Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

TRANSFIGURAÇÃO


Lucas 9, 28-36: :
Passados oito dias, Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago e a João, e subiu ao monte para orar. Enquanto orava, transformou-se o seu rosto e as suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura. E eis que falavam com ele dois personagens; eram Moisés e Elias, que apareceram envoltos em glória, e falavam da morte dele, que se havia de cumprir em Jerusalém. Entretanto, Pedro e seus companheiros tinham deixado vencer-se pelo sono; ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois personagens em sua companhia. Quando estes se apartaram de Jesus, Pedro disse: “Mestre, é bom estarmos aqui. Podemos levantar três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias!...” Ele não sabia o que dizia. Enquanto ainda assim falava, veio uma nuvem, e encobriu-os com a sua sombra; e os discípulos, vendo-os desaparecer na nuvem, tiveram um grande pavor. Então da nuvem saiu uma voz: “Este é o meu Filho amado: ouvi-o!” E, enquanto ainda ressoava esta voz, achou-se Jesus sozinho. Os discípulos calaram-se e a ninguém disseram naqueles dias coisa alguma do que tinham visto.
A transfiguração é conhecida, ainda que rara, e tem sido testemunhado por diversas vezes, desde que há registros da atividade humana. Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns, chamou-lhe transfiguração, à semelhança do que aconteceu com Jesus de Nazaré no cimo do Monte Tabor.
Em tempos recentes tivemos o caso da médium Eusapia Paladino (1854-1918), cujas características foram estudadas pela comunidade científica. Eusapia transfigurava-se completamente, ao ponto de modificar a sua altura e o seu peso.

Em O Livro dos Médiuns, Allan Kardec conta um caso ocorrido durante os anos de 1858 e 1859, nos arredores de Saint-Etienne, cuja veracidade foi devidamente comprovada (ver CAPÍTULO VII, Da Bicorporeidade e da Transfiguração).

Para se entender um pouco deste fenômeno, teremos que considerar o perispírito. O perispírito é o corpo fluídico que "veste" o Espírito, tanto na vida terrena como quando, pelo fenômeno da morte do corpo físico, retornamos ao mundo espiritual. Quando alguém afirma que viu "o Espírito de Fulano", na verdade não viu o Espírito, mas sim o perispírito.

O perispírito pode tomar a aparência que o Espírito deseje, respeitando sua memória espiritual, isto é, ele não pode se transformar em quem ele nunca foi mesmo sendo um Espírito extremamente inteligente. Cada Espírito apresenta-se, pois, com a aparência que quiser, tomando a que for mais adequada para se fazer conhecido, tirando de sua memória espiritual as possibilidades para isso, se for essa a sua vontade e se lhe for permitido.

Há casos em que o perispírito da própria pessoa, quando "viva", a envolve e lhe modifica o aspecto. Mas também há casos em que a pessoa "viva" toma a aparência que outro Espírito lhe dá. Um caso conhecido é o de Divaldo Pereira Franco, que tem transmitido algumas mensagens orais de Bezerra de Menezes (pioneiro do Espiritismo no Brasil). Nessas ocasiões a sua voz e a sua fisionomia mudam, presumivelmente pela influência do Espírito comunicante.

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