Todos nós estamos cansados de saber que estamos muito longe da perfeição e que não é em apenas uma oportunidade reencarnatória que iremos resolver todos nossos problemas tanto de personalidade como de relacionamento interpessoal.
Sabemos, também, que, não adianta forçar ninguém ao nível de exigência que se eleve acima daquilo que possa dar de si, mas ao contrário, cada um de nós fornece o que pode fornecer.
Mesmo nós mesmos em nossos limites, não temos condição de entregar para o Universo mais do que nosso próprio limite.
Entretanto, para muitas pessoas é difícil encontrar qual é esse limite e até que ponto cada um pode dizer que seja seu limite.
Tais pessoas combram-se uma perfectibilidade ainda não alcançável dentro de si mesmo e fazem dentro de si um turbilhão de problemas em decorrência desta postura diante das próprias limitações.
Então a autocobrança passa a ser o motivo para o desequilíbrio, gerando insatisfação e descompasso diante dos naturais problemas da Vida.
Cobrar-se em demasia é como acorrentar-se a um poste.
Impossibilita a caminhada no sentido do progresso.
O melhor é aceitar seus próprios problemas diante dos problemas da vida.
Assim as coisas ficam menos difíceis, mais leves e o raciocínio pode fluir um pouco mais para encotrar soluções práticas e, algumas vezes, não visíveis diante da excessiva autocrítica anterior.
Se você tem por hábito cobrar-se muito para que tudo saia perfeito, lembre-se: você não é perfeito, portanto nem tudo vai dar totalmente certo.
Além disso, muitas coisas da sua vida não dependem de você mesmo!
Dependem dos outros!
E os outros também não são perfeitos, veja só!
Assim, aceitando limites internos e externos, talvez você consiga viver com menor tensão diante dos problemas!
Nada de exageros para com a Vida, assim ela corre mais solta e permite a você que viva em plena evolução!
Mensagem recebida no NEPT em 18 de junho de 2013
Júlio César
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