Núcleo Espírita Paulo de Tarso Rua Nova Fátima, 151 - Jardim Juá Campo Grande - São Paulo - SP CEP 04688-040 Telefone 11-56940205
Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
terça-feira, 30 de junho de 2015
Não desista
O apostolo Paulo, em uma de suas epistolas aos gálatas, recomenda ao povo que houvera recebido a sua palavra, que nada mais era do que a palavra do Cristo, que não esmorecessem diante das dificuldades, para conseguirem ver a vitória no final de seu trabalho.
Da mesma maneira, o mármore bruto quando se vê vitima do cinzel e do martelo, se entristece por assim dizer, imaginando estar sofrendo uma agressão, e no entanto, no final da obra de arte, expressa uma beleza intraduzível antes para aquele mármore embrutecido inicialmente.
A larva que se rasteja pelo chão, olha para cima e vê as flores lindas e se entristece por rastejar, por ter o corpo disforme, e no entanto, após a sua transformação vem à luz uma linda borboleta que pode pairar sobre todas aquelas flores.
Assim somos nós em a Doutrina Espírita, em nossas vidas familiares e temos que insistir, porque muitas vezes o cinzel, o buril, a forja, alcançam-nos fazendo com que nós desanimemos e tenhamos uma forte tendência a desistir de seguir adiante.
Mas a recomendação de Paulo é muito clara: “não desista”, “siga em frente”, “vá até o final”, se você deseja verdadeiramente ser vencedor em suas proposições, em seus propósitos, em suas necessidades.
Que Deus nos abençoe.
Psicofonia recebida no Nept em 03/06/2015
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Para os que ficaram
Em seu caminho, certamente, você encontrará pessoas dominadas pelo desânimo...
Não seja você o detentor de ainda maior dificuldade para estas pessoas.
Passe sempre que puder a mensagem de otimismo, de paz e de esperança, para lhes restaurar as forças que possam estar caídas.
Muitas pessoas caem em desânimo por conta da incompreensão das criaturas amadas, outros encontraram pelo caminho saudade de filhos ou outros familiares que já partiram para a Vida Espiritual.
Procure levantar-lhes as energias, informando que a Terra é apenas uma passagem de renovações incessantes e conte-lhes que a Vida prossegue, além do corpo perecível e das experiências materiais e que chegará o momento bendito do reencontro com todos aqueles que os antecederam na Pátria Espiritual.
Diga-lhes da alegria de continuar as tarefas que os amados deixaram inacabadas e honra-lhes a lembrança com vontade e coragem nos trabalhos que estimariam manter cumprindo os ideais e compromissos que guardavam na Vida terrena.
Faça-os compreender que a lágrima vazia de inconformismo é como a semente estéril que o vento lança ao desconhecido.
Que o ânimo e o trabalho sejam as divisas da luta na condição de aprendizes do Cristo.
Que possamos elevar os companheiros em desatino em função das perdas aparentes que a Vida oferece.
A imortalidade é propriedade de cada um de nós, se encararmos a Vida como ela realmente é: a do Espírito e não do corpo material.
Mensagem recebida em 22 de junho de 2015
Militão Pacheco
sábado, 27 de junho de 2015
Mensagens de Dulce
"Ligar-se ao Amor é a chave para libertar-se da prisão das paixões materiais e emocionais."
Dulce
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"Ficar contente com o sucesso alheio é fundamental para livrar-se da possibilidade de se desenvolver a inveja em seu próprio coração.
Fique longe da inveja, pois ela é corrosiva e, portanto, destrutiva."
Dulce
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"Desprezar os potenciais dos outros é o mesmo que se colocar em posição de superioridade.
Algo que pode soar como empáfia.
Vaidade desnecessária e inadequada.
Cuide para vigiar suas posturas diante das outras pessoas."
Dulce
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"Desvalorizar o trabalho alheio é muito feio.
Seja a quem for que se peça um trabalho, de qualquer profissão.
Lembre-se de dar o devido valor.
Pergunte sempre antes de contactar o serviço, qual o valor de remuneração para não "achar caro" depois da tarefa executada.
Há um dito popular que diz "o combinado não é caro."
Dulce
sexta-feira, 26 de junho de 2015
O vício mais difícil
Nós falamos de vício há pouco, mas eu gostaria de chamar a atenção para um que eu ainda não citei.
De todas as dificuldades emocionais que nós temos enfrentado em nossas existências, talvez a mais difícil e a mais pesarosa de todas seja esta que vou citar, que tem por base uma serie de falhas de personalidade, uma serie de falhas de estrutura do "eu", uma série de falhas nas experiências, no convívio com as pessoas e que transforma a criatura numa criatura frágil, uma criatura que fica esperando pelo socorro pela atenção, que fica à espreita de uma mão que se estenda para lhe ajudar para que ela possa então se levantar.
Esse vício, meus irmãos, é terrível por que ele denigre a própria criatura diante de si mesma, ela olha para o espelho e chora, chora porque tem pena de si própria, ela não consegue entender que é um filho de Deus, uma filha de Deus e que não está desamparada em momento algum.
Não consegue compreender que se passa por situação difícil hoje é porque certamente provocou situação semelhante ontem.
É a lei de ação e reação.
Através da raiva, da magoa, do ressentimento por um evento qualquer em sua vida desenvolve a auto piedade, a auto piedade cresce, toma conta da personalidade e se transforma em uma forma clara de auto obsessão.
É o pior dos vícios e o mais difícil de curar que a pessoa pode desenvolver em qualquer reencarnação, e mais pode arrastar para o espaço, para a vida de espírito, para a vida errante, esse processo de auto depreciação.
O vício é tão complexo na busca de um ganho secundário querendo chamar a atenção de outrem, quando ela não consegue facilmente se desvencilhar da auto piedade.
Oremos por esses que sofrem desse mal, mas vigiemos para que não sejamos nós a passar por isso, porque eu posso lhes dizer que ver uma pessoa sofrendo de auto piedade é dramático, e as dificuldades para se desvencilhar são imensas.
Que Jesus nos abençoe hoje e sempre.
Psicofonia recebida no Nept em 22/04/2015
quinta-feira, 25 de junho de 2015
Reaja
Sente-se doente?
Não consegue reagir?
Coragem, reaja!
Faça a sua parte!
Seja forte!
Não se deixe abater, por nada!
Recorde que Jesus ama a todos e que você não será abandonado ou abandonada jamais!
Eleve a fronte!
Siga em frente.
Por mais difíceis sejam as provas siga adiante.
Alexander
Psicografia recebida no NEPT em 19 de junho de 2015
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Rogativa aos que se perdem nos vícios
A Terra é um vasto terreno de potencial de viciação.
Em todas as épocas a humanidade foi permeável aos vícios dos mais variados.
Muitas criaturas humanas se perderam por muitas encarnações no que diz respeito a viciação e para conseguirem se desvencilhar fizeram um esforço gigantesco.
O que eu posso afirmar a vocês é que para assumir, para adquirir um vicio é relativamente simples, mas para se desfazer dele não é fácil.
E quando eu falo em vicio, você pode pensar naquele que você quiser, você pode pensar por exemplo no álcool, você pode pensar no tabaco, pode pensar nas drogas psicoativas de qualquer espécie, a maconha, a mescalina, a cocaína, o crack, e pode pensar também nas drogas autorizadas, como os benzodiazepínicos e as suas variações tão comuns hoje em dia.
A indústria farmacêutica é riquíssima em drogas autorizadas que causam dependência, que causam vícios.
Mas podemos pensar também no vicio do sexo, a sexualidade vicia há muito a humanidade, tanto é verdade que em front de guerra sempre se tratou de criar-se determinadas regiões nas quais os soldados quando pegavam o seu soldo pudessem satisfazer as suas necessidades básicas, ignorando os princípios fundamentais de amor e do respeito para com a sociedade.
