ao estudo da Doutrina, à compreensão da palavra do Evangelho, do Livro dos Espíritos, Livro dos Médiuns e toda a Obra Fundamental por nós herdada de Allan Kardec.
psicografia recebida no NEPT em Maio de 2010.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
A psicografia como recurso mediúnico.
A mediunidade de psicografia foi o grande recurso mediúnico utilizado pelos Espíritos Superiores para promover a reintegração com o Verdadeiro Consolador prometido por Jesus, no advento do Espiritismo, no século XIX, tendo como codificador desta abençoada Doutrina o Mestre de Lion, Allan Kardec.
Certamente a escolha da Espiritualidade Maior foi a necessária para a instituição doutrinária, não somente por conta de que a documentação poderia ser analisada extensamente, mas também por conta de que as fontes poderiam ser variadas, como foram realmente, facilitando o melhor resultado para codificação do Espiritismo.
Até então, as mesas girantes eram o recurso utilizado para obter respostas dos Espíritos às perguntas nem sempre pertinentes para esclarecer sobre a Vida Maior. Os efeitos físicos sempre estiveram presentes na vida das pessoas, mas com a vinda do codificador, houve uma lógica mudança de diretriz, optando pela psicografia como recurso mediúnico que prescreveria o necessário com sérios objetivos para a formação de Obras que deixaram uma fantástica herança para a humanidade.
Inspirado pelo Espírito da Verdade o professor Hippolyte Leon Denizard Rivail traduziu em essência, por conta de sem número de mensagens psicografadas, o que seria a Doutrina de Consolo e Esperança para todos nós.
A psicografia deu continuidade em instalar o Espiritismo, mas saindo de França para o Brasil, em abençoadas mãos de um médium das Minas Gerais que, em sua simplicidade pode psicografar mais de quatrocentas obras de variados cunhos, que ampliaram ainda mais a herança Espírita para a humanidade. Assim, Chico Xavier pode dar continuidade na construção do edifício cristão do Espiritismo em terras brasileiras.
A mediunidade mais uma vez dando mostras de ser o grande veículo de transmissão de idéias dos desencarnados (Espíritos Errantes) para os encarnados.
Muitos médiuns tentam seguir esse modelo de trabalho, fundamentando seu esforço em psicografar material que seja útil para todos em estabelecer ainda mais os princípios e propósitos doutrinários, não só no Brasil, mas pelo mundo todo.
Nunca se pode ler tantas obras psicografadas como se tem lido desde o século passado. A profusão de livros é tamanha, que torna-se impraticável ler tudo o que venha a ser publicado. Entretanto, evidentemente, pode ser que venhamos a perder alguma coisa em termos de qualidade.
Se tivermos a disposição para ler as publicações que saíram da mão de Chico Xavier, Yvonne Pereira, Divaldo Franco e alguns outros “autores”, teremos obras primas de conteúdo e contexto, mas se nos pusermos a ler alguns “autores” mais contemporâneos, podemos notar a perda de compromisso com a manutenção das linhas fundamentais da Doutrina Espírita, a enxertia de “novidades” que absolutamente não condizem com o Espiritismo, perdendo o direcionamento proposto pelo codificador, que foi inspirado por Jesus.
A introdução e a intromissão de conteúdo esotérico, sincrético, místico faz papel de contra-ponto, buscando “inovar” o que ainda não foi sequer aprendido desde há dois mil anos, após a passagem do Cristo-Jesus. Inovação dispensável, já que não se tem real vivência da base fundamental cristã.
Idéias e ideais avessos à própria proposta cristã, citações de conhecimentos propostos sem fundamentação real. Colocações pessoais, individuais, subjetivas, que não podem – não têm como ser contestadas, incrustadas como apêndices no conhecimento sedimentado e experimentado da Doutrina dos Espíritos, tentando ganhar validade, apesar da “insubstância” que são características.
Livros inteiros que são comprometidos por uma frase, por uma idéia que “jogam” em seu interior são relativamente comuns nos dias atuais.
Porém, para analisar e entender um livro, é preciso ter algumas diretrizes fundamentais em mente, seja obra da área que venha a ser. É preciso que se saiba o que procurar numa leitura. É necessário ter em mente um projeto básico que dê linha a ser seguida para alcançar melhor compreensão, melhor análise e aproveitamento da leitura do texto. Tudo na Vida é assim: precisa ter um direcionamento, uma regra, uma técnica, um objetivo. Para ler não é diferente.
Ainda que a psicografia seja a mediunidade mais propagada e mais divulgada no meio espírita, ela precisa ser crivada pela razão, pela lógica e pelo respeito à Doutrina para que seja abalizada com dignidade e objetividade, para que não caia na vala comum dos desperdícios humanos. Sem método não se tira proveito das experiências da Vida e nesse caso não pode ser diferente.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Insegurança e Medo
O homem é as suas memórias, o somatório das experiências que se lhe armazenam no inconsciente, estabelecendo as linhas do seu comportamento moral, social, educacional.
Essas memórias constituem-lhe o que convém e o que não é lícito realizar.
Concorrem para a libertação ou a submissão aos códigos estabelecidos, que propõem o correto e o errado, o moral, o legal, o conveniente e o prejudicial.
Face a tais impositivos desencadeiam-se, no seu comportamento, as fobias, as ansiedades, as satisfações, o bem ou o mal-estar.
Neste momento social, o medo assume avantajadas proporções, perturbando a liberdade pessoal e comunitária do indivíduo terrestre.
Procurando liberar-se desse terrível algoz, as suas vítimas intentam descobrir-lhe as causas, as raízes que alimentam a sua proliferação. Todavia, estas são facilmente detectáveis. Estão constituídas pela insegurança gerada pela violência; pelo desequilíbrio social vigente; pela fragilidade da vida física - saúde em deterioramento, equilíbrio em dissolução, afetividade sob ameaça; receio de serem desvelados ao público os engodos e erros praticados às escondidas; e, por fim, a presença invisível da morte...
Mais importante do que pensar e repensar as causas do medo é a atitude saudável, ante uma conduta existencial tranqüila, pelo fruir cada momento em plenitude, sem memória do passado - evitando o padrão atemorizante - nem preocupação com o futuro.
A existência humana deve transcorrer dentro de um esquema atemporal, sem passado, sem futuro, num interminável presente.
*
Não transfiras para depois a execução de tarefas ou decisões nenhumas.
Toma a atitude natural do momento e age conforme as circunstâncias, as possibilidades.
Cada instante, vive-o, totalmente sem aguardar o que virá ou lamentar o que se foi.
Descobrirás que assim agindo, sem constrições, nem pressas ou postergações, te sentirás interiormente livre, pois que somente em liberdade o medo desaparece.
Não aguardes, nem busques a liberdade. Realiza-a na consciência plena que age de forma responsável e tranqüiliza os sentimentos.
*
O medo desfigura e entorpece a realidade. Agiganta e avoluma insignificâncias, produzindo fantasmas onde apenas suspeitas se apresentam.
É responsável pela ansiedade - medo de perder isto ou aquilo - sem dar-se conta que somente se perde o que se não tem, portanto, o que não faz falta.
A ação consciente, prolongando-se pelo fio das horas, anula o medo, por não facultar a medida do comportamento nas memórias pessoais ou sociais.
*
Simão Pedro, por medo dos poderosos do seu tempo, negou o Amigo que o amava e a Quem amava.
Judas, por medo que Ele não levasse a cabo os compromissos assumidos, vendeu o Benfeitor.
