Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

domingo, 18 de janeiro de 2015

O Cristo em nós


Muitas pessoas aguardam a nova vinda do Cristo à Terra.

Acreditam que Jesus irá redimir todos os pecados e salvar todas as Almas no Juízo Final.

De uma certa forma acreditam que é o encerramento de mais um ciclo terrestre e que tudo se renovará em uma nova vida, com todos os crentes em Jesus salvos e libertos de suas imperfeições.

A eterna vida de complacência angelical. Um sossego sem fim. E sem qualquer razão de ser.

Não é possível crer, pelo fruto da fé e da razão, que alguém possa ser redimido sem se redimir.

Jesus, em verdade, já está entre nós. Desde sempre. E estende seus braços, oferece suas mãos para quem queira receber o auxílio e também estenda os braços em Sua direção.

Ele oferece o sentido da Vida através de todos aqueles portadores da caridade em todas as suas expressões, seja a caridade moral, seja a caridade material.

Sua jornada, iniciada há mais de dois mil anos, começou, na Terra, pelo chamado de Pedro e André, que foram os primeiros de sua Assembléia de doze companheiros que iriam começar a regeneração do Amor por entre a humanidade.

Após o martírio na cruz, sua palavra vem sido mantida através de inúmeros outros mensageiros.

Mas, desde o primeiro dia do advento da Boa Nova, vem convidando, insistentemente, junto a todas as almas, para que se transformem em instrumentos da Vontade de Deus, deixando claro que a verdadeira redenção vem do Alto, mas que não ocorrerá entre aqueles que não tenham a colaboração ativa dos corações de boa vontade.

Note que os próprios apóstolos, que foram convidados diretamente por Ele, precisaram de enorme esforço para que providenciassem a íntima redenção.

Paulo, que o conheceu somente após sua passagem, necessitou de imensos esforços para que pudesse estar à disposição da palavra de Jesus.

Não há mudanças sem esforço, sem trabalho, sem compreensão, sem disciplina. Somente após lutas íntimas, através do buril da boa vontade, é que poderemos alcançar a redenção no Amor.

É necessário o trabalho de boa vontade, como disse Jesus: ‘Ide e pregai’. Pregar, não somente através da palavra, mas também do exemplo. Da atitude.

Mas não nos esqueçamos de que ‘A Seara é grande, mas poucos são os ceifeiros’. Quer dizer, ainda são poucos aqueles dispostos a colocar as mãos à obra.

Mas não podemos deixar de compreender que na obra do Senhor é fundamental a contribuição humana. Para isso, amemos e trabalhemos, incessantemente, iniciando agora a obra interior que poderá contribuir para o Bem, sempre com o Cristo no coração.



Psicografia recebida no NEPT em 28 de novembro de 2012
Albino Teixeira

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