Os próprios governos providenciavam e providenciam isso, mesmo na segunda grande guerra, os soldados alemães dispunham de locais apropriados para os seus vícios do sexo, não se esquecendo da grande infelicidade que fazem os soldados invasores ao marcar geneticamente o povo invadido.
Podemos pensar também no vicio do jogo, tão comum, tão forte na humanidade e tão presente, muitas vezes de forma silenciosa, de forma insidiosa, corrosiva, destruindo famílias que perdem tudo, todos os bens materiais conquistados com muito suor e lagrimas.
Mas ainda há outro tipo de vicio do qual é ainda mais difícil de se desvencilhar, é o vicio de cultivar pensamentos infelizes, queixas, reclamações, lamentações, revoltas, tudo que possa fazer com que a criatura humana se envenene pelo pensamento.
É por todos nós que somos portadores de algum vicio que nós fazemos a prece de hoje, que a nossa consciência nos aponte a nossa tendência viciosa para que nós possamos nos corrigir e que a nossa prece nos fortaleça, não só a nós mesmos, mas a quaisquer pessoas que nós venhamos a conhecer e que sejam portadores de algum vicio.
Façamos a nossa parte, corrigindo o nosso vicio, mas oremos também por aquele perturbado ou perturbador a quem conhecemos e que se perde em algum vicio.
Vamos orar...
Psicofonia recebida ne Nept em 22 04 2015
terça-feira, 23 de junho de 2015
Nós e as obsessões
Todos nós temos medo e até mesmo algum pavor de adquirirmos uma obsessão.
Mas a obsessão é um fato na humanidade há pelo menos uns seis mil anos, senão mais.
Variadas expressões obsessivas atordoam os seres humanos que esqueceram pelo caminho a arte da caridade e o gesto do perdão.
Assim facilitam as criaturas humanas as potencialidades obsessivas das maneiras mais lacônicas possíveis tais como por exemplo, manter a mente vazia ou desocupada de coisas úteis.
Por outro lado, sancionam as possibilidades obsessivas, aquelas pessoas que só sabem se lamentar, só sabem reclamar, só sabem ver o mal nos outros.
Há também que considerar que é uma vasta oportunidade de obsessão, quando em nosso íntimo cultivamos enfermidades das mais variadas formas pelos pensamentos infelizes, pelo apego desnecessário às coisas materiais e às paixões humanas.
Também estão expostos às obsessões, as pessoas que se alimentam desregradamente, sem controle, que ingerem alcoólicos à vontade permitindo-se envenenar o organismo ao mesmo tempo que abrem enormes avenidas para entidades espirituais consortes do álcool.
Se nós temos tanto medo de sermos obsedados, necessitamos rever os nossos conceitos no que diz respeito às nossas atitudes éticas e morais, caso contrario continuaremos sendo vasto terreno para a semeadura obsessiva de entidades espirituais tão mórbidas quanto nós mesmos.
Somente através da leitura e da prática do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo é que nós nos imunizaremos das obsessões com o passar do tempo.
Comecemos hoje a leitura desse livro esquecido, O Evangelho Segundo o Espiritismo, mas mais do que a leitura, a prática e a vivencia de seus Ensinamentos.
Que Deus nos abençoe.
Psicofonia recebida no Nept em 15 04 2015
segunda-feira, 22 de junho de 2015
O viajante
Na antiguidade, viajar era uma tarefa de enormes dificuldades e o viajante sabia antes de qualquer cosa que iria encontrar obstáculos gigantescos em sua jornada.
A mãe natureza castigava, criava obstáculos variados, impedindo muitas vezes a jornada por dias, mas algumas vezes, em alguns momentos, os viajores encontravam abrigo, onde podiam repousar, onde podiam descansar, reparar as energias e seguir adiante, até chegar em seu destino final onde ali encontraria os amigos, os parentes e as festividades em homenagem à sua chegada.
A criatura humana na Terra é um viajor que encontra em a natureza humana os maiores obstáculos que pode ter para seguir a sua jornada em direção ao Cristo de Deus, Jesus.
Encontra o ser humano em sua viagem terrena, os obstáculos do orgulho, da vaidade, os obstáculos da maledicência, da magoa, da maldade, encontra dentro de si mesmo inúmeros pontos cegos que o impedem de enxergar onde colocar os pés para poder seguir adiante.
Até que um dia, encontra uma luz brilhante que lhe acolhe e lhe aquece e lhe fortalece, favorecendo então para que possa seguir adiante ao encontro do seu destino ao lado do Cristo de Deus, Jesus.
A fonte da energia que pode conduzir-lhe ao Cristo é apenas o Seu Evangelho, onde poderá repousar o seu coração, aspirar por novos momentos e alcançar o tão necessário sucesso para chegar em seu destino final.
Que Deus nos abençoe.
Psicofonia recebida no Nept em 08/04/2015
sábado, 20 de junho de 2015
Só uma ação
Só uma ação já basta, pois ela irá gerar uma reação, sem qualquer dúvida.
Não há ação sem reação, mas, devemos lembrar que pensar já é uma ação.
Falar é uma ação
Agir também é.
Então, a cada pensamento, a cada palavra, a cada atitude temos uma ação e teremos, portanto uma reação.
Pense com zelo;
Fale gentilmente e
Aja com caridade,
para que não precise preocupar-se com o que sucederá.
Dulce
Psicografia recebida no NEPT em 19 de junho de 2015
sexta-feira, 19 de junho de 2015
Provas coletivas e não coletivas.
Recentemente nós tivemos um episódio no qual 150 almas se desprenderam da matéria de forma violenta e abrupta.
Precisamos ter claro em nossa tela mental que as provas coletivas só são coletivas nas suas essências quando não são provocadas diretamente por ninguém.
Evidentemente que as pessoas todas envolvidas neste ultimo episódio, guardavam entre si afinidades vibratórias que levaram-nas a passar por esta provação tão difícil.
Mas não se pode comparar o episódio com aquele que aconteceu por exemplo, no Edifício Joelma ou no Edifício Andraus, fenômenos absolutamente espontâneos, não provocados deliberadamente com o intuito de eliminar a vida de quem quer que fosse, embora isto tenha ocorrido.
Assim como no episódio das Torres Gêmeas, podemos dizer que se trata de um assassinato coletivo, aproveita-se evidentemente pelas inúmeras ligações vibratórias, cármicas, esse tipo de situação no resgate de cada individuo.
Mas no assassinato coletivo, não caracteriza uma prova coletiva espontânea, algo que ocorre em detrimento da vontade de quem quer que seja.
Um episódio desses é em decorrência do livre arbítrio de quem produziu o episódio, por isso não é considerado em sua essência como uma prova coletiva, mas como um assassinato coletivo.
Que Jesus nos abençoe.
Psicofonia recebida no Nept em 01/04/2015
quinta-feira, 18 de junho de 2015
Palavras Vazias
Na Doutrina Espírita nós temos ouvido algumas palavras com muita insistência, umas delas provavelmente a mais comum é a palavra Amor e a outra também expressada com relativa frequência é a palavra, Fé.
Fala-se inclusive da Fé incondicional, mas nós precisamos preencher as duas palavras para que elas tenham sentido em nossa vida.
De nada adianta eu falar de Fé e de Amor se as minhas atitudes não são condizentes com aquilo que eu expresso verbalmente.
As palavras ditas repetidas vezes, podem tomar a nossa mente, podem ficar junto de nós o tempo todo porque a repetição faz com que fiquemos com a imagem, com a expressão, com a emoção ao nosso lado, junto de nós.
Mas para o espírita há alguma coisa muito mais importante do que ter as imagens ao seu lado.
É necessário que o espírita incorpore aquilo que ouve em sua vida, e quando ele falar de Amor, deve falar de Amor com conhecimento de causa.
