Cultivar pensamentos é situação habitual para qualquer criatura humana e isto é óbvio.
A qualidade destes pensamentos é que pode gerar benesses ou criar problemas para cada um de nós.
Pensamentos ligados ao amor fraterno à aproximação de duas almas no objetivo de evoluir de mãos dadas é o principal foco para que se siga adiante formulando a paz que se necessita alcançar em nossa existência.
Entretanto se este mesmo tipo de mentalização se transformar em fixação limitadora, que impeça a pessoa de gerar outras tarefas ou de manter seu padrão evolutivo desejado, ela poderá se transformar em uma obsessão.
Vejamos que o chamado "amor posse" é capaz de inutilizar uma vida, ou duas, na dependência de todos os fatores que o envolvam. Poderá chegar a comprometer até mesmo uma família ou uma comunidade.
Amor-posse é na verdade uma expressão equivocada pois amor e posse são antagônicos entre si.
Amar não é possuir. Não é desejar. Não é idolatrar.
Nada que saia do objetivo primordial da evolução poderá ser condizente com o amor, pois ele sempre a permite.
Se quem diz amar, impede a caminhada, comete um equívoco, pois quem ama deseja que o ser amado prospere, evolua e jamais permaneça estagnado e ensombrecido.
Assim, por pura avaliação lógica, o amor-posse é uma forma branda ou moderada ou intensa de obsessão.
Ninguém tem por objetivo viver por causa de outrem.
Ninguém pode ser o motivo da vida de alguém.
Cada um de nós é um indivíduo que prospera e caminha de per si e não por conta da presença de alguém na Terra.
É preciso cuidar para não se deixar encaminhar para os desvios sombrios do apego, que é frequentemente confundido com o mais nobre sentimento que podemos conhecer: o amor.
Quem tem noção do que é amar?
Lembre-se de Jesus, que nos pediu nos amássemos uns aos outros.
Como Ele nos amou. E ama. Sem paixões.
Deixa-nos livres para seguir, a jornada terrena que tanto necessitamos trilhar.
Tagore.
psicografia recebida no NEPT em março de 2010.
Um comentário:
Quem ama, ama sempre, e de tal modo que, ainda mesmo qdo o ser amado se distancia, o coração que ama prossegue amando-o e abençoando-o, sabendo conscientemente que, pelas forças do espirito, jamais se afastara dele.
Mari Lecoq
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