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"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quarta-feira, 9 de abril de 2014

ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 24ª. parte


A Grécia e os Emissários do Cristo.

Quando as criaturas humanas, atingiram um certo grau de amadurecimento espiritual, Jesus, antes de sua vinda enviou à Terra, uma grande corte de Espíritos sábios e benevolentes, preparados para estabelecer no pensamento humano este amadurecimento de forma definitiva.

As cidades mais populosas do globo, como: Atenas, Roma, Memphis e Damasco encheram-se, de homens cultos, filósofos, artistas, astrônomos, matemáticos que ajudaram a renovar todas as tendências da humanidade para melhor.

Muitos destes Espíritos reencarnaram na Grécia.

Os antigos gregos, chamavam a Grécia de Hélade e se auto denominavam de helenos.

Grécia e grego são palavras latinas, tendo sido-lhes atribuídas pelos romanos, que é uma variante da palavra 'graça'.

Grandes mestres da inteligência formaram as numerosas escolas na Grécia, que passava a ser o centro intelectual da Terra.
Alguns desses pensadores eram enviados de Jesus, para levar à maioria das pessoas,, os grandes ensinamentos, que até então, estavam reservados aos grandes mestres e sacerdotes.

Ficando isolados nos templos.

Assim, esses grandes emissários levaram as praças públicas a verdade para todos.

Como aprendemos anteriormente, que o corpo foi se adaptando e evoluindo, com o aprimoramento do Espírito, para que este pudesse se manifestar melhor, o Espírito também precisaria ser preparado para a chegada de Jesus.

Por isso, Jesus enviou seus emissários desde os tempos do antigo Egito, com a missão de trazer conhecimento em várias áreas como: política, filosófica, religiosa.

Quando falamos da história grega, não podemos deixar de lembrar da grande cultura daquele povo.

A base das civilizações ocidentais foram influenciadas pela cultura Antiga Grécia.

A cultura grega também exerceu poderosa influência sobre a cultura romana.

Os gregos antigos constituíram a primeira civilização duradoura da Europa.

A Grécia Antiga abrangia os povos que habitavam a bacia do Mar Egeu.

A história passou a ser estudada como ciência pelos gregos, (primeiro livro de história foi publicado por Herodoto, que era geógrafo e historiador grego, nascido no século V - A.C.).

Os gregos também se dedicaram a oratória.

Demóstenes foi um grande orador grego, (384 a.c – 322 a.c). Conta-se que Demóstenes venceu a gagueira, discursando com a boca cheia de pedregulhos.
O teatro também teve seu berço na Grécia Antiga.
Representavam dramas, sátiras e comédias baseadas no comportamento humano e na vida cotidiana.

Alguns teatrólogos da Grécia Antiga:

- Ésquilo (525 a.c. – 456 a.c.) Trata das relações entre os homens, deuses e universo.
- Eurípedes (484 a.c. – 406 a.c.) Retrata o conflito das paixões humanas. Escreveu Medeia e As Bacantes.
- Aristófanes (450 a.c. – 388 a.c.) Satiriza as tradições e a política ateniense.
- Sófacles (acima - 495 a.c. – 406 a.c.) Escreveu 120 peças, entre elas Édipo, famosa peça onde o filho mata o pai e casa-se com a própria mãe. Nome que inspirou o complexo de Édipo, de Sigmund Freud.

A filosofia (filo = amigo e sofia = saber), grandes filósofos reencarnaram na Grécia Antiga, como Sócrates, Platão, Aristóteles entre outros.

Falaremos mais detalhadamente dos filósofos, mais adiante.
Os gregos buscavam explicar os fenômenos da natureza com justificativas mitológicas, com o desenvolvimento da cultura, os filósofos passaram a buscar explicações racionais para estes fenômenos.

Sócrates (470 a.c – 399 a.c) foi um dos emissários do Cristo a proceder dessa forma.

Ele mexeu tanto com a sociedade, que foi obrigado tomar cicuta, como pena de morte.

A religião grega era politeísta, acreditavam em vários deuses e antropomórfica (antro = homem e mórfica = forma), seus deuses tinham forma humana.

A religião grega influenciou diretamente a religião romana, estes últimos pegaram emprestados os deuses gregos e mudaram seus nomes para nomes latinos.

Exemplos:

Gregos Romanos

Zeus Jupites Rei do Olímpo
Afrodite Vênus do amor e da beleza
Hermes Mercúrio protetor dos viajantes
Poseidom Netuno dos mares


Nos esportes, foram os gregos que desenvolveram os jogos olímpicos, que aconteciam de 4 em 4 anos em Olímpia (cidade grega) em homenagem aos deuses.
Artes plásticas, eram excelentes escultores, retratavam o corpo humano com perfeição, e influenciaram as artes romanas e renascentistas (Renascimento século XIV à XVI).