Evidentemente, não há como cobrar de ninguém que expresse o Amor que o Cristo expressa por nós, mas que cada um possa, na medida da sua potencialidade, expressar o amor que tem dentro de si não somente nas palavras, mas nas atitudes.
O mesmo acontece quando nos enfrentamos com os obstáculos da Vida e dizemos mecanicamente eu preciso ter Fé ou alguém nos diz, “tenha Fé”.
Qual o sentido de uma frase ou de uma expressão assim se ela não é tomada calorosamente pela pessoa em si como verdadeira, porque a pessoa que tem Fé não se desespera, a pessoa que tem Fé não é ansiosa, a pessoa que tem Fé aceita a prova com serenidade, a pessoa que tem Fé compreende verdadeiramente que a Vida é uma construção e que nós aqui estamos exclusivamente para aprender a ser melhor e para conquistar o Amor, não o Amor dos outros, não o amor de outrem, mas o próprio Amor, aprendermos a amar, é para isso que nós encarnamos na Terra, para o conhecimento das ciências, das artes e principalmente para aprender a amar.
Vamos fazer reflexões a respeito daquilo que dizemos.
Se falamos tanto de Amor, se falamos tanto de Fé por que não colocar em prática, por que não ter atitudes coerentes com o próprio discurso, porque certamente é isso que o Cristo espera de nós, é isso que a própria consciência espera que façamos.
Psicofonia recebida no Nept em 29/04/2015
quarta-feira, 17 de junho de 2015
Auto-obsessão
Muitas Instituições Espíritas têm primado no contumaz combate contra as obsessões.
De fato, os tratamentos desobsessivos são fundamentais para o êxito da melhora ou da cura de quantas pessoas possam passar por processos dificílimos.
Mas nós não podemos nos esquecer de que a imensa maioria das obsessões se inicia por um processo íntimo, interior de auto-obsessão.
A criatura humana curiosamente, ela se alimenta de pensamentos difíceis, como dizia o nosso querida Emmanuel, e ela se sustenta com os pensamentos de tal forma que abre imenso campo vibratório carregando consigo entidades espirituais que vão levá-lo a um processo progressivo de obsessão cada vez mais profunda.
É fundamental em cada Casa Espírita, o propósito do esclarecimento e que cada ser humano tenha o compromisso de mudar completamente a própria atitude não só diante dos outros, mas também diante de si mesmo.
Cada um de nós deve deixar de lado o hábito de cultivar a mágoa, o ressentimento, a inveja, o ciúme, a raiva, a indignação, a insatisfação e tantas outras emoções que só servem para deteriorar a personalidade humana.
Se nós nos déssemos ao trabalho de evocar intimamente a mudança de postura dia a dia, certamente talvez nem precisássemos de auxilio da Casa Espírita para o tratamento desobsessivo.
A reforma íntima que tantas pessoas falam é dificílima de se conquistar porque nós temos por habito acreditar que estamos com a razão ou que somos vitimas, e não é bem assim.
Nem sempre ou quase nunca estamos com a razão, e raramente somos vitimas e muito frequentemente somos algozes.
É importante que saiamos daqui hoje com o pensamento muito bem delineado e que nós é que precisamos mudar as nossas atitudes para nos curarmos de nossas obsessões.
Que Jesus nos abençoe.
Psicofonia recebida no Nept em 25/03/2015
terça-feira, 16 de junho de 2015
Êxtase
Nós temos lido muitas vezes, o grande numero de alternativas que se propõe para o tratamento espiritual.
Mesmo espíritas acabam gerando ideias novas e acabam criando novas terapêuticas que dizem eles são oriundos do Espiritismo, porque como o Espiritismo já estaria ultrapassado, precisa ser atualizado em acordo com a evolução da espécie humana.
Infelizmente todas essas formas terapêuticas têm por véu de fundo uma característica humana que ainda está muito presente em todos nós: a vaidade.
Então quando alguém fala de um trabalho na vida espiritual, um desdobramento, aquele desdobramento que permite que o médium se desloque para a vida do espírito e que lá vá interpelar o espírito obsessor para socorrê-lo, auxiliá-lo, evangelizá-lo e curá-lo.
Nós ficamos profundamente preocupados, porque na verdade, como nós pudemos ler em O Livro dos Espíritos, o êxtase não dá ao médium a visão real do mundo espiritual, mas dá a visão que ele pode ter.
Então, se eu me proponho ao trabalho de desdobramento em êxtase, eu farei o trabalho de acordo com as minhas limitações e possibilidades.
Aí, portanto, a terapêutica alternativa proposta por este pequeno grupo, por este grande grupo, perde o valor porque dá características para o êxtase que ele absolutamente não tem.
Nenhum médium na Terra encarnado atualmente tem pleno domínio de si nos desdobramentos.
Todos os médiuns que são capazes dos desdobramentos extáticos necessitam do auxilio e do amparo dos guias espirituais.
Nenhum médium encarnado na Terra atualmente tem lucidez plena do que faz quando se desdobra do corpo, guarda consigo ideias fracionadas, lembranças parciais.
Não se pode então aventurar a terapêutica de forma sistemática, por conta própria, necessita contar com o auxilio dos espíritos e não pode dizer tratar-se de um médium que domina a situação porque quando disseres isto, está em profundo grau de obsessão embora não reconheça, o que é natural porque o processo fascinatório que os espíritos bajuladores provocam, impede o reconhecimento da própria obsessão.
Quando falarmos de Apometria devemos recordar que não se trata de uma terapêutica espírita, de uma terapêutica oriunda de Kardec, mas sim de uma terapêutica alternativa, presunçosa e equivocada.
Os médiuns que são capazes do desdobramento mediúnico, fazem-no espontaneamente, sem anunciar, sem divulgar, no silêncio que respeita o Evangelho do Cristo pois Ele diz assim “que a sua mão esquerda não saiba o que dá a sua direita”.
Toda a assistência espiritual bem orientada, pautada no Cristo, respeita o Seu Evangelho.
Quando não respeita, não é do Cristo.
Então é por isso que entra também a outra questão, quando vem essas ideias interessantes devemos recordar da outra passagem: “os falsos Cristos e os falsos profetas”, aqueles que se arvoram a condição de ser melhores do que os demais, que tomam para si a imagem do Cristo, a imagem de Deus que se promulgam como filhos de Deus, como ungidos ou escolhidos, esses que divulgam a sua própria santidade, não são santos, precisam ser estudados, com todo o respeito, mas não carregam consigo a proposta do Cristo.
Psicofonia recebida no Nept em 11/03/2015
segunda-feira, 15 de junho de 2015
As obsessões e seus tratamentos nos Centros Espíritas
Meus irmãos, nós temos visitado e observado, varias casas espíritas que recomendam não fazer o tratamento da desobsessão, evitando lidar com as entidades espirituais por julgarem tratar-se de um procedimento perigoso e arriscado para aqueles médiuns encarnados que se encontram nas tarefas da casa espírita.
Temos observado que os dirigentes dessas casas alegam que os espíritos devem ser tratados pelos desencarnados e que os encarnados devem se restringir apenas e tão somente a aplicação do passe e ao dialogo com os encarnados que procuram a casa espírita através dos estudos e dos ensinamentos que se pode ter nas assembleias abertas.
A denominação desobsessão realmente impregna-se de um cuidado, de uma cautela muito específicos, entretanto não podemos deixar de reconhecer a importância que existe para os médiuns, para os assistidos, ao lidar com essas entidades espirituais tão vibratoriamente próximas destas situações nas quais se encontram os próprios encarnados que procuram as casas espíritas, ou seja, entidades espirituais recém desencarnadas, desorientadas, necessitam ouvir a voz dos encarnados porque ainda não se encontram em condição de ouvir as vozes dos desencarnados.
Isso mostra muito claramente, a razão pela qual o próprio Cristo lidava com as entidades espirituais chamadas de demoníacas em Sua época.