Os beneficiários das mãos misericordiosas de Jesus, por medo se omitiram, quando Ele foi levado ao sublime holocausto.
Pilatos, por medo, indeciso e pusilânime, lavou as mãos quanto à vida do Justo.
...E Anás, Caifás, a turbamulta, com medo do Homem Livre, resolveram crucificá-lO, através do hediondo e covarde conciliábulo da própria miséria moral, que os caracterizava.
Ele porém, não teve medo. Pensa e busca-O, libertando-te do medo e seguindo-O, em consciência tranqüila, mediante cujo comportamento te sentirás pleno, em harmonia.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1990.
Essas memórias constituem-lhe o que convém e o que não é lícito realizar.
Concorrem para a libertação ou a submissão aos códigos estabelecidos, que propõem o correto e o errado, o moral, o legal, o conveniente e o prejudicial.
Face a tais impositivos desencadeiam-se, no seu comportamento, as fobias, as ansiedades, as satisfações, o bem ou o mal-estar.
Neste momento social, o medo assume avantajadas proporções, perturbando a liberdade pessoal e comunitária do indivíduo terrestre.
Procurando liberar-se desse terrível algoz, as suas vítimas intentam descobrir-lhe as causas, as raízes que alimentam a sua proliferação. Todavia, estas são facilmente detectáveis. Estão constituídas pela insegurança gerada pela violência; pelo desequilíbrio social vigente; pela fragilidade da vida física - saúde em deterioramento, equilíbrio em dissolução, afetividade sob ameaça; receio de serem desvelados ao público os engodos e erros praticados às escondidas; e, por fim, a presença invisível da morte...
Mais importante do que pensar e repensar as causas do medo é a atitude saudável, ante uma conduta existencial tranqüila, pelo fruir cada momento em plenitude, sem memória do passado - evitando o padrão atemorizante - nem preocupação com o futuro.
A existência humana deve transcorrer dentro de um esquema atemporal, sem passado, sem futuro, num interminável presente.
*
Não transfiras para depois a execução de tarefas ou decisões nenhumas.
Toma a atitude natural do momento e age conforme as circunstâncias, as possibilidades.
Cada instante, vive-o, totalmente sem aguardar o que virá ou lamentar o que se foi.
Descobrirás que assim agindo, sem constrições, nem pressas ou postergações, te sentirás interiormente livre, pois que somente em liberdade o medo desaparece.
Não aguardes, nem busques a liberdade. Realiza-a na consciência plena que age de forma responsável e tranqüiliza os sentimentos.
*
O medo desfigura e entorpece a realidade. Agiganta e avoluma insignificâncias, produzindo fantasmas onde apenas suspeitas se apresentam.
É responsável pela ansiedade - medo de perder isto ou aquilo - sem dar-se conta que somente se perde o que se não tem, portanto, o que não faz falta.
A ação consciente, prolongando-se pelo fio das horas, anula o medo, por não facultar a medida do comportamento nas memórias pessoais ou sociais.
*
Simão Pedro, por medo dos poderosos do seu tempo, negou o Amigo que o amava e a Quem amava.
Judas, por medo que Ele não levasse a cabo os compromissos assumidos, vendeu o Benfeitor.
Os beneficiários das mãos misericordiosas de Jesus, por medo se omitiram, quando Ele foi levado ao sublime holocausto.
Pilatos, por medo, indeciso e pusilânime, lavou as mãos quanto à vida do Justo.
...E Anás, Caifás, a turbamulta, com medo do Homem Livre, resolveram crucificá-lO, através do hediondo e covarde conciliábulo da própria miséria moral, que os caracterizava.
Ele porém, não teve medo. Pensa e busca-O, libertando-te do medo e seguindo-O, em consciência tranqüila, mediante cujo comportamento te sentirás pleno, em harmonia.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1990.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Respostas à Pressa
Evite a impaciência. Você já viveu séculos incontáveis e está diante de milênios sem-fim.
*
Guarde a calma. Fuja, porém, à ociosidade, como quem reconhece o decisivo valor do minuto.
*
Semeie o amor. Pense no devotamento dAquele que nos ama desde o princípio.
*
Guarde o equilíbrio. Paixões e desejos desenfreados são forças de arrasamento na Criação Divina.
*
Cultive a confiança. O Sol reaparecerá amanhã, no horizonte, e a paisagem será diferente.
*
Intensifique o próprio esforço. Sua vida será o que você fizer dela.
*
Estime a solidariedade. Você não poderá viver sem os outros, embora na maioria dos casos possam os outros viver sem você,
*
Experimente a solidão, de quando em quando; Jesus esteve sozinho, nos momentos cruciais de sua passagem pela Terra.
*
Dê movimento construtivo, às suas horas. Não converta, no entanto, a existência numa torre de Babel.
*
Renda culto fiel à paz. Não se esqueça, todavia, de que você jamais viverá tranqüilo sem dar paz aos que pisam seu caminho.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
*
Guarde a calma. Fuja, porém, à ociosidade, como quem reconhece o decisivo valor do minuto.
*
Semeie o amor. Pense no devotamento dAquele que nos ama desde o princípio.
*
Guarde o equilíbrio. Paixões e desejos desenfreados são forças de arrasamento na Criação Divina.
*
Cultive a confiança. O Sol reaparecerá amanhã, no horizonte, e a paisagem será diferente.
*
Intensifique o próprio esforço. Sua vida será o que você fizer dela.
*
Estime a solidariedade. Você não poderá viver sem os outros, embora na maioria dos casos possam os outros viver sem você,
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Experimente a solidão, de quando em quando; Jesus esteve sozinho, nos momentos cruciais de sua passagem pela Terra.
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Dê movimento construtivo, às suas horas. Não converta, no entanto, a existência numa torre de Babel.
*
Renda culto fiel à paz. Não se esqueça, todavia, de que você jamais viverá tranqüilo sem dar paz aos que pisam seu caminho.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
sábado, 15 de maio de 2010
Sinais de Alarme
Essa mensagem sempre merece ser "relida"!
Há dez sinais vermelhos, no caminho da experiência, indicando queda provável na obsessão:
quando entramos na faixa da impaciência;
quando acreditamos que a nossa dor é a maior;
quando passamos a ver ingratidão nos amigos;
quando imaginamos maldade nas atitudes dos companheiros;
quando comentamos o lado menos feliz dessa ou daquela pessoa;
quando reclamamos apreço e reconhecimento;
quando supomos que o nosso trabalho está sendo excessivo;
quando passamos o dia a exigir esforço alheio, sem prestar o mais leve serviço;
quando pretendemos fugir de nós mesmos, através do álcool ou do entorpecente;
quando julgamos que o dever é apenas dos outros.
Toda vez que um desses sinais venha a surgir no trânsito de nossas idéias, a Lei Divina está presente, recomendando-nos a prudência de amparar-nos no socorro da prece ou na luz do discernimento.
* * *
Vieira, Waldo; Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Ideal Espírita.
Ditado pelo Espírito Scheilla.
CEC.
Há dez sinais vermelhos, no caminho da experiência, indicando queda provável na obsessão:
quando entramos na faixa da impaciência;
quando acreditamos que a nossa dor é a maior;
quando passamos a ver ingratidão nos amigos;
quando imaginamos maldade nas atitudes dos companheiros;
quando comentamos o lado menos feliz dessa ou daquela pessoa;
quando reclamamos apreço e reconhecimento;
quando supomos que o nosso trabalho está sendo excessivo;
quando passamos o dia a exigir esforço alheio, sem prestar o mais leve serviço;
quando pretendemos fugir de nós mesmos, através do álcool ou do entorpecente;
quando julgamos que o dever é apenas dos outros.