A democracia (demo = povo e cracia = governo), também surgiu na Grécia Antiga.

A cidade de Atenas e considerada o berço da democracia, onde homens adultos e livres podiam participar de forma direta nos rumos do Estado.

A Grécia Antiga influenciou a cultura acidental também na linguagem.
Algumas palavras portuguesas são derivadas do grego antigo.
Por exemplo: biologia, zoologia, democracia, psicologia.

Logia = estudo Hidro = água
Mono = um só Pólis = cidade
Pato = doença Pira = fogo
Hipo = cavalo Etno = raça

Atenas e Esparta

Muitas descobertas científicas da atualidade, tidas como inovações, já eram conhecidas na Grécia Antiga, cujos mestres possuiam seus verdadeiros princípios.

Com relação às leis e normas sociais, grandes experiências foram realizadas na Grécia Antiga o que legou uma farta colheita de ensinamentos para os dias atuais.

Enquanto pensamos nos conflitos modernos, entre os Estados totalitários, que é um sistema de político no qual o Estado normalmente sob o controle de uma única pessoa não reconhece limites à sua autoridade (Exemplo: Síria).

Estados fascistas, que é uma forma de radicalismo político autoritário nacionalista, ganhou destaque no início do século XX na Europa. (primeiros movimentos fascistas surgiram na Itália, entre 1914 e 1918, com a ditadura de Benito Mussolini).

Estados comunistas (comum/universal), que é uma ideologia, ou seja, um conjunto de ideias e crenças políticas que promove uma sociedade igualitária, baseada na propriedade comum.

Toda propriedade privada seria estatizada sendo o Estado o responsável.

O principal mentor foi Karl Marx (05 de Maio de 1818 – 14 de Março de 1883), no sentido marxista seria uma sociedade sem classes sociais, sem Estado e livre de opressão.

Mas, não é bem assim, que funcionam os Estados comunistas.

As repúblicas democráticas, que é um regime de governo onde o poder de tomar importantes decisões políticas está com o povo direta ou indiretamente.

Quando estudamos estes tipos de governos, não podemos deixar de olhar o passado, lembrando da Grécia Antiga e duas de suas famosas cidades ou pólis, Atenas (representando a democracia) e Esparta (representando o totalitarismo), que são dois símbolos políticos que influenciaram a nossa atualidade.

Esparta

Foi uma das principais cidades da Grécia Antiga, destacou-se no aspecto militar.

Sua fundação data do século IX A.C.. pelo povo dório, que era um povo de origem indo-europeia que habitava a região central da Europa.

Os dórios eram dedicados às atividades militares.

Curiosidade: Foi no poema Odisseia, de Homero, que os dórios apareceram pela primeira vez na literatura grega.
No poema, eles habitavam a Ilha de Creta.

Quatro aldeias da região da Lacônia, que é unidade regional da Grécia, cuja capital é a cidade de Esparta.

O termo “lacônico”, que significa: “falar de maneira concisa”, como era a reputação dos espartanos entre os atenienses.

A sociedade espartana, assim como, a indiana era dividida em castas.

Esparciatas: (Brâmanes) eram políticos, proprietários de terra e recebiam educação.
Pariecos: (Vaixás) pequenos comerciantes e artesão, não recebiam educação e não tinham direitos políticos.

Hilotas: (Párias) levavam um vida miserável e eram obrigados a trabalhar de graça nas terras dos espartanos.

Os espartanos eram um povo guerreiro, sua educação tinha como princípio formar bons soldados, aos sete anos os pais enviavam seus filho ao exército.

O Estado assumia a criação e a educação das crianças, mas, não investia na parte intelectual, a ênfase era formar soldados/guerreiros.

Este sistema educacional abalou o edifício sagrado da família.

Licurgo, nome que simboliza os generais de Esparta, atribui-se a ele a criação das leis rígidas, que lembram os Estados totalitários da atualidade.

Emmanuel compara Esparta com a Alemanha e a Rússia da década de 30, quando o livro a Caminho da Luz foi escrito (1938).

Provavelmente os Espíritos dos espartanos reencarnaram na Alemanha e na Rússia.

As leis espartanas impediam, o comércio, a cultura, a liberdade de escolha dos seus cidadãos.

Criou medidas de isolamento maltratando os estrangeiros.
Até as roupas de sua população eram escolhidas pelo governo, para haver uniformidade dos vestuários.
Esparta passou pela história como um povo guerreiro que espalhou destruição e o flagelo da guerra, sem deixar nada de construtivo para o futuro da humanidade.



Até breve...

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