No próprio Evangelho, há passagens que relatam o dialogo entre o Cristo e os Espíritos.
Se o próprio Cristo exemplificou, evidentemente do alto de Sua condição Soberana, se o próprio Kardec recomendou em seus escritos e em seus estudos que cuidássemos das obsessões porque nós quando encarnados devemos nos abster da terapêutica desobsessiva seja ela sob a denominação que for, haja vista a importância do tratamento não só para os Espíritos desencarnados mas também e principalmente para os Espíritos encarnados.
Devemos recordar que somos apenas uma família humana, pouco importando o padrão vibratório, material ou semi-material, somos criaturas humanas, filhos do Altíssimo que mantemos intercambio permanente entre nós e que necessitamos nos auxiliar reciprocamente.
A chamada de atenção cabe aqui apenas como alerta para que aqueles que ainda não se encontrem em condições de supervisionar e de cuidar dos trabalhos de esclarecimentos doutrinários, que possam pedir auxilio a quem tenha experiência para socorrer sim, as entidades espirituais sofredoras ou perturbadoras, que necessitam do auxilio fraterno, da orientação cristã para que se libertem das próprias perturbações, e somente com o amor do Cristo é que alcançaremos tais objetivos.
Que Deus nos abençoe.
Psicofonia recebida no Nept em 04/03/2015
sábado, 13 de junho de 2015
O filho pródigo
Quando nos lembramos do Evangelho e dele extraímos a história do filho pródigo, evidentemente já nos vem à memória aquela pessoa que tem condições materiais, que adquire ou recebe bens volumosos e que prodigamente desperdiça.
Mas, nós precisamos lembrar de outros talentos que o Pai Altíssimo nos oferece por ocasião de cada reencarnação, talentos que muitas vezes somos "profundamente pródigos", começando por exemplo pela inteligência.
A inteligência, meus irmãos, é um Bem que é muitas vezes, muito mal aproveitado.
É um Bem desperdiçado, transformado em uso para satisfação das próprias necessidades básicas.
Esquecemos que a inteligência é um Bem que precisa ser utilizado não só em benefício próprio mas em beneficio de outrem.
Da mesma forma, as capacidades artísticas.
Os artistas que denigrem a si mesmo, utilizando dos seus “dons” para promulgar, para divulgar, a arte que deforma a personalidade.
Aqueles que vêm capacitados para a literatura, criaturas humanas que têm na escrita o dom da palavra e que transformam os livros, os textos em veículos de degradação e tantos outros potenciais que os seres humanos têm e que são prodigamente, relaxadamente aproveitados.
Mas nós precisamos ter em mente as consequências disso.
É muito importante recordar que tudo aquilo que Deus lhe dá como potencial ou que se tenha mesmo adquiriu em vidas anteriores e que não é adequadamente aproveitado numa encarnação vai custar um preço de resgate em outras estâncias, não por imposição divina, não porque Deus castigue, mas porque na auto conscientização a criatura humana irá se cobrar, irá querer voltar para tentar acertar.
Uma encarnação pródiga só não é totalmente perdida porque sempre se tira algum proveito dela!
Mas, certamente, uma encarnação pródiga gera mais débitos e a necessidade de resgates.
Então, se cada um de nós temos um potencial, qualquer que seja, que façamos o melhor uso possível dele, ainda que seja um potencial mais simples, como por exemplo, deixar as coisas limpas, trabalhar na manufatura de alguma coisa, ouvir alguém, falar o bem, observar com os olhos para a construção do próximo, seja lá o que for, que façamos o melhor, para não ficarmos com ainda mais débitos para futuras encarnações, não sejamos nós os filhos pródigos do Evangelho.
Aproveitemos os ensinamentos do Cristo para nos transformar em criaturas sensatas, equilibradas, seguidores do Cristo não só na mediunidade, mas na vida de relação com o mundo, no trato com todos, os mais próximos e os mais distantes.
Façamos o melhor, hoje, para viver melhor amanhã.
Que Deus nos abençoe.
Psicofonia recebida no Nept em 25/02/2015
sexta-feira, 12 de junho de 2015
Justiça
Mateus em seu Evangelho, no capitulo VI, versículo 33, nos faz uma recomendação bastante interessante através das palavras do Cristo.
Ele diz assim: “Buscai antes o Reino de Deus e Sua justiça”.
E nós o que fazemos?
Temos nós buscado o Reino de Deus dentro de nós?
Será que convencemos outros que a nossa opinião é a única verdadeira, é buscar o Reino de Deus em nosso íntimo?
Será que impor a nossa vontade, em quaisquer circunstancias que forem, é buscar o Reino de Deus dentro de nós?
Será que satisfazer as nossas vontades mais singelas, os nossos prazeres mundanos, os nossos desejos alimentares, é procurar o Reino de Deus dentro de nós?
Será que satisfazer as nossas necessidades primarias, ainda que passando por cima dos outros, é cultivar o Reino de Deus em nosso íntimo?
Muitos de nós nos sentimos credores do Pai e cobramos a vitória, a conquista, o bem-estar, o conforto.
Muitos de nós não aceitamos sermos discípulos de Jesus literalmente.
Não queremos o titulo de discípulos do Mestre, mas ansiamos sim, pelo titulo de favoritos do Pai.
Será esta a verdadeira construção do Reino de Deus no íntimo de cada um?
Certamente não.
Cabe-nos ressaltar para nós mesmos, refletir que para construir o Reino de Deus no coração de nós mesmos, é necessário altruísmo, é necessária também boa vontade, compaixão, benevolência, indulgência, compassividade, perdão, tolerância, paciência, compreensão, acima de tudo amor.
Vamos construir dentro de cada um de nós, o verdadeiro Reino de Deus.
Que Ele nos abençoe neste propósito.
Psicofonia recebida no Nept em 14/01/2015
quinta-feira, 11 de junho de 2015
Medicamentos Mediúnicos
As dúvidas mais frequentes quando se frequenta uma Casa Espírita, dizem respeito à mediunidade.
Como desenvolver a mediunidade?
Como se comportar diante dela?
Como fazer quando se ouve, quando se vê, quando se sente um toque?
A nossa recomendação para o médium iniciante, para o médium avançado, para aquele que já tem experiência é sempre a mesma: Consulte "O Livro dos Médiuns".
O Livro dos Médiuns é o manual do médium.
É através dele que temos toda a base para o exercício correto da mediunidade.
E o exercício correto da mediunidade é somente aquele efetuado junto a Jesus.
Nenhuma outra expressão mediúnica, nenhum outro manual para médium é tão correto, tão completo e tão profundo como é "O Livro dos Médiuns" para qualquer médium, mesmo aquele que não se diga espírita.
Muitos querem crer que os ensinamentos dos Espíritos através de Kardec, de sua Codificação, não bastam para que se exerça a mediunidade corretamente.
Esta é um dos maiores equívocos que os médiuns podem cometer.
O Livro dos Médiuns é o alfarrábio mais importante para a condução da mediunidade em Cristo.
Vamos segui-lo, há muito o que aprender.
Que Jesus nos abençoe.
Psicofonia recebida no Nept em 24/09/2014
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Fases da Vida
Nós sabemos que os paises do Norte, do extremo Norte, são muito castigados pelo inverno, assim como os paises mais próximos do Sul, que são poucos.
Nós temos o inverno mais rigoroso, nos paises da Eurásia e da América do Norte.
E nós sabemos que essa época de inverno é terrível.
È uma época em que é muito difícil de transitar, é muito difícil de se locomover.
A navegação fica prejudicada mesmo hoje em dia o trafego aéreo é prejudicado.
Temos então uma época em que temos limitações muito grandes.
Felizmente hoje em dia, as comunicações não se perturbam tanto porque temos as comunicações sem fio, via satélite.
