De acordo com as recomendações do apóstolo Tiago, em seu evangelho, no primeiro capitulo, versículo quarto; é recomendável, que nós desenvolvamos a paciência com a maior intensidade possível para que a nossa vida tenha um desenrolar de melhores condições.
É verdade que a paciência é um atributo humano de inspiração divina.
É verdade que nós temos a oportunidade de conhecer a palavra paciência, com muita freqüência, ouvindo a recomendação de alguém ou lendo algum tipo de livro, que fale sobre a paciência, como as obras espíritas o fazem tão bem.
Mas também é verdade que paciência não é um verbo que nós costumemos conjugar com muita freqüência. Na verdade nós evitamos conjugar a paciência.
Nós queremos que os outros tenham paciência, mas nós outros não as temos.
Não temos a paciência das mais variadas formas, por exemplo: nós aspiramos, em algum momento da vida por um ideal superior, mas se não tivermos paciência para cultivá-lo, não o alcançaremos.
Nós também sonhamos, profundamente, com a instituição onde possamos transitar, construída uma sede própria, e, no entanto, se não fizermos a nossa parte e não dermos tempo ao tempo, com paciência, não teremos essa instituição.
Nós também desejamos muito que nossos filhos sejam vencedores na vida, na experiência humana, mas, se não tivermos a paciência de educá-los, como alcançaremos tal objetivo?
Muitas vezes, quando jovens nós temos ainda a expectativa de determinada procissão, mas se nós não nos dermos a oportunidade, através do recurso da paciência, como alcançar tal profissão?
A paciência é a viga do tempo. O tempo constrói tudo no seu devido tempo, é verdade, mas sem paciência nada construímos.
E, no entanto, continuamente, nós nos debatemos porque queremos as coisas, as circunstâncias resolvidas para ontem.
Nós nos esquecemos de que um dos maiores atributos que podemos adquirir e talvez dos mais "fáceis", seja a paciência.
A caridade não é fácil para se conquistar, a fraternidade não é fácil, a bondade menos ainda.
A paciência talvez seja um dos recursos mais acessíveis para a existência terrena, e, ainda assim, percorremos muitas encarnações para poder entender a paciência e praticar a ciência da paz.
Em todas as circunstancias por mais que seja atribulada a vida, não há nada melhor do que desenvolver a ciência da paz ou a paciência.
O paciente vive tranqüilo, sereno, prolonga a sua vida e melhora a sua qualidade de vida.
O ansioso não. Ele não só encurta a vida como prejudica e não vive bem, vive agitado, temeroso e preocupado.
O paciente não. Ele aguarda, aguarda a oportunidade apropriada para falar.
Aguarda a oportunidade adequada para viver, para fazer, para se relacionar.
É um "paciente".
A paciência, na verdade, é um recurso muito claro daquele que já adquiriu um pouco de esperança, porque o paciente tem esperança. Se não tivesse esperança, não estaria paciente.
O ansioso não tem esperança.
O ansioso se perde querendo resolver as coisas antecipadamente.
O paciente aguarda porque sabe que mais adiante irá encontrar a solução, ou a solução irá encontrá-lo.
André Luiz recomenda, de uma forma muito simples, que muitas vezes sem fazermos nada, a vida se resolve.
Que Jesus nos abençoe.
Psicofonia recebida no Nept em 12/05/2010
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