Toda vez que um desses sinais venha a surgir no trânsito de nossas idéias, a Lei Divina está presente, recomendando-nos a prudência de amparar-nos no socorro da prece ou na luz do discernimento.
* * *
Vieira, Waldo; Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Ideal Espírita.
Ditado pelo Espírito Scheilla.
CEC.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Oração Diante da Palavra
Senhor!
Deste-me a palavra por semente de luz.
Não me permitas envolvê-la na sombra que projeto.
Ensina-me a falar para que se faca o melhor.
Ajuda-me a lembrar o que deve ser dito e a lavar da memória tudo aquilo que a tua bondade espera se lance no esquecimento.
Onde a irritação me procure induze-me ao silencio,e, onde lavre o incêndio da incompreensão ou do ódio, dá que eu pronuncie a frase calmante que possa apagar o fogo da ira.
Em qualquer conversação, inspira-me o conceito certo que se ajuste á edificação do bem, no momento exato,e faze-me vigilante para que o mal não me use, em louvor da perturbação.
Não me deixes emudecer, diante da verdade, mas conserva-me em tua prudência, a fim de que eu saiba dosar a verdade, em amor, para que a compaixão e a esperança não esmoreçam, junto de mim.
Traze-me o coração ao raciocínio, sincero sem aspereza, brando sem preguiça, fraterno sem exigência e deixa, Senhor, que a minha palavra te obedeça a vontade, hoje e sempre.
* * *
Meimei
(Mensagem recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier - Edição FEB.)
Deste-me a palavra por semente de luz.
Não me permitas envolvê-la na sombra que projeto.
Ensina-me a falar para que se faca o melhor.
Ajuda-me a lembrar o que deve ser dito e a lavar da memória tudo aquilo que a tua bondade espera se lance no esquecimento.
Onde a irritação me procure induze-me ao silencio,e, onde lavre o incêndio da incompreensão ou do ódio, dá que eu pronuncie a frase calmante que possa apagar o fogo da ira.
Em qualquer conversação, inspira-me o conceito certo que se ajuste á edificação do bem, no momento exato,e faze-me vigilante para que o mal não me use, em louvor da perturbação.
Não me deixes emudecer, diante da verdade, mas conserva-me em tua prudência, a fim de que eu saiba dosar a verdade, em amor, para que a compaixão e a esperança não esmoreçam, junto de mim.
Traze-me o coração ao raciocínio, sincero sem aspereza, brando sem preguiça, fraterno sem exigência e deixa, Senhor, que a minha palavra te obedeça a vontade, hoje e sempre.
* * *
Meimei
(Mensagem recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier - Edição FEB.)
quinta-feira, 13 de maio de 2010
O Homem de Bem
O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.
Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.
Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.
Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.
Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.
Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.
O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.
Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.
Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor.
Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.
É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado."
Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.
Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.
Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.
Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.
Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.
Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.
O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente.
Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.
Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.
* * *
Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.
112a edição. Livro eletrônico gratuito em http://www.febrasil.org. Federação Espírita Brasileira, 1996
Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.
Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.
Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.
Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.
Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.
O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.
Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.
Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor.
Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.
É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado."
Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.
Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.
Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.
Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.
Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.
Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.
O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente.
Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.
Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.
* * *
Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.
112a edição. Livro eletrônico gratuito em http://www.febrasil.org. Federação Espírita Brasileira, 1996
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Vencerás
Não desanimes.
Persiste mais um tanto.
Não cultives pessimismo.
Centraliza-te no bem a fazer.
Esquece as sugestões do medo destrutivo.
Segue adiante, mesmo varando a sombra dos próprios erros.
Avança ainda que seja por entre lágrimas.
Trabalha constantemente.
Edifica sempre.
Não consintas que o gelo do desencanto te entorpeça o coração.
Não te impressiones nas dificuldades.
Convence-te de que a vitória espiritual é construção para o dia-a-dia.
Não desistas da paciência.
Não creias em realizações sem esforço.
Silêncio para a injúria
Olvido para o mal.
Perdão às ofensas.
Recorda que os agressores são doentes.
Não permitas que os irmãos desequilibrados te destruam o trabalho ou te apaguem a esperança.
Não menosprezes o dever que a consciência te impõe.
Se te enganaste em algum trecho do caminho, reajusta a própria visão e procura o rumo certo.
Não contes vantagens nem fracassos.
Não dramatizes provações ou problemas.
Conserva o hábito da oração para quem se te faz a luz na vida intima.
Resguarda-te em Deus e persevera no trabalho que Deus te confiou.
Ama sempre, fazendo pelos outros o melhor que possas realizar.
Age auxiliando.
Serve sem apego.
E assim vencerás.
* * *
Emmanuel
(mensagem psicografada pelo médium Francisco Candido Xavier - do livro "Astronautas do além" - edição GEEM)
Persiste mais um tanto.
Não cultives pessimismo.
Centraliza-te no bem a fazer.
Esquece as sugestões do medo destrutivo.
Segue adiante, mesmo varando a sombra dos próprios erros.
Avança ainda que seja por entre lágrimas.
Trabalha constantemente.
Edifica sempre.
Não consintas que o gelo do desencanto te entorpeça o coração.
Não te impressiones nas dificuldades.
Convence-te de que a vitória espiritual é construção para o dia-a-dia.
Não desistas da paciência.
Não creias em realizações sem esforço.
Silêncio para a injúria
Olvido para o mal.
Perdão às ofensas.
Recorda que os agressores são doentes.
Não permitas que os irmãos desequilibrados te destruam o trabalho ou te apaguem a esperança.
Não menosprezes o dever que a consciência te impõe.
Se te enganaste em algum trecho do caminho, reajusta a própria visão e procura o rumo certo.
Não contes vantagens nem fracassos.
Não dramatizes provações ou problemas.
Conserva o hábito da oração para quem se te faz a luz na vida intima.
Resguarda-te em Deus e persevera no trabalho que Deus te confiou.
Ama sempre, fazendo pelos outros o melhor que possas realizar.
Age auxiliando.
Serve sem apego.
E assim vencerás.
* * *
Emmanuel
(mensagem psicografada pelo médium Francisco Candido Xavier - do livro "Astronautas do além" - edição GEEM)
terça-feira, 11 de maio de 2010
Alucinações
09 – O CONSOLADOR – EMMANUEL, pág.. 44, perg. 52
52 – A alucinação é fenômeno do cérebro ou do espírito?
-A alucinação é sempre um fenômeno intrinsecamente espiritual, mas pode nascer de perturbações estritamente orgânicas, que se façam reflexas no aparelho sensorial, viciando o instrumento dos sentidos, por onde o espírito se manifesta.
53 – Os bons ou maus pensamentos do ser encarnado afetam a organização psíquica de seus irmãos na Terra, aos quais sejam dirigidos?
-Os corações que oram e vigiam, realmente, de acordo com as lições evangélicas, constroem a sua própria fortaleza, para todos os movimentos de defesa espontânea.
-Os bons pensamentos produzem sempre o máximo bem sobre aqueles que representam o seu objetivo, por se enquadrarem na essência da Lei Única, que é o AMOR em todas as suas divinas manifestações; os de natureza inferior podem afetar o seu objeto em identidade de circunstâncias, quando a criatura se fez credora desses choques dolorosos, na justiça das compensações.
-Sobre todos os feitos dessa natureza, todavia, prevalece a Providência Divina, que opera a execução de seus desígnios de equidade, com misericórdia e sabedoria.
