Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O planejamento nas tarefas do Centro Espírita.

Todas as tarefas executadas em qualquer lugar têm muito melhor aproveitamento quando planejadas, quando pré-estruturadas, quando treinadas repetidas vezes.

Aliás, a repetição pode levar ao aprimoramento, mas a própria repetição solicita planejamento, pois sem ele a repetição gera resultados pífios ou insatisfatórios.

Em resumo, o planejamento faz bem para a saúde de um projeto.

Todas as tarefas da Casa Espírita necessitam de um planejamento também, para facilitar o andamento dos trabalhos, para melhorar a efetividade e para alcançar um público maior com melhor qualidade.

Desde as mais simples tarefas e para as quais as pessoas costumam dar menor importância o planejamento é essencial e até mesmo vital.

O encadeamento das tarefas pode formar um todo harmonioso se cada uma delas tiver um método adequado que permita um auxilio recíproco entre cada uma delas. Aliás, há um quê de caridade neste propósito, assim como há um tom de fraternidade para que todos os trabalhos sejam executados em relativa harmonia.

Muitos pensamentos diferentes, mas com propósitos e ideais semelhantes permitem a troca, a permuta de impressões construtivas que podem gerar um organismo silencioso e produtivo no sentido cristão, isto é, permitir a assistência caritativa, o amparo fraterno, a condução da palavra de esperança e do gesto de consolo.

Mas para que o planejamento possa acontecer em forma máxima, é cobrado um pré-requisito: a disciplina. Sem ela não há como planejar, aliás, de nada adianta planejar, pois não haverá respeito pelo que se possa ter programado pelo que se possa ter estabelecido previamente.

A disciplina nos trabalhos é qualidade primordial e, sem ela, nada poderá concorrer em reciprocidade. Poucos realmente têm a necessária preocupação, no sentido construtivo, para que se prendam à disciplina, mas na verdade seria necessário que todos tivessem uma ordem disciplinar adequada para se dispor a uma tarefa qualquer e em qualquer lugar, até mesmo com relação às tarefas do lar.

Ao se propor um trabalhador para trabalhar em uma Casa Espírita, certamente ele precisará estar investido de certas particularidades e predisposições favoráveis ao próprio trabalho. Deverá estar em consonância com as diretrizes do Centro Espírita, conhecer pelo menos um pouco dos hábitos, dos trabalhos, as pessoas, os fatores que envolvam o trabalho e como se preparar para a tarefa propriamente dita.

Mas o essencial é que guarde sintonia com a própria Casa, para evitar que distoe dos princípios que ela proponha, evitando assim, também, que exista um distúrbio no exercício das tarefas, sejam elas mediúnicas ou não.

Um médium em desacordo com as propostas certamente passará a servir a ignorância e perturbará o ambiente que freqüente, por conta de seu descontentamento que é farta avenida de entrada de propostas e vibrações das sombras que sempre tentam invadir qualquer trabalho de boa intenção.

Uma vez estabelecido que existam os mínimos recursos para que o médium, o trabalhador, possa efetivamente ser instrumento útil de boa vontade na Seara de Jesus, dentro da Casa Espírita, ele deve se dispuser a fornecer recursos que permitam o permeio e o intercâmbio entre os dois planos da vida, além de manter em relativo equilíbrio o próprio relacionamento interpessoal com todos os freqüentadores.

Na execução de suas tarefas, como já citado anteriormente, ele deve pautar nas necessidades de seus esforços carregando as bandeiras da disciplina e do planejamento, para que tudo aconteça da melhor maneira possível, sempre que possível.

A Casa Espírita com disciplina e planejamento será um foco de Luz vinda do Cristo que aliviará dores e gerará melhores expectativas para o futuro, por levar o conhecimento e afastar a ignorância do coração das pessoas.

Todo bom trabalhador da Causa Espírita será bom representante da Casa Espírita, permitindo que a Espiritualidade Maior atue de modo mais profundo e duradouro no coração de todos através de seu esforço em compreender sua responsabilidade de agir como instrumento do Bem, tendo como ferramentas a disciplina e o planejamento de suas tarefas, dedicando-se ao estudo da Doutrina, à compreensão da palavra do Evangelho, do Livro dos Espíritos, Livro dos Médiuns e toda a Obra Fundamental por nós herdada de Allan Kardec.

psicografia recebida no NEPT em Maio de 2010.

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