Em processos diferentes, mas atendendo aos mesmos princípios de parasitose, encontramos os circuitos de obsessão e de vampirismo entre encarnados e desencarnados, desde as eras antigas em que o Espírito humano, iluminado pela razão, particularmente através do Espiritismo, foi chamado pelos princípios da Lei Divina a tomar outras postura, com relação ao egoísmo e à crueldade, à ignorância e ao crime.
Estagnados, entretanto, em grande número, e postando-se contrários aos chamados da razão, e livres para escolher o próprio caminho, muitas criaturas humanas desencarnadas, em alto número, começaram a oprimir companheiros de jornada, disputando afeições e riquezas que ficam retidos na matéria, ou tentando manter o padrão mental de vingança e delinquência, quando passam pelo processo da desencarnação em circunstâncias delituosas.
As vítimas de homicídio e violência, brutalidade manifesta ou perseguição disfarçada, fora do corpo material, entram na faixa mental dos agressores, conhecendo-lhes a enormidade das faltas ocultas, e, ao invés do perdão, com que se liberariam da cadeia de trevas, empenham-se em vinganças desnecessárias e destrutivas, retribuindo "olho por olho e dente por dente".
Outros desencarnados, exigindo que Deus lhes providencie solução aos caprichos infantis e colocando-se como incapazes para o resgate do preço devido à evolução que lhes é necessária, procuram o caminho do escárnio e, alegando a suposta impossibilidade de a Sabedoria Divina terminar com os padecimentos deles, pelos próprios homens criados, fogem, acovardados e preguiçosos, aos deveres e serviços que lhes competem.
Seguem, então, trajetórias escusas e equivocadas, nas quais se perdem em processos obsessivos deletérios e promíscuos que só conduzem à condução de si mesmos para níveis de estagnação espiritual, pois permanecem em níveis obscuros da própria consciência vitimizadas e sem condições para reagir como deveriam diante da dor e do sofrimento, transformando-se em verdugos ou em verdadeiros escravos nos processos obsessivos que podem ocorrer em períodos centenários e até mesmo milenários, infelizmente.
Mas, como todos estamos destinados à evolução, ainda que tardiamente diante da Vida Eterna, todos, sem exceção, iremos despertar em algum momento para a iluminada realidade da Vida Eterna e retornaremos para a Verdadeira Jornada de Amor para a qual o Criador nos encaminha.
O Livre-Arbítrio permite escolher entre o caminho da dor ou o caminho do Amor. Cada um faz sua escolha em busca do caminho reto que conduz a Deus ou dos atalhos que levam transitoriamente à dor.
Que cada um de nós faça sua melhor escolha!
Mensagem recebida em 20 de fevereiro de 2016
Ternório
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