Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Você e a Obsessão

Cultivar pensamentos é situação habitual para qualquer criatura humana e isto é óbvio.

A qualidade destes pensamentos é que pode gerar benesses ou criar problemas para cada um de nós.

Pensamentos ligados ao amor fraterno à aproximação de duas almas no objetivo de evoluir de mãos dadas é o principal foco para que se siga adiante formulando a paz que se necessita alcançar em nossa existência.

Entretanto se este mesmo tipo de mentalização se transformar em fixação limitadora, que impeça a pessoa de gerar outras tarefas ou de manter seu padrão evolutivo desejado, ela poderá se transformar em uma obsessão.

Vejamos que o chamado "amor posse" é capaz de inutilizar uma vida, ou duas, na dependência de todos os fatores que o envolvam. Poderá chegar a comprometer até mesmo uma família ou uma comunidade.

Amor-posse é na verdade uma expressão equivocada pois amor e posse são antagônicos entre si.

Amar não é possuir. Não é desejar. Não é idolatrar.

Nada que saia do objetivo primordial da evolução poderá ser condizente com o amor, pois ele sempre a permite.

Se quem diz amar, impede a caminhada, comete um equívoco, pois quem ama deseja que o ser amado prospere, evolua e jamais permaneça estagnado e ensombrecido.

Assim, por pura avaliação lógica, o amor-posse é uma forma branda ou moderada ou intensa de obsessão.

Ninguém tem por objetivo viver por causa de outrem.

Ninguém pode ser o motivo da vida de alguém.

Cada um de nós é um indivíduo que prospera e caminha de per si e não por conta da presença de alguém na Terra.

É preciso cuidar para não se deixar encaminhar para os desvios sombrios do apego, que é frequentemente confundido com o mais nobre sentimento que podemos conhecer: o amor.

Quem tem noção do que é amar?

Lembre-se de Jesus, que nos pediu nos amássemos uns aos outros.

Como Ele nos amou. E ama. Sem paixões.

Deixa-nos livres para seguir, a jornada terrena que tanto necessitamos trilhar.

Tagore.
psicografia recebida no NEPT em março de 2010.

Um comentário:

Anônimo disse...

Quem ama, ama sempre, e de tal modo que, ainda mesmo qdo o ser amado se distancia, o coração que ama prossegue amando-o e abençoando-o, sabendo conscientemente que, pelas forças do espirito, jamais se afastara dele.
Mari Lecoq