Conta-nos um amigo da Vida Espiritual uma história muito interessante sobre um irmão, um ser humano que iria reencarnar, por quem o Criador teve algum cuidado especial como com todos nós.
A referência das cores que serão dadas são apenas referências, sem que impliquem em alguma realidade para com a Vida Espiritual.
Ao ser gerado, o Criador o acompanhou e encaminhou a ele alguns anjos para que a sua encarnação pudesse frutificar, que ele pudesse se aproximar do Criador cada vez mais.
Ao despertar para a vida material o anjo lirial, através dos lábios da mãezinha querida, dizia ao recém nato:
- Papai do Céu! Criador!
Com o seu desenvolvimento, nos primeiros anos nos bancos escolares, um anjo verde, através da professora, dos ensinos primários, lhe ensinava as palavras: "Deus Nosso Criador, Nosso Pai"!
Evoluindo e crescendo nos bancos da universidade, através dos livros de Filosofia e Ciência, um anjo dourado lhe inspirada a sabedoria, o conhecimento.
Era o Anjo da Sabedoria. Tendo contado com os livros acadêmicos, entretanto, começou a se questionar sobre a vida, começou a questionar sobre a existência de Deus, por mais que os três anjos lhe abordassem, não conseguia dar ouvidos. E a dúvida: "Será que Deus existe? Existe mesmo um Criador?" Começou a lhe atormentar.
Até que por inspiração destes três anjos, da Pureza, da Esperança e da Sabedoria, conseguiu se dirigir a uma casa de oração, local no qual, ouviu as palavras de um sacerdote inspirado por um anjo azul, o Anjo da Fé, para que pudesse se sensibilizar e se aproximar mais do Criador.
Mas, a sua teimosia, a sua renitência, impedia que ele se aproximasse de Deus e os questionamentos íntimos o atormentavam cada vez mais.
Então inspirado pelos anjos, começou a ler as obras religiosas, sendo inspirado através delas por um anjo róseo, o Anjo da Caridade que lhe inspirava a trabalhar e servir em favor do próximo.
Mas, nenhum destes anjos conseguia sensibilizá-lo. A sua teimosia era maior, recalcitrante, equivocado.
Os anjos se reuniram e foram ao Criador pedir socorro. E o Criador lhe enviou o socorro.
Assistiram entristecidos a presença de um anjo cinzento, triste e sério, que se aproximou do nosso irmão, sem que utilizasse de qualquer instrumento e lhe assoprou o coração.
Imediatamente, o mal-estar, a taquicardia, a falta de fôlego, a falta de ar, o enfraquecimento das forças, a sudorese, e o início da lucidez, a percepção de que a Vida era uma ilusão.
Por mais que tivesse constituído família, tivesse tido filhos, tivesse condições para se manter materialmente, começara a perceber que tudo aquilo que tinha era ilusório, passageiro. O corpo era perecível.
E pela primeira vez, com os olhos cheios de lágrimas, voltou-se para Alto pedindo:
- Pai que estás nos Céus, acolhe esse filho transviado e me permita tentar mais uma vez.
Pela benção do Criador, por acréscimo de bondade, ele persistiu na Terra para tentar aprender mais e levar esse aprendizado aos seus irmãos.
O último anjo que o visitara, o anjo cinzento, era o Anjo da Enfermidade.
Que Deus nos abençoe!
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