Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sábado, 17 de janeiro de 2015

ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 30ª. parte


A Civilização Romana

Continuando nossos estudos sobre a antiga Roma, cuja fundação está envolta em lendas, mas, a verdade é que foram os etruscos que levaram conhecimento e progresso para as pequenas comunidades que habitavam a região naquela época, dando início a cidade de Roma, que recebeu este nome em homenagem a Rômulo, que foi o seu primeiro rei.

O planeta Terra, cuja direção localiza-se na espiritualidade, onde Jesus cuida de seu destino, continuadamente, enviando seus prepostos, seus missionários, intuindo uns que retinham maior conhecimento para serem seus auxiliares no progresso de outros mais necessitados.

Ninguém está desamparado, todos temos auxílio e oportunidades, Jesus nos dá todas as condições para o progresso moral e material.

Voltando a falar da influência etrusca, no princípio da cidade de Roma, não podemos esquecer de Tarquínio Prisco.

Tarquínio Prisco nasceu em 580 a.C., na cidade da Tarquínia, na Etrúria.
Foi o quinto rei de Roma, o primeiro de origem etrusca, que promoveu na cidade grandes reformas e inovações, em todos os setores.

Assim, que chegou em Roma, seu verdadeiro nome Lucio, foi substituído, para ganhar mais confiança.

Possuidor de grande fortuna, oriunda de seu trabalho com comércio.

As guerras de conquista, com as tribos vizinhas, continuaram em seu governo.

Tarquínio Prisco foi quem instituiu os jogos públicos, embelezou a cidade, construiu um circo para entretenimento, e a praça pública, que chamava-se foro.

Secou áreas de pântano, concluiu o esgoto da cidade, com a construção de uma galeria com 740m de extensão e diâmetro de aproximadamente de 4,30m, feito com pedras, denominada Cloaca Máxima, uma das mais antigas redes de esgoto do mundo existente até hoje.

Drenou o solo aos pés do Monte Capitólio, uma das sete colinas de Roma, esvaziando o Rio Tibre, onde construiu o Capitólio ou Templo de Júpiter (na Grécia, Zeus), que era o maior templo romano, Júpiter era o rei dos deuses na mitologia romana

Morreu assassinado em 514 a.C., sendo sucedido por Sérvio Túlio.

Tarquínio Prisco pode ter sido um missionário de Jesus, mas, aqui encarnado apresentou algumas falhas, apesar de ter promovido um grande progresso, participou e provocou várias guerras, durante o seu governo.

Sérvio Túlio, seu sucessor, também tinha origem etrusca, de família humilde, filho de uma prisioneira de guerra.

Sua secessão ao trono de Tarquínio Prisco, deve-se a Tanaquil, esposa de Tarquínio, que deu-lhe a filha como esposa.

Com a morte de Tarquínio, Tanaquil fez com que Sérvio Túlio sucedesse como rei.

Em seu reinado, organizou o exército, realizou uma importante reforma social, dividindo o povo em tribos, segundo o domicílio.

Dividiu também a população em cinco classes de acordo com as possibilidades financeiras, criando as centúrias, pois, cada classe deveria contribuir com um certo número de soldados para o exército.

As centúrias eram a divisão do exército romano em grupos de cem homens, comandados pelo centurião.

A reforma que Sérvio Túlio promoveu, acabou concedendo alguns direitos aos plebeus, o que não agradou os patrícios, por suas características liberais, apesar da finalidade militar.

Sérvio Túlio também criou o censo, que deveria ser realizado a cada cinco anos.
Foi ele também quem construiu a primeira muralha de Roma, também conhecida como muralha Serviana, que servia como barreira defensiva, com 3,6m de espessura, 11km de comprimento e mais 12 portas.

Sérvio Túlio morreu em 534 a.C. assassinado por um de seus genros.

Onde as influências etruscas têm maior evidência na civilização romana, é na alma popular, que era devotada a deuses e gênios e toda espécie de superstição.

O povo etrusco era politeísta, e tinha o hábito de interpretar praticamente tudo fora do comum para prever o futuro.

Seus sacerdotes, chamados de “arúspices”, tinham grande privilégio na sociedade, eram especialistas em “interpretação”.

Faziam rituais de todos os tipos.

Os deuses etruscos estavam intimamente ligados à influência da mitologia grega.

Como foram os etruscos que deram início, a civilização romana, está influência religiosa foi muito grande e ficou muito enraizada no povo romano, inclusive na formação da mitologia romana.

Cada família, cada lar, tinha o seu gênio invisível, alastrava-se na sociedade as comunidades religiosas, culminando no Colégio dos Pontífices.

O Colégio dos Pontífices (em latim: Collegium Pontificum), que era um corpo estatal da Roma antiga, cujos membros eram os mais altos sacerdotes.

Dentro da tradição romana, o Colégio dos Pontífices foi fundado pelo rei Numa Pompílio (717 AC – 673 AC) para auxiliar o monarca nos assuntos religiosos.
As atribuições do Colégio dos Pontífices eram:

1. Manter o “Livro dos Pontífices”, que continha as orações, as regras dos rituais e cerimonias, e as técnicas do calendário.
2. Organizar a ata pontifícia que continha os registros oficiais.

Esse colégio foi substituído pelo Pontífice Máximo, que literalmente significa “máximo construtor de pontes”, que designava o supremo sacerdote.
Este posto religioso foi gradualmente politizado até ser incorporado pelo imperador a partir de Augusto.

As funções do Pontífice Máximo eram:

1. Manter a pax deorum ou paz dos deuses;
2. A autoridade era centrada no Pontífice Máximo, os outros pontífices formavam um consílio;
3. Tinha poder real na administração da juz divinium ou lei divina;
4. Regulamentação das cerimônias para evitar as pestes, relâmpagos etc., chamadas cerimônias expiatórias;
5. Consagrar os templos;
6. Regulamentar o calendário;
7. Administrar a lei relativa a enterros e culto aos mortos;
8. Fiscalizar casamentos;
9. Administrar as leis de adoção e da sucessão testamentária.

Foi baseado no Pontífice Máximo e no Colégio dos Pontífices, que os bispos romanos, mais tarde extrairiam o Vaticano e o Papado dos tempos modernos.

Os romanos ao contrário dos gregos, não tinham a religião como uma coisa transcendente ou filosófica, se preocupavam apenas com os cultos externos, não faziam muitas argumentações, e devido a isto, o Panteão, ou Panteão de Agripa seu templo mais famoso e aristocrático, construído originalmente em 27 AC, foi destruído por um incêndio em 80 DC, e totalmente reconstruído durante o reinado do imperador Adriano em 125 DC., chegou a ter mais de trinta mil deuses.

O Panteão é o único edifício construído na época greco-romana em perfeito estado de conservação até os dias de hoje. Até breve...

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