52 – A alucinação é fenômeno do cérebro ou do espírito?
-A alucinação é sempre um fenômeno intrinsecamente espiritual, mas pode nascer de perturbações estritamente orgânicas, que se façam reflexas no aparelho sensorial, viciando o instrumento dos sentidos, por onde o espírito se manifesta.
53 – Os bons ou maus pensamentos do ser encarnado afetam a organização psíquica de seus irmãos na Terra, aos quais sejam dirigidos?
-Os corações que oram e vigiam, realmente, de acordo com as lições evangélicas, constroem a sua própria fortaleza, para todos os movimentos de defesa espontânea.
-Os bons pensamentos produzem sempre o máximo bem sobre aqueles que representam o seu objetivo, por se enquadrarem na essência da Lei Única, que é o AMOR em todas as suas divinas manifestações; os de natureza inferior podem afetar o seu objeto em identidade de circunstâncias, quando a criatura se fez credora desses choques dolorosos, na justiça das compensações.
-Sobre todos os feitos dessa natureza, todavia, prevalece a Providência Divina, que opera a execução de seus desígnios de equidade, com misericórdia e sabedoria.
Anjos Guardiães
Os anjos guardiães são embaixadores de Deus, mantendo acesa a chama da fé nos corações e auxiliando os enfraquecidos na luta terrestre.
Quais estrelas formosas, iluminam as noites das almas e atendem-lhes as necessidades com unção e devotamento inigualáveis.
Perseveram ao lado dos seus tutelados em toda circunstância, jamais se impacientando ou os abandonando, mesmo quando eles, em desequilíbrio, vociferam e atiram-se aos despenhadeiros da alucinação.
Vigilantes, utilizam-se de cada ensejo para instruir e educar, orientando com segurança na marcha de ascensão.
Envolvem os pupilos em ternura incomum, mas não anuem com seus erros, admoestando com severidade quando necessário, a fim de lhes criarem hábitos saudáveis e conduta moral correta.
São sábios e evoluídos, encontrando-se em perfeita sintonia com o pensamento divino, que buscam transmitir, de modo que as criaturas se integrem psiquicamente na harmonia geral que vige no Cosmo.
Trabalham infatigavelmente pelo Bem, no qual confiam com absoluta fidelidade, infundindo coragem àqueles que protegem, mantendo a assistência em qualquer circunstância, na glória ou no fracasso, nos momentos de elevação moral e naqueloutros de perturbação e vulgaridade.
Nunca censuram, porque a sua é a missão de edificar as almas no amor, preservando o livre-arbítrio de cada uma, levantando-as após a queda, e permanecendo leais até que alcancem a meta da sua evolução.
Os anjos guardiães são lições vivas de amor, que nunca se cansam, porquanto aplicam milênios do tempo terrestre auxiliando aqueles que lhes são confiados, sem se imporem nem lhes entorpecerem a liberdade de escolha.
Constituem a casta dos Espíritos Nobres que cooperam para o progresso da humanidade e da Terra, trabalhando com afinco para alcançar as metas que anelam.
Cada criatura, no mundo, encontra-se vinculada a um anjo guardião, em quem pode e deve buscar inspiração, auscultando-o e deixando-se por ele conduzir em nome da Consciência Cósmica.
*
Tem cuidado para que te não afastes psiquicamente do teu anjo guardião.
Ele jamais se aparta do seu protegido, mas este, por presunção ou ignorância, rompe os laços de ligação emocional e mental, debandando da rota libertadora.
Quando erres e experimentes a solidão, refaze o passo e busca-o pelo pensamento em oração, partindo de imediato para a ação edificante.
Quando alcances as cumeadas do êxito, recorda-o, feliz com o teu sucesso, no entanto preservando-te do orgulho, dos perigos das facilidades terrestres.
Na enfermidade, procura ouvi-lo interiormente sugerindo-te bom ânimo e equilíbrio.
Na saúde, mantém o intercâmbio, canalizando tuas forças para as atividades enobrecedoras.
Muitas vezes sentirás a tentação de desvairar, mudando de rumo. Mantém-te atento e supera a maléfica inspiração.
O teu anjo guardião não poderá impedir que os Espíritos perturbadores se acerquem de ti, especialmente se atraídos pelos teus pensamentos e atos, em razão do teu passado, ou invejando as tuas realizações... Todavia te induzirão ao amor, a fim de que te eleves e os ajudes, afastando-os do mal em que se comprazem.
O teu anjo guardião é o teu mestre e amigo mais próximo.
Imana-te a ele.
Entre eles, os anjos guardiães e Deus, encontra-se Jesus, o Guia perfeito da humanidade.
Medita nas Suas lições e busca seguir-Lhe as diretrizes, a fim de que o teu anjo guardião te conduza ao aprisco que Jesus levará ao Pai Amoroso.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1994.
Quais estrelas formosas, iluminam as noites das almas e atendem-lhes as necessidades com unção e devotamento inigualáveis.
Perseveram ao lado dos seus tutelados em toda circunstância, jamais se impacientando ou os abandonando, mesmo quando eles, em desequilíbrio, vociferam e atiram-se aos despenhadeiros da alucinação.
Vigilantes, utilizam-se de cada ensejo para instruir e educar, orientando com segurança na marcha de ascensão.
Envolvem os pupilos em ternura incomum, mas não anuem com seus erros, admoestando com severidade quando necessário, a fim de lhes criarem hábitos saudáveis e conduta moral correta.
São sábios e evoluídos, encontrando-se em perfeita sintonia com o pensamento divino, que buscam transmitir, de modo que as criaturas se integrem psiquicamente na harmonia geral que vige no Cosmo.
Trabalham infatigavelmente pelo Bem, no qual confiam com absoluta fidelidade, infundindo coragem àqueles que protegem, mantendo a assistência em qualquer circunstância, na glória ou no fracasso, nos momentos de elevação moral e naqueloutros de perturbação e vulgaridade.
Nunca censuram, porque a sua é a missão de edificar as almas no amor, preservando o livre-arbítrio de cada uma, levantando-as após a queda, e permanecendo leais até que alcancem a meta da sua evolução.
Os anjos guardiães são lições vivas de amor, que nunca se cansam, porquanto aplicam milênios do tempo terrestre auxiliando aqueles que lhes são confiados, sem se imporem nem lhes entorpecerem a liberdade de escolha.
Constituem a casta dos Espíritos Nobres que cooperam para o progresso da humanidade e da Terra, trabalhando com afinco para alcançar as metas que anelam.
Cada criatura, no mundo, encontra-se vinculada a um anjo guardião, em quem pode e deve buscar inspiração, auscultando-o e deixando-se por ele conduzir em nome da Consciência Cósmica.
*
Tem cuidado para que te não afastes psiquicamente do teu anjo guardião.
Ele jamais se aparta do seu protegido, mas este, por presunção ou ignorância, rompe os laços de ligação emocional e mental, debandando da rota libertadora.
Quando erres e experimentes a solidão, refaze o passo e busca-o pelo pensamento em oração, partindo de imediato para a ação edificante.
Quando alcances as cumeadas do êxito, recorda-o, feliz com o teu sucesso, no entanto preservando-te do orgulho, dos perigos das facilidades terrestres.
Na enfermidade, procura ouvi-lo interiormente sugerindo-te bom ânimo e equilíbrio.
Na saúde, mantém o intercâmbio, canalizando tuas forças para as atividades enobrecedoras.
Muitas vezes sentirás a tentação de desvairar, mudando de rumo. Mantém-te atento e supera a maléfica inspiração.
