Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 31ª. parte


Após o reinado dos Tarquínios, que foram os últimos reis de Roma, de origem etrusca, cujo período intensificou-se os poderes militares, proclama-se a República.

República (do latim res publica, “coisa pública”) é uma estrutura política de Estado, ou seja, conjunto das instituições (governo, forças armadas, etc.) que administram uma nação.

A origem desde sistema político está na Roma Antiga, onde surgiram também instituições como o Senado.

A República Romana é a expressão que define o Estado Romano e suas províncias desde a queda da monarquia em 509 a.C. ao estabelecimento do Império Romano em 27 a.C.

Neste período Roma transformou-se de simples cidade-estado num grande império.

Roma passou a ser governada por dois magistrados patrícios, chamados cônsules, eleitos anualmente e aconselhados pelo Senado.

Os patrícios eram os cidadãos que constituíam a aristocracia e detinham vários privilégios governamentais, inclusive isenção de tributos e exclusiva possibilidade de se tornarem soberanos e senadores.

A constituição da República foi muito influenciada pela luta entre os patrícios e os plebeus, cidadãos muito mais numerosos.

Os plebeus eram pessoas que não nasceram em meio a nobreza, classe baixa da população.

Durante o período da República, grandes medidas são tomadas para consolidar a supremacia romana, mas, as classes pobres, oprimidas pelas mais ricas, que gozavam de todos os privilégios e direitos, revoltaram-se devido a penosa situação.

Os pedidos que os plebeus dirigiam aos senadores eram:

- reclamavam da situação de inferioridade;
- do descaso em que se encontravam;
- segurança;
- ajuda para ampliar as posses de terras;
- defesa contra endividamento;
- igualdade política;
- ingresso nas magistraturas, que lhes permitissem atuar como gestores das coisas públicas.

Mas, não obtiveram nenhuma acolhida, e simpatia por parte dos patrícios e senadores.

Foi quando os plebeus foram inspirados pelos emissários de Jesus, que os assistiam, para que abandonassem a cidade de Roma, e se instalassem no Monte Sagrado.

Este episódio, conhecido como a Revolta do Monte Sagrado, ocorreu em 494 a.C. cujo objetivo da plebe era fundar uma nova cidade.

Os patrícios examinando a gravidade daquela situação, afinal, a maioria dos trabalhadores e soldados eram plebeus, enviam Menênio Agripa para negociar com os plebeus.

O patrício Menênio Agripa fez o seguinte discurso para convencê-los a voltar:

“Notempos em que reinava a desarmonia no corpo humano (...) todas as partes do corpo revoltaram-se contra o estômago, pois a ele cabia apenas o prazer de receber o que lhe davam.
Prepararam uma conspiração: as mãos combinaram não levar mais os alimentos à boca; a boca, não mais recebe-los; os dentes não mais triturá-los. Ora, a consequência dessa revolta foi o que o corpo inteiro chegou a enfraquecer completamente. Os membros viram então que o estômago exercia funções úteis e que alimentava tanto quanto era alimentado.”

Com este discurso, Menênio Agripa, mostra aos plebeus que precisa ter harmonia, união e a importância de cada um para que haja o perfeito funcionamento de um organismo.

Menênio Agripa foi muito feliz na sua missão, a plebe concorda em regressar à cidade de Roma, impondo condições quase que irrestritamente aceitas.

As conquistas da plebe foram:

- Tribuno da Plebe 494 a.C. Era o magistrado que atuava junto ao senado em defesa dos direitos e interesses da plebe;
- Lei das Doze Tabuas 450 a.C. Formava a essência da constituição da República Romana. Foi uma das primeiras leis que ditavam normas eliminando as diferenças de classes, deu origem ao direito civil e às ações da lei. Tinha caráter tipicamente romano (imediatista, prático e objetivo);
- Lei Canuléia 445 a.C. Passou a permitir o casamento entre plebeus e patrícios;
- Lei Licínia 367 a.C. Que obrigava que a cada ano, um dos cônsules fosse um plebeu.
- Lei Hortência 287 a.C. Determinou que todas as resoluções aprovadas pelos plebeus na assembleia popular (plebiscito) adquirissem força de lei. E, portanto, aplicada para todos os cidadãos sem requerer a aprovação do Senado Romano.
- Lei Ogúlnia, esta lei possibilitou aos plebeus o ingresso nos colégios sacerdotais.

Este período inaugurou, belas conquistas dos direitos humanos, Jesus e seus prepostos estão sempre nos auxiliando no bem, e no progresso de todos.

As conquistas do povo plebeu foram um grande avanço para os mais pobres e necessitados e cujas sementes geraram frutos para o futuro da humanidade, que além de ter melhorado a parte material, melhorou a parte moral, que é a mais importante e as relações entre as classes, mais ricas com as mais pobres.

A Família Romana

Muito temos a falar sobre a História, mas, nosso objetivo é outro.
Devemos ressaltar as sagradas virtudes romanas, na instituição familiar, que era muito superior à da Grécia.

A família romana era patriarcal, toda a autoridade era delegada ao homem, ao pai.

O patriarca era o primeiro do lar, desempenhava todas as funções religiosas, econômicas e morais.

Os bens materiais pertenciam somente ao patriarca.

O poder do patriarca só terminava com sua morte.

A mulher na família romana era considerada parte integrante do homem, portanto, ela não era considerada senhora do lar.

Mesmo assim, a mulher dentro da família romana, teve suas virtudes muito respeitadas.

A mulher casada seguia as regras de boa conduta e tinha certa liberdade de conviver socialmente.

Havia vários tipos de casamentos:

- o confarreatio, cerimônia realizada com pão de trigo;
- o farrum, cerimônia com características religiosas;
- o coemptio, venda simulada da mulher ao pater famílias.

As noivas se casavam ainda meninas, usando um vestido branco, um véu alaranjado, chamado flammeum e flores no cabelo representando a fertilidade.

O casamento para os romanos era uma das instituições mais valorizadas.

O número de filhos era geralmente três, mas, nem sempre o nascimento de um filho, significava que ele fosse aceito pela família.

Muitos eram abandonados, trocados por dívidas ou entregues para serem escravos.

Com essas informações notamos o legado romano no nosso mundo contemporâneo.


Até breve.

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