Mas ainda assim, temos grandes nevascas que obstruem estradas e que impedem o transito de caminhões, automóveis, trens e mesmo de navios ou de aviões.
Essa época de inverno é uma época bastante limitada é verdade, ficamos contidos, restritos, limitados, até por conta da natureza humana que é muito frágil.
Se ficarmos muito tempo expostos ao frio rigoroso, correremos o risco de morte.
Então o inverno, assim como o extremo calor, pode nos prejudicar bastante a vida e a saúde.
Pensando nisso, a II Epístola, dirigida a Timóteo, contém uma pequena frase que sugere aos companheiros próximos a Timóteo que preferissem ir até Paulo antes do inverno.
Mas essa passagem tem uma conotação mais profunda do que a expressão propriamente dita invernal.
A expressão contida na advertência de Paulo nos leva a refletir sobre a própria Vida.
Quantos de nós deixamos para procurar o Mestre apenas no inverno, diante da escuridão, da neve densa, da nevoa crescente que impede a nossa mobilidade e quiçá a nossa compreensão.
Todos nós precisamos seguir a sugestão do apostolo, procurar chegar antes do inverno, antes do obstáculo, antes da dificuldade, antes da imobilidade, antes da dor.
A consciência de cada um de nós, se engrandece agora ao compreender que todos passamos pelo inverno, em algum momento da vida na Terra, todos.
Se pudermos agir antes dele procurando a luz do Cristo, certamente estaremos fortalecidos para suportar a nevasca, a escassez de alimentos, a limitação dos movimentos e a dor provocada pelo frio que o inverno rigoroso pode provocar.
Abençoa-nos Senhor Jesus em todos os momentos da Vida.
Psicofonia recebida no Nept em 18/02/2015
terça-feira, 9 de junho de 2015
Livre, leve e solto!
A lei de talião, do latim lex talionis (lex: lei e talio, de talis: tal, idêntico), também dita pena de talião, consiste na rigorosa reciprocidade do crime e da pena — apropriadamente chamada retaliação. Esta lei é frequentemente expressa pela máxima olho por olho, dente por dente.
É uma das mais antigas leis existentes.
Qual seria a melhor forma de reparar um mal?
Sofrendo a pena de Talião (olho por olho dente por dente)?
Não.
Se assim fosse, acabaríamos todos cegos e desdentados.
Então a reparação do mal seria sofrendo uma agressão, ainda que menor?
Também não, porque aí seria necessário que sempre houvesse agressores disponíveis.
Quando alguém perdoa sinceramente é porque para ele deixou de existir motivo para um sentimento negativo.
Encerrado este sentimento, passando a um estado neutro, aí então o caminho está aberto para uma verdadeira aproximação positiva.
Nesse ponto começa a reparação de um erro.
Nenhum de nós é anjo.
Ou seja, todos cometemos erros...
Nem sempre, ou quase nunca, tentamos consertar os erros que cometemos.
Por isso o mal é necessário.
Nossos corações endurecidos nos fazem crer que estamos sempre certos.
E quanto mais arraigados nesta certeza, mais esforço será necessário para que despertemos para a real necessidade do perdão.
Pensando sobre o tema “perdão”, o motivo é muito parecido.
Porque será que o perdão é necessário?
Porque é preciso aprender a perdoar?
Teoricamente quem deve perdoar é a pessoa ofendida, agredida.
Entretanto, como Jesus disse, “O mal é necessário, mas ai daquele que o provocar!”.
Pode-se concluir, então, que aquele que provocou o mal deverá repará-lo.
O perdão é a ferramenta perfeita para que a criatura humana se liberte do mal, por isso precisa praticá-lo em sua essência.
Nada melhor do que caminhar na superfície da Terra sem rusgas, sem mágoas, sem ressentimentos, livre, liberto, à vontade para pensar, falar e agir!
Como é bom lembrar de quem causou o mal sem passar mal!
Como é bom ser livre!
Mensagem recebida em 01 de junho de 2015
Militão Pacheco
segunda-feira, 8 de junho de 2015
O Apóstolo Paulo
Era inicialmente chamado de Saulo, nascido na cidade de Tarso, capital da província romana da Cilícia, fabricante de tendas. Depois de Jesus, é considerado a figura mais importante do cristianismo.
Era um judeu da Diáspora (Dispersão), de uma importante e rica família. Começou a receber aos 14 anos a formação rabínica, sendo criado de uma forma rígida no cumprimento das rigorosas normas dos fariseus, classe religiosa dominante daquela época, e ensinado a ter o orgulho racial tão peculiar aos judeus da antiguidade.
Quando se mudou para Jerusalém, para se tornar um dos principais dos sacerdotes do Templo de Salomão, deparou-se com uma seita iniciante que tinha nascido dentro do judaísmo, mas que era contrária aos principais ensinos farisaicos.
Dentro da extrema honestidade para com a sua fé e sentindo-se profundamente ofendido com esta seita, que se chamava cristã, começou a persegui-la, culminando com a morte de Estêvão, diácono grego e grande pregador cristão, que foi o primeiro mártir do cristianismo.
No ano de 32 D.C., dois anos após a crucificação de Jesus, Saulo viajou para Damasco atrás de seguidores do cristianismo, principalmente de um, que se chamava Barnabé. Na entrada desta cidade, teve uma visão de Jesus, que em espírito lhe perguntava: "Saulo, Saulo, por que me persegues?". Ficou cego imediatamente e, entrando na cidade, foi curado pelo mesmo Barnabé, sendo assim convertido ao cristianismo, mudando o seu nome para Paulo.
Paulo, a partir de então, se tornaria o "Apóstolo dos Gentios", ou seja, aquele enviado para disseminar o Evangelho para o povo não judeu.
Em 34 D.C., foi a Jerusalém, levado por Barnabé, para se encontrar com Pedro e Tiago, líderes da principal comunidade cristã até então.
Durante 16 anos , após sua conversão, ele pregou no vale do Jordão, na Síria e na Cilícia. Foi especialmente perseguido pelos judeus, que o consideravam um grande traidor.
Fez quatro grandes viagens missionárias: 1ª Viagem (46-48 D.C.), 2ª Viagem (49-52 D.C.), 3ª Viagem (53-57 D.C.), 4ª Viagem (59-62 D.C.), sendo que na última foi à Roma como prisioneiro, para ser julgado, e nunca mais retornou para a Judéia.
Certamente escreveu inúmeras cartas, mas somente 14 destas chegaram até nós, chamadas de Epístolas Paulinas, que são:
•Epístola aos Romanos;
•1ª e a 2ª aos Coríntios;
•aos Gálatas; aos Efésios,
•aos Filipenses;
•aos Colossenses;
•1ª e a 2ª aos Tessalonicenses;
•1ª e 2ª a Timóteo;
•a Tito;
•a Filemon e
•aos Hebreus.
Através de suas cartas, Paulo transmitiu às comunidades cristãs e aos seus discípulos uma fé fervorosa em Jesus Cristo, na sua morte e ressurreição. A esta fé soma-se um fator fundamental: o seu temperamento, que era passional, enérgico, ativo, corajoso e também capaz de ideias elevadas e poéticas.
No ano de 64 D.C., foi morto pelas Legiões Romanas, nas perseguições aos Cristãos instauradas por Nero, depois do grande incêndio de Roma.
sábado, 6 de junho de 2015
ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 36ª. parte
A vinda de Jesus ao nosso planeta, desde os primórdios da história da humanidade, sempre foi esperada pelos povos antigos e envolvida de várias profecias.
(Profecia – do hebraico é o que antevê, profecia seria uma antevisão, atribuída a alguém designado por Deus).
Mesmo após Sua vinda, onde cada ato de Jesus teve uma razão de ser e uma precisão divina, desde o seu nascimento até sua morte.
O Velho Testamento, baseado no Torá, livro sagrado dos hebreus está repleto de profecias que falam da vinda do Messias.