O teu anjo guardião não poderá impedir que os Espíritos perturbadores se acerquem de ti, especialmente se atraídos pelos teus pensamentos e atos, em razão do teu passado, ou invejando as tuas realizações... Todavia te induzirão ao amor, a fim de que te eleves e os ajudes, afastando-os do mal em que se comprazem.
O teu anjo guardião é o teu mestre e amigo mais próximo.
Imana-te a ele.
Entre eles, os anjos guardiães e Deus, encontra-se Jesus, o Guia perfeito da humanidade.
Medita nas Suas lições e busca seguir-Lhe as diretrizes, a fim de que o teu anjo guardião te conduza ao aprisco que Jesus levará ao Pai Amoroso.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1994.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Kardec e vida
Kardequização do sentimento : equilíbrio
Kardequização do raciocínio : visão
Kardequização da ciência : humanidade
Kardequização da filosofia : discernimento
Kardequização da fé : racionalidade
Kardequização da inteligência : orientação
Kardequização do estudo : esclarecimento
Kardequização do trabalho : organização
Kardequização do serviço : eficiência
Kardequização das relações : sinceridade
Kardequização do progresso : elevação
Kardequização da liberdade : disciplina
Kardequização do lar : harmonia
Kardequização do debate : proveito
Kardequização do sexo : responsabilidade
Kardequização da personalidade : autocrítica
Kardequização da corrigenda : compreensão
Kardequização da existência : caridade
Kardequizemos para evoluir com acerto à frente do Cristo de Deus. A Terra é nossa escola milenária e, em suas classes múltiplas, somos companheiros uns dos outros.
Kardequizarmo-nos na carteira de obrigações a que estamos transitoriamente jungidos é a fórmula ideal de ascensão.
Estudemos e trabalhemos sempre.
* * *
Bezerra de Menezes
[Página psicografada por Francisco Cândido Xavier]
Kardequização do raciocínio : visão
Kardequização da ciência : humanidade
Kardequização da filosofia : discernimento
Kardequização da fé : racionalidade
Kardequização da inteligência : orientação
Kardequização do estudo : esclarecimento
Kardequização do trabalho : organização
Kardequização do serviço : eficiência
Kardequização das relações : sinceridade
Kardequização do progresso : elevação
Kardequização da liberdade : disciplina
Kardequização do lar : harmonia
Kardequização do debate : proveito
Kardequização do sexo : responsabilidade
Kardequização da personalidade : autocrítica
Kardequização da corrigenda : compreensão
Kardequização da existência : caridade
Kardequizemos para evoluir com acerto à frente do Cristo de Deus. A Terra é nossa escola milenária e, em suas classes múltiplas, somos companheiros uns dos outros.
Kardequizarmo-nos na carteira de obrigações a que estamos transitoriamente jungidos é a fórmula ideal de ascensão.
Estudemos e trabalhemos sempre.
* * *
Bezerra de Menezes
[Página psicografada por Francisco Cândido Xavier]
sábado, 8 de maio de 2010
Estejamos Contentes!
“Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes”.- Paulo. (1 TIMOTEO, 6:8.)
O monopolizador de trigo não poderá abastecer-se à mesa senão de algumas fatias de pão, para saciar as exigências da sua fome.
O proprietário da fábrica de tecidos não despenderá senão alguns metros de pano para a confecção de um costume, destinado ao próprio uso.
Ninguém deve alimentar-se ou vestir-se pelos padrões da gula e da vaidade, mas sim de conformidade com os princípios que regem a vida em seus fundamentos naturais.
Por que esperas o banquete, a fim de ofereceres algumas migalhas ao companheiro que passa faminto?
Por que reclamas um tesouro de moedas na retaguarda, para seres útil ao necessitado?
A caridade não depende da bolsa. É fonte nascida no coração.
É sempre respeitável o desejo de algo possuir no mealheiro para socorro do próximo ou de si mesmo, nos dias de borrasca e insegurança, entretanto, é deplorável a subordinação da prática do bem ao cofre recheado.
Descerra, antes de tudo, as portas da tua alma e deixa que o teu sentimento fulgure para todos, à maneira de um astro cujos raios iluminem, balsamizem, alimentem e aqueçam. . .
A chuva, derramando-se em gotas, fertiliza o solo e sustenta bilhões de vidas.
Dividamos o pouco, e a insignificância da boa-vontade, amparada pelo amor, se converterá com o tempo em prosperidade comum..
Algumas sementes, atendidas com carinho, no curso dos anos, podem dominar glebas imensas.
Estejamos alegres e auxiliemos a todos os que nos partilhem a marcha, porque, segundo a sábia palavra do apóstolo, se possuímos a graça de contar com o pão e com o agasalho para cada dia, cabenos a obrigação de viver e servir em paz e contentamento.
Do livro FONTE VIVA
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Caridade do Pensamento
Sabemos todos que o pensamento é onda de vida criadora, emitindo forças e atraindo-as, segundo a natureza que lhe é própria.
Fácil entender, à vista disso, que nos movemos todos num oceano de energia mental.
*
Cada um de nós é um centro de princípios atuantes ou de irradiações que liberamos, consciente ou inconscientemente.
*
Sem dúvida, a palavra é o veículo natural que nos exprime as idéias e as intenções que nos caracterizem, mas o pensamento, em si, conquanto a força mental seja neutra qual ocorre à eletricidade, é o instrumento genuíno das vibrações benéficas ou negativas que lançamos de nós, sem a apreciação imediata dos outros.
Meditemos nisso, afastemos do campo íntimo qualquer expressão de ressentimento, mágoa, queixa ou ciúme, modalidades do ódio, sempre suscetível de carrear a destruição.
*
Se tens fé em Deus, já sabes que o amor é a presença da luz que dissolve as trevas.
*
Cultivemos a caridade do pensamento.
*
Dá o que possas, em auxílio aos outros, no entanto, envolve de simpatia e compreensão tudo aquilo que dês.
*
No exercício da compaixão, que é a beneficência da alma, revisa o que sentes, o que desejas, o que acreditas e o que falas, efetuando a triagem dos propósitos mais ocultos que te inspirem, a fim de que se traduzam em bondade e entendimento, porque mais dia menos dia, as nossas manifestações mais íntimas se evidenciam ou se revelam, inelutavelmente, de vez que tudo aquilo que colocarmos, no oceano da vida, para nós voltará.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Paciência.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
CEU, 1983.
Fácil entender, à vista disso, que nos movemos todos num oceano de energia mental.
*
Cada um de nós é um centro de princípios atuantes ou de irradiações que liberamos, consciente ou inconscientemente.
*
Sem dúvida, a palavra é o veículo natural que nos exprime as idéias e as intenções que nos caracterizem, mas o pensamento, em si, conquanto a força mental seja neutra qual ocorre à eletricidade, é o instrumento genuíno das vibrações benéficas ou negativas que lançamos de nós, sem a apreciação imediata dos outros.
Meditemos nisso, afastemos do campo íntimo qualquer expressão de ressentimento, mágoa, queixa ou ciúme, modalidades do ódio, sempre suscetível de carrear a destruição.
*
Se tens fé em Deus, já sabes que o amor é a presença da luz que dissolve as trevas.
*
Cultivemos a caridade do pensamento.
*
Dá o que possas, em auxílio aos outros, no entanto, envolve de simpatia e compreensão tudo aquilo que dês.
