Muito útil analisar a inveja que grassa por toda parte entre os seres humanos, mas precisamos fazer uma diferenciação muito importante a cerca de uma situação que ocorre de hábito nos variados círculos humanos e que precisa ser valorizado oportunamente.
Em muitas ocasiões as pessoas se situam como admiradoras de outra pessoa.
Apenas admiradoras.
Nada além disso.
Entretanto, ao declarar sua admiração, são confundidas com invejosas, o que não é absolutamente o caso.
Talvez o fato de expressarem seu êxtase pelo "ídolo" que têm, seja o bastante para que se confundam as coisas.
Talvez a maneira pela qual se coloquem seja o suficiente para que sejam vistas como invejosas.
Seja como for, qualquer pessoa que tenha alguma importância em qualquer setor da vida, se faz presenta na mente de outras pessoas, ou como exemplo ou como porta-voz de uma doutrina qualquer.
É nesse ponto que podemos notar que as expressões provavelmente excessivas a respeito de suas opiniões dão demonstração de algo que não seja real.
Por conta disso mesmo é que devemos cuidar de nossas opiniões diante dos outros.
Tanto de quem admiramos quanto de quem expressa sua admiração, pois em qualquer das duas situações há possibilidade de que sejamos mal interpretados ou venhamos a interpretar mal alguém.
Como nos ensina Jesus, "vemos um cisco no olho do próximo e não vemos uma trave em nosso próprio olho".
Por isso, façamos tudo o que esteja ao nosso alcance para não proceder julgamentos injustos, tanto em um caso quanto em outro.
Roberto Brólio
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