Mesmo assim, o povo hebreu não identificou e aceitou Jesus como o Messias, até hoje eles aguardam a vinda do Messias prometido por Deus.
Infelizmente, os muçulmanos, também rejeitam Jesus, como o Messias, que tenha vindo para cumprir as profecias.
Aceitam Jesus como um profeta.
Quando Jesus leu um trecho das profecias de Isaias que diz: “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o Senhor me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; a apregoar o ano aceitável do Senhor”... (Isaías 61:1-2)
Ele (Jesus) falou que naquele momento a profecia estava se cumprindo, porque falava de si mesmo, que era o Messias profetizado séculos antes.
Jesus sabia de sua missão, vida e morte, nada o surpreendia.
Existem mais de 300 profecias das Escrituras Hebraicas que falam da vinda do Messias.
Vejamos a seguir algumas profecias sobre a vinda de Jesus e alguns aspectos de sua vida.
Profecias sobre o seu nascimento:
Oséias 11:1
Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei a meu filho.
Confirmada em Mateus 2:15
“E esteve lá, até a morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu filho. ”
Samuel 7:12-3
Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então farei levantar depois de ti um dentre a tua descendência, o qual sairá das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino.
Confirmada em Mateus 1:1
Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.
(Descendência de Abraão, da Casa ou Família de Davi)
Abraão – primeiro dos patriarcas bíblicos fundador do monoteísmo dos hebreus.
Davi – reconhecido com o maior rei de Israel.
Jeremias 31:15
“Assim diz o Senhor: ‘Ouve-se uma voz em Ramã, lamentação e amargo choro; é Raquel, que chora por seus filhos e recusa ser consolada, porque os seus filhos já não existem. ’ “
Confirmada em Mateus 2:16
“Quando Herodes percebeu que havia sido enganado pelos magos, ficou furioso e ordenou que matassem todos os meninos de dois anos para baixo, em Belém e nas proximidades, de acordo com a informação que havia obtido dos magos. ”
Miquéias 5:2
“E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. ”
Confirmada em Mateus 2:1-2
“E tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém.
Dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos Judeus? Porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo. ”
Profecias sobre a sua vida:
Exôdo 12:46
“Vocês a comerão numa só casa; não levem nenhum pedaço de carne para fora de casa nem quebrem nenhum dos ossos. ”
Confirmada em João 19:32-33
“Foram então os soldados e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com ele fora crucificado.
Mas vindo a Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. ”
Salmos 22:6 e 22:8
“Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio (humilhado) dos homens e desprezado do povo.
Confiou no Senhor, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer. ”
Confirmado em Lucas 23:21-23
“Eles, porém, bradavam, dizendo: Crucifica-O! Crucifica-O.
Falou-lhes, então, pela terceira vez: Pois que mal fez Ele? Não achei nEle nenhuma culpa digna de morte. Castigá-Lo-ei, pois, e o Soltarei.
Mas eles instavam com grandes brados, pedindo que fosse crucificado. E prevaleceram os seus clamores. ”
Isaias 40:3
“Voz do que chama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus. ”
Confirmado em Mateus 3:1-4
“Naqueles dias, surgiu João Batista, pregando no deserto da Judéia.
Ele dizia: “Arrependam-se, pois, o Reino dos Céus está próximo.
Este é aquele que foi anunciado pelo profeta Isaias.
As roupas de João Batista eram feitas de pelos de camelo, e ele usava um cinto de couro na cintura. O seu alimento era gafanhoto e mel silvestre. ”
Zacarias 11:12-13
“Porque eu lhes disse: Se parece bem aos vossos olhos, dai-me o meu salário e, se não, deixai-o.
E pesaram o meu salário, trinta moedas de prata.
O Senhor, pois, disse-me: Arroja isso ao oleiro, esse belo preço em que fui avaliado por eles. E tomei as trinta moedas de prata, e as arrojei ao oleiro, na casa do Senhor. ”
Confirmada em Mateus 26:14-15
“Então um dos doze chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes.
E disse: Que me quereis dar, e eu vo-Lo entregarei? E eles lhe pesaram trinta moedas de prata. ”
As profecias datam de 1.300 anos antes do Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos e 700 anos antes de Cristo.
As profecias relatam toda a vida do Cristo, seu nascimento, seus feitos, sua morte e sua ressurreição.
Todas se cumpriram, e o próprio Jesus durante sua vida encarnado em nosso planeta, diversas vezes se referiu a elas, compartilhando com seus contemporâneos que as profecias se cumpriram na sua figura.
Mesmo assim, os muçulmanos e os judeus, não aceitam Jesus como o Messias.
A religião judaica vê Jesus como um de uma série de falsos Messias, o mais influente, e consequentemente o mais prejudicial.
Os judeus ainda aguardam a vinda do Messias, pois, para eles o Messias deve ser um guerreiro que libertará o povo judeu.
Mas, a mensagem de Jesus foi espiritual, ele mesmo disse, que não veio trazer a paz, mas, a espada, não para guerrearmos contra o nosso próximo, mas, contra as nossas más tendências que trazemos em nós mesmos, ou seja, Reforma Íntima.
O que para nós é muito mais difícil.
Jesus falou de amor, perdão, caridade, tolerância, indulgencia.
Disse que seu reino não era deste mundo.
Que deveríamos juntar tesouros no céu, onde a traça nem a ferrugem corroem.
Jesus usou uma linguagem simples, simbólica para que todos os homens de sua época pudessem compreende-Lo, e, infelizmente, até hoje sua mensagem e seus exemplos são incompreendidos e muito menos praticados.
Até breve.
quinta-feira, 4 de junho de 2015
Bicorporeidade
Isolado do corpo, o Espírito de um vivo pode, como o de um morto, mostrar-se com todas as aparências da realidade. Demais, pelas mesmas causas que hemos exposto, pode adquirir momentânea tangibilidade.
Este fenômeno, conhecido pelo nome de bicorporeidade, foi que deu lugar às histórias de homens duplos, isto é, de Indivíduos cuja presença simultânea em dois lugares diferentes se chegou a comprovar.
Aqui vão dois exemplos, tirados, não das lendas populares, mas da história eclesiástica:
Santo Afonso Maria de Liguori foi canonizado antes do tempo prescrito, por se haver mostrado simultaneamente em dois sítios diversos, o que passou por milagre.
Santo Antônio de Pádua estava pregando na Itália (vide Nota Especial), quando seu pai, em Lisboa, ia ser supliciado, sob a acusação de haver cometido um assassínio. No momento da execução, Santo Antônio aparece e demonstra a inocência do acusado. Comprovou-se que, naquele instante, Santo Antônio pregava na Itália, na cidade de Pádua.
NOTA ESPECIAL da Editora (FEB) à 59ª edição, em 1991.
O fato histórico acima, está correto. No entanto, no original francês, foi ele narrado por Kardec sob a versão seguinte: "Santo Antônio de Pádua achava-se na Espanha e, no instante em que predicava, seu pai, que estava em Pádua, era levado ao suplício sob a acusação de homicídio. Nesse momento, Santo Antônio aparece, demonstra a inocência de seu pai e revela o verdadeiro criminoso, mais tarde punido. Comprovou-se que nesse momento Santo Antônio não havia deixado a Espanha."
Kardec louvou-se em compêndio de autor que evidentemente se equivocou, como a outros escritores, relativamente a esse fato, sucedeu à sua época. (O livro Antônio de Pádua - Sua Vida de Milagres e Prodígios, de Almerindo Martins de Castro, 7ª edição, FEB, 1987, esclarece devidamente o fenômeno referido no texto kardequiano.)
Por nós evocado e interrogado, acerca do fato acima, Santo Afonso respondeu do seguinte modo:
lª Poderias explicar-nos esse fenômeno?
"Perfeitamente. Quando o homem, por suas virtudes, chegou a desmaterializar-se completamente; quando conseguiu elevar sua alma para Deus, pode aparecer em dois lugares ao mesmo tempo. Eis como: o Espírito encarnado, ao sentir que lhe vem o sono, pode pedir a Deus lhe seja permitido transportar-se a um lugar qualquer. Seu Espírito, ou sua alma, como quiseres, abandona então o corpo, acompanhado de uma parte do seu perispírito, e deixa a matéria imunda num estado próximo do da morte. Digo próximo do da morte, porque no corpo ficou um laço que liga o perispírito e a alma à matéria, laço este que não pode ser definido. O corpo aparece, então, no lugar desejado. Creio ser isto o que queres saber."
2ª Isso não nos dá a explicação da visibilidade e da tangibilidade do perispírito.
"Achando-se desprendido da matéria, conformemente ao grau de sua elevação, pode o Espírito tornar-se tangível à matéria."
3ª Será indispensável o sono do corpo, para que o Espírito apareça noutros lugares?
"A alma pode dividir-se, quando se sinta atraída para lugar diferente daquele onde se acha seu corpo. Pode acontecer que o corpo não se ache adormecido, se bem seja isto muito raro; mas, em todo caso, não se encontrará num estado perfeitamente normal; será sempre um estado mais ou menos extático."
NOTA. A alma não se divide, no sentido literal do termo: irradia-se para diversos lados e pode assim manifestar-se em muitos pontos, sem se haver fracionado. Dá-se o que se dá com a luz, que pode refletir-se simultaneamente em muitos espelhos.
4ª Que sucederia se, estando o homem a dormir, enquanto seu Espírito se mostra noutra parte, alguém de súbito o despertasse?
"Isso não se verificaria, porque, se alguém tivesse a intenção de o despertar, o Espírito retornaria ao corpo, prevendo a intenção, porquanto o Espírito lê os pensamentos."
NOTA. Explicação inteiramente idêntica nos deram, muitas vezes, Espíritos de pessoas mortas, ou vivas. Santo Afonso explica o fato da dupla presença, mas não a teoria da visibilidade e da tangibilidade.
Fonte: LIVRO DOS MÉDIUNS – 62a ed. – Allan Kardec (GUIA DOS MÉDIUNS E DOS EVOCADORES) (Paris - 1861)
quarta-feira, 3 de junho de 2015
Queda do Espírito
O Espírito pode "cair"?
Uma vez conquistada a consciência e os valores_racionais, todos os Espíritos são investidos de uma responsabilidade, dentro das suas possibilidades de ação; porém, são raros os que praticam seus legítimos deveres morais, aumentando os seus direitos divinos no patrimônio universal.
Colocado por Deus no caminho da vida, como discípulo que termina os estudos básicos, o Espírito nem sempre sabe corresponder com os bens recebidos do Criador, caindo ...
pelo orgulho, que é extremamente comum, infelizmente;
pela vaidade, que ainda reside no íntimo da maioria absoluta na Terra;
pela ambição, que é conduzida pelas ilusões impulsionadas pela Vida material;
ou pelo egoísmo, quebrando a harmonia divina pela primeira vez e penetrando em experiências penosas, a fim de restabelecer o equilíbrio de sua existência.
A Terra é um plano de vida e de evolução como outro qualquer, e, nas esferas mais variadas - no plano espiritual, a alma pode "cair", em sua rota evolutiva, porquanto precisamos compreender que a sede de todos os sentimentos bons ou maus, superiores ou indignos, reside no âmago do espírito imperecível e não na carne que se apodrecerá com o tempo.
Na verdade, entretando, devemos lembrar que o Apóstolo do Espiritismo, Allan Kardec, deixa claro em sua Obra que o Espírito não retrograda.
Assim sendo, essas "quedas" são, na verdade, as tendências ainda presentes do caráter de cada um, que apresentam fortes inclinações para tais desvios e ainda não foram completamente superadas pelo Espírito.
Mas, quando forem superadas, não haverá mais qualquer "risco de queda".
Mensagem recebida em 01 de junho de 2015
Manollo
terça-feira, 2 de junho de 2015
Difícil Companheiro
É certo que todos nós encontramos companheiros difíceis no decorrer da vida e em vários momentos nos passam pensamentos difíceis de raiva, de ódio ou desejo de justiça que pudesse de alguma maneira eliminar este companheiro difícil do nosso caminho.
Eu posso afirmar que este tipo de pensamento é um dos mais tristes que se pode ter com relação a alguém.
O mais triste ainda é que isto costuma acontecer entre irmãos, entre pais e filhos, entre mães e filhos e vice-versa, como também ocorre de acontecer no ambiente de trabalho, no ambiente de vizinhos de residência, no ambiente escolar.
Seja aonde for, por mais que alguém lhe perturbe, faça todo esforço possível para não desejar o mal, porque o mal que você desejar para quem quer que seja, vai retornar para você, na forma da vibração em que está a sintonia que você descarrega para o Universo.
É uma lei normal.
Nós odiamos e atraímos o ódio.
Geramos a insatisfação e atraímos a insatisfação.
Tudo aquilo de desagradável que nós produzimos, fica à nossa volta.
Não é exagero algum orientar a cada pessoa que possamos orientar, que faça o possível para cultivar pensamentos melhores, porque os pensamentos melhores ficarão em derredor delas, assim como ficam em derredor de nós mesmos.
Tudo pela lei de afinidade, de semelhança, de atração.
Nós atraímos os semelhantes se temos pensamentos felizes, atrairemos pessoas com pensamentos da mesma qualidade.
O mesmo ocorre quando geramos pensamentos infelizes.
Então quando temos alguém difícil, que nos acompanha a vida, a primeira recomendação a ser feita é a prece como recomenda o próprio Cristo:
“Orai pelos vossos adversários e por aqueles que vos querem mal”.
Não é à toa, o Cristo fazia nada à toa, tudo tinha um propósito educativo, instrutivo.
O Cristo nos ama, nos deseja o bem, então recomenda sempre tudo o que possamos fazer para sermos felizes.
Se você tem alguém difícil junto de você, eu sei que é difícil amar, mas faça o possível para relevar, para gerar um ambiente de harmonia, ainda que esse alguém não faça, porque não nos importa o que os outros fazem, importa somente o que nós fazemos e quanto melhor fizermos, melhor ficará a contabilidade da vida para a eternidade.
Não se iluda, tudo o que você faz, volta para você.
Tudo o que você fala, volta para você.
Tudo o que você pensa, volta para você.
Que Deus nos abençoe.
Psicofonia recebida no Nept em 27/05/2015
segunda-feira, 1 de junho de 2015
Alguém nasce para praticar o mal?
Por se tratar de assunto que, com frequência, abordamos em nossos estudos, resolvi publicar o texto de um estudioso da Doutrina Espírita de outra Casa Espírita, para observarmos a semelhança de pensamentos e ideias, evidentemente pautadas no contexto doutrinário correto.
"Em o Livro dos Espíritos, Kardec faz uma abordagem geral da escolha das provas, sem no entanto explicitar todas as situações onde isso ocorre e onde isso não ocorre.
A escolha das provas, de maneira livre e consciente pelos espíritos desencarnados, só é possível quando o espírito tem um certo grau de conhecimento, discernimento e qualidades morais para tal.
Na verdade, do modo que os espíritos respondem da questão 258 em diante, bem genericamente, pode-se interpretar, com uma leitura inicial e não aprofundada e complementada pelas outras obras, que todos os espíritos escolhem livre e conscientemente suas provas na erraticidade.
Mas não é isso que está dito, o que é confirmado pela Leitura de O Evangelho Segundo o Espiritismo e das outras obras básicas. O que se pretende dizer é que o Espírito, ao exercitar o livre arbítrio, quer como encarnado, quer como desencarnado, em suas atitudes e trânsito perante as Leis Divinas, estabelece automaticamente para si as suas provações e, portanto as "escolheu" livremente, por sua própria vontade.
Na realidade, não haveria necessidade nenhuma de que os espíritos pudessem, na erraticidade, "escolher" provas e expiações, pois a Lei de Causa e Efeito, a Lei de Ação e Reação, a Lei de Justiça já registraram no perispírito e na mente do espírito as energias e tendências que o farão enfrentar as provas e expiações que necessite passar. Isso é automático e faz parte da justiça Divina e da Lei Natural.
É por isso que só a espíritos um pouco mais esclarecidos é dado a oportunidade de "escolher" suas provas e expiações, mas mesmo assim, é preciso lembrar que o livre arbítrio é inviolável, e que o espírito não lembrará, depois de encarnado, que "escolheu" isto ou aquilo, e poderá tomar atitudes e decisões que levem ao caminho completamente oposto do "escolhido".
Isto é uma verdade peremptória, pois se assim não fosse, nós seríamos "robôs", autômatos", "marionetes", ou seja, teríamos instalado o determinismo, que a Doutrina Espírita tão bem nos explica que não existe.
Infelizmente, muitos espíritas "estudam" espiritismo apenas pela "metade", não estudam o conjunto da obra de Kardec, e tomam romances como livros ou obras básicas, o que não é verdade. O livro "Nosso lar", por exemplo é fantástico, que trouxe novos conhecimentos, mas é um romance, descreve apenas uma situação, uma pequena parte da realidade, que não pode ser extrapolada para todo o plano espiritual. Muitos conhecimentos estão "romanceados", e são, guardadas as devidas proporções, como as parábolas do Mestre Jesus, onde se deve buscar o sentido oculto na alegoria (no "romanceado").
Respondendo objetivamente a pergunta, ninguém pode escolher como prova fazer o mal, pois a pessoa que quer, conscientemente, praticar o mal, tem o mal dentro de si, e enquanto estiver neste estado, não escolherá suas provas e expiações na erraticidade. Elas serão determinadas automaticamente pelo registro energético no perispírito e pelo registro moral na inteligência, ou seja, pelo "karma" daquela espírito.
Pelas consequências de sua(s) vida(s) passada(s), ou seja, por sua livre escolha e vontade, pois exerceu o livre arbítrio, o espírito "determina" automaticamente em que condições sociais, econômicas, culturais e com qual patrimônio genético vai reencarnar. Pode nascer num lugar onde exista o mal, e para progredir, terá que vencer as influências, as tendências, as deficiências físicas, etc.
Tudo nos é permitido, pois temos livre arbítrio, mas isso não será determinado pelo espírito na escolha de suas provas lá no plano espiritual, mas sim pelo seu comportamento perante o que vai enfrentar na reencarnação, o que é decorrente do registro das suas infrações ou acertos no trânsito da Lei Divina ou Natural, ou seja, pelas consequências de seus débitos ou créditos na caminhada evolutiva.
Assim como Deus não pune ninguém, não aplica castigos, por ser absolutamente desnecessário, pois cada um planta em si mesmo a consequência de seus atos, tendo por obrigação a colheita de seus próprios frutos, a "escolha" de um "rol de provas e expiações" também seria completamente desnecessário, até mesmo inútil, pois já estabelecemos em nossa caminhada como será pavimentado e aberto o próximo caminho.
Mas continuaremos com o livre arbítrio de a cada dia traçar novos rumos, abrir trilhas, seguir desvios, sejam elas para crescimento ou para estagnação no erro e no mal.
A Justiça Divina é perfeita, sua lógica irrefutável. Cabe a nós mudarmos paradigmas e abrirmos mentes e corações para analisar essa bela Doutrina que foi codificada por Kardec.
Sem dogmas, sem fanatismo, com muito amor, seguindo a grande máxima: 'Espíritas: Amai-vos e Instruí-vos!'"
Carlos Augusto Parchen
ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 35ª. parte
Passaram-se muitos séculos da vinda de Jesus, e sua mensagem e exemplificação continuam incompreendida pelos homens.
O homem de hoje, assim como, o homem do passado tem ainda as mesmas necessidades, ou seja, a mesma essência espiritual.
Muitos com o passar dos séculos tentaram atualizar as palavras de Jesus, mas, as palavras de Jesus, são eternas e sempre atuais.
Chegaram ao ponto, de dizer que Jesus não existiu: são os agitadores de todos os tempos.
Alguns envolvidos pelas esferas mais próximas da Terra pela força da sintonia de pensamentos e sentimentos inferiores, fomentaram mais controvérsias, dizendo que Jesus antes de iniciar sua missão de Amor, viveu entre os essênios aprendendo de suas doutrinas.
Isto não condiz com a verdade, pois sabemos que Jesus foi o único Espírito puro que encarnou na Terra, co-criador do nosso planeta, portanto um Espírito antiguíssimo e de elevada hierarquia moral.
Ele até pode ter estado com os essênios, mas, não para aprender alguma coisa com aquele povo, porém, muito provavelmente para ensinar.
Os essênios foram uma das três principais seitas religiosas da palestina, que eram: Os Saduceus, Fariseus e os Essênios.
Os essênios viviam afastados da sociedade, no deserto próximo da região do Mar Morto e eram adeptos de uma seita judaica fundada em 150 a.C., que existiu na palestina entre os séculos 2 a.C. e 1 d.C.
Sua religião e seus estudos eram concentrados no estudo do Torá, que é o livro sagrado dos judeus, que forma o Velho Testamento da Bíblia.
Para os essênios todos os bens eram de propriedade coletiva.
A sociedade essênica excluía as mulheres, pois, eles eram celibatários.
Seguiam rigorosamente os mandamentos de Moisés.
Era comum entre eles, jejuar, rezar e realizar rituais, obedecendo a rígidas regras de disciplina.
Eles ensinavam o amor a Deus e ao próximo, a imortalidade da alma e acreditavam na ressurreição.
Não podemos confundir ressurreição, com reencarnação
Ressurreição é voltar à vida no mesmo corpo e reencarnação e voltar à vida num novo corpo.
Condenavam a escravidão e a guerra.
Viviam da agricultura, pois, eles eram vegetarianos.
Pareciam muito com os antigos cristãos pelo gênero de vida de levavam.
Devido aos seus princípios morais, muitas pessoas foram levadas a acreditar que Jesus, antes de começar sua vida pública, havia pertencido à comunidade essênica, assim como João Batista.
Os saduceus, faziam parte de uma seita judaica, criada por volta de 248 a.C., seu nome e uma homenagem ao seu fundador Sadoque.
Eles não acreditavam na imortalidade da alma, nem na ressurreição, não esperavam nada depois da morte, mas, acreditavam em Deus.
Os saduceus por não acreditarem na vida após a morte, tinham na satisfação dos sentidos físicos o objetivo principal da vida.
Como se vê eram os materialistas de sua época.
Os Fariseus, que significa do hebreu: divisão / separação, eram os praticantes dos cultos externos e das cerimônias.
Inimigos dos inovadores.
Demonstravam grande severidade de princípios, mas, ocultavam muito orgulho e excessivo desejo de poder, dominação.
Tinham a religião como meio para chegarem a seus fins.
Pouco ou nada possuíam de virtude.
Exerciam grande influência sobre o povo, que os achava santos e eram muito poderosos em Jerusalém.
Jesus expunha a hipocrisia dos fariseus.
Por isso, usaram de sua influência junto ao povo, para eliminar Jesus.
Jesus, Nosso Amado Mestre, desde o seu nascimento, e dos primeiros dias de sua vida pública, mostrou-se tal qual era, com Sua superioridade moral ímpar, jamais vista sobre a face da Terra.
Portanto, não necessitou da contribuição das escolas essênicas, nem de qualquer outra.
Até breve.
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