*
No exercício da compaixão, que é a beneficência da alma, revisa o que sentes, o que desejas, o que acreditas e o que falas, efetuando a triagem dos propósitos mais ocultos que te inspirem, a fim de que se traduzam em bondade e entendimento, porque mais dia menos dia, as nossas manifestações mais íntimas se evidenciam ou se revelam, inelutavelmente, de vez que tudo aquilo que colocarmos, no oceano da vida, para nós voltará.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Paciência.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
CEU, 1983.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
O que escutamos e o que acontece.
O Rei da Lídia chamava-se Cresus, que viveu entre 560 e 546 AC, e estava decidido a atacar os Persas, mas, mesmo assim, resolveu consultar um oráculo grego.
“Você está destinado a destruir um grande império”, disse o oráculo.
Contente, Cresus declarou guerra, e após dois dias de luta o seu país foi derrotado pelos Persas, a sua capital foi saqueada, e o próprio Cresus foi preso.
Revoltado, pediu ao seu embaixador na Grécia que voltasse ao oráculo para dizer que ele havia se enganado.
“Não, vocês não foram enganados; vocês destruíram um grande império, a Lídia”.
O que podemos entender dessa pequena história: muitas vezes somos enganados por atitudes, fatos e palavras das pessoas que nos cercam.
Tomamos por corretas certas explanações, julgando que é verdade porque assim as
entendemos.
História da pergunta sobre execução: podemos executá-lo?
Respondeu o chefe: não me incomoda esta execução, pois o povo está feliz. Se colocarmos uma vírgula após a palavra não, alteramos profundamente o sentido da frase, ao ponto de salvar uma vida:
Não, me incomoda esta execução, pois o povo está feliz.
Quantas vezes Deus nos manda alguns problemas, algumas doenças, alguns desacertos, e nós, rapidamente interpretamos estes acontecimentos como resultados da ira divina pelo nosso comportamento.
Temos que passar a aceitar os fatos de nossa vida como resultados de atos anteriores nossos, senão desta encarnação, de outras anteriores.
Deus é justo e bom. Devemos então entender que tudo que nos acontece tem uma razão de
ser justa e boa.
A partir deste entendimento, passamos a aceitar com mais facilidade as agruras de nossas vidas, ao ponto de darmos graças a Deus pelos “sofrimentos” que nos assediam.
O perfeito entendimento da Doutrina Espírita, através do estudo e do raciocínio executado sobre as obras de Allan Kardec, nos traz a certeza de que vivemos no mundo que merecemos ao lado daqueles que precisamos, e no contexto social que nos é ideal, segundo a visão de Deus.
Precisamos prestar muita atenção nos sinais que Deus nos envia em todos os momentos de nossa vida, e interpretá-los com muita atenção, para que não passemos a fazer algo que julgamos bom, mas que, na realidade, pode nos trazer tristezas muito grandes.
Temos que saber diferenciar entre sofrimento real e o sofrimento que inventamos; o
sofrimento real: a perda de um ente amado, quando não entendemos a continuação da vida. O sofrimento que inventamos: temos a certeza de que não poderemos viver sem a pessoa que morreu.
Nada é sofrimento, tudo é experiência para o futuro.
DALTON RENATO HEIM LASS, da Revista do GEAE, maio de 2010.
“Você está destinado a destruir um grande império”, disse o oráculo.
Contente, Cresus declarou guerra, e após dois dias de luta o seu país foi derrotado pelos Persas, a sua capital foi saqueada, e o próprio Cresus foi preso.
Revoltado, pediu ao seu embaixador na Grécia que voltasse ao oráculo para dizer que ele havia se enganado.
“Não, vocês não foram enganados; vocês destruíram um grande império, a Lídia”.
O que podemos entender dessa pequena história: muitas vezes somos enganados por atitudes, fatos e palavras das pessoas que nos cercam.
Tomamos por corretas certas explanações, julgando que é verdade porque assim as
entendemos.
História da pergunta sobre execução: podemos executá-lo?
Respondeu o chefe: não me incomoda esta execução, pois o povo está feliz. Se colocarmos uma vírgula após a palavra não, alteramos profundamente o sentido da frase, ao ponto de salvar uma vida:
Não, me incomoda esta execução, pois o povo está feliz.
Quantas vezes Deus nos manda alguns problemas, algumas doenças, alguns desacertos, e nós, rapidamente interpretamos estes acontecimentos como resultados da ira divina pelo nosso comportamento.
Temos que passar a aceitar os fatos de nossa vida como resultados de atos anteriores nossos, senão desta encarnação, de outras anteriores.
Deus é justo e bom. Devemos então entender que tudo que nos acontece tem uma razão de
ser justa e boa.
A partir deste entendimento, passamos a aceitar com mais facilidade as agruras de nossas vidas, ao ponto de darmos graças a Deus pelos “sofrimentos” que nos assediam.
O perfeito entendimento da Doutrina Espírita, através do estudo e do raciocínio executado sobre as obras de Allan Kardec, nos traz a certeza de que vivemos no mundo que merecemos ao lado daqueles que precisamos, e no contexto social que nos é ideal, segundo a visão de Deus.
Precisamos prestar muita atenção nos sinais que Deus nos envia em todos os momentos de nossa vida, e interpretá-los com muita atenção, para que não passemos a fazer algo que julgamos bom, mas que, na realidade, pode nos trazer tristezas muito grandes.
Temos que saber diferenciar entre sofrimento real e o sofrimento que inventamos; o
sofrimento real: a perda de um ente amado, quando não entendemos a continuação da vida. O sofrimento que inventamos: temos a certeza de que não poderemos viver sem a pessoa que morreu.
Nada é sofrimento, tudo é experiência para o futuro.
DALTON RENATO HEIM LASS, da Revista do GEAE, maio de 2010.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Você e a Obsessão
Cultivar pensamentos é situação habitual para qualquer criatura humana e isto é óbvio.
A qualidade destes pensamentos é que pode gerar benesses ou criar problemas para cada um de nós.
Pensamentos ligados ao amor fraterno à aproximação de duas almas no objetivo de evoluir de mãos dadas é o principal foco para que se siga adiante formulando a paz que se necessita alcançar em nossa existência.
Entretanto se este mesmo tipo de mentalização se transformar em fixação limitadora, que impeça a pessoa de gerar outras tarefas ou de manter seu padrão evolutivo desejado, ela poderá se transformar em uma obsessão.
Vejamos que o chamado "amor posse" é capaz de inutilizar uma vida, ou duas, na dependência de todos os fatores que o envolvam. Poderá chegar a comprometer até mesmo uma família ou uma comunidade.
Amor-posse é na verdade uma expressão equivocada pois amor e posse são antagônicos entre si.
Amar não é possuir. Não é desejar. Não é idolatrar.
Nada que saia do objetivo primordial da evolução poderá ser condizente com o amor, pois ele sempre a permite.
Se quem diz amar, impede a caminhada, comete um equívoco, pois quem ama deseja que o ser amado prospere, evolua e jamais permaneça estagnado e ensombrecido.
Assim, por pura avaliação lógica, o amor-posse é uma forma branda ou moderada ou intensa de obsessão.
Ninguém tem por objetivo viver por causa de outrem.
Ninguém pode ser o motivo da vida de alguém.
Cada um de nós é um indivíduo que prospera e caminha de per si e não por conta da presença de alguém na Terra.
É preciso cuidar para não se deixar encaminhar para os desvios sombrios do apego, que é frequentemente confundido com o mais nobre sentimento que podemos conhecer: o amor.
Quem tem noção do que é amar?
Lembre-se de Jesus, que nos pediu nos amássemos uns aos outros.
Como Ele nos amou. E ama. Sem paixões.
Deixa-nos livres para seguir, a jornada terrena que tanto necessitamos trilhar.
Tagore.
psicografia recebida no NEPT em março de 2010.
A qualidade destes pensamentos é que pode gerar benesses ou criar problemas para cada um de nós.
Pensamentos ligados ao amor fraterno à aproximação de duas almas no objetivo de evoluir de mãos dadas é o principal foco para que se siga adiante formulando a paz que se necessita alcançar em nossa existência.
Entretanto se este mesmo tipo de mentalização se transformar em fixação limitadora, que impeça a pessoa de gerar outras tarefas ou de manter seu padrão evolutivo desejado, ela poderá se transformar em uma obsessão.
Vejamos que o chamado "amor posse" é capaz de inutilizar uma vida, ou duas, na dependência de todos os fatores que o envolvam. Poderá chegar a comprometer até mesmo uma família ou uma comunidade.
Amor-posse é na verdade uma expressão equivocada pois amor e posse são antagônicos entre si.
Amar não é possuir. Não é desejar. Não é idolatrar.
Nada que saia do objetivo primordial da evolução poderá ser condizente com o amor, pois ele sempre a permite.
Se quem diz amar, impede a caminhada, comete um equívoco, pois quem ama deseja que o ser amado prospere, evolua e jamais permaneça estagnado e ensombrecido.
Assim, por pura avaliação lógica, o amor-posse é uma forma branda ou moderada ou intensa de obsessão.
Ninguém tem por objetivo viver por causa de outrem.
Ninguém pode ser o motivo da vida de alguém.
Cada um de nós é um indivíduo que prospera e caminha de per si e não por conta da presença de alguém na Terra.
É preciso cuidar para não se deixar encaminhar para os desvios sombrios do apego, que é frequentemente confundido com o mais nobre sentimento que podemos conhecer: o amor.
Quem tem noção do que é amar?
Lembre-se de Jesus, que nos pediu nos amássemos uns aos outros.
Como Ele nos amou. E ama. Sem paixões.
Deixa-nos livres para seguir, a jornada terrena que tanto necessitamos trilhar.
Tagore.
psicografia recebida no NEPT em março de 2010.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Perdoar
“Perdoar é muito difícil”.
Esta é a conclusão que finalizamos muitas vezes, pra nós mesmos, quando estamos na situação de quem é acusado, de quem é criticado ou ofendido.
Como perdoar o acusador, o crítico ou o ofensor se somos nós as vítimas, o alvo de quem o faz?
Arrumamos mil desculpas:
- Como perdoar, se eu fui o agredido?
- Como perdoar, se a calúnia de outrem me leva à difamação?
- Como perdoar, se perante a sociedade, minha imagem maculou-se, se o véu que me cobria das minhas aparências foi rasgado, tornando-me transparente à tantas acusações?
- Como perdoar, se sou tão imperfeito, mas, mais imperfeito que eu é quem me ofendeu?
- Como perdoar o próximo, se este próximo, algumas vezes, não é tão próximo a mim, não exigindo desta maneira o meu perdão imediato?
- Como perdoar e “oferecer a outra face”, se meus desejos são contrários, e meu desejo real é a agressão física a outrem?
Enfim são tantas as desculpas, que passamos uma encarnação inteira neste desculpismo, que nos trará, a nós mesmos, às consequências desta “falta de perdão”.
Sem contar as consequências físicas, através das doenças, que criaremos para nós mesmos, levamos esta “falta de perdão” para nossos túmulos, cravando em nossa consciência e em nosso corpo espiritual, os males resultados desta ação.
Resultado: Vamos reencarnar novamente com todos aqueles desafetos que deixamos de perdoar.
Isto é um castigo?
Não irmãos, o castigo está na má escolha de nossas ações, porque Deus é bondade, e nos permite o retorno à carne, para que possamos reparar as nossas faltas, para que possamos aprender na carne, o que na carne desprezamos.
Esforça-te pois na senda o perdão.
Esforça-te em perdoar os vossos inimigos, enquanto ainda estiveres entre eles, porque sabeis que a morte física não nos livrará do seu livre-arbítrio impensado ou vítima do seu próprio desculpismo.
Esforça-te por perdoar, porque perdoando aos que te fizeram padecer, na mesma medida, serás perdoado, aos que fizeram tu, padecer.
Esforça-te amigo! Tendo sempre em Jesus Cristo, o exemplo e o modelo do verdadeiro perdão.
Que Deus, em sua infinita bondade, te fortifique no desejo do amor ao próximo e no desejo do perdão.
Amigo Bernardo
mensagem recebida no NEPT em abril de 2010
Esta é a conclusão que finalizamos muitas vezes, pra nós mesmos, quando estamos na situação de quem é acusado, de quem é criticado ou ofendido.
Como perdoar o acusador, o crítico ou o ofensor se somos nós as vítimas, o alvo de quem o faz?
Arrumamos mil desculpas:
- Como perdoar, se eu fui o agredido?
- Como perdoar, se a calúnia de outrem me leva à difamação?
- Como perdoar, se perante a sociedade, minha imagem maculou-se, se o véu que me cobria das minhas aparências foi rasgado, tornando-me transparente à tantas acusações?
- Como perdoar, se sou tão imperfeito, mas, mais imperfeito que eu é quem me ofendeu?
- Como perdoar o próximo, se este próximo, algumas vezes, não é tão próximo a mim, não exigindo desta maneira o meu perdão imediato?
- Como perdoar e “oferecer a outra face”, se meus desejos são contrários, e meu desejo real é a agressão física a outrem?
Enfim são tantas as desculpas, que passamos uma encarnação inteira neste desculpismo, que nos trará, a nós mesmos, às consequências desta “falta de perdão”.
Sem contar as consequências físicas, através das doenças, que criaremos para nós mesmos, levamos esta “falta de perdão” para nossos túmulos, cravando em nossa consciência e em nosso corpo espiritual, os males resultados desta ação.
Resultado: Vamos reencarnar novamente com todos aqueles desafetos que deixamos de perdoar.
Isto é um castigo?
Não irmãos, o castigo está na má escolha de nossas ações, porque Deus é bondade, e nos permite o retorno à carne, para que possamos reparar as nossas faltas, para que possamos aprender na carne, o que na carne desprezamos.
Esforça-te pois na senda o perdão.
Esforça-te em perdoar os vossos inimigos, enquanto ainda estiveres entre eles, porque sabeis que a morte física não nos livrará do seu livre-arbítrio impensado ou vítima do seu próprio desculpismo.
Esforça-te por perdoar, porque perdoando aos que te fizeram padecer, na mesma medida, serás perdoado, aos que fizeram tu, padecer.
Esforça-te amigo! Tendo sempre em Jesus Cristo, o exemplo e o modelo do verdadeiro perdão.
Que Deus, em sua infinita bondade, te fortifique no desejo do amor ao próximo e no desejo do perdão.
Amigo Bernardo
mensagem recebida no NEPT em abril de 2010
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Sem Caridade
Sem a caridade do trabalho para as suas mãos, o seu descanso pode transformar-se em preguiça.
*
Sem a caridade da tolerância, o seu trabalho seguirá repleto de entraves.
*
Sem a caridade da simpatia para com os necessitados de qualquer procedência, as suas palavras de corrigenda serão nulas.
*
Sem a caridade da gentileza, a sua vida social e doméstica será sempre um purgatório de incompreensões.
*
Sem a caridade da desculpa fraterna, seus problemas seguirão aumentados.
*
Sem a caridade da lição repetida, o seu esforço não auxiliará a ninguém.
*
Sem a caridade da cooperação, a sua tarefa poderá descer ao isolamento enfermiço.
*
Sem a caridade do estímulo ao companheiro que luta, sofre e chora, no trato com as próprias imperfeições, o orgulho se lhe fará petrificado na própria alma.
*
Sem a caridade do auxílio incessante aos pequeninos, a vaidade viverá fortalecida em nosso espírito invigilante.
*
Sem a caridade do entendimento amigo, a sua franqueza será crueldade.
*
Sem a caridade do concurso desinteressado e fraterno, as suas dificuldades crescerão indefinidamente.
*
Sem caridade em nosso caminho, tudo se converterá em inquietude, sombra e sofrimento. Por isso mesmo, adverte-nos o Evangelho - "fora da caridade ou fora do amor não existe realmente salvação".
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caridade.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Araras, SP: IDE, 1978.
*
Sem a caridade da tolerância, o seu trabalho seguirá repleto de entraves.
*
Sem a caridade da simpatia para com os necessitados de qualquer procedência, as suas palavras de corrigenda serão nulas.
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Sem a caridade da gentileza, a sua vida social e doméstica será sempre um purgatório de incompreensões.
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Sem a caridade da desculpa fraterna, seus problemas seguirão aumentados.
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Sem a caridade da lição repetida, o seu esforço não auxiliará a ninguém.
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Sem a caridade da cooperação, a sua tarefa poderá descer ao isolamento enfermiço.
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Sem a caridade do estímulo ao companheiro que luta, sofre e chora, no trato com as próprias imperfeições, o orgulho se lhe fará petrificado na própria alma.
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Sem a caridade do auxílio incessante aos pequeninos, a vaidade viverá fortalecida em nosso espírito invigilante.
*
Sem a caridade do entendimento amigo, a sua franqueza será crueldade.
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Sem a caridade do concurso desinteressado e fraterno, as suas dificuldades crescerão indefinidamente.
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Sem caridade em nosso caminho, tudo se converterá em inquietude, sombra e sofrimento. Por isso mesmo, adverte-nos o Evangelho - "fora da caridade ou fora do amor não existe realmente salvação".
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caridade.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Araras, SP: IDE, 1978.
domingo, 2 de maio de 2010
Venha a Nós o Teu Reino
"Venha a nós o teu reino..." - assim rogou Jesus ao Pai Celestial, sabendo que só o Plano de Deus pode conceder-nos a verdadeira felicidade. Mas, o Mestre não se limitou a pedir; ele trabalhou e se esforçou para que o Reino do Céu encontrasse as bases necessárias na Terra.
Espalhou, com as próprias mãos, as bênçãos da paz e da alegria, a fim de que os homens se fizessem melhores.
Uma locomotiva não corre sem trilhos adequados.
Um automóvel não avança sem a estrada que lhe é própria.
Um prato bem feito precisa ser preparado com todos os temperos necessários.
Assim também, o auxílio celeste reclama o nosso esforço. É sempre indispensável purificar o nosso sentimento para recebê-lo e difundi-lo.
Sem a bondade em nós, não poderemos sentir a bondade de Deus ou entender a bondade de nossos semelhantes.
Quando é noite e reclamamos: - "Venha a nós a luz", é necessário ofereçamos a lâmpada ou a candeia, para que a luz resplandeça entre nós.
Se rogamos a Graça Divina, preparemos o sentimento para entendê-la e manifestá-la, a fim de que a felicidade e a harmonia vivam conosco.
Jesus trabalhou pela vinda da Glória do Céu ao mundo, auxiliando a todos e ajudando-nos até à cruz do sacrifício, dando-nos a entender que o Reino de Deus é Amor e só pelo Amor brilhará entre os homens para sempre.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Pai Nosso.
Ditado pelo Espírito Meimei.
19a edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
Espalhou, com as próprias mãos, as bênçãos da paz e da alegria, a fim de que os homens se fizessem melhores.
Uma locomotiva não corre sem trilhos adequados.
Um automóvel não avança sem a estrada que lhe é própria.
Um prato bem feito precisa ser preparado com todos os temperos necessários.
Assim também, o auxílio celeste reclama o nosso esforço. É sempre indispensável purificar o nosso sentimento para recebê-lo e difundi-lo.
Sem a bondade em nós, não poderemos sentir a bondade de Deus ou entender a bondade de nossos semelhantes.
Quando é noite e reclamamos: - "Venha a nós a luz", é necessário ofereçamos a lâmpada ou a candeia, para que a luz resplandeça entre nós.
Se rogamos a Graça Divina, preparemos o sentimento para entendê-la e manifestá-la, a fim de que a felicidade e a harmonia vivam conosco.
Jesus trabalhou pela vinda da Glória do Céu ao mundo, auxiliando a todos e ajudando-nos até à cruz do sacrifício, dando-nos a entender que o Reino de Deus é Amor e só pelo Amor brilhará entre os homens para sempre.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Pai Nosso.
Ditado pelo Espírito Meimei.
19a edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
sábado, 1 de maio de 2010
Aparências
Não acuse o irmão que parece mais abastado. Talvez seja simples escravo de compromissos.
*
Não condene o companheiro guindado à autoridade. É provável seja ele mero devedor da multidão.
*
Não inveje aquele que administra, enquanto você obedece. Muitas vezes, é um torturado.
*
Não menospreze o colega conduzido a maior destaque. A responsabilidade que lhe pesa nos ombros pode ser um tormento incessante.
*
Não censure a mulher que se apresenta suntuosamente. O luxo, provavelmente, lhe constitui amarga provação.
*
Não critique as pessoas gentis que parecem insinceras, à primeira vista. Possivelmente, estarão evitando enormes crimes ou grandes desânimos.
*
Não se agaste com o amigo mal-humorado. Você não lhe conhece todas as dificuldades íntimas.
*
Não se aborreça com a pessoa de conversação ainda fútil. Você também era assim quando lhe faltava experiência.
*
Não murmure contra os jovens menos responsáveis. Ajude-os, quanto estiver ao seu alcance, recordando que você já foi leviano para muita gente.
*
Não seja intolerante em situação alguma. O relógio bate, incessante, e você será surpreendido por inúmeros problemas difíceis em seu caminho e no caminho daqueles que você ama.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
*
Não condene o companheiro guindado à autoridade. É provável seja ele mero devedor da multidão.
*
Não inveje aquele que administra, enquanto você obedece. Muitas vezes, é um torturado.
*
Não menospreze o colega conduzido a maior destaque. A responsabilidade que lhe pesa nos ombros pode ser um tormento incessante.
*
Não censure a mulher que se apresenta suntuosamente. O luxo, provavelmente, lhe constitui amarga provação.
*
Não critique as pessoas gentis que parecem insinceras, à primeira vista. Possivelmente, estarão evitando enormes crimes ou grandes desânimos.
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Não se agaste com o amigo mal-humorado. Você não lhe conhece todas as dificuldades íntimas.
*
Não se aborreça com a pessoa de conversação ainda fútil. Você também era assim quando lhe faltava experiência.
*
Não murmure contra os jovens menos responsáveis. Ajude-os, quanto estiver ao seu alcance, recordando que você já foi leviano para muita gente.
*
Não seja intolerante em situação alguma. O relógio bate, incessante, e você será surpreendido por inúmeros problemas difíceis em seu caminho e no caminho daqueles que você ama.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
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