Muitas gentes gostam de promover a justiça pelas próprias mãos.
Que não seja pelas mãos, mas pelos pensamentos e pelas palavras.
Colocam-se na posição de magistrado que sentencia a esmo, sem deixar de penalizar em suas sentenças.
Categorizam as demais pessoas pelo seu próprio ponto de vista, como se portadores da única verdade o fossem.
Fazem verdadeiros julgamentos, nos utilizando para isso os parâmetros íntimos que guardam consigo, carregados de preconceitos atávicos adquiridos no decorrer dos muitos séculos que suas experiências pessoais permitiram adquirir.
Fazem, então, o papel de advogados do diabo, usando uma expressão popular, já que invariavelmente advogam em causa própria, pois sempre estão com a razão.
Todos estes irmãos mergulhados nos mares do preconceito, da mágoa, do ressentimento, da ira, da perfídia e tantos outros males que corroem o Espírito, necessitam ser acolhidos por preces, por orações, por boas vibrações para que seus mapas mentais possam ser renovados e transformados em mentes livres e preenchidos com amor.
Não é admissível que se compartilhe da mesma faixa de pensamentos, entrando no campo dos julgamentos e agir como eles.
É necessário abdicar de tal postura mental para auxiliar na liberação das almas encarnadas em vícios do pensamento.
É preciso compreender que não se combate o mal com o próprio mal, mas com o Bem.
Só fazendo o Bem iremos alcançar não somente a própria liberdade mas também a liberdade do próximo.
O pior de todos os vícios da humanidade não é outro senão aquela que permite ao homem cultivar pensamentos infelizes.
E é preciso mudar este padrão.
É preciso vivenciar uma nova era de pensamentos que sejam povoados de amor, caridade, fraternidade e respeito.
Somente assim a Nova Era terá início entre nós.
Que cada um faça a sua parte da melhor forma possível.
Contribuindo neste processo de transformação planetária.
São Paulo 19 de fevereiro de 2016.
Albino Teixeira
psicografia recebida no NEPT
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