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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
segunda-feira, 7 de abril de 2014
Foco
Ao conversar com alguém, nosso pensamento pode ficar "pulando" de assunto para assunto ou focar em apenas um determinado ponto.
Você concordaria com a afirmação de que normalmente não conseguimos centrar a nossa conversação em um só assunto?
Que dizer, interrompemos o nosso raciocínio e mudamos de assunto ou suspendemos a nossa exposição para darmos atenção a algo que está fora do tema presente...
Quanta energia dissipada tentando se atentar para tudo e não atendendo a nada!
Isto se deve a forma de conduzir nossos pensamentos.
Nós não aprendemos a parar de pensar no sentido meditativo.
A massificação nos bombardeia com idéias e estímulos que dominam as nossas características competitivas e nós não queremos perder, pois que senão seremos ultrapassados e a "vida é curta" "é uma só", sob o ponto de vista materialista ou de algumas ideologias.
Pode-se dizer que esta é uma característica do pensamento-horizontal.
Este, que desvia o nosso foco do que acontece em nós e no meio ambiente que nos rodeia, divide o tempo e também nos divide: ou/ora vivemos no passado; ou/ora no presente; ou/ora no futuro.
Viver no passado "no meu tempo" é uma característica da mente sem aspiração e pode ser um fator para a depressão, já que inspira insatisfação.
As pessoas idosas, normalmente, têm fortíssima tendência a viver no passado, mas, felizmente existem os idosos que conseguem pensar de modo "jovem".
Os que pensam mais na atualidade, em geral os de meia idade e também boa parte dos jovens, expoem-se à impulsividade, pelo querer aproveitar tudo ao máximo da vida, o que os tornam intempestivos ou ansiosos e quando não conseguem caem no oposto, tédio, monotonia e passividade.
Já os que pensam mais no futuro em geral a juventude, ficam sujeitos a ansiedade e a fantasia...
O medo do que vai ainda acontecer pode se tornar mórbido e causar ansiedade constante.
A competição pode gerar distúrbios emocionais que afetam sensivelmente a personalidade em formação, criando gerações neuróticas e paranóicas como já é o caso da juventude de alguns paises ditos de primeiro mundo.
Hoje a depressão jovem é fato.
Na linha do pensamento vertical temos a atenção voltada ao máximo para a percepção da realidade interna e externa do que estamos vivenciando no momento.
O pensamento vertical, o momento, o agora, levam ao pensamento racional e ao pensamento intuitivo, quer dizer, algo de contato com a Vida Espiritual.
O pensamento vertical coloca-nos da melhor maneira dentro da Vida.
Desenvolve a atenção e a concentração, favorecendo a percepção da realidade interna, do momento envolto, da família, do grupo social, do mundo.
Auto analizando-se e estando presente na Vida, verdadeiramente, abrindo a mente para o mundo espiritual, o ser humano coloca-se inteiramente dentro do contexto em nível de consciência o mais plena possível, quer dizer, racional e intuitivamente.
Temos uma forma racional de pensar em nível de consciência inferior, o estado de sono e o superior em que o ser, centrado em si, faz o "nível de consciência de si".
Consciência de si é aquele nível no qual o ser humano deixou de ser apenas máquina, já que conseguiu o assumir o controle de si mesmo e deve aprofundar este estado mental progressivamente através de seu esforço e disciplina.
É isso que gera a possibilidade de que a criatura humana consiga providenciar a efetiva reforma íntima, programando para o futuro uma Vida melhor, de modo absolutamente natural, sem pressões, sem tensões.
07 de abril de 2014 - NEPT
Melânia
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