Núcleo Espírita Paulo de Tarso Rua Nova Fátima, 151 - Jardim Juá Campo Grande - São Paulo - SP CEP 04688-040 Telefone 11-56940205
Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Saudade
Muita gente pensa e sofre com aqueles que "partiram" para a Pátria Espiritual.
Isso é um fato!
Há muitas lágrimas em função daquilo que se convencionou chamar de "perda" de um ente amado.
Na Vida Espiritual, os Espíritos também têm sua carga de sofrimento e dor, pois passam por um processo muito curioso de "nascimento ao contrário", ao partir da Vida junto à matéria para a Vida Espiritual propriamente dita, que nada mais é do que a Verdadeira Vida para o Espírito!
E nesta passagem, tão mais dolorida quanto mais apegado às paixões da matéria, cada um de nós (sim, todos nós somos Espíritos e iremos passar por isso, certamente!) passa pelo seu quinhão, pela sua prova, por sua necessidade.
Como citado, a prova é tão mais penosa quanto maiores forem os apegos da Vida da Terra!
Portanto, se é seu anseio "desencarnar bem", comece a pensar em seus apegos agora, para ir trabalhando a questão do desapego em todos os sentidos, quer dizer, não somente do que se chama de apego aos bens materiais, como sua casa, seu carro, seus objetos pessoais, mas também seus apegos às pessoas, tanto no que se chama de "bom apego", ditado pelo amor "em excesso" (não gosto desta colocação, pois o verdadeiro amor liberta e NUNCA é excessivo), como no que se chama de "apego enganoso", ditado pela mágoa, ressentimento, e outras imperfeições da Alma Humana.
Seja como for, é preciso preparar-se para desencarnar bem!
E não é preocupação de ninguém desencarnar bem.
Todo mundo se preocupa em "viver bem", e olhe lá!
Mas, é um engano e dos grandes!
Paralelamente, uma vez desencarnado, além de precisar superar as próprias limitações impostas pelo equivocado cultivo dos vícios de postura mental de cada um, o Espírito ainda sofre as injunções das vibrações emitidas pelos que ainda transitam pela Vida Material, quer dizer, aqueles que ficam se lamentando, chorando, pela morte do "Ser Amado".
Isso causa duplo estresse para o Espírito recém-nascido na Vida Maior!
Imagine: as próprias imperfeições aliadas às pressões por perda dos que ainda não cruzaram a linha de chegada!
Saudade não é algo lá muito bom de sentir e quando ela extrapola para a insatisfação ou para o inconformismo, além da revolta, aí fica muito mais difícil, pois, embora não exista a comunicação verbal entre as duas esferas, a comunicação é DIRETA, quer dizer, há um canal de comunicação permanente entre as mentes que estão na matéria e aquelas que já vivem desprovidas dela.
Tudo por sintonia emocional, afetiva e pelas questões ligadas à Lei de Causa e Efeito, que todo Espírita necessita conhecer.
Se é amor que une os que ficaram aos que partiram, que se faça seu exercício através da demonstração da liberdade!
É normal sentir falta, sentir saudade, mas é uma questão de adoecimento "não se conformar com a morte", seja ela pelo mecanismo que tenha sido, tanto faz!
Aquele que se atribui ser Espírita precisa demonstrar que é realmente Espírita, no esforço real de libertar-se e libertar aqueles que já vivem em outras esferas da Vida.
Que se mantenha a sintonia do Amor, que é liberdade!
Que se aprenda a conter o egoísmo que corrói as emoções e os afetos, afastando os corações queridos, por provocar a dor.
Lembre-se de seus mortos, mas respeite sua liberdade, com recordações carinhosas e afetivas, sem lágrimas de revolta.
Mensagem recebida em 29 de outubro de 2013
Lygia
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário