Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

terça-feira, 16 de junho de 2015

Êxtase


Nós temos lido muitas vezes, o grande numero de alternativas que se propõe para o tratamento espiritual.

Mesmo espíritas acabam gerando ideias novas e acabam criando novas terapêuticas que dizem eles são oriundos do Espiritismo, porque como o Espiritismo já estaria ultrapassado, precisa ser atualizado em acordo com a evolução da espécie humana.

Infelizmente todas essas formas terapêuticas têm por véu de fundo uma característica humana que ainda está muito presente em todos nós: a vaidade.

Então quando alguém fala de um trabalho na vida espiritual, um desdobramento, aquele desdobramento que permite que o médium se desloque para a vida do espírito e que lá vá interpelar o espírito obsessor para socorrê-lo, auxiliá-lo, evangelizá-lo e curá-lo.

Nós ficamos profundamente preocupados, porque na verdade, como nós pudemos ler em O Livro dos Espíritos, o êxtase não dá ao médium a visão real do mundo espiritual, mas dá a visão que ele pode ter.

Então, se eu me proponho ao trabalho de desdobramento em êxtase, eu farei o trabalho de acordo com as minhas limitações e possibilidades.

Aí, portanto, a terapêutica alternativa proposta por este pequeno grupo, por este grande grupo, perde o valor porque dá características para o êxtase que ele absolutamente não tem.

Nenhum médium na Terra encarnado atualmente tem pleno domínio de si nos desdobramentos.

Todos os médiuns que são capazes dos desdobramentos extáticos necessitam do auxilio e do amparo dos guias espirituais.

Nenhum médium encarnado na Terra atualmente tem lucidez plena do que faz quando se desdobra do corpo, guarda consigo ideias fracionadas, lembranças parciais.

Não se pode então aventurar a terapêutica de forma sistemática, por conta própria, necessita contar com o auxilio dos espíritos e não pode dizer tratar-se de um médium que domina a situação porque quando disseres isto, está em profundo grau de obsessão embora não reconheça, o que é natural porque o processo fascinatório que os espíritos bajuladores provocam, impede o reconhecimento da própria obsessão.

Quando falarmos de Apometria devemos recordar que não se trata de uma terapêutica espírita, de uma terapêutica oriunda de Kardec, mas sim de uma terapêutica alternativa, presunçosa e equivocada.

Os médiuns que são capazes do desdobramento mediúnico, fazem-no espontaneamente, sem anunciar, sem divulgar, no silêncio que respeita o Evangelho do Cristo pois Ele diz assim “que a sua mão esquerda não saiba o que dá a sua direita”.

Toda a assistência espiritual bem orientada, pautada no Cristo, respeita o Seu Evangelho.

Quando não respeita, não é do Cristo.

Então é por isso que entra também a outra questão, quando vem essas ideias interessantes devemos recordar da outra passagem: “os falsos Cristos e os falsos profetas”, aqueles que se arvoram a condição de ser melhores do que os demais, que tomam para si a imagem do Cristo, a imagem de Deus que se promulgam como filhos de Deus, como ungidos ou escolhidos, esses que divulgam a sua própria santidade, não são santos, precisam ser estudados, com todo o respeito, mas não carregam consigo a proposta do Cristo.

Psicofonia recebida no Nept em 11